Cientistas britânicos afirmam ter criado espermatozóides a partir de células-tronco da medula óssea feminina - abrindo caminho para o fim da necessidade do pai na reprodução. A experiência vem sendo desenvolvida por especialistas da Universidade de New Castle que, em abril do ano passado, anunciaram ter conseguido transformar células-tronco da medula óssea de homens adultos em espermatozóides imaturos.
Em entrevista à última edição da revista New Scientist, Karim Nayernia, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, disse que agora os cientistas repetiram a experiência com células-tronco da medula óssea de mulheres, podendo "abrir caminho para a criação do espermatozóide feminino".
No trabalho, ainda não publicado, Nayernia disse à New Scientist estar esperando a "permissão ética" da universidade para dar continuidade ao trabalho, que consistiria em submeter os espermatozóides primitivos à meiose, um processo que permitiria a maturação do espermatozóide, tornando-o apto para a fertilização.
"Em princípio, eu acredito que isso seja cientificamente possível", disse Nayernia.
O estudo, afirma a revista, poderia possibilitar que um dia, casais de lésbicas poderão ter filhos sem a necessidade de um homem, já que o espermatozóide de uma mulher poderia fertilizar o óvulo da outra.
Brasil
A New Scientist ainda relata uma experiência que está sendo realizada por cientistas brasileiros no Instituto Butantan, em São Paulo. Segundo a revista, os especialistas estariam desenvolvendo óvulos e espermatozóides a partir de uma cultura de células-tronco embrionárias de ratos machos.
A revista cita o trabalho publicado pelos brasileiros na revista especializada Cloning and Stem Cells (Clonagem e células-tronco, em tradução literal), em que os pesquisadores disseram ainda não ter provado que os óvulos masculinos poderão ser fertilizados e procriar.
"Estamos agora começando experimentos com céulas-tronco embrionárias humanas e, se bem-sucedidos, o próximo passo será ver se óvulos masculinos poderão ser feitos a partir de outras células", disse a coordenadora da pesquisa, Irina Kerkis.
Essas outras células, que se comportariam de maneira semelhante às embrionárias, poderiam ser encontradas na pele humana, afirma a revista. Isso abriria a possibilidade para que casais gays masculinos também tenham filhos com 100% de seu material genético.
Nesse caso, um dos homens doaria células de sua pele, que seriam transformadas em um óvulo a ser fecundado pelo espermatozóide do parceiro. Uma vez fertilizado, o óvulo seria implantado no útero de uma mulher.
"Eu acredito que isso seja possível, mas não sei como as pessoas encarariam isso de forma ética", disse Kerkis.
Fonte: BBC Brasil
NOTA: A falta de limites éticos na ciência também indica a proximidade do fim de todas as coisas. O ataque ao casamento heterossexual como instituição divinamente estabelecida só serve para enfraquecer a responsabilidade moral e, conseqüentemente, a sociedade. "Se os demônios se houvessem disposto a trabalhar para descobrir o modo mais eficaz de destruir o que quer que seja venerável, belo ou perdurável na vida doméstica, e de obter ao mesmo tempo certeza de que o mal que era seu objetivo criar se perpetuaria de uma geração a outra, não poderiam ter inventado plano mais eficiente do que a degradação do casamento". Sir Walter Scott, Vida de Napoleão Bonaparte - citado em O Grande Conflito, p. 270.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
Lei natural é decisiva para a justiça e a paz
O Cardeal-Patriarca de Lisboa acredita que a busca do patrimônio universal humano encontrado na lei natural é decisiva na construção da justiça e da paz.
Esta terça-feira [29], na abertura solene do Ano Judicial, na Sé Patriarcal, Dom José Policarpo explicou que a lei natural diz respeito à "identidade profunda" do homem, é uma lei "gravada no seu coração, prévia a qualquer lei positiva, religiosa ou civil", que tem "a dignidade da própria consciência".
O purpurado conceituou ainda a lei natural seguindo as palavras do Concílio Vaticano II, que a considera uma "voz" que continuamente impele o homem "ao amor e a realizar o bem e a evitar o mal". A lei natural é "esta lei interior", "prévia a qualquer lei positiva", "gravada por Deus no coração do homem", "afirmada no santuário da consciência", afirma o Patriarca.
Fonte: Zenit
NOTA: Lei natural é uma referência aos Dez Mandamentos. Através dos recentes discursos de autoridades católicas mundiais pode-se perceber que os Dez Mandamentos terão um peso decisivo nos acontecimentos futuros deste planeta. É claro, o mandamento que ordena a santificação do sábado foi alterado pela Igreja Católica, passando a prescrever o descanso dominical, o que representa toda a autoridade do Vaticano no aspecto moral. A Santa Sé tem o objetivo de promover este mandamento para todos os povos. Quando a aceitação dessa imposição for quase universal, Roma terá reconquistado a tão desejada supremacia mundial. O pior nessa história é saber que o protestantismo norte-americano (Direitã Cristã) é quem iniciará esse processo rendendo homenagem ao Vaticano mediante a imposição da Lei Dominical nos EUA. A Nova Ordem Mundial (Babilônia do Apocalipse) foi muito bem planejada pelos ocultistas. A crise final se aproxima rapidamente...
Esta terça-feira [29], na abertura solene do Ano Judicial, na Sé Patriarcal, Dom José Policarpo explicou que a lei natural diz respeito à "identidade profunda" do homem, é uma lei "gravada no seu coração, prévia a qualquer lei positiva, religiosa ou civil", que tem "a dignidade da própria consciência".
O purpurado conceituou ainda a lei natural seguindo as palavras do Concílio Vaticano II, que a considera uma "voz" que continuamente impele o homem "ao amor e a realizar o bem e a evitar o mal". A lei natural é "esta lei interior", "prévia a qualquer lei positiva", "gravada por Deus no coração do homem", "afirmada no santuário da consciência", afirma o Patriarca.
Fonte: Zenit
NOTA: Lei natural é uma referência aos Dez Mandamentos. Através dos recentes discursos de autoridades católicas mundiais pode-se perceber que os Dez Mandamentos terão um peso decisivo nos acontecimentos futuros deste planeta. É claro, o mandamento que ordena a santificação do sábado foi alterado pela Igreja Católica, passando a prescrever o descanso dominical, o que representa toda a autoridade do Vaticano no aspecto moral. A Santa Sé tem o objetivo de promover este mandamento para todos os povos. Quando a aceitação dessa imposição for quase universal, Roma terá reconquistado a tão desejada supremacia mundial. O pior nessa história é saber que o protestantismo norte-americano (Direitã Cristã) é quem iniciará esse processo rendendo homenagem ao Vaticano mediante a imposição da Lei Dominical nos EUA. A Nova Ordem Mundial (Babilônia do Apocalipse) foi muito bem planejada pelos ocultistas. A crise final se aproxima rapidamente...
domingo, janeiro 27, 2008
O Vaticano tenta envolver a IASD no ecumenismo
Em Portugal já existe um caminho ecuménico. Durante esta semana, de Norte a Sul do País, fazem celebrações ecuménicas. Na diocese da Guarda, no passado Sábado, Católicos e Adventistas do Sétimo Dia rezaram sobre o lema "Orai sem cessar". Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Manuel Felício frisou que o ecumenismo "está onde existe fé" porque faz parte da fé cristã, "o querer a unidade".
Nesta celebração – teve a presença de um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Luis Carlos Fonseca, - o bispo da Guarda realçou que este mostrou "muita disponibilidade e foi compreensivo". Com a presença de alguns membros desta comunidade cristã, D. Manuel Felício sublinhou que "ainda existem algumas dificuldades" porque "há uma tradição de separação em pontos marcantes"...
Fonte: Ecclesia
NOTA: Com o tema "Orai sem cessar", a Igreja Católica mundial promove neste mês uma semana especial de atividades em prol do ecumenismo. O tema escolhido para este ano é totalmente "neutro" (comum a todos os cristãos) justamente para facilitar o processo de aproximação com as demais Igrejas Cristãs. Apesar da estratégia astuta (quem é que se recusaria a orar com outro cristão, não é mesmo?), a IASD mantém a mesma posição contrária ao ecumenismo, participando apenas como observadora em alguns eventos. O caso acima parece ter acontecido em uma igreja local com um líder local, e não implica na aceitação do ecumenismo por parte da IASD em Portugal, fato comprovado pela não adesão da IASD ao Conselho Português das Igrejas Cristãs (COPIC), órgão promotor do ecumenismo em Portugal.
Obs: Caso tenham outros detalhes a acrescentar, nossos leitores de Portugal podem nos ajudar.
Nesta celebração – teve a presença de um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Luis Carlos Fonseca, - o bispo da Guarda realçou que este mostrou "muita disponibilidade e foi compreensivo". Com a presença de alguns membros desta comunidade cristã, D. Manuel Felício sublinhou que "ainda existem algumas dificuldades" porque "há uma tradição de separação em pontos marcantes"...
Fonte: Ecclesia
NOTA: Com o tema "Orai sem cessar", a Igreja Católica mundial promove neste mês uma semana especial de atividades em prol do ecumenismo. O tema escolhido para este ano é totalmente "neutro" (comum a todos os cristãos) justamente para facilitar o processo de aproximação com as demais Igrejas Cristãs. Apesar da estratégia astuta (quem é que se recusaria a orar com outro cristão, não é mesmo?), a IASD mantém a mesma posição contrária ao ecumenismo, participando apenas como observadora em alguns eventos. O caso acima parece ter acontecido em uma igreja local com um líder local, e não implica na aceitação do ecumenismo por parte da IASD em Portugal, fato comprovado pela não adesão da IASD ao Conselho Português das Igrejas Cristãs (COPIC), órgão promotor do ecumenismo em Portugal.
Obs: Caso tenham outros detalhes a acrescentar, nossos leitores de Portugal podem nos ajudar.
sábado, janeiro 26, 2008
Papa faz nova convocação em prol da unidade dos cristãos
O papa Bento 16 fez nesta sexta-feira uma nova convocação em prol da unidade dos cristãos e disse que as fragilidades do homem e o pecado impedem a plena comunhão dos seguidores de Cristo. O pontífice fez as declarações na Basílica de São Paulo Extramuros, onde encerrou a semana de orações para a unidade dos cristãos, celebrada anualmente pela Igreja Católica nesta época do ano.
No momento em que a igreja celebra a Conversão de São Paulo, o papa ressaltou a figura de Saulo de Tarso e sua conversão, assim como as palavras do "apóstolo dos gentios" aos cristãos para que rezassem continuamente. Seguindo essa linha, Bento 16 disse que a recomposição da unidade cristã, rompida com o chamado Cisma do Oriente, em 1054, exige "todos os esforços e energias" dos cristãos.
O papa declarou que não cabe aos cristãos decidir quando e como essa unidade será atingida. "Só Deus sabe", afirmou. Bento 16 acrescentou que os cristãos não podem perder a esperança e devem rezar. "Para que seja Ele quem nos ilumine e nos apóie na constante busca da unidade", declarou.
"A unidade com Deus e com os outros irmãos se constrói mediante uma vida de preces", afirmou o papa, acrescentando que "as fragilidades do homem e o pecado ainda impedem a plena comunhão" e voltou a afirmar sobre a necessidade de "rezar continuamente".
Bento 16 ressaltou o movimento ecumênico e acrescentou que foi "o caminho da prece que abriu o caminho para o movimento como o conhecemos hoje". O pontífice acrescentou que o ecumenismo precisa, "tanto hoje quanto ontem", das preces dos religiosos de vida consagrada. Milhares de católicos estiveram presentes à cerimônia, assim como representantes da Igreja Ortodoxa e da Anglicana.
Fonte: Folha de São Paulo Online
(Colaboração: Jedson)
NOTA: "Só Deus sabe" quando e como essa "unidade" acontecerá ou os arquitetos da Nova Ordem Mundial (com a colaboração do Vaticano) também já sabem?
No momento em que a igreja celebra a Conversão de São Paulo, o papa ressaltou a figura de Saulo de Tarso e sua conversão, assim como as palavras do "apóstolo dos gentios" aos cristãos para que rezassem continuamente. Seguindo essa linha, Bento 16 disse que a recomposição da unidade cristã, rompida com o chamado Cisma do Oriente, em 1054, exige "todos os esforços e energias" dos cristãos.
O papa declarou que não cabe aos cristãos decidir quando e como essa unidade será atingida. "Só Deus sabe", afirmou. Bento 16 acrescentou que os cristãos não podem perder a esperança e devem rezar. "Para que seja Ele quem nos ilumine e nos apóie na constante busca da unidade", declarou.
"A unidade com Deus e com os outros irmãos se constrói mediante uma vida de preces", afirmou o papa, acrescentando que "as fragilidades do homem e o pecado ainda impedem a plena comunhão" e voltou a afirmar sobre a necessidade de "rezar continuamente".
Bento 16 ressaltou o movimento ecumênico e acrescentou que foi "o caminho da prece que abriu o caminho para o movimento como o conhecemos hoje". O pontífice acrescentou que o ecumenismo precisa, "tanto hoje quanto ontem", das preces dos religiosos de vida consagrada. Milhares de católicos estiveram presentes à cerimônia, assim como representantes da Igreja Ortodoxa e da Anglicana.
Fonte: Folha de São Paulo Online
(Colaboração: Jedson)
NOTA: "Só Deus sabe" quando e como essa "unidade" acontecerá ou os arquitetos da Nova Ordem Mundial (com a colaboração do Vaticano) também já sabem?
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Comece a sorrir: você será filmado!
A Prefeitura de São Paulo anunciou hoje a intenção de contratar um sistema de monitoramento eletrônico composto "por até 12 mil câmeras"...
Cerca de 8 mil serão instaladas em escolas municipais e outras 533 vigiarão o trânsito. De acordo com a nota divulgada pela assessoria de imprensa, os sistema será entregue "em curto prazo". Pelo menos parte do sistema deve estar instalado até o final de 2008... (Leia mais: Portal G1)
NOTA: A crise da segurança pública nos países da América Latina serve como pretexto para medidas que vão restringir as liberdades civis. Se a dupla corrupção-impunidade não existisse aqui (ou fosse insignificante como nos EUA) não haveria necessidade de tal medida. Nesse caso, o Brasil teria que "criar" um inimigo externo à semelhança dos americanos (terrorismo) para também vigiar os cidadãos. Não acha estranho as nações do mundo inteiro, de repente, resolverem implantar câmeras para vigilância em vias públicas (cada uma alegando seu próprio motivo)? Quem conhece as profecias sabe o que vem por aí...
Cerca de 8 mil serão instaladas em escolas municipais e outras 533 vigiarão o trânsito. De acordo com a nota divulgada pela assessoria de imprensa, os sistema será entregue "em curto prazo". Pelo menos parte do sistema deve estar instalado até o final de 2008... (Leia mais: Portal G1)
NOTA: A crise da segurança pública nos países da América Latina serve como pretexto para medidas que vão restringir as liberdades civis. Se a dupla corrupção-impunidade não existisse aqui (ou fosse insignificante como nos EUA) não haveria necessidade de tal medida. Nesse caso, o Brasil teria que "criar" um inimigo externo à semelhança dos americanos (terrorismo) para também vigiar os cidadãos. Não acha estranho as nações do mundo inteiro, de repente, resolverem implantar câmeras para vigilância em vias públicas (cada uma alegando seu próprio motivo)? Quem conhece as profecias sabe o que vem por aí...
Líderes de Liberdade Religiosa participam de Seminário de Combate à Discriminação
No dia 11 de dezembro [2007], o líder de Liberdade Religiosa, Educação, Comunicação e Música da União Este Brasileira (UEB), administradora da Igreja Adventista do Sétimo Dia para os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais - pastor Jael Eneas; o presidente da Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania (ABLIRC), professor Samuel Luz e o advogado da ABLIRC, Hédio Silva Jr., participaram do Seminário Nacional de Combate à Discriminação, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, em comemoração ao 55º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O objetivo do seminário foi buscar caminhos de combate à discriminação que envolve múltiplos aspectos e diversas visões que necessitam ser discutidas e integradas, inclusive aquelas relacionadas com a crença de cada indivíduo. A professora Fátima Bayma, coordenadora do evento, declarou que "mais do que uma abordagem acadêmica precisamos dar uma contribuição efetiva para que alcancemos uma convivência social pacífica que respeite as diferenças e a diversidade predominantes no Brasil"... (Leia mais: ASN)
Da esquerda para a direita: Prof. Samuel Luz, presidente da Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania - ABLIRC, e Dr. Hédio Silva Jr., ex-secretário de Justiça do Estado de São Paulo e atualmente advogado da ABLIRC (Foto tirada em outro evento).
O objetivo do seminário foi buscar caminhos de combate à discriminação que envolve múltiplos aspectos e diversas visões que necessitam ser discutidas e integradas, inclusive aquelas relacionadas com a crença de cada indivíduo. A professora Fátima Bayma, coordenadora do evento, declarou que "mais do que uma abordagem acadêmica precisamos dar uma contribuição efetiva para que alcancemos uma convivência social pacífica que respeite as diferenças e a diversidade predominantes no Brasil"... (Leia mais: ASN)
Da esquerda para a direita: Prof. Samuel Luz, presidente da Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania - ABLIRC, e Dr. Hédio Silva Jr., ex-secretário de Justiça do Estado de São Paulo e atualmente advogado da ABLIRC (Foto tirada em outro evento).
China: evangelismo e perseguição - Parte 1
Além dos Adventistas do Sétimo Dia, outras organizações cristãs têm procurado furar o bloqueio comunista da China para evangelizar. É o caso da Portas Abertas. E a profecia de Mateus 24:14 está se cumprindo... Outro ponto de destaque: a importância da liberdade religiosa. Até quando vamos agir como se isso fosse apenas um detalhe na vida?
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Al Gore: precisamos mudar a lei, não apenas lâmpadas
O ambientalista e prêmio Nobel da Paz Al Gore pediu na quinta-feira a formadores de políticas para que intensifiquem ações contra a "emergência planetária" do aquecimento global, argumentando que iniciativas individuais têm efeito restrito.
"Mais do que trocar as lâmpadas, é muito mais importante mudar as leis e mudar as obrigações nos tratados que as nações têm", disse Gore a delegados do Fórum Econômico Mundial...(Terra)
"Temos que conseguir uma parceria, uma união entre a luta contra a extrema pobreza e as grandes doenças e a luta contra a mudança climática", afirmou hoje Al Gore em um café-da-manhã durante o Fórum Econômico de Davos.
Bono concordou, dizendo que é preciso "buscar coerência entre a luta contra a pobreza extrema, a luta contra a mudança climática extrema e as ideologias extremas"... (Terra)
(Colaboração: Maynart)
NOTA: Qual é a real intenção de Al Gore (apóstolo do ECOmenismo) ao afirmar: "é muito mais importante mudar as leis"? O roqueiro Bono revelou o que eu já suspeitava: os temas por meio dos quais o consenso coletivo global vai introduzir a futura Lei Dominical - a luta contra a pobreza, contra a mudança climática e contra as ideologias extremas (apelo para unir republicanos e democratas nos EUA?)
"Mais do que trocar as lâmpadas, é muito mais importante mudar as leis e mudar as obrigações nos tratados que as nações têm", disse Gore a delegados do Fórum Econômico Mundial...(Terra)
"Temos que conseguir uma parceria, uma união entre a luta contra a extrema pobreza e as grandes doenças e a luta contra a mudança climática", afirmou hoje Al Gore em um café-da-manhã durante o Fórum Econômico de Davos.
Bono concordou, dizendo que é preciso "buscar coerência entre a luta contra a pobreza extrema, a luta contra a mudança climática extrema e as ideologias extremas"... (Terra)
(Colaboração: Maynart)
NOTA: Qual é a real intenção de Al Gore (apóstolo do ECOmenismo) ao afirmar: "é muito mais importante mudar as leis"? O roqueiro Bono revelou o que eu já suspeitava: os temas por meio dos quais o consenso coletivo global vai introduzir a futura Lei Dominical - a luta contra a pobreza, contra a mudança climática e contra as ideologias extremas (apelo para unir republicanos e democratas nos EUA?)
Bento XVI faz apelo ecumênico
O mundo que sofre pela ausência de Deus tem necessidade da unidade entre os cristãos separados em igrejas e confissões, explicou Bento XVI hoje [23]. Declarou isso durante a audiência geral, em plena Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que concluirá no dia 25, festa da conversão do apóstolo Paulo.
"O mundo sofre pela ausência de Deus, pela inacessibilidade de Deus, deseja conhecer o rosto de Deus", reconheceu o Papa ante milhares de peregrinos congregados na Sala Paulo VI.
"Mas como poderiam e podem os homens de hoje reconhecer este rosto de Deus no rosto de Jesus Cristo, se nós, os cristãos, estamos divididos, se um está contra o outro?", perguntou...
Fonte: Zenit
NOTA: O mesmo Deus que recomendou a unidade dos cristãos, também inspirou o apóstolo Paulo a escrever: "Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes... Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão" (2Ts 3:6,14,15). Aceitar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) significa rejeitar a Palavra de Deus, uma vez que a ICAR abandonou a tradição apostólica há muito tempo, introduzindo conceitos e práticas inspirados no paganismo - um verdadeiro sincretismo entre o cristianismo e o paganismo. E Roma não mudou em nada...
"O mundo sofre pela ausência de Deus, pela inacessibilidade de Deus, deseja conhecer o rosto de Deus", reconheceu o Papa ante milhares de peregrinos congregados na Sala Paulo VI.
"Mas como poderiam e podem os homens de hoje reconhecer este rosto de Deus no rosto de Jesus Cristo, se nós, os cristãos, estamos divididos, se um está contra o outro?", perguntou...
Fonte: Zenit
NOTA: O mesmo Deus que recomendou a unidade dos cristãos, também inspirou o apóstolo Paulo a escrever: "Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes... Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão" (2Ts 3:6,14,15). Aceitar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) significa rejeitar a Palavra de Deus, uma vez que a ICAR abandonou a tradição apostólica há muito tempo, introduzindo conceitos e práticas inspirados no paganismo - um verdadeiro sincretismo entre o cristianismo e o paganismo. E Roma não mudou em nada...
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Católicos e metodistas avançam no diálogo
A Igreja Católica e a Igreja metodista têm avançado no diálogo recíproco, marcado pela adesão dos metodistas, em 2006, à declaração conjunta católico-luterana sobre a Doutrina da Justificação, de 1999... (Leia mais: Ecclesia)
terça-feira, janeiro 22, 2008
Bento XVI confirma: O objetivo final do ecumenismo é a união em torno do descanso dominical
Nas palavras que pronunciou este domingo durante o Ângelus assistido por uma multidão na Praça São Pedro, o Papa Bento XVI assinalou que o mundo necessita do testemunho dos cristãos unidos em uma só fé...
"Todos temos o dever de rezar e de atuar para a superação de toda divisão entre os cristãos, respondendo ao desejo de Cristo ‘Ut unum sint’ (‘Que sejam um’)", assinalou o Papa; e adicionou que "a oração, a conversão do coração, o reforço dos vínculos de comunhão formam a essência deste movimento espiritual, que desejamos que logo possa conduzir aos discípulos de Cristo à celebração comum da Eucaristia, manifestação de sua plena unidade"... [grifo acrescentado]
Fonte: ACI Digital
NOTA: "Celebração comum da Eucaristia" não é nada mais que a prática do descanso dominical, sinal de autoridade de Roma. Pelo andar da carruagem, falta muito pouco para a crise final deste mundo chegar...
"Todos temos o dever de rezar e de atuar para a superação de toda divisão entre os cristãos, respondendo ao desejo de Cristo ‘Ut unum sint’ (‘Que sejam um’)", assinalou o Papa; e adicionou que "a oração, a conversão do coração, o reforço dos vínculos de comunhão formam a essência deste movimento espiritual, que desejamos que logo possa conduzir aos discípulos de Cristo à celebração comum da Eucaristia, manifestação de sua plena unidade"... [grifo acrescentado]
Fonte: ACI Digital
NOTA: "Celebração comum da Eucaristia" não é nada mais que a prática do descanso dominical, sinal de autoridade de Roma. Pelo andar da carruagem, falta muito pouco para a crise final deste mundo chegar...
Único mundo, única moeda
"As principais bolsas de valores européias tiveram no fechamento desta segunda-feira suas quedas mais acentuadas desde os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos". (BBC Brasil)
Estaria iminente uma crise financeira global que contribuiria para acelerar a chegada da Nova Ordem Mundial?
Alguns analistas demonstram que até 2009 o mundo globalizado poderá ter uma única moeda. É o caso de Carl Teichrib, editor chefe do Forcing Change. Em matéria intitulada "One World, One Money", Teichrib começa citando o ex-presidente do Federal Reserve, Paul Volcker: "Uma economia global requer uma moeda global".
Se a queda das bolsas ao redor do mundo ocorrida ontem é um sinal que uma crise financeira global se aproxima, e se essa crise vai contribuir para o surgimento de uma moeda global única, só o tempo poderá revelar...
Estaria iminente uma crise financeira global que contribuiria para acelerar a chegada da Nova Ordem Mundial?
Alguns analistas demonstram que até 2009 o mundo globalizado poderá ter uma única moeda. É o caso de Carl Teichrib, editor chefe do Forcing Change. Em matéria intitulada "One World, One Money", Teichrib começa citando o ex-presidente do Federal Reserve, Paul Volcker: "Uma economia global requer uma moeda global".
Se a queda das bolsas ao redor do mundo ocorrida ontem é um sinal que uma crise financeira global se aproxima, e se essa crise vai contribuir para o surgimento de uma moeda global única, só o tempo poderá revelar...
segunda-feira, janeiro 21, 2008
O sono profundo ajuda a regular o açúcar no corpo
Pesquisa norte-americana mostra que a privação da parte mais profunda do sono altera o funcionamento da insulina e pode facilitar o aparecimento do diabetes tipo 2...
Os pesquisadores lavaram um grupo de voluntários, sadios e jovens, a um laboratório de estudos do sono. Foram submetidos a três noites bem dormidas e em seguida a um período igual de noites onde o sono não chegava a se aprofundar, atrapalhado por ruídos.
Ao mesmo tempo em que registravam as ondas cerebrais, amostras de sangue foram colhidas depois das noites de testes para se avaliar o metabolismo da glicose.
Os resultados mostraram que apenas três noites sem a fase profunda do sono levavam à diminuição da sensibilidade das células à insulina. Essa alteração fez os níveis de glicose no sangue subirem 23%...
Fonte: Portal G1
NOTA: O repouso é um agente terapêutico da natureza. A falta dele produz diversos problemas de saúde para o ser humano.
Os pesquisadores lavaram um grupo de voluntários, sadios e jovens, a um laboratório de estudos do sono. Foram submetidos a três noites bem dormidas e em seguida a um período igual de noites onde o sono não chegava a se aprofundar, atrapalhado por ruídos.
Ao mesmo tempo em que registravam as ondas cerebrais, amostras de sangue foram colhidas depois das noites de testes para se avaliar o metabolismo da glicose.
Os resultados mostraram que apenas três noites sem a fase profunda do sono levavam à diminuição da sensibilidade das células à insulina. Essa alteração fez os níveis de glicose no sangue subirem 23%...
Fonte: Portal G1
NOTA: O repouso é um agente terapêutico da natureza. A falta dele produz diversos problemas de saúde para o ser humano.
Consumo de cafeína pode dobrar risco de aborto
Um estudo conduzido por cientistas americanos sugere que o consumo de cafeína durante a gravidez pode dobrar as chances de aborto.
A pesquisa, publicada na revista científica American Journal of Obstetrics, afirma que a ingestão de 200 mg de cafeína por dia – o equivalente a pouco mais de duas xícaras de café – já pode ser o suficiente para provocar o término da gravidez...
Leia mais: BBC Brasil
NOTA: A cafeína é uma droga (traz dependência psicológica) que não deveria ser usada por razões de consumo apenas...
A pesquisa, publicada na revista científica American Journal of Obstetrics, afirma que a ingestão de 200 mg de cafeína por dia – o equivalente a pouco mais de duas xícaras de café – já pode ser o suficiente para provocar o término da gravidez...
Leia mais: BBC Brasil
NOTA: A cafeína é uma droga (traz dependência psicológica) que não deveria ser usada por razões de consumo apenas...
domingo, janeiro 20, 2008
Monismo: paganismo moderno
A espiritualidade moderna tem levado as pessoas de modo sutil a adorar a criatura em vez de ao Criador. Esse tipo de espiritualidade é a essência do paganismo: "Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!" (Rm 1:25). O Dr. Peter Jones, teólogo e especialista em neo-paganismo, chama o paganismo moderno de monismo por causa da essência dessa religião (admite uma só realidade).
Ele aponta em seu livro Verdades do Evangelho X Mentiras Pagãs (Editora Cultura Cristã) cinco princípios do monismo que nos ajudam a identificá-lo, ao mesmo tempo em que nos fazem perceber como são opostos aos princípios bíblicos (teísmo). São eles:
1. Tudo é um e um é tudo. Não existe distinção entre a realidade do Criador e a realidade das criaturas. Homens, animais, pedras e árvores, tudo isso é Deus. Existe um princípio unificador da totalidade. O símbolo preferido do monismo é o círculo. A partir dessa idéia, o monismo pretende eliminar os opostos e as diferenças. Pelo fato de a Mãe Terra ser tudo, não devemos ver as coisas como contrárias, mas sim como lados distintos da mesma coisa.
2. A humanidade é uma. A humanidade é uma parte de Deus, uma expressão de divina unicidade. Os seres humanos são um tipo de energia cósmica concentrada, que cria sua própria realidade. São divinos e essencialmente bons. O ser humano está acima de qualquer autoridade e pode decidir a respeito de sua própria verdade. Por isso, a palavra mais valorizada pelos adeptos desse tipo de espiritualidade é "tolerância".
3. Todas as religiões são uma. Todas as religiões compartilham uma experiência mística comum e nenhuma delas é detentora do único caminho para Deus. A união mística é uma questão irracional, por isso, o ser humano deve abdicar da razão e deixar de lado a doutrina, já que "somos parte do todo que é Deus".
4. A união mística pode ser alcançada eliminando todas as distinções. O monismo odeia aqueles que defendem uma realidade onde haja distinções, pois isso quebra a unidade do círculo. Por isso, empregam todas as energias para acabar com as distinções do tipo: Criador/criatura; Deus/homem; animais/seres humanos; certo/errado; vida/morte; Céu/inferno; Cristo/Satanás; pecado/santidade; Bíblia/outras escrituras; ortodoxia/heresia; masculino/feminino; cristanismo/paganismo; família tradicional/família alternativa; autoridade/obediência. Para o monismo, o fim de todas essas diferenças (sexo, posição e doutrina) faz sentido.
5. A salvação consiste em olhar para dentro de si mesmo. Quando são transpostas as limitações da mente, também são transpostas as definições de certo e errado. Experiências místicas subjetivas se tornam o ideal da espiritualidade. Para isso, o ser humano deve acreditar na sua própria capacidade e no seu poder, e deixar a culpa de lado.
Podemos perceber como esses pressupostos pagãos estão não só presentes na atual sociedade como têm até mesmo transformado a maneira de pensar da cultura ocidental (cristã). Muitos têm assimilado inconscientemente em sua vida esses pressupostos. Uma prova disso está no movimento pró-homossexualismo, que vem sendo promovido no mundo inteiro, impulsionado inclusive por uma visão monista que defende o fim das diferenças masculino/feminino. (Saiba mais aqui) Quando assistir desenhos da Disney como "O Rei Leão" ou "Pocahontas", observe esses princípios pagãos sendo ensinados para as crianças.
Esta geração de cristãos tem a responsabilidade de desmascarar o paganismo em todas as suas formas e apontar o teísmo bíblico como o melhor caminho para a felicidade e a salvação do mundo. E isso pode ser alcançado não só com palavras mas também com ações.
"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Ef 5:11).
Ele aponta em seu livro Verdades do Evangelho X Mentiras Pagãs (Editora Cultura Cristã) cinco princípios do monismo que nos ajudam a identificá-lo, ao mesmo tempo em que nos fazem perceber como são opostos aos princípios bíblicos (teísmo). São eles:
1. Tudo é um e um é tudo. Não existe distinção entre a realidade do Criador e a realidade das criaturas. Homens, animais, pedras e árvores, tudo isso é Deus. Existe um princípio unificador da totalidade. O símbolo preferido do monismo é o círculo. A partir dessa idéia, o monismo pretende eliminar os opostos e as diferenças. Pelo fato de a Mãe Terra ser tudo, não devemos ver as coisas como contrárias, mas sim como lados distintos da mesma coisa.
2. A humanidade é uma. A humanidade é uma parte de Deus, uma expressão de divina unicidade. Os seres humanos são um tipo de energia cósmica concentrada, que cria sua própria realidade. São divinos e essencialmente bons. O ser humano está acima de qualquer autoridade e pode decidir a respeito de sua própria verdade. Por isso, a palavra mais valorizada pelos adeptos desse tipo de espiritualidade é "tolerância".
3. Todas as religiões são uma. Todas as religiões compartilham uma experiência mística comum e nenhuma delas é detentora do único caminho para Deus. A união mística é uma questão irracional, por isso, o ser humano deve abdicar da razão e deixar de lado a doutrina, já que "somos parte do todo que é Deus".
4. A união mística pode ser alcançada eliminando todas as distinções. O monismo odeia aqueles que defendem uma realidade onde haja distinções, pois isso quebra a unidade do círculo. Por isso, empregam todas as energias para acabar com as distinções do tipo: Criador/criatura; Deus/homem; animais/seres humanos; certo/errado; vida/morte; Céu/inferno; Cristo/Satanás; pecado/santidade; Bíblia/outras escrituras; ortodoxia/heresia; masculino/feminino; cristanismo/paganismo; família tradicional/família alternativa; autoridade/obediência. Para o monismo, o fim de todas essas diferenças (sexo, posição e doutrina) faz sentido.
5. A salvação consiste em olhar para dentro de si mesmo. Quando são transpostas as limitações da mente, também são transpostas as definições de certo e errado. Experiências místicas subjetivas se tornam o ideal da espiritualidade. Para isso, o ser humano deve acreditar na sua própria capacidade e no seu poder, e deixar a culpa de lado.
Podemos perceber como esses pressupostos pagãos estão não só presentes na atual sociedade como têm até mesmo transformado a maneira de pensar da cultura ocidental (cristã). Muitos têm assimilado inconscientemente em sua vida esses pressupostos. Uma prova disso está no movimento pró-homossexualismo, que vem sendo promovido no mundo inteiro, impulsionado inclusive por uma visão monista que defende o fim das diferenças masculino/feminino. (Saiba mais aqui) Quando assistir desenhos da Disney como "O Rei Leão" ou "Pocahontas", observe esses princípios pagãos sendo ensinados para as crianças.
Esta geração de cristãos tem a responsabilidade de desmascarar o paganismo em todas as suas formas e apontar o teísmo bíblico como o melhor caminho para a felicidade e a salvação do mundo. E isso pode ser alcançado não só com palavras mas também com ações.
"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Ef 5:11).
Adolfo Nicolás é o novo "Papa Negro"
"Trata-se de alguém que experimentou os dois mundos que se querem unir: a realidade dos cristãos na Ásia e a realidade cristã na Europa", disse à Lusa o padre Miguel Gonçalves Ferreira, do Centro Universitário Padre António Vieira.
Ressalvando ser ainda "cedo para ver" eventuais diferenças com o antecessor, o holandês Peter-Hans Kolvenbach, Gonçalves Ferreira disse que a experiência asiática do novo Prepósito Geral é relevante por ser a de alguém "que compreende os dois mundos e de relevo porque um dos objectivos para a Companhia de Jesus e para toda a Igreja é o crescimento dos cristãos na Ásia".
O novo superior geral, 71 anos, hoje eleito em Roma, passou 46 anos em missão na Ásia, sobretudo no Japão, onde era professor de Teologia na prestigiada Universidade Sophia, em Tóquio.
Desde 2004, desempenhou ainda funções de moderador da Conferência Jesuíta da Ásia Oriental e da Oceânia, com incidência em Timor-Leste e nas Filipinas.
Na votação de hoje, entre os 226 delegados, estiveram os padres portugueses Nuno da Silva Gonçalves (superior da província portuguesa), Carlos Carneiro (mestre de noviços) e Manuel Morujão (conselheiro do anterior superior geral).
Na eleição esteve também o superior regional de Moçambique, o padre brasileiro Carlos Giovanni Salomão.
Adolfo Nicolás, o "Papa Negro" que é o 29 sucessor do também espanhol Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, vai chefiar a mais poderosa ordem da Igreja Católica e a que, entre as congregações masculinas, detém o maior número de membros: 19.126.
Nos últimos anos também os jesuítas foram afectados pela diminuição geral de vocações, tendo passado de 35.920 membros na década de 1960, para os actuais 19.126.
Na província portuguesa, que inclui Angola e Moçambique, há cerca de 250 jesuítas, dos quais 170 residem em Portugal.
Pouco conhecido no Vaticano, falando quatro idiomas, o espanhol é visto como um "homem universal" que estudou na Europa e praticou na Ásia, condições essenciais ao "Papa Negro" (pelas vestes da ordem), que tem sido visto como alguém que representa a "universalidade" e o multiculturalismo.
A seguir nos próximos tempos estão as relações com o Vaticano, depois do papa Bento XVI ter deixado claro ao seu antecessor que espera que os jesuítas reafirmem a sua "adesão total à doutrina católica" e, em particular, a "alguns pontos nevrálgicos atacados hoje em dia pela cultura secular".
O primeiro acto do novo superior geral será, no domingo, a celebração de uma missa na igreja romana de Gesú.
Fonte: SIC Online
NOTA: É impossível não perceber a "coincidência" na eleição do 29º sucessor de Inácio de Loyola, com a numerologia ocultista => 2 + 9 = 11. E 11, para os ocultistas é o número da Era de Aquário!! Saiba mais como o Vaticano está comprometido com a numerologia da Nova Ordem Mundial aqui.
Ressalvando ser ainda "cedo para ver" eventuais diferenças com o antecessor, o holandês Peter-Hans Kolvenbach, Gonçalves Ferreira disse que a experiência asiática do novo Prepósito Geral é relevante por ser a de alguém "que compreende os dois mundos e de relevo porque um dos objectivos para a Companhia de Jesus e para toda a Igreja é o crescimento dos cristãos na Ásia".
O novo superior geral, 71 anos, hoje eleito em Roma, passou 46 anos em missão na Ásia, sobretudo no Japão, onde era professor de Teologia na prestigiada Universidade Sophia, em Tóquio.
Desde 2004, desempenhou ainda funções de moderador da Conferência Jesuíta da Ásia Oriental e da Oceânia, com incidência em Timor-Leste e nas Filipinas.
Na votação de hoje, entre os 226 delegados, estiveram os padres portugueses Nuno da Silva Gonçalves (superior da província portuguesa), Carlos Carneiro (mestre de noviços) e Manuel Morujão (conselheiro do anterior superior geral).
Na eleição esteve também o superior regional de Moçambique, o padre brasileiro Carlos Giovanni Salomão.
Adolfo Nicolás, o "Papa Negro" que é o 29 sucessor do também espanhol Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, vai chefiar a mais poderosa ordem da Igreja Católica e a que, entre as congregações masculinas, detém o maior número de membros: 19.126.
Nos últimos anos também os jesuítas foram afectados pela diminuição geral de vocações, tendo passado de 35.920 membros na década de 1960, para os actuais 19.126.
Na província portuguesa, que inclui Angola e Moçambique, há cerca de 250 jesuítas, dos quais 170 residem em Portugal.
Pouco conhecido no Vaticano, falando quatro idiomas, o espanhol é visto como um "homem universal" que estudou na Europa e praticou na Ásia, condições essenciais ao "Papa Negro" (pelas vestes da ordem), que tem sido visto como alguém que representa a "universalidade" e o multiculturalismo.
A seguir nos próximos tempos estão as relações com o Vaticano, depois do papa Bento XVI ter deixado claro ao seu antecessor que espera que os jesuítas reafirmem a sua "adesão total à doutrina católica" e, em particular, a "alguns pontos nevrálgicos atacados hoje em dia pela cultura secular".
O primeiro acto do novo superior geral será, no domingo, a celebração de uma missa na igreja romana de Gesú.
Fonte: SIC Online
NOTA: É impossível não perceber a "coincidência" na eleição do 29º sucessor de Inácio de Loyola, com a numerologia ocultista => 2 + 9 = 11. E 11, para os ocultistas é o número da Era de Aquário!! Saiba mais como o Vaticano está comprometido com a numerologia da Nova Ordem Mundial aqui.
Quando casar é pecado
"Há 8 mil padres casados no Brasil. Eles não podem celebrar missa nem oficializar união na Igreja. E lutam para acabar com a exigência do celibato", afirma a revista Época, edição nº 505.
Leia mais aqui.
NOTA: A matéria é relevante na medida em que expõe uma grande chaga presente na instituição Católica. O celibato obrigatório para o exercício do sacerdócio é uma aberração, e uma afronta ao ensinamento bíblico: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2:18). O apóstolo Paulo foi ainda mais enfático: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento..." (1Tm 4:1-3). A matéria só esqueceu de mencionar o medo que a Igreja tem de, liberar o casamento para os sacerdotes e depois perder parte de sua fortuna para as famílias envolvidas, após a morte do sacerdote. Creio que seria bem menos do que as indenizações pagas pela Igreja nos escândalos de abuso sexual por parte de seus líderes...
Leia mais aqui.
NOTA: A matéria é relevante na medida em que expõe uma grande chaga presente na instituição Católica. O celibato obrigatório para o exercício do sacerdócio é uma aberração, e uma afronta ao ensinamento bíblico: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2:18). O apóstolo Paulo foi ainda mais enfático: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento..." (1Tm 4:1-3). A matéria só esqueceu de mencionar o medo que a Igreja tem de, liberar o casamento para os sacerdotes e depois perder parte de sua fortuna para as famílias envolvidas, após a morte do sacerdote. Creio que seria bem menos do que as indenizações pagas pela Igreja nos escândalos de abuso sexual por parte de seus líderes...
Sociólogo americano: "O ambientalismo fracassou"
O sociólogo americano Michael Shellenberger atuou em várias instituições ambientalistas. Dessa experiência, ele tirou as lições para escrever, em parceria com o estrategista político Ted Nordhaus, o livro A Ruptura: da morte do ambientalismo à política das possibilidades (The Breakthrough: from the death of environmentalism to the politics of possibilities, em inglês), lançado em outubro nos Estados Unidos. Ele diz que a estratégia do movimento ecologista de conquistar a adesão da opinião pública por meio de vaticínos catastrofistas e a tentativa de frear a destruição por meio de novas regulamentações estão fadadas ao fracasso. Shellenberger sugere que o ambientalismo atual precisa morrer para dar espaço a uma nova forma de defender a natureza: a orientação deve ser o mercado e o meio para atingir o objetivo deve ser a tecnologia. Em entrevista a ÉPOCA, o autor critica o resultado das convenções sobre o clima, como a de Bali, feita pela Organização das Nações Unidas. (Leia a entrevista)
NOTA: Cuidar do meio ambiente é importante e necessário. Saber separar o joio do trigo nessa tal "crise" do aquecimento global é mais importante ainda. Embora Shellenberger mantenha a opinião de que o aquecimento global "é uma grande ameaça ecológica", tem o mérito de reconhecer e condenar as estratégias sensacionalistas da religião verde global: "A estratégia do movimento ecologista de conquistar a adesão da opinião pública por meio de vaticínos catastrofistas e a tentativa de frear a destruição por meio de novas regulamentações estão fadadas ao fracasso". Depois de ler a entrevista, a impressão que ficou é que o raciocínio de Shellenberger parece ser de alguém cuja principal preocupação seja realmente a preservação do meio ambiente, independente de quaisquer ideologias ou interesses políticos. É por isso mesmo que suas idéias (embora válidas) podem não ser tão atrativas para aqueles que estão usando a "crise" do aquecimento global apenas como cavalo-de-Tróia para implantar a Nova Ordem Mundial.
NOTA: Cuidar do meio ambiente é importante e necessário. Saber separar o joio do trigo nessa tal "crise" do aquecimento global é mais importante ainda. Embora Shellenberger mantenha a opinião de que o aquecimento global "é uma grande ameaça ecológica", tem o mérito de reconhecer e condenar as estratégias sensacionalistas da religião verde global: "A estratégia do movimento ecologista de conquistar a adesão da opinião pública por meio de vaticínos catastrofistas e a tentativa de frear a destruição por meio de novas regulamentações estão fadadas ao fracasso". Depois de ler a entrevista, a impressão que ficou é que o raciocínio de Shellenberger parece ser de alguém cuja principal preocupação seja realmente a preservação do meio ambiente, independente de quaisquer ideologias ou interesses políticos. É por isso mesmo que suas idéias (embora válidas) podem não ser tão atrativas para aqueles que estão usando a "crise" do aquecimento global apenas como cavalo-de-Tróia para implantar a Nova Ordem Mundial.
sexta-feira, janeiro 18, 2008
Huckabee quer modificar Constituição dos EUA
O pré-candidato republicano Mike Huckabee disse nesta quinta-feira que, se for eleito presidente dos Estados Unidos, modificará a Constituição americana para proibir o aborto e especificar que o casamento é entre um homem e uma mulher...
Leia mais: Terra
NOTA: Acredito ser legítimo e correto os cristãos norte-americanos apoiarem uma lei nacional que venha proibir a prática do aborto. Dentro da hierarquia dos direitos, quando há conflito entre o direito à liberdade e o direito à vida, deve prevalecer o direito à vida. Ou seja, ninguém pode reivindicar o direito à liberdade para tirar a vida de alguém - como no caso do aborto. Por outro lado, o efeito colateral dessas medidas, ou seja, o crescimento do poder da ala religiosa sobre o governo pode ser algo preocupante, e acabar contribuindo para a chegada da crise final deste mundo(leia-se Lei Dominical).
Leia mais: Terra
NOTA: Acredito ser legítimo e correto os cristãos norte-americanos apoiarem uma lei nacional que venha proibir a prática do aborto. Dentro da hierarquia dos direitos, quando há conflito entre o direito à liberdade e o direito à vida, deve prevalecer o direito à vida. Ou seja, ninguém pode reivindicar o direito à liberdade para tirar a vida de alguém - como no caso do aborto. Por outro lado, o efeito colateral dessas medidas, ou seja, o crescimento do poder da ala religiosa sobre o governo pode ser algo preocupante, e acabar contribuindo para a chegada da crise final deste mundo(leia-se Lei Dominical).
O delírio do Diabo: em breve!
No mês de abril a Random House lançará no mercado um novo livro de David Berlinski, um sênior fellow do Center for Science and Culture do Discovery Institute, intitulado: The Devil's Delusion: Atheism and Its Scientific Pretensions [O delírio do Diabo: o ateísmo e as suas pretensões científicas]... (Leia mais aqui)
Selo achado em Jerusalém comprova historicidade bíblica
Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um sinete (uma espécie de carimbo) de cerca de 2.500 anos de idade que, segundo especialistas, mostram o valor da Bíblia como fonte de documentação histórica. O sinete estampa o nome da família Tema, a qual, de acordo com o Livro de Neemias, estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia.
"É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia", diz a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o sinete, de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetros.
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia... (Leia mais: Portal G1)
"É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia", diz a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o sinete, de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetros.
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia... (Leia mais: Portal G1)
OVNI é visto por dezenas de moradores no Texas
Dezenas de pessoas alegam terem visto um grande objeto silencioso no céu de Stephenville, cidade do estado do Texas, nos EUA. Segundo os moradores, o óvni tinha luzes brilhantes e voava baixo. Alguns alegam também terem visto jatos voando em torno da nave. "Todos estão com medo de que esse seja o final dos tempos, como diz na Bíblia" disse Steve Allen, dono de uma companhia de frete e piloto que disse que o objeto que ele viu na última semana estava há uma milha de distância.
Enquanto oficiais federais insistem que há uma explicação lógica para o fato, os moradores garantem que o óvni era maior, mais rápido e voava mais próximo ao chão que um avião comum, além de ter luzes diferentes. Pessoas de outras cidades que disseram ter visto um óvni fizeram descrições similares do objeto.
O maquinista Ricky Sorrells disse que seus amigos não levaram a sério quando ele disse que avistou um objeto metálico voando a aproximadamente 300 pés de altura, sobre um pasto atrás de sua casa em Dublin. Ao lerem sobre os casos similares em Stephenville, seus amigos passaram a acreditar no que ele dizia sobre o óvni.
O major Karl Lewis, porta-voz do 301º Departamento de Vôo da Base Nacional da Reserva Naval e Aérea de Fort Worth, declarou que nenhum F16 ou outra aeronave de sua base voava na região na noite de 8 de janeiro, quando a maior parte das pessoas afirmam terem visto o óvni. "Eu tenho 90% de certeza de que aquilo era um avião", disse o major. "Os ângulos do sol podem pregar peças em você", completa.
Um homem da região já oferece uma recompensa para quem fotografar ou filmar o objeto misterioso. Segundo o Mutual UFO Network, organização dedicada à pesquisa de óvnis, quase 200 objetos voadores não identificados são supostamente vistos a cada mês nos Estados Unidos, principalmente na região da California, Colorado e Texas. A organização já tem planos de ir a Stephenville para investigar o caso.
Fonte: Alagoas em Tempo Real
(Colaboração: Marcello Flores)
NOTA: Essa ligação que a matéria sugere entre o aparecimento de Ovnis e o "fim do mundo" faz parte do condicionamento da população para um provável aparecimento de "Ovnis" na crise final deste mundo...
Enquanto oficiais federais insistem que há uma explicação lógica para o fato, os moradores garantem que o óvni era maior, mais rápido e voava mais próximo ao chão que um avião comum, além de ter luzes diferentes. Pessoas de outras cidades que disseram ter visto um óvni fizeram descrições similares do objeto.
O maquinista Ricky Sorrells disse que seus amigos não levaram a sério quando ele disse que avistou um objeto metálico voando a aproximadamente 300 pés de altura, sobre um pasto atrás de sua casa em Dublin. Ao lerem sobre os casos similares em Stephenville, seus amigos passaram a acreditar no que ele dizia sobre o óvni.
O major Karl Lewis, porta-voz do 301º Departamento de Vôo da Base Nacional da Reserva Naval e Aérea de Fort Worth, declarou que nenhum F16 ou outra aeronave de sua base voava na região na noite de 8 de janeiro, quando a maior parte das pessoas afirmam terem visto o óvni. "Eu tenho 90% de certeza de que aquilo era um avião", disse o major. "Os ângulos do sol podem pregar peças em você", completa.
Um homem da região já oferece uma recompensa para quem fotografar ou filmar o objeto misterioso. Segundo o Mutual UFO Network, organização dedicada à pesquisa de óvnis, quase 200 objetos voadores não identificados são supostamente vistos a cada mês nos Estados Unidos, principalmente na região da California, Colorado e Texas. A organização já tem planos de ir a Stephenville para investigar o caso.
Fonte: Alagoas em Tempo Real
(Colaboração: Marcello Flores)
NOTA: Essa ligação que a matéria sugere entre o aparecimento de Ovnis e o "fim do mundo" faz parte do condicionamento da população para um provável aparecimento de "Ovnis" na crise final deste mundo...
A praga do coletivismo
"The smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights, cannot claim to be defenders of minorities." (Ayn Rand)
Se me fosse questionado qual a maior praga da Humanidade, não hesitaria muito em responder que é o coletivismo. Entendo o coletivismo aqui como a supressão do indivíduo como um ser e uma finalidade em si mesmo. Como exemplo de diferentes vertentes do coletivismo, temos várias ideologias que deixaram um rastro enorme de sangue na História. O nazismo partia de uma visão coletivista de raças, enquanto o marxismo aderia ao prisma coletivista das classes. O nacionalismo colocava a nação como um fim em si, transformando seus indivíduos em simples meios para algo maior. Há ainda um coletivismo mais complexo, das culturas, que vê o indivíduo como nada mais que um produto delas. Entre estes tipos de coletivismo, pode haver intercâmbio, evidentemente. Mas o verdadeiro denominador comum deles é o inimigo, que claramente é o indivíduo.
Na ótica coletivista, os indivíduos são apenas representantes de suas classes, raças, credos, nações ou culturas. Não são seres ativos, moldando o próprio destino, ainda que sob influência de todas essas características. São autômatos, como marionetes sem qualquer autonomia, sem responsabilidade, ou seja, habilidade de resposta. Os valores, o futuro, os interesses, tudo foi determinado pelo coletivo. Neste tipo de mentalidade, há um verdadeiro assassinato do individualismo. Cada ideologia coletivista dá prioridade a uma única característica, entre infinitas que formam cada indivíduo. Para o nacionalista, o simples local de nascimento no mapa vale mais que qualquer outro valor. Para o marxista, um burguês sempre terá mais afinidade com outro burguês, partindo de um determinismo de classes. Para o fanático religioso, apenas o credo importa, e um pérfido pode ser mais querido que um sujeito honesto, caso a religião deste seja alguma outra qualquer. Nenhuma dessas ideologias considera de forma mais equilibrada as inúmeras características individuais, assumindo ainda que cada indivíduo é um fim em si mesmo. Assim, nazistas podem exterminar judeus em nome da "raça pura", marxistas podem meter uma bala na cabeça dos burgueses em nome da "ditadura do proletariado", nacionalistas podem sacrificar alguns indivíduos em nome da "prosperidade da nação", religiosos podem lançar bombas em outros em nome da "fé redentora", e por aí vai. É o coletivismo suprimindo o indivíduo.
Essa praga coletivista vem de longa data. Platão, no livro A República, traça o que seria o Estado ideal, ainda que não exeqüível na prática. Há um claro viés coletivista, colocando os indivíduos como nada mais que instrumentos para a felicidade da "república", como se esta não fosse mais que o somatório dos indivíduos que a compõem. Caberia aos sábios, claro, determinar as regras todas, aniquilando as escolhas individuais. Normalmente, o coletivista parte do pressuposto que ele estará sempre do lado legislador, criando as regras e decidindo o rumo da felicidade alheia. O coletivista é prepotente, enquanto os individualistas respeitam as preferências individuais, com maior humildade. Voltando a Platão, temos passagens bastante autoritárias no livro, proferidas supostamente por Sócrates, como:
"Deixaremos ao cuidado dos magistrados regular o número dos casamentos, de forma que o número dos cidadãos seja sempre, mais ou menos, o mesmo, suprindo os claros abertos pelas guerras, enfermidades e vários acidentes, a fim de que a república nunca se torne nem demasiado grande nem demasiado pequena". Ou ainda:
"Os filhos bem nascidos serão levados ao berço comum e confiados a amas de leite que terão habitações à parte em um bairro da cidade. Quanto às crianças enfermiças e às que sofrerem qualquer deformidade, serão levadas, como convém, a paradeiro desconhecido e secreto". O avanço dos "iluminados" sobre a liberdade individual não acaba por aí:
"As mulheres gerarão filhos desde os vinte até os quarenta anos; os homens logo depois de passado o primeiro fogo de juventude, até os cinqüenta e cinco".
Platão foi muito além, defendendo o fim das propriedades dos guerreiros, e deixando todas as decisões importantes para os poucos sábios. Essa outra passagem deixa claro que a república estaria muito acima, em grau de importância, dos indivíduos: "Assim, em nossa república, quando ocorrer algo de bom ou de mau a um cidadão, todos dirão a um tempo meus negócios vão bem ou meus negócios vão mal". Todos participarão das mesmas alegrias e das mesmas dores, segundo suas próprias palavras. Homens, desta forma, não são mais homens, mas cupins! A república platônica conquistou sempre uma legião de seguidores românticos. O fim da propriedade individual, tudo comum a todos. Nada mais coletivista. Nada mais absurdo!
Thomas More iria resgatar esse sonho coletivista com força em seu Utopia, bastante influenciado por Platão. A Utopia de More muito se assemelha ao comunismo, tanto que este mereceu uma estátua na União Soviética. Infelizmente, o resultado prático é bem diferente do imaginado, e Utopus acabou em um gulag da Sibéria. Nessa passagem notamos a semelhança: "Esse grande sábio (Platão) já havia percebido que um único caminho conduz à salvação pública, a saber, a igual repartição dos recursos". Para isso, seria suprimida a propriedade privada. Os marxistas foram em linha semelhante, com a máxima "de cada um de acordo com a capacidade, para cada um de acordo com a necessidade". Ora, quem decide quais as necessidades individuais? E quem decide sobre as capacidades individuais? Claro, os "sábios". Os defensores dessas atrocidades sempre se colocam como parte integrante dos "iluminados" que irão moldar a sociedade, controlar os demais indivíduos, meios para o "bem maior". Com o tempo, ninguém mais pode nada, e todos precisam de tudo. Não há como o resultado ser diferente do terror soviético.
Tommaso Campanella surgiu apenas requentando o mesmo prato azedo, em sua Cidade do Sol. A mesma linha coletivista, tratando homens como abelhas, que trabalham para a felicidade da "colméia". Campanella sugere roupas iguais, tudo igual, e os filhos também serão propriedade "comum". Todos iguais, mas sempre uns mais iguais que os outros. Os tais "sábios" sempre entram em cena, para comandar o show. Os indivíduos são apenas ratos de laboratórios, ferramentas "científicas".
Os nacionalistas representam também um enorme câncer coletivista. Friedrich List, no século XIX, já dizia que somente onde o interesse dos indivíduos estivesse subordinado ao da nação, haveria desenvolvimento decente. Como se nação tivesse interesse! List foi totalmente contrário ao individualismo de Adam Smith, e colocava a nação como um ente vivo, com desejos e interesses, que justificavam inclusive o sacrifício de uns "simples" indivíduos. Quem saberia dizer quais os interesses da tal nação? Com certeza, os sábios, List incluído. Assim, a glória futura da nação valeria mais que tudo. Hitler não foi lá muito inovador...
Existem outros infinitos exemplos dos males que a mentalidade coletivista gera, mas creio ter deixado claro o ponto. Somente quando os indivíduos forem tratados como um fim em si, como agentes ativos de suas próprias vidas, ainda que influenciados pelas diversas características mencionadas, mas com responsabilidades individuais, o mundo será mais justo. Cada um deve tentar ser feliz à sua maneira, respeitando a liberdade alheia. Devemos ter cuidado com os "sábios iluminados", que conhecem o caminho "certo". Os valores e as atitudes individuais são o que importam. Onde nasceu, qual religião pratica, a qual classe pertence, tudo isso me parece completamente secundário, ou pelo menos nenhuma dessas características merece o monopólio da relevância.
Fora isso, jamais os fins justificam os meios. Eis o que defende o Liberalismo, na contramão das ideologias coletivistas, quase sempre genocidas. A melhor arma contra a praga do coletivismo é, sem dúvida, a defesa da ampla liberdade individual.
Fonte: Blog Rodrigo Constantino. (FAQ)
Se me fosse questionado qual a maior praga da Humanidade, não hesitaria muito em responder que é o coletivismo. Entendo o coletivismo aqui como a supressão do indivíduo como um ser e uma finalidade em si mesmo. Como exemplo de diferentes vertentes do coletivismo, temos várias ideologias que deixaram um rastro enorme de sangue na História. O nazismo partia de uma visão coletivista de raças, enquanto o marxismo aderia ao prisma coletivista das classes. O nacionalismo colocava a nação como um fim em si, transformando seus indivíduos em simples meios para algo maior. Há ainda um coletivismo mais complexo, das culturas, que vê o indivíduo como nada mais que um produto delas. Entre estes tipos de coletivismo, pode haver intercâmbio, evidentemente. Mas o verdadeiro denominador comum deles é o inimigo, que claramente é o indivíduo.
Na ótica coletivista, os indivíduos são apenas representantes de suas classes, raças, credos, nações ou culturas. Não são seres ativos, moldando o próprio destino, ainda que sob influência de todas essas características. São autômatos, como marionetes sem qualquer autonomia, sem responsabilidade, ou seja, habilidade de resposta. Os valores, o futuro, os interesses, tudo foi determinado pelo coletivo. Neste tipo de mentalidade, há um verdadeiro assassinato do individualismo. Cada ideologia coletivista dá prioridade a uma única característica, entre infinitas que formam cada indivíduo. Para o nacionalista, o simples local de nascimento no mapa vale mais que qualquer outro valor. Para o marxista, um burguês sempre terá mais afinidade com outro burguês, partindo de um determinismo de classes. Para o fanático religioso, apenas o credo importa, e um pérfido pode ser mais querido que um sujeito honesto, caso a religião deste seja alguma outra qualquer. Nenhuma dessas ideologias considera de forma mais equilibrada as inúmeras características individuais, assumindo ainda que cada indivíduo é um fim em si mesmo. Assim, nazistas podem exterminar judeus em nome da "raça pura", marxistas podem meter uma bala na cabeça dos burgueses em nome da "ditadura do proletariado", nacionalistas podem sacrificar alguns indivíduos em nome da "prosperidade da nação", religiosos podem lançar bombas em outros em nome da "fé redentora", e por aí vai. É o coletivismo suprimindo o indivíduo.
Essa praga coletivista vem de longa data. Platão, no livro A República, traça o que seria o Estado ideal, ainda que não exeqüível na prática. Há um claro viés coletivista, colocando os indivíduos como nada mais que instrumentos para a felicidade da "república", como se esta não fosse mais que o somatório dos indivíduos que a compõem. Caberia aos sábios, claro, determinar as regras todas, aniquilando as escolhas individuais. Normalmente, o coletivista parte do pressuposto que ele estará sempre do lado legislador, criando as regras e decidindo o rumo da felicidade alheia. O coletivista é prepotente, enquanto os individualistas respeitam as preferências individuais, com maior humildade. Voltando a Platão, temos passagens bastante autoritárias no livro, proferidas supostamente por Sócrates, como:
"Deixaremos ao cuidado dos magistrados regular o número dos casamentos, de forma que o número dos cidadãos seja sempre, mais ou menos, o mesmo, suprindo os claros abertos pelas guerras, enfermidades e vários acidentes, a fim de que a república nunca se torne nem demasiado grande nem demasiado pequena". Ou ainda:
"Os filhos bem nascidos serão levados ao berço comum e confiados a amas de leite que terão habitações à parte em um bairro da cidade. Quanto às crianças enfermiças e às que sofrerem qualquer deformidade, serão levadas, como convém, a paradeiro desconhecido e secreto". O avanço dos "iluminados" sobre a liberdade individual não acaba por aí:
"As mulheres gerarão filhos desde os vinte até os quarenta anos; os homens logo depois de passado o primeiro fogo de juventude, até os cinqüenta e cinco".
Platão foi muito além, defendendo o fim das propriedades dos guerreiros, e deixando todas as decisões importantes para os poucos sábios. Essa outra passagem deixa claro que a república estaria muito acima, em grau de importância, dos indivíduos: "Assim, em nossa república, quando ocorrer algo de bom ou de mau a um cidadão, todos dirão a um tempo meus negócios vão bem ou meus negócios vão mal". Todos participarão das mesmas alegrias e das mesmas dores, segundo suas próprias palavras. Homens, desta forma, não são mais homens, mas cupins! A república platônica conquistou sempre uma legião de seguidores românticos. O fim da propriedade individual, tudo comum a todos. Nada mais coletivista. Nada mais absurdo!
Thomas More iria resgatar esse sonho coletivista com força em seu Utopia, bastante influenciado por Platão. A Utopia de More muito se assemelha ao comunismo, tanto que este mereceu uma estátua na União Soviética. Infelizmente, o resultado prático é bem diferente do imaginado, e Utopus acabou em um gulag da Sibéria. Nessa passagem notamos a semelhança: "Esse grande sábio (Platão) já havia percebido que um único caminho conduz à salvação pública, a saber, a igual repartição dos recursos". Para isso, seria suprimida a propriedade privada. Os marxistas foram em linha semelhante, com a máxima "de cada um de acordo com a capacidade, para cada um de acordo com a necessidade". Ora, quem decide quais as necessidades individuais? E quem decide sobre as capacidades individuais? Claro, os "sábios". Os defensores dessas atrocidades sempre se colocam como parte integrante dos "iluminados" que irão moldar a sociedade, controlar os demais indivíduos, meios para o "bem maior". Com o tempo, ninguém mais pode nada, e todos precisam de tudo. Não há como o resultado ser diferente do terror soviético.
Tommaso Campanella surgiu apenas requentando o mesmo prato azedo, em sua Cidade do Sol. A mesma linha coletivista, tratando homens como abelhas, que trabalham para a felicidade da "colméia". Campanella sugere roupas iguais, tudo igual, e os filhos também serão propriedade "comum". Todos iguais, mas sempre uns mais iguais que os outros. Os tais "sábios" sempre entram em cena, para comandar o show. Os indivíduos são apenas ratos de laboratórios, ferramentas "científicas".
Os nacionalistas representam também um enorme câncer coletivista. Friedrich List, no século XIX, já dizia que somente onde o interesse dos indivíduos estivesse subordinado ao da nação, haveria desenvolvimento decente. Como se nação tivesse interesse! List foi totalmente contrário ao individualismo de Adam Smith, e colocava a nação como um ente vivo, com desejos e interesses, que justificavam inclusive o sacrifício de uns "simples" indivíduos. Quem saberia dizer quais os interesses da tal nação? Com certeza, os sábios, List incluído. Assim, a glória futura da nação valeria mais que tudo. Hitler não foi lá muito inovador...
Existem outros infinitos exemplos dos males que a mentalidade coletivista gera, mas creio ter deixado claro o ponto. Somente quando os indivíduos forem tratados como um fim em si, como agentes ativos de suas próprias vidas, ainda que influenciados pelas diversas características mencionadas, mas com responsabilidades individuais, o mundo será mais justo. Cada um deve tentar ser feliz à sua maneira, respeitando a liberdade alheia. Devemos ter cuidado com os "sábios iluminados", que conhecem o caminho "certo". Os valores e as atitudes individuais são o que importam. Onde nasceu, qual religião pratica, a qual classe pertence, tudo isso me parece completamente secundário, ou pelo menos nenhuma dessas características merece o monopólio da relevância.
Fora isso, jamais os fins justificam os meios. Eis o que defende o Liberalismo, na contramão das ideologias coletivistas, quase sempre genocidas. A melhor arma contra a praga do coletivismo é, sem dúvida, a defesa da ampla liberdade individual.
Fonte: Blog Rodrigo Constantino. (FAQ)
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Radiação do celular atrapalha o sono
Um estudo realizado por pesquisadores americanos apontou que a radiação emitida pelo telefone celular pode afetar o sono. O trabalho, realizado por especialistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, expôs 71 homens e mulheres com idades entre 18 e 45 anos à radiação do celular durante o sono.
Os pesquisadores observaram que as fases iniciais do sono foram diretamente afetadas e que outras, importantes para a recuperação dos desgastes sofridos durante o dia, também foram atingidas pelas radiações. A pesquisa ainda mostrou que as pessoas que dormem próximas ao telefone celular sofrem mais de dores de cabeça.
Estudos realizados anteriormente já tinham apontado outros malefícios do uso do celular. No ano passado, cientistas indianos mostraram que usar o aparelho mais de uma hora por dia pode causar danos à audição.
Na pesquisa, os especialistas analisaram cem pessoas que usaram seus celulares por mais de uma hora por dia durante quatro anos. Eles observaram que os participantes começaram a confundir sons de alta freqüência, como os de palavras que se iniciam com as letras s, f, t e z.
Além disso, pesquisadores israelenses acreditam que o uso do telefone celular por apenas cinco minutos diários já pode ser o suficiente para acelerar a divisão das células. Os especialistas explicaram que a divisão celular é um processo que ocorre naturalmente quando há crescimento ou renovação dos tecidos, mas também pode provocar câncer.
Fonte: BBC Brasil
Os pesquisadores observaram que as fases iniciais do sono foram diretamente afetadas e que outras, importantes para a recuperação dos desgastes sofridos durante o dia, também foram atingidas pelas radiações. A pesquisa ainda mostrou que as pessoas que dormem próximas ao telefone celular sofrem mais de dores de cabeça.
Estudos realizados anteriormente já tinham apontado outros malefícios do uso do celular. No ano passado, cientistas indianos mostraram que usar o aparelho mais de uma hora por dia pode causar danos à audição.
Na pesquisa, os especialistas analisaram cem pessoas que usaram seus celulares por mais de uma hora por dia durante quatro anos. Eles observaram que os participantes começaram a confundir sons de alta freqüência, como os de palavras que se iniciam com as letras s, f, t e z.
Além disso, pesquisadores israelenses acreditam que o uso do telefone celular por apenas cinco minutos diários já pode ser o suficiente para acelerar a divisão das células. Os especialistas explicaram que a divisão celular é um processo que ocorre naturalmente quando há crescimento ou renovação dos tecidos, mas também pode provocar câncer.
Fonte: BBC Brasil
Efeitos do tabagismo na pele
O Comitê Nacional de Prevenção contra o Tabagismo da Espanha divulgou nesta quinta-feira imagens que mostram os efeitos provocados na pele por causa do cigarro, informa a edição online do jornal El País.
As fotos são de duas irmãs gêmeas, com mais de 50 anos. Uma delas consumiu o tabaco durante anos e a segunda nunca fumou. O resultado é que a pele da primeira gêmea mostra rugas profundas e extendidas, flacidez e o envelhecimento facial ocorreu com maior rapidez e severidade. Já sua irmã apresentou um rosto mais limpo e muito menos enrugado. Veja as fotos: Terra.
As fotos são de duas irmãs gêmeas, com mais de 50 anos. Uma delas consumiu o tabaco durante anos e a segunda nunca fumou. O resultado é que a pele da primeira gêmea mostra rugas profundas e extendidas, flacidez e o envelhecimento facial ocorreu com maior rapidez e severidade. Já sua irmã apresentou um rosto mais limpo e muito menos enrugado. Veja as fotos: Terra.
Seria Hillary uma "Neocon"?
"Quando pergunto, ‘Quais seriam hoje, em sua opinião, os objetivos dos Estados Unidos? ’, as pessoas não têm a mínima idéia da resposta. Nós não sabemos o que estamos tentando alcançar. E eu acredito que você precisa de objetivos, seja para a sua vida, seja para o seu país".
Senadora Hilary Clinton, MSNBC, 11 de maio de 2007
A visão de mundo da senadora Hilary Clinton, demonstrada na citação acima, está em grave discordância com a dos fundadores dos Estados Unidos. A idéia que a nação americana teria "objetivos", assim como os indivíduos, ter-lhes-ia sido totalmente estranha. Para eles, o propósito do governo se limitaria à proteção de nossos direitos "auto-evidentes" à vida, à liberdade e à busca da felicidade. A ênfase na primazia do indivíduo é a essência do verdadeiro excepcionalismo americano.
Objetivos nacionais são um eufemismo para poderes políticos nacionais concentrados. O "velho mundo" era cheio de nações com objetivos, quase todos perniciosos. A idéia mesma de objetivos nacionais não é só não-americana, mas anti-americana. Porém, Clinton insiste em divulgá-la, como fez em um recente discurso de campanha em New Hampshire, dizendo que em lugar de uma "sociedade de propriedade", preferiria uma "sociedade em que estivéssemos todos juntos". Ela freqüentemente menciona a idéia de que os americanos querem "fazer parte de algo maior que eles mesmos"... (Leia mais aqui)
Senadora Hilary Clinton, MSNBC, 11 de maio de 2007
A visão de mundo da senadora Hilary Clinton, demonstrada na citação acima, está em grave discordância com a dos fundadores dos Estados Unidos. A idéia que a nação americana teria "objetivos", assim como os indivíduos, ter-lhes-ia sido totalmente estranha. Para eles, o propósito do governo se limitaria à proteção de nossos direitos "auto-evidentes" à vida, à liberdade e à busca da felicidade. A ênfase na primazia do indivíduo é a essência do verdadeiro excepcionalismo americano.
Objetivos nacionais são um eufemismo para poderes políticos nacionais concentrados. O "velho mundo" era cheio de nações com objetivos, quase todos perniciosos. A idéia mesma de objetivos nacionais não é só não-americana, mas anti-americana. Porém, Clinton insiste em divulgá-la, como fez em um recente discurso de campanha em New Hampshire, dizendo que em lugar de uma "sociedade de propriedade", preferiria uma "sociedade em que estivéssemos todos juntos". Ela freqüentemente menciona a idéia de que os americanos querem "fazer parte de algo maior que eles mesmos"... (Leia mais aqui)
Não sorria, você está sendo vigiado
Depois dos ataques de 11 de Setembro em Nova York, de 11 de Março de 2004 em Madri e dos atentados de 7 de Julho de 2005 em Londres, temos sido freqüentemente lembrados pelos políticos da "constante" ameaça do terrorismo e da necessidade do Estado de possuir mais poderes para nos proteger. Eu moro em uma cidade pacífica na Bélgica, mas o pânico também nos atinge. A Cidade de Antuérpia iniciou recentemente a instalação de câmeras de vigilância, que funcionam 24 horas por dia, na praça principal do distrito estudantil. Como era de se esperar, a população está disposta a entregar mais poderes ao Estado para que institua medidas de vigilância repressivas que ameaçam gravemente a liberdade... (Leia mais aqui)
Ética coletivista
A ética coletivista tem uma longa história, e serviu de base para vários sistemas ideológicos e de organização social no decorrer da história. Suas origens podem ser traçadas até a antigüidade. É uma visão muito mais antiga (e influente) do que a individualista. Como qualquer conjunto de idéias, a ética coletivista passou por várias mudanças e adaptações ao longo da história. Mas seus elementos fundamentais permanecem, mesmo que as feições que assumem, os meios para sua implementação e as justificativas morais e filosóficas tenham mudado.
Mas sem maiores delongas: o que é a ética coletivista?
A ética coletivista parte de uma premissa fundamental diametricamente oposta à do individualismo: a de que o coletivo (ou seja, o conjunto de pessoas de uma determinada comunidade ou espaço sócio-cultural) é o elemento fundamental da organização social. Os direitos de cada indivíduo são definidos pelo coletivo, assim como suas responsabilidades. O "bem comum" é um conceito importantíssimo no pensamento coletivista: aquilo que beneficia o coletivo deve sempre ter precedência sobre os interesses individuais. Ações tomadas pelos indivíduos são julgadas como corretas ou não à luz do seu impacto sobre o coletivo e sua contribuição (ou não) para o "bem comum".
Na aparência, a ética coletivista é bem atraente. Quem não gostaria de viver em um mundo onde o egoísmo tivesse sido abolido e o "bem comum" fosse o objetivo mais importante? Mas infelizmente, o pensamento coletivista está recheado de inconsistências, paradoxos e premissas falaciosas que não apenas tornam o atingimento dos seus elevados ideais impossível, como fatalmente leva à criação de uma sociedade que opera em parâmetros completamente opostos a eles.
Começemos pela questão da submissão do indivíduo ao coletivo. Embora aparentemente positivo, esse princípio esconde uma falácia: ele implicitamente diz que o indivíduo, enquanto ente separado, não possui direitos ou deveres específicos; eles dependem daquilo que o coletivo considerar adequado ou não, de acordo com o "interesse comum". Já neste ponto surge um problema: as pessoas não têm, em princípio, direitos ou deveres fundamentais. Sem entrar na questão (polêmica) do direito natural (que não vêm ao caso agora, mas pode ser material para uma outra discussão), a ética individualista aceita que certos direitos são absolutos e inalienáveis: os direitos à vida e à liberdade, por exemplo. Isso não ocorre com o coletivismo: esses direitos, se for considerado necessário, em nome do "bem comum", podem ser restringidos, modificados, ou mesmo abolidos.
Nem bem nos defrontamos com a questão da insegurança dos direitos, já esbarramos em outro problema: o conceito do "bem comum". Embora possamos certamente definir situações ou ações específicas como contrárias ou favoráveis ao "bem comum" com facilidade (entendido aqui como aquilo que beneficia o máximo possível de pessoas com o mínimo possível de custo ou esforço), tal identificação torna-se gradualmente mais complicada à medida que aumentamos o número de elementos da vida social que passam a ser julgados por esse critério. Pior, à medida que ampliamos o uso desse critério para áreas cada vez maiores da sociedade, maiores são as chances de que teremos políticas que, para beneficiar muitos, necessariamente ferirão os direitos de alguns. Em uma sequência lógica, quando todos os aspectos da vida social passam a ser regulamentados pelo conceito do "bem comum", este torna-se vazio de sentido, pois tantos grupos e indivíduos terão perdido alguma coisa no processo que, para eles, o prejuízo é maior do que o eventual benefício. O "bem comum" tornou-se o "mal comum".
Ainda no tema do "bem comum", o crescimento das parcelas da população que inevitávelmente considerarão pelo menos algumas das políticas adotadas como nocivas indica que seria impossível construir um consenso sobre o que é "bem comum" em todos os casos. Na ausência de consenso, resta um único caminho: a coerção. A parcela que considerar que os seus interesses representam o bem comum tenderá a impor políticas e leis favoráveis a eles, seja através de mecanismos de representação majoritária que firam os direitos dos discordantes (conhecida como "ditadura da maioria", que nada tem a ver com o conceito de democracia), ou pura e simples tirania (ou seja, uma ditadura que define o que é ou não correto de acordo com os interesses dos detentores do poder). Em ambos os casos, cria-se um modelo onde o "bem comum" é a primeira fatalidade.
O "bem comum" é perfeitamente conciliável com a ética individualista. A diferenca é que, com ela, a definição de "bem comum" é necessariamente limitada; apenas aquilo sobre o qual todos podem concordar livremente pode ser tratado como "bem comum". A partir daí, cada um deve buscar o seu caminho pessoal para a felicidade. Neste aspecto a obra de Max Weber, demonstrando como a ética protestante (que é fortemente calcada no pensamento individualista, mas também valoriza de forma expressiva a caridade, a tolerância e a boa vontade) levou ao sucesso do capitalismo nos países Anglo-saxões. A ética individualista não exclui, de forma alguma, a solidariedade; apenas a coloca como algo de foro íntimo. Ninguém pode ser forçado a ser solidário.
Saindo da esfera político-social para a individual, a ética coletivista também apresenta desafios sensíveis. O maior deles é o que costuma ser chamado de relativismo moral: o fato de que uma dada ação é julgada como "certa" ou "errada" não com base em princípios éticos fixos e permanentes, mas no que atende ou não aos interesses do coletivo. Sem abordar novamente os problemas com a definição de "bem comum", a ênfase no coletivo para o julgamento do acerto ou não cria espaço para que, dadas as circunstâncias adequadas, qualquer ação pode ser justificada e considerada correta. Por exemplo: se em uma dada circunstância o assassinato de um indivíduo é visto como benéfico para o coletivo, este deixa de ser um crime, e pode até mesmo ser considerado um ato heróico. Contrasta com isso a visão individualista: um assassinato é um crime, ponto. O criminoso pode ter sua punição abrandada ou intensificada de acordo com a situação, claro; mas isso não significa de forma alguma a transformação do erro em acerto. E em situações onde existe dúvida, a ética individualista oferece uma hierarquia clara de prioridades de direitos: por exemplo, a vida tem precedência sobre a liberdade, que tem precedência sobre a propriedade. Em caso de conflito, o mais importante impera. É por isso que temos, por exemplo, a figura da legítima defesa: a vida é o direito mais importante, e a nossa própria vida é mais importante do que a de quem deseja nos matar. No individualismo, as regras sobre o que é certo ou errado estão previamente definidas e são de conhecimento de todos: no coletivismo, elas dependem das circunstâncias.
A ênfase no coletivo também gera outro elemento pernicioso para as relações sociais: a tendência a transferir para a comunidade a responsabilidade pelos atos do indivíduo. Um exemplo claro é o tratamento que é dado ao crime por certos grupos de inspiração coletivista: antes de representar uma violência de um indivíduo para com outro, a ação criminosa é vista como reflexo de uma situação social. Isso equivale a tirar do indivíduo a responsabilidade pelos seus atos; eles passam a ser vistos como determinados fundamentalmente pela situação sócio-econômica, ou de etnia, ou qualquer outro elemento "coletivizante" que se quiser usar. Não que as condições sócio-culturais específicas não sejam importantes para a compreensão das raízes do comportamento de um dado indivíduo; mas não podem nunca ser tratadas como explicação única ou total do fenômeno do crime. A sublimação da responsabilidade individual gera impunidade e estimula o comportamento criminoso.
E têm mais: se por um lado, a responsabilização do coletivo significa absolver indivíduos de suas responsabilidades, por outro, pode levar à condenação de grupos inteiros pela ação de indivíduos específicos. A intolerância religiosa, étnica ou política têm suas raízes na transferência da responsabilidade da esfera individual para a coletiva. Tanto as vítimas quanto os algozes do genocídio e da perseguição deixam de ser indivíduos dotados de razão e capacidade de julgamento racional e ético para serem apenas expressão dos coletivos a que pertencem; a monstruosidade é relativizada, banalizada, pois no fim ninguém é responsável: "todos" são. Mesmo os que nada sabiam, ou que não tinham meios para opor-se. É a igualdade na generalização.
E aí talvez resida o verdadeiro mal do pensamento coletivista: a generalização, e consequente destruição, do valor de cada indivíduo como ser humano, único e distinto de todos os demais. Passamos a ser apenas peças de uma máquina: o "coletivo". Nossas vidas passam a ser definidas por ele. Não temos mais valor intrínseco enquanto indivíduos: nosso valor é apenas aquilo que o coletivo considerar que é. E quem define o que pensa o coletivo? Seus "líderes", claro: a vanguarda pensante que diz a todos os demais o que é certo ou errado.
Não é à toa que na base de todos os regimes totalitários do século 20 podemos encontrar o pensamento coletivista: Fascismo, Nazismo, Socialismo. E recuando no tempo, encontramos encarnações do coletivismo no Absolutismo europeu, nos regimes despóticos da China e do Japão feudais e imperiais, e em todas as tiranias e ditaduras de todos os tempos. Basta substituir o "coletivo" pelo Estado, pelo Rei, ou pelo Imperador, e temos exatamente a mesma lógica e submissão do indivíduo.
Fonte: Blog Livre Pensamento
Leia também: "Ética Individualista".
Mas sem maiores delongas: o que é a ética coletivista?
A ética coletivista parte de uma premissa fundamental diametricamente oposta à do individualismo: a de que o coletivo (ou seja, o conjunto de pessoas de uma determinada comunidade ou espaço sócio-cultural) é o elemento fundamental da organização social. Os direitos de cada indivíduo são definidos pelo coletivo, assim como suas responsabilidades. O "bem comum" é um conceito importantíssimo no pensamento coletivista: aquilo que beneficia o coletivo deve sempre ter precedência sobre os interesses individuais. Ações tomadas pelos indivíduos são julgadas como corretas ou não à luz do seu impacto sobre o coletivo e sua contribuição (ou não) para o "bem comum".
Na aparência, a ética coletivista é bem atraente. Quem não gostaria de viver em um mundo onde o egoísmo tivesse sido abolido e o "bem comum" fosse o objetivo mais importante? Mas infelizmente, o pensamento coletivista está recheado de inconsistências, paradoxos e premissas falaciosas que não apenas tornam o atingimento dos seus elevados ideais impossível, como fatalmente leva à criação de uma sociedade que opera em parâmetros completamente opostos a eles.
Começemos pela questão da submissão do indivíduo ao coletivo. Embora aparentemente positivo, esse princípio esconde uma falácia: ele implicitamente diz que o indivíduo, enquanto ente separado, não possui direitos ou deveres específicos; eles dependem daquilo que o coletivo considerar adequado ou não, de acordo com o "interesse comum". Já neste ponto surge um problema: as pessoas não têm, em princípio, direitos ou deveres fundamentais. Sem entrar na questão (polêmica) do direito natural (que não vêm ao caso agora, mas pode ser material para uma outra discussão), a ética individualista aceita que certos direitos são absolutos e inalienáveis: os direitos à vida e à liberdade, por exemplo. Isso não ocorre com o coletivismo: esses direitos, se for considerado necessário, em nome do "bem comum", podem ser restringidos, modificados, ou mesmo abolidos.
Nem bem nos defrontamos com a questão da insegurança dos direitos, já esbarramos em outro problema: o conceito do "bem comum". Embora possamos certamente definir situações ou ações específicas como contrárias ou favoráveis ao "bem comum" com facilidade (entendido aqui como aquilo que beneficia o máximo possível de pessoas com o mínimo possível de custo ou esforço), tal identificação torna-se gradualmente mais complicada à medida que aumentamos o número de elementos da vida social que passam a ser julgados por esse critério. Pior, à medida que ampliamos o uso desse critério para áreas cada vez maiores da sociedade, maiores são as chances de que teremos políticas que, para beneficiar muitos, necessariamente ferirão os direitos de alguns. Em uma sequência lógica, quando todos os aspectos da vida social passam a ser regulamentados pelo conceito do "bem comum", este torna-se vazio de sentido, pois tantos grupos e indivíduos terão perdido alguma coisa no processo que, para eles, o prejuízo é maior do que o eventual benefício. O "bem comum" tornou-se o "mal comum".
Ainda no tema do "bem comum", o crescimento das parcelas da população que inevitávelmente considerarão pelo menos algumas das políticas adotadas como nocivas indica que seria impossível construir um consenso sobre o que é "bem comum" em todos os casos. Na ausência de consenso, resta um único caminho: a coerção. A parcela que considerar que os seus interesses representam o bem comum tenderá a impor políticas e leis favoráveis a eles, seja através de mecanismos de representação majoritária que firam os direitos dos discordantes (conhecida como "ditadura da maioria", que nada tem a ver com o conceito de democracia), ou pura e simples tirania (ou seja, uma ditadura que define o que é ou não correto de acordo com os interesses dos detentores do poder). Em ambos os casos, cria-se um modelo onde o "bem comum" é a primeira fatalidade.
O "bem comum" é perfeitamente conciliável com a ética individualista. A diferenca é que, com ela, a definição de "bem comum" é necessariamente limitada; apenas aquilo sobre o qual todos podem concordar livremente pode ser tratado como "bem comum". A partir daí, cada um deve buscar o seu caminho pessoal para a felicidade. Neste aspecto a obra de Max Weber, demonstrando como a ética protestante (que é fortemente calcada no pensamento individualista, mas também valoriza de forma expressiva a caridade, a tolerância e a boa vontade) levou ao sucesso do capitalismo nos países Anglo-saxões. A ética individualista não exclui, de forma alguma, a solidariedade; apenas a coloca como algo de foro íntimo. Ninguém pode ser forçado a ser solidário.
Saindo da esfera político-social para a individual, a ética coletivista também apresenta desafios sensíveis. O maior deles é o que costuma ser chamado de relativismo moral: o fato de que uma dada ação é julgada como "certa" ou "errada" não com base em princípios éticos fixos e permanentes, mas no que atende ou não aos interesses do coletivo. Sem abordar novamente os problemas com a definição de "bem comum", a ênfase no coletivo para o julgamento do acerto ou não cria espaço para que, dadas as circunstâncias adequadas, qualquer ação pode ser justificada e considerada correta. Por exemplo: se em uma dada circunstância o assassinato de um indivíduo é visto como benéfico para o coletivo, este deixa de ser um crime, e pode até mesmo ser considerado um ato heróico. Contrasta com isso a visão individualista: um assassinato é um crime, ponto. O criminoso pode ter sua punição abrandada ou intensificada de acordo com a situação, claro; mas isso não significa de forma alguma a transformação do erro em acerto. E em situações onde existe dúvida, a ética individualista oferece uma hierarquia clara de prioridades de direitos: por exemplo, a vida tem precedência sobre a liberdade, que tem precedência sobre a propriedade. Em caso de conflito, o mais importante impera. É por isso que temos, por exemplo, a figura da legítima defesa: a vida é o direito mais importante, e a nossa própria vida é mais importante do que a de quem deseja nos matar. No individualismo, as regras sobre o que é certo ou errado estão previamente definidas e são de conhecimento de todos: no coletivismo, elas dependem das circunstâncias.
A ênfase no coletivo também gera outro elemento pernicioso para as relações sociais: a tendência a transferir para a comunidade a responsabilidade pelos atos do indivíduo. Um exemplo claro é o tratamento que é dado ao crime por certos grupos de inspiração coletivista: antes de representar uma violência de um indivíduo para com outro, a ação criminosa é vista como reflexo de uma situação social. Isso equivale a tirar do indivíduo a responsabilidade pelos seus atos; eles passam a ser vistos como determinados fundamentalmente pela situação sócio-econômica, ou de etnia, ou qualquer outro elemento "coletivizante" que se quiser usar. Não que as condições sócio-culturais específicas não sejam importantes para a compreensão das raízes do comportamento de um dado indivíduo; mas não podem nunca ser tratadas como explicação única ou total do fenômeno do crime. A sublimação da responsabilidade individual gera impunidade e estimula o comportamento criminoso.
E têm mais: se por um lado, a responsabilização do coletivo significa absolver indivíduos de suas responsabilidades, por outro, pode levar à condenação de grupos inteiros pela ação de indivíduos específicos. A intolerância religiosa, étnica ou política têm suas raízes na transferência da responsabilidade da esfera individual para a coletiva. Tanto as vítimas quanto os algozes do genocídio e da perseguição deixam de ser indivíduos dotados de razão e capacidade de julgamento racional e ético para serem apenas expressão dos coletivos a que pertencem; a monstruosidade é relativizada, banalizada, pois no fim ninguém é responsável: "todos" são. Mesmo os que nada sabiam, ou que não tinham meios para opor-se. É a igualdade na generalização.
E aí talvez resida o verdadeiro mal do pensamento coletivista: a generalização, e consequente destruição, do valor de cada indivíduo como ser humano, único e distinto de todos os demais. Passamos a ser apenas peças de uma máquina: o "coletivo". Nossas vidas passam a ser definidas por ele. Não temos mais valor intrínseco enquanto indivíduos: nosso valor é apenas aquilo que o coletivo considerar que é. E quem define o que pensa o coletivo? Seus "líderes", claro: a vanguarda pensante que diz a todos os demais o que é certo ou errado.
Não é à toa que na base de todos os regimes totalitários do século 20 podemos encontrar o pensamento coletivista: Fascismo, Nazismo, Socialismo. E recuando no tempo, encontramos encarnações do coletivismo no Absolutismo europeu, nos regimes despóticos da China e do Japão feudais e imperiais, e em todas as tiranias e ditaduras de todos os tempos. Basta substituir o "coletivo" pelo Estado, pelo Rei, ou pelo Imperador, e temos exatamente a mesma lógica e submissão do indivíduo.
Fonte: Blog Livre Pensamento
Leia também: "Ética Individualista".
Ética individualista
O termo "individualista" tem uma conotaçāo negativa na nossa cultura... mas isso é completamente desmerecido. Para explicar a Ética Individualista, recorrerei ao bom e velho Friedrich A. Hayek, economista e filósofo austríaco, ganhador do Nobel de Economia de 74 e considerado por muitos (eu incluso) como um dos maiores pensadores liberais de todos os tempos e um dos gigantes intelectuais do século 20. No capítulo cinco do livro A Constituiçāo da Liberdade ("The Constitution of Liberty"), Hayek assim explica a relacāo entre o indivíduo, a liberdade e a sociedade:
"Liberdade nāo significa apenas que o indivíduo possui tanto a oportunidade quanto o fardo da escolha; também significa que ele deve arcar com as conseqüências de suas ações e será reconhecido ou responsabilizado por elas. Liberdade e responsabilidade são inseparáveis. Uma sociedade livre não funcionará, nem tampouco conseguirá manter-se, a menos que seus membros considerem correto que cada indivíduo ocupe o lugar nela que resulte de sua ação e o aceite como conseqüência desta."
Neste curto parágrafo, Hayek resume de forma brilhante os elementos fundamentais da Ética Individualista: liberdade para o indivíduo perseguir os objetivos que lhe bem aprouverem; responsabilidade do indivíduo pelos resultados derivados de suas ações, sejam eles positivos ou negativos; e estabelece que as relações entre os indivíduos são governadas pelo respeito de todos a esses princípios. Basicamente, a Ética Individualista diz que cada um de nós é responsável pela sua própria vida, e que culpar os outros, ou as circunstâncias (ou a "sociedade") pelos nossos problemas é errado, a menos que a influência desses outros elementos possa ser claramente e indiscutivelmente demonstrada.
É desnecessário comentar sobre como essa ética desagrada muitos. Ainda nos mesmos livro e capítulo, Hayek faz o seguinte comentário:
"Esta crença na responsabilidade individual, que sempre foi forte quando as pessoas firmemente acreditavam na liberdade individual, declinou de forma marcante, juntamente com o apreço pela liberdade. Responsabilidade tornou-se um conceito impopular, uma palavra que oradores e escritores experientes evitam devido à óbvia chateação e animosidade com que ela é recebida por uma geração que não aceita nenhum tipo de moralismo. Ela frequentemente evoca a mais aberta hostilidade de homens que foram ensinados que nada além de circunstâncias sobre as quais eles não têm controle algum determinam suas posições na vida ou mesmo suas ações. Essa negação da responsabilidade, contudo, é comumente originada pelo medo desta, um medo que necessariamente também torna-se medo da liberdade. É sem sombra de dúvida porque a oportunidade de construir a própria vida também significa um trabalho incessante, e a aceitação de uma disciplina que o homem deve auto impor-se para alcançar seus objetivos, que faz muitas pessoas terem medo da liberdade."
A aceitação da liberdade e da responsabilidade individuais como fundamentais e interligadas têm uma razão clara de ser: apenas indivíduos são capazes de raciocínio e, portanto, de ação racional. Quando tropeçamos em uma pedra, culpamos a pobre rocha pelo nosso dedão dolorido? Obviamente não (embora a tentação, às vezes, seja grande). Ela simplesmente estava lá. Incapaz de raciocínio e, portanto, de ação racional, ela não é culpada dos problemas que venha a causar. Quem é responsável é a pessoa que, ao não prestar atenção no caminho por onde ia, inadvertidamente tropeça nela. A pessoa é capaz de raciocínio, e portanto, de ação racional. Se não agiu de forma adequada diante do problema, a ela cabe o ônus da sua inação ou inépcia.
Isso também significa que apenas indivíduos podem ter responsabilidades e diretos. Coletividades de qualquer tipo nada mais são do que agremiações de pessoas. As pessoas que delas fazem parte têm direitos e responsabilidades, não o grupo em si. Coletivos não existem: eles não são fisicamente separados dos seus membros, não existem sem eles, e são incapazes de raciocínio e ação por si sós. Quando dizemos que um grupo ou entidade (como o Estado) age, na verdade estamos nos referindo às ações de membros da coletividade em questão que, em nome desta, tomam ações usando de suas próprias capacidades individuais.
Com isso, definimos claramente que a origem de toda a atividade humana é o indivíduo. Ele é a origem de todo o valor para a sociedade. É do raciocínio e da ação individuais que emerge a atividade criadora do ser humano. E sobre o indivíduo, e não sobre o coletivo, que repousa a base da civilização...
É claro que na Ética Individualista as pessoas podem ser egoístas. Mas qual é o sistema ético em que isso não ocorre? O egoísmo é um elemento da psique humana, assim como o altruísmo, o amor, o ódio ou a cobiça. É por isso que o individualismo se pauta tanto pela liberdade do indivíduo para perseguir seus objetivos, como na responsabilidade de cada um pelos seus atos. Não podemos (e diria mais, não devemos) tentar impedir as pessoas de serem egoístas ou interesseiras; o que temos que fazer é garantir que elas sempre arquem com as conseqüências plenas das suas ações. Apenas a certeza de que as conseqüências (boas e ruins) dos seus atos recairão sobre o próprio indivíduo responsável levará as pessoas a refletir com responsabilidade sobre suas ações.
Fonte: Blog Livre Pensamento
Veja também: "Ética Coletivista" e "Filosofia da liberdade".
"Liberdade nāo significa apenas que o indivíduo possui tanto a oportunidade quanto o fardo da escolha; também significa que ele deve arcar com as conseqüências de suas ações e será reconhecido ou responsabilizado por elas. Liberdade e responsabilidade são inseparáveis. Uma sociedade livre não funcionará, nem tampouco conseguirá manter-se, a menos que seus membros considerem correto que cada indivíduo ocupe o lugar nela que resulte de sua ação e o aceite como conseqüência desta."
Neste curto parágrafo, Hayek resume de forma brilhante os elementos fundamentais da Ética Individualista: liberdade para o indivíduo perseguir os objetivos que lhe bem aprouverem; responsabilidade do indivíduo pelos resultados derivados de suas ações, sejam eles positivos ou negativos; e estabelece que as relações entre os indivíduos são governadas pelo respeito de todos a esses princípios. Basicamente, a Ética Individualista diz que cada um de nós é responsável pela sua própria vida, e que culpar os outros, ou as circunstâncias (ou a "sociedade") pelos nossos problemas é errado, a menos que a influência desses outros elementos possa ser claramente e indiscutivelmente demonstrada.
É desnecessário comentar sobre como essa ética desagrada muitos. Ainda nos mesmos livro e capítulo, Hayek faz o seguinte comentário:
"Esta crença na responsabilidade individual, que sempre foi forte quando as pessoas firmemente acreditavam na liberdade individual, declinou de forma marcante, juntamente com o apreço pela liberdade. Responsabilidade tornou-se um conceito impopular, uma palavra que oradores e escritores experientes evitam devido à óbvia chateação e animosidade com que ela é recebida por uma geração que não aceita nenhum tipo de moralismo. Ela frequentemente evoca a mais aberta hostilidade de homens que foram ensinados que nada além de circunstâncias sobre as quais eles não têm controle algum determinam suas posições na vida ou mesmo suas ações. Essa negação da responsabilidade, contudo, é comumente originada pelo medo desta, um medo que necessariamente também torna-se medo da liberdade. É sem sombra de dúvida porque a oportunidade de construir a própria vida também significa um trabalho incessante, e a aceitação de uma disciplina que o homem deve auto impor-se para alcançar seus objetivos, que faz muitas pessoas terem medo da liberdade."
A aceitação da liberdade e da responsabilidade individuais como fundamentais e interligadas têm uma razão clara de ser: apenas indivíduos são capazes de raciocínio e, portanto, de ação racional. Quando tropeçamos em uma pedra, culpamos a pobre rocha pelo nosso dedão dolorido? Obviamente não (embora a tentação, às vezes, seja grande). Ela simplesmente estava lá. Incapaz de raciocínio e, portanto, de ação racional, ela não é culpada dos problemas que venha a causar. Quem é responsável é a pessoa que, ao não prestar atenção no caminho por onde ia, inadvertidamente tropeça nela. A pessoa é capaz de raciocínio, e portanto, de ação racional. Se não agiu de forma adequada diante do problema, a ela cabe o ônus da sua inação ou inépcia.
Isso também significa que apenas indivíduos podem ter responsabilidades e diretos. Coletividades de qualquer tipo nada mais são do que agremiações de pessoas. As pessoas que delas fazem parte têm direitos e responsabilidades, não o grupo em si. Coletivos não existem: eles não são fisicamente separados dos seus membros, não existem sem eles, e são incapazes de raciocínio e ação por si sós. Quando dizemos que um grupo ou entidade (como o Estado) age, na verdade estamos nos referindo às ações de membros da coletividade em questão que, em nome desta, tomam ações usando de suas próprias capacidades individuais.
Com isso, definimos claramente que a origem de toda a atividade humana é o indivíduo. Ele é a origem de todo o valor para a sociedade. É do raciocínio e da ação individuais que emerge a atividade criadora do ser humano. E sobre o indivíduo, e não sobre o coletivo, que repousa a base da civilização...
É claro que na Ética Individualista as pessoas podem ser egoístas. Mas qual é o sistema ético em que isso não ocorre? O egoísmo é um elemento da psique humana, assim como o altruísmo, o amor, o ódio ou a cobiça. É por isso que o individualismo se pauta tanto pela liberdade do indivíduo para perseguir seus objetivos, como na responsabilidade de cada um pelos seus atos. Não podemos (e diria mais, não devemos) tentar impedir as pessoas de serem egoístas ou interesseiras; o que temos que fazer é garantir que elas sempre arquem com as conseqüências plenas das suas ações. Apenas a certeza de que as conseqüências (boas e ruins) dos seus atos recairão sobre o próprio indivíduo responsável levará as pessoas a refletir com responsabilidade sobre suas ações.
Fonte: Blog Livre Pensamento
Veja também: "Ética Coletivista" e "Filosofia da liberdade".
Editora chinesa exporta Bíblias em 75 línguas
Amity, a maior produtora chinesa de Bíblias, imprimiu mais de 5 milhões de livros para as igrejas oficiais da China nos últimos dois anos e exportou outros 5 milhões em quase 75 línguas. Veja as fotos: Portal G1.
NOTA: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim". (Mt 24:14).
NOTA: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim". (Mt 24:14).
Bactéria mortal se espalha entre gays nos EUA
A variante de uma bactéria que pode levar à morte estaria se espalhando rapidamente entre a comunidade gay das cidades de São Francisco e Boston, nos Estados Unidos.
De acordo com um estudo publicado na revista especializada Annals of Internal Medicine, a nova forma da bactéria MRSA, conhecida como MRSA USA300 é altamente resistente a medicamentos e é transmitida por meio de sexo anal, pelo contato da pele ou com superfícies contaminadas.
Os especialistas fizeram um levantamento da incidência da doença em diferentes áreas das cidades de São Francisco e Boston com base em registros hospitalares, mas não informaram o número exato de contaminados até agora. A equipe de pesquisadores descobriu que no distrito de Castro, em São Francisco, - que teria uma das maiores concentrações de homossexuais dos Estados Unidos - um em cada 588 residentes estaria infectado com a bactéria. Em outras áreas da cidade, essa proporção seria de um para cada 3.800.
Uma outra parte do estudo ainda indicou que os homossexuais moradores de São Francisco teriam 13 vezes mais chances de contrair a doença do que outros residentes da cidade.
A infecção pode causar úlceras na pele, necrose dos tecidos, atacar órgãos como pulmão e o coração e se espalhar facilmente pela corrente sangüínea. Entre a comunidade gay, a doença teria se proliferado pelo contato da pele, causando abscessos e infecções nas nádegas e nos órgãos genitais.
Os especialistas aconselham esfregar o corpo com água e sabão após as relações sexuais para evitar que a bactéria se espalhe. De acordo com o jornal americano The New York Times, 19 mil pessoas morreram nos EUA em 2005 em decorrênica de doenças causadas pela MRSA (Estafilococos Aureus resistente à meticilina, MRSA, na sigla em inglês).
No passado, a bactéria era comum apenas em infecções hospitalares, mas recentemente também tem sido contraída por pessoas saudáveis fora dos hospitais. Além de ser resistente à meticilina, a MRSA USA300 também não é facilmente combatida por outros antibióticos utilizados para tratar outras variantes da bactéria.
Os especialistas advertem que a menos que laboratórios de microbiologia identifiquem o tratamento adequado para nova bactéria, "a infecção poderá se espalhar rapidamente e se tornar uma ameaça nacional".
Fonte: BBC Brasil (Leia também: O Globo Online)
"'Como a bactéria se espalha de forma casual, ela pode se tornar uma ameaça à toda a população', diz o médico Bihn Diep, do Hospital Geral de São Francisco, e um dos autores da pesquisa".
Fonte: O Globo, 17 de janeiro de 2008.
NOTA: É uma constatação científica de que o estilo de vida homossexual apresenta sérios riscos à saúde pessoal e pública. Segundo Matt Barber, diretor de questões culturais da entidade Concerned Women for America (CWA): "Condutas antinaturais geram conseqüências naturais".
De acordo com um estudo publicado na revista especializada Annals of Internal Medicine, a nova forma da bactéria MRSA, conhecida como MRSA USA300 é altamente resistente a medicamentos e é transmitida por meio de sexo anal, pelo contato da pele ou com superfícies contaminadas.
Os especialistas fizeram um levantamento da incidência da doença em diferentes áreas das cidades de São Francisco e Boston com base em registros hospitalares, mas não informaram o número exato de contaminados até agora. A equipe de pesquisadores descobriu que no distrito de Castro, em São Francisco, - que teria uma das maiores concentrações de homossexuais dos Estados Unidos - um em cada 588 residentes estaria infectado com a bactéria. Em outras áreas da cidade, essa proporção seria de um para cada 3.800.
Uma outra parte do estudo ainda indicou que os homossexuais moradores de São Francisco teriam 13 vezes mais chances de contrair a doença do que outros residentes da cidade.
A infecção pode causar úlceras na pele, necrose dos tecidos, atacar órgãos como pulmão e o coração e se espalhar facilmente pela corrente sangüínea. Entre a comunidade gay, a doença teria se proliferado pelo contato da pele, causando abscessos e infecções nas nádegas e nos órgãos genitais.
Os especialistas aconselham esfregar o corpo com água e sabão após as relações sexuais para evitar que a bactéria se espalhe. De acordo com o jornal americano The New York Times, 19 mil pessoas morreram nos EUA em 2005 em decorrênica de doenças causadas pela MRSA (Estafilococos Aureus resistente à meticilina, MRSA, na sigla em inglês).
No passado, a bactéria era comum apenas em infecções hospitalares, mas recentemente também tem sido contraída por pessoas saudáveis fora dos hospitais. Além de ser resistente à meticilina, a MRSA USA300 também não é facilmente combatida por outros antibióticos utilizados para tratar outras variantes da bactéria.
Os especialistas advertem que a menos que laboratórios de microbiologia identifiquem o tratamento adequado para nova bactéria, "a infecção poderá se espalhar rapidamente e se tornar uma ameaça nacional".
Fonte: BBC Brasil (Leia também: O Globo Online)
"'Como a bactéria se espalha de forma casual, ela pode se tornar uma ameaça à toda a população', diz o médico Bihn Diep, do Hospital Geral de São Francisco, e um dos autores da pesquisa".
Fonte: O Globo, 17 de janeiro de 2008.
NOTA: É uma constatação científica de que o estilo de vida homossexual apresenta sérios riscos à saúde pessoal e pública. Segundo Matt Barber, diretor de questões culturais da entidade Concerned Women for America (CWA): "Condutas antinaturais geram conseqüências naturais".
terça-feira, janeiro 15, 2008
Individualismo X Coletivismo: Introdução
Os vídeos a seguir (em inglês), esclarecem as diferenças entre as duas posições filosóficas - o individualismo e o coletivismo - a partir dos estudos de G. Edward Griffin. Ao falar sobre a "Natureza dos direitos humanos", Griffin (que não é adventista) explica por que uma Lei Dominical seria uma violação dos direitos humanos. Vale a pena entender esse assunto. Conteúdo semelhante a esse também pode ser lido (em português) aqui.
Continua...
Continua...
Jornal do Vaticano mostra os "dois lados" de Harry Potter
O jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, publicou na segunda-feira (14) uma reportagem sobre a saga literária infantil Harry Potter, muito criticada há alguns anos pelo cardeal Joseph Ratzinger, que se tornou desde então o Papa Bento XVI.
Em matéria intitulada "As duas caras de Harry Potter", o Osservatore Romano apresentou dois pontos de vista opostos sobre a dimensão moral da obra de sucesso, finalizada recentemente por sua autora, a britânica J.K.Rowling, com um sétimo livro.
Edoardo Rialti, especialista em literatura inglesa na Universidade de Florença, aprova "o julgamento profundo" expressado pelo cardeal Ratzinger em 2003, segundo o qual a saga "exerce uma sedução sutil e profunda que corrompe a alma dos jovens cristãos antes mesmo que ela seja completamente formada".
Ao contrário, o outro especialista, o escritor católico Paolo Gulisano, sustentou que "através das aventuras mirabolantes dos diversos personagens, é possível entrever a visão antropológica do autor que, em um mundo pós-moderno e individualista, busca convencer o jovem leitor que fazer o bem é a melhor coisa a se fazer".
Fonte: Portal G1
NOTA: Como pode a Igreja-Mãe do cristianismo, que é capaz de comprar uma briga com qualquer um para defender temas como a vida e a família, dar espaço para um autor defender a cultura "Harry Potter"? Foi dessa forma, abrindo brechas para o paganismo, que a Igreja Cristã historicamente perdeu a pureza apostólica e incorporou diversos conceitos pagãos, dando-lhes apenas uma roupagem cristã.
Em matéria intitulada "As duas caras de Harry Potter", o Osservatore Romano apresentou dois pontos de vista opostos sobre a dimensão moral da obra de sucesso, finalizada recentemente por sua autora, a britânica J.K.Rowling, com um sétimo livro.
Edoardo Rialti, especialista em literatura inglesa na Universidade de Florença, aprova "o julgamento profundo" expressado pelo cardeal Ratzinger em 2003, segundo o qual a saga "exerce uma sedução sutil e profunda que corrompe a alma dos jovens cristãos antes mesmo que ela seja completamente formada".
Ao contrário, o outro especialista, o escritor católico Paolo Gulisano, sustentou que "através das aventuras mirabolantes dos diversos personagens, é possível entrever a visão antropológica do autor que, em um mundo pós-moderno e individualista, busca convencer o jovem leitor que fazer o bem é a melhor coisa a se fazer".
Fonte: Portal G1
NOTA: Como pode a Igreja-Mãe do cristianismo, que é capaz de comprar uma briga com qualquer um para defender temas como a vida e a família, dar espaço para um autor defender a cultura "Harry Potter"? Foi dessa forma, abrindo brechas para o paganismo, que a Igreja Cristã historicamente perdeu a pureza apostólica e incorporou diversos conceitos pagãos, dando-lhes apenas uma roupagem cristã.
Projeto de Lei estabelece multas para a violação à liberdade religiosa
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1553/07, do deputado Dr. Talmir (PV-SP), que regulamenta a liberdade de crença e o livre exercício dos cultos religiosos no País, previsto no artigo 5º da Constituição Federal (inciso VI). O texto estabelece uma série de multas para a violação à liberdade de crença e aos símbolos religiosos, incluindo os locais de oração.
Segundo o projeto, todos os cidadãos são livres para manifestar sua crença religiosa pessoal. A proposta também estabelece proteção para os locais de cultos, sejam santuários isolados, igrejas ou procissões em vias públicas. No caso das missas ou cultos públicos, a proteção só e garantida caso eles não contrariem a ordem e a tranqüilidade públicas.
O deputado diz que o objetivo do projeto é coibir as manifestações de desrespeito às religiões, que segundo ele têm se tornado freqüentes no País. "Apesar de a nossa Carta Magna garantir a inviolabilidade da liberdade de crença, temos presenciado repetidas vezes a impunidade do desrespeito à religião", afirma Dr. Talmir.
A proposta estabelece cinco hipóteses para o emprego das multas, que seriam aplicadas junto com eventuais sanções penais. São elas:
- impedir ou dificultar o acesso ao local do culto religioso: multa de até R$ 2 mil;
- provocar dano material ao local de culto com o objetivo de depreciá-lo: multa de até R$ 3 mil e o ressarcimento dos prejuízos materiais causados;
- utilizar local de culto para ato considerado profano ou ofensivo: multa de até R$ 4 mil;
- utilizar indevidamente as cerimônias ou os símbolos religiosos com o objetivo de causar escândalo ou expor ao ridículo a crença: multa de até R$ 5 mil;
- usar rádio, TV, teatro, cinema, internet ou outro meio de comunicação para difamar cultos, liturgias e símbolos religiosos: multa de até R$ 6 mil.
Antes de ir ao plenário, o projeto será examinado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ele tramita em regime de prioridade.
Fonte: Agência Câmara
Segundo o projeto, todos os cidadãos são livres para manifestar sua crença religiosa pessoal. A proposta também estabelece proteção para os locais de cultos, sejam santuários isolados, igrejas ou procissões em vias públicas. No caso das missas ou cultos públicos, a proteção só e garantida caso eles não contrariem a ordem e a tranqüilidade públicas.
O deputado diz que o objetivo do projeto é coibir as manifestações de desrespeito às religiões, que segundo ele têm se tornado freqüentes no País. "Apesar de a nossa Carta Magna garantir a inviolabilidade da liberdade de crença, temos presenciado repetidas vezes a impunidade do desrespeito à religião", afirma Dr. Talmir.
A proposta estabelece cinco hipóteses para o emprego das multas, que seriam aplicadas junto com eventuais sanções penais. São elas:
- impedir ou dificultar o acesso ao local do culto religioso: multa de até R$ 2 mil;
- provocar dano material ao local de culto com o objetivo de depreciá-lo: multa de até R$ 3 mil e o ressarcimento dos prejuízos materiais causados;
- utilizar local de culto para ato considerado profano ou ofensivo: multa de até R$ 4 mil;
- utilizar indevidamente as cerimônias ou os símbolos religiosos com o objetivo de causar escândalo ou expor ao ridículo a crença: multa de até R$ 5 mil;
- usar rádio, TV, teatro, cinema, internet ou outro meio de comunicação para difamar cultos, liturgias e símbolos religiosos: multa de até R$ 6 mil.
Antes de ir ao plenário, o projeto será examinado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ele tramita em regime de prioridade.
Fonte: Agência Câmara
segunda-feira, janeiro 14, 2008
De volta ao passado
Com um simples gesto, o Papa Bento XVI reviveu neste domingo um ritual litúrgico abolido há mais de quatro décadas. Durante a concorrida missa de domingo, o Pontífice passou parte da celebração de costas para a congregação, reintroduzindo uma prática abandonada com o Concílio Vaticano II (1962-1965), que, entre outras reformas, substituiu o latim pelas línguas locais, propôs o diálogo entre religiões e iniciou a modernização da Igreja Católica.
Bento XVI usou o antigo altar da Capela Sistina, localizado logo abaixo da belíssima representação de Michelangelo para "O Julgamento Final". Seu predecessor, João Paulo II, sempre preferiu o novo altar, construído sobre uma plataforma móvel, que permitia a sua aproximação dos fiéis. O Vaticano informou que a decisão do Pontífice foi tomada por respeito "à beleza e à harmonia da jóia arquitetônica que é a Capela Sistina".
Ligado à ala mais conservadora da Igreja, Bento XVI está, aos poucos, resgatando boa parte dos antigos rituais banidos no Concílio Vaticano II. Em julho, ele assinou um decreto permitindo - e incentivando - o uso do latim nas missas de todo o mundo. Ele declarou também que gostaria que o canto gregoriano voltasse a fazer parte das celebrações dominicais.
Na missa deste domingo, comemorativa do batismo de Jesus Cristo, o Papa batizou 13 bebês. Ele falou sobre a importância do batismo para marcar a admissão do novo fiel na comunidade cristã.
Fonte: O Globo Online (Leia também: Último Segundo)
NOTA: O papa já se sente à vontade para ressuscitar internamente práticas da Idade Média. Falta bem pouco para o mundo todo dobrar os joelhos diante do trono papal ressuscitando também práticas da Idade Média - o descanso dominical compulsório e a perseguição aos dissidentes.
Bento XVI usou o antigo altar da Capela Sistina, localizado logo abaixo da belíssima representação de Michelangelo para "O Julgamento Final". Seu predecessor, João Paulo II, sempre preferiu o novo altar, construído sobre uma plataforma móvel, que permitia a sua aproximação dos fiéis. O Vaticano informou que a decisão do Pontífice foi tomada por respeito "à beleza e à harmonia da jóia arquitetônica que é a Capela Sistina".
Ligado à ala mais conservadora da Igreja, Bento XVI está, aos poucos, resgatando boa parte dos antigos rituais banidos no Concílio Vaticano II. Em julho, ele assinou um decreto permitindo - e incentivando - o uso do latim nas missas de todo o mundo. Ele declarou também que gostaria que o canto gregoriano voltasse a fazer parte das celebrações dominicais.
Na missa deste domingo, comemorativa do batismo de Jesus Cristo, o Papa batizou 13 bebês. Ele falou sobre a importância do batismo para marcar a admissão do novo fiel na comunidade cristã.
Fonte: O Globo Online (Leia também: Último Segundo)
NOTA: O papa já se sente à vontade para ressuscitar internamente práticas da Idade Média. Falta bem pouco para o mundo todo dobrar os joelhos diante do trono papal ressuscitando também práticas da Idade Média - o descanso dominical compulsório e a perseguição aos dissidentes.
segunda-feira, janeiro 07, 2008
Jesuítas escolhem novo "Papa Negro"
Não haverá fumaça branca para avisar ao mundo que ele foi eleito, mas outro tipo de conclave secreto começou na segunda-feira em Roma - o que vai escolher o novo líder mundial dos jesuítas, conhecido como "o papa negro".
Numa sede jesuíta a um quarteirão do Vaticano, 225 delegados de todo o mundo vão escolher o novo superior da maior e talvez mais influente, prestigiosa e polêmica ordem clerical católica. O líder jesuíta é chamado de "papa negro" devido à cor do manto simples que usa e por causa da sua autoridade mundial e habitualmente vitalícia - a exemplo do papa, que se veste de branco.
Mas a congregação-geral (nome oficial do encontro) neste ano será diferente. O atual superior-geral, padre Peter-Hans Kolvenbach, 79 anos [foto], recebeu do papa Bento 16 autorização para se aposentar devido à idade avançada.
Kolvenbach, um holandês de fala mansa, cabelo branco e cavanhaque, está no cargo desde 1983, guiando os jesuítas por um dos períodos mais difíceis dos seus 468 anos de história. O carismático antecessor dele, o basco Pedro Arrupe, teve vários atritos com o papa anterior, João Paulo 2o, para quem a ordem havia se tornado independente, politizada e esquerdista demais, especialmente na América Latina.
Quando Arrupe sofreu um derrame, no começo da década de 1980, João Paulo 2o apontou um representante pessoal para dirigir a ordem e impedir que ela se tornasse ainda mais esquerdista. Para alguns jesuítas, aquele foi um período sob "lei marcial pontifícia".
Kolvenbach, por sua vez, teve o mérito de restabelecer as boas relações com o Vaticano nestes 25 anos, e ao mesmo tempo lidou com questões como o declínio nas vocações religiosas na ordem fundada em 1540 por santo Inácio de Loyola e que teve o padre José de Anchieta entre seus membros.
Na década de 1960, a Sociedade de Jesus (seu nome oficial) viveu seu auge, com cerca de 36 mil integrantes, todos homens. Agora são 19,2 mil, envolvidos principalmente em educação, auxílio a refugiados e outros serviços sociais.
A eleição do sucessor de Kolvenbach deve ocorrer em meados do mês, após vários dias de orações murmuradas, pedindo orientação para a escolha - período chamado em latim de "murmuratio".
Embora as campanhas eleitorais sejam proibidíssimas - os delegados devem "entregar" quem desejar abertamente o posto - alguns nomes já circularam entre a imprensa religiosa. Um dos favoritos é o padre indiano Lisbert D'Sousa. Muitos jesuítas dizem que já é hora de o posto ser ocupado por alguém dos países em desenvolvimento.
A eleição é por voto secreto. Os participantes só podem deixar o recinto depois que o resultado for comunicado ao papa Bento 16 - mantendo a secular tradição segundo a qual o "papa branco" é o primeiro a saber quem é o "papa negro".
Fonte: Estadão Online, O Globo Online
NOTA: É a primeira vez que vejo uma agência de notícias (no caso, Reuters) confirmar o título de "papa negro" para o general dos jesuítas. Até agora, só conhecia esse fato através de livros. Essa ordem foi criada como exército para proteger o Vaticano, se necessário fosse, até mesmo do Papa. Mas, o pior de tudo dentro da Companhia de Jesus é a terrível filosofia que seguem: "Os fins justificam os meios"...
Numa sede jesuíta a um quarteirão do Vaticano, 225 delegados de todo o mundo vão escolher o novo superior da maior e talvez mais influente, prestigiosa e polêmica ordem clerical católica. O líder jesuíta é chamado de "papa negro" devido à cor do manto simples que usa e por causa da sua autoridade mundial e habitualmente vitalícia - a exemplo do papa, que se veste de branco.
Mas a congregação-geral (nome oficial do encontro) neste ano será diferente. O atual superior-geral, padre Peter-Hans Kolvenbach, 79 anos [foto], recebeu do papa Bento 16 autorização para se aposentar devido à idade avançada.
Kolvenbach, um holandês de fala mansa, cabelo branco e cavanhaque, está no cargo desde 1983, guiando os jesuítas por um dos períodos mais difíceis dos seus 468 anos de história. O carismático antecessor dele, o basco Pedro Arrupe, teve vários atritos com o papa anterior, João Paulo 2o, para quem a ordem havia se tornado independente, politizada e esquerdista demais, especialmente na América Latina.
Quando Arrupe sofreu um derrame, no começo da década de 1980, João Paulo 2o apontou um representante pessoal para dirigir a ordem e impedir que ela se tornasse ainda mais esquerdista. Para alguns jesuítas, aquele foi um período sob "lei marcial pontifícia".
Kolvenbach, por sua vez, teve o mérito de restabelecer as boas relações com o Vaticano nestes 25 anos, e ao mesmo tempo lidou com questões como o declínio nas vocações religiosas na ordem fundada em 1540 por santo Inácio de Loyola e que teve o padre José de Anchieta entre seus membros.
Na década de 1960, a Sociedade de Jesus (seu nome oficial) viveu seu auge, com cerca de 36 mil integrantes, todos homens. Agora são 19,2 mil, envolvidos principalmente em educação, auxílio a refugiados e outros serviços sociais.
A eleição do sucessor de Kolvenbach deve ocorrer em meados do mês, após vários dias de orações murmuradas, pedindo orientação para a escolha - período chamado em latim de "murmuratio".
Embora as campanhas eleitorais sejam proibidíssimas - os delegados devem "entregar" quem desejar abertamente o posto - alguns nomes já circularam entre a imprensa religiosa. Um dos favoritos é o padre indiano Lisbert D'Sousa. Muitos jesuítas dizem que já é hora de o posto ser ocupado por alguém dos países em desenvolvimento.
A eleição é por voto secreto. Os participantes só podem deixar o recinto depois que o resultado for comunicado ao papa Bento 16 - mantendo a secular tradição segundo a qual o "papa branco" é o primeiro a saber quem é o "papa negro".
Fonte: Estadão Online, O Globo Online
NOTA: É a primeira vez que vejo uma agência de notícias (no caso, Reuters) confirmar o título de "papa negro" para o general dos jesuítas. Até agora, só conhecia esse fato através de livros. Essa ordem foi criada como exército para proteger o Vaticano, se necessário fosse, até mesmo do Papa. Mas, o pior de tudo dentro da Companhia de Jesus é a terrível filosofia que seguem: "Os fins justificam os meios"...
sexta-feira, janeiro 04, 2008
EUA: partido republicano recebe apoio da direita cristã
As assembléias de eleitores de Iowa deram ontem a primeira indicação do que será a disputa entre republicanos e democratas à eleição presidencial americana deste ano, com as vitórias, respectivamente, de Mike Huckabee e Barack Obama. Até 1h20 de hoje (horário de Brasília), o senador negro Barack Obama liderava entre os democratas: com 98% das assembléias apuradas, ele tinha 38% da preferência, seguido por John Edwards, com 30%, e Hillary Clinton, com 29%.
Em uma votação menos acirrada, Mike Huckabee liderava com folga entre os republicanos. Com 78% das assembléias locais apuradas, o ex-governador de Arkansas e ex-pastor, que congregou votos de conservadores e da direita religiosa, alcançava 34% da preferência. Em segundo vinha o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, com 25%, seguido por John McCain, com 14%, e Fred Thompson, com 13%.
Em intenções de votos medidas nacionalmente, Hillary lidera entre os democratas, com 43,8%, e o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani vem em primeiro entre os republicanos, com 20,8%. Os dados são do Real Clear Politics, site independente que reúne pesquisas de intenção de voto no país.
A votação em Iowa, porém, pode influenciar as disputas internas dos partidos nos demais Estados. New Hampshire vem a seguir, com eleições primárias no próximo dia 8. Mas uma melhor definição de candidatos de cada partido só será vislumbrada depois da Superterça, em 5 de fevereiro, quando o Partido Democrata terá primárias e "caucuses" em 24 Estados e o Republicano, em 20...
Fonte: Folha de São Paulo, 04 de janeiro de 2008
Otimismo e o dom de se insurgir contra forças adversas também foram a tônica da campanha de Mike Huckabee. Mas o vitorioso entre os republicanos, que é um ex-pastor batista, enfatizou também suas crenças religiosas e os valores familiares em sua campanha, tópicos que tendem a ser bem recebidos pelo eleitorado socialmente conservador de Iowa.
Huckabee começou a se destacar nacionalmente graças aos bons desempenhos que teve nos debates com outros pré-candidatos republicanos exibidos em emissoras de TV. O candidato, que é criacionista e rejeita as teorias evolutivas de Charles Darwin, falou sem rodeios sobre, por exemplo, que não acredita que o homem descenda de primatas. O candidato acredita em uma interpretação literal da Bíblia.
Fonte: BBC Brasil
NOTA: As eleições norte-americanas deste ano devem definir o desenrolar dos acontecimentos proféticos... É só esperar e conferir...
Em uma votação menos acirrada, Mike Huckabee liderava com folga entre os republicanos. Com 78% das assembléias locais apuradas, o ex-governador de Arkansas e ex-pastor, que congregou votos de conservadores e da direita religiosa, alcançava 34% da preferência. Em segundo vinha o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, com 25%, seguido por John McCain, com 14%, e Fred Thompson, com 13%.
Em intenções de votos medidas nacionalmente, Hillary lidera entre os democratas, com 43,8%, e o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani vem em primeiro entre os republicanos, com 20,8%. Os dados são do Real Clear Politics, site independente que reúne pesquisas de intenção de voto no país.
A votação em Iowa, porém, pode influenciar as disputas internas dos partidos nos demais Estados. New Hampshire vem a seguir, com eleições primárias no próximo dia 8. Mas uma melhor definição de candidatos de cada partido só será vislumbrada depois da Superterça, em 5 de fevereiro, quando o Partido Democrata terá primárias e "caucuses" em 24 Estados e o Republicano, em 20...
Fonte: Folha de São Paulo, 04 de janeiro de 2008
Otimismo e o dom de se insurgir contra forças adversas também foram a tônica da campanha de Mike Huckabee. Mas o vitorioso entre os republicanos, que é um ex-pastor batista, enfatizou também suas crenças religiosas e os valores familiares em sua campanha, tópicos que tendem a ser bem recebidos pelo eleitorado socialmente conservador de Iowa.
Huckabee começou a se destacar nacionalmente graças aos bons desempenhos que teve nos debates com outros pré-candidatos republicanos exibidos em emissoras de TV. O candidato, que é criacionista e rejeita as teorias evolutivas de Charles Darwin, falou sem rodeios sobre, por exemplo, que não acredita que o homem descenda de primatas. O candidato acredita em uma interpretação literal da Bíblia.
Fonte: BBC Brasil
NOTA: As eleições norte-americanas deste ano devem definir o desenrolar dos acontecimentos proféticos... É só esperar e conferir...
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Novo vírus atinge milhares na Grã-Bretanha
Médicos na Grã-Bretanha acreditam que mais de 100 mil pessoas por semana estejam mostrando sintomas de infecção por um vírus que causa diarréia e náuseas.
O mal-estar é causado pelo norovírus, que é a causa mais comum de infecção gastrointestinal no país Europeu.
Autoridades de saúde estão pedindo que todas as pessoas que apresentarem os sintomas fiquem em casa, tomem paracetamol e muitos líquidos e não procurem tratamento em hospitais ou clínicas, que estão lotados.
Elas também são aconselhadas a permanecer em casa por 48 horas após os sintomas desaparecerem para evitar que a doença continue a se espalhar.
Steve Field, presidente do Royal College of General Practitioners – a organização que reúne os médicos de família do país –, disse que um centro de vigilância na cidade inglesa de Birmingham mostrou que o número de casos neste inverno é o maior em cinco anos.
Segundo ele, o número de novos casos por semana pode achegar a até 200 mil em partes do Reino Unido.
"As clínicas e os hospitais foram tomados por pessoas procurando aconselhamento", disse.
Casos de infecção por norovírus são comuns em hospitais, asilos, escolas e navios de cruzeiro.
A transmissão ocorre por contato com uma pessoa infectada, por meio de comida ou água contaminada ou por contato com superfícies ou objetos com o vírus.
Fonte: BBC Brasil
O mal-estar é causado pelo norovírus, que é a causa mais comum de infecção gastrointestinal no país Europeu.
Autoridades de saúde estão pedindo que todas as pessoas que apresentarem os sintomas fiquem em casa, tomem paracetamol e muitos líquidos e não procurem tratamento em hospitais ou clínicas, que estão lotados.
Elas também são aconselhadas a permanecer em casa por 48 horas após os sintomas desaparecerem para evitar que a doença continue a se espalhar.
Steve Field, presidente do Royal College of General Practitioners – a organização que reúne os médicos de família do país –, disse que um centro de vigilância na cidade inglesa de Birmingham mostrou que o número de casos neste inverno é o maior em cinco anos.
Segundo ele, o número de novos casos por semana pode achegar a até 200 mil em partes do Reino Unido.
"As clínicas e os hospitais foram tomados por pessoas procurando aconselhamento", disse.
Casos de infecção por norovírus são comuns em hospitais, asilos, escolas e navios de cruzeiro.
A transmissão ocorre por contato com uma pessoa infectada, por meio de comida ou água contaminada ou por contato com superfícies ou objetos com o vírus.
Fonte: BBC Brasil
Papa adverte: quem prejudica a família prejudica a paz
Bento XVI explicou no Dia Mundial da Paz que a linguagem da paz aprende-se em família, de modo que quem prejudica a família prejudica também a paz. O Papa começou o primeiro dia do ano com uma solene celebração eucarística, na Basílica de São Pedro, na solenidade de Maria, Mãe de Deus, invocando a paz sobre as famílias e sobre o mundo inteiro.
Depois, ao rezar o Ângelus junto a vários milhares de peregrinos congregados na praça de São Pedro, comentou o tema da Jornada deste ano: "Família humana, comunidade de paz".
"O mesmo amor que edifica e mantém unida a família, célula vital da sociedade, favorece essas relações de solidariedade e de colaboração entre os povos da terra, que são próprias dos membros da única família humana", explicou o bispo de Roma.
"Quem dificulta a instituição familiar, ainda que seja inconscientemente – disse citando a Mensagem para o Dia Mundial da Paz –, faz que a paz de toda comunidade, nacional e internacional, seja frágil, porque debilita o que, de fato, é a principal 'agência' de paz".
"Não vivemos uns ao lado dos outros por casualidade – advertiu –; todos estamos percorrendo um mesmo caminho como homens e, portanto, como irmãos e irmãs".
Por este motivo, sublinhou, "é verdadeiramente importante que cada um assuma sua responsabilidade perante Deus e que reconheça n'Ele o manancial originário da existência própria e da dos demais".
"Desta consciência emana um compromisso para fazer da humanidade uma autêntica comunidade de paz, regida por uma 'lei comum, que ajude a liberdade a ser realmente ela mesma..., e que proteja o frágil do abuso do mais forte'", propôs. [grifo acrescentado]
Ao começar o ano 2008, no qual se celebra "o sexagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem", o Papa convidou a comunidade internacional "a empreender um caminho de autêntica solidariedade e de paz estável".
Fonte: Zenit
(Colaboração: Fernando Machado)
NOTA: Sem dúvida, a família deve ser fortalecida pois é o alicerce de qualquer sociedade. Da mesma forma, a paz deve ser promovida por todos aqueles que amam o bem. No entanto, quando o papa fala de família e de paz tem em mente apenas uma coisa: o descanso dominical - a maneira defendida pelo Vaticano para unir o mundo todo e, ao mesmo tempo, restaurar a sua supremacia mundial.
Depois, ao rezar o Ângelus junto a vários milhares de peregrinos congregados na praça de São Pedro, comentou o tema da Jornada deste ano: "Família humana, comunidade de paz".
"O mesmo amor que edifica e mantém unida a família, célula vital da sociedade, favorece essas relações de solidariedade e de colaboração entre os povos da terra, que são próprias dos membros da única família humana", explicou o bispo de Roma.
"Quem dificulta a instituição familiar, ainda que seja inconscientemente – disse citando a Mensagem para o Dia Mundial da Paz –, faz que a paz de toda comunidade, nacional e internacional, seja frágil, porque debilita o que, de fato, é a principal 'agência' de paz".
"Não vivemos uns ao lado dos outros por casualidade – advertiu –; todos estamos percorrendo um mesmo caminho como homens e, portanto, como irmãos e irmãs".
Por este motivo, sublinhou, "é verdadeiramente importante que cada um assuma sua responsabilidade perante Deus e que reconheça n'Ele o manancial originário da existência própria e da dos demais".
"Desta consciência emana um compromisso para fazer da humanidade uma autêntica comunidade de paz, regida por uma 'lei comum, que ajude a liberdade a ser realmente ela mesma..., e que proteja o frágil do abuso do mais forte'", propôs. [grifo acrescentado]
Ao começar o ano 2008, no qual se celebra "o sexagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem", o Papa convidou a comunidade internacional "a empreender um caminho de autêntica solidariedade e de paz estável".
Fonte: Zenit
(Colaboração: Fernando Machado)
NOTA: Sem dúvida, a família deve ser fortalecida pois é o alicerce de qualquer sociedade. Da mesma forma, a paz deve ser promovida por todos aqueles que amam o bem. No entanto, quando o papa fala de família e de paz tem em mente apenas uma coisa: o descanso dominical - a maneira defendida pelo Vaticano para unir o mundo todo e, ao mesmo tempo, restaurar a sua supremacia mundial.
China se transforma no maior produtor mundial de bíblias
O êxito da Bíblia em mandarim evidencia mais uma faceta do gigantismo chinês. No país asiático não se comemora o Natal, o final do ano é em fevereiro e boa parte da população, sobretudo a rural, nunca ouviu falar de Jesus ou o associa a uma lenda.
Apenas 1% dos chineses são cristãos. Mas, mesmo assim, uma fábrica chinesa de bíblias, voltada principalmente para o mercado interno, é a maior produtora mundial do livro religioso. As informações são do El Periódico.
Desde que foi inaugurada, em 1986, a companhia Amity Printing já imprimiu 50 milhões de bíblias. Cerca de 80% delas são em mandarim e custam menos de 1 euro. Mas também são editados exemplares em oito línguas de minorias étnicas.
Uma parte das bíblias produzidas é exportada: a maioria vai para a África, para a Ásia e para a Europa Central. Há bíblias em 90 idiomas. As vendas aumentaram de meio milhão de exemplares em 1988 para 6,5 milhões em 2005. O mais recente sucesso é a edição de bolso, destinada ao público jovem.
Fonte: Terra
(Colaboração: Fernando Machado)
NOTA: A pregação do evangelho a todo o mundo também é um sinal do fim! (Mt 24:14).
Apenas 1% dos chineses são cristãos. Mas, mesmo assim, uma fábrica chinesa de bíblias, voltada principalmente para o mercado interno, é a maior produtora mundial do livro religioso. As informações são do El Periódico.
Desde que foi inaugurada, em 1986, a companhia Amity Printing já imprimiu 50 milhões de bíblias. Cerca de 80% delas são em mandarim e custam menos de 1 euro. Mas também são editados exemplares em oito línguas de minorias étnicas.
Uma parte das bíblias produzidas é exportada: a maioria vai para a África, para a Ásia e para a Europa Central. Há bíblias em 90 idiomas. As vendas aumentaram de meio milhão de exemplares em 1988 para 6,5 milhões em 2005. O mais recente sucesso é a edição de bolso, destinada ao público jovem.
Fonte: Terra
(Colaboração: Fernando Machado)
NOTA: A pregação do evangelho a todo o mundo também é um sinal do fim! (Mt 24:14).
Religião e política convivem juntas no debate eleitoral dos EUA
Raramente a religião esteve tão presente numa campanha eleitoral nos Estados Unidos, como agora, quando as discussões sobre teologia acabaram sobrepujando os debates sobre orientações econômicas. Entre os temas que vêm sendo objetos de debate entre os candidatos republicanos, não é a questão da retirada das tropas do Iraque que ganha atenções, mas sim a querela entre os mórmons e os evangélicos a respeito da reencarnação de Jesus Cristo. Todos eles estão convencidos de que a reencarnação irá acontecer, mas onde? No Estado do Missouri, conforme acreditam os mórmons? Ou no monte das Oliveiras, em Jerusalém, conforme garantem os evangélicos?
Os democratas, por sua vez, não se mostram tão interessados nestas questões de dogma, mas comparecem com assiduidade aos locais de culto para neles serem vistos. A democrata Hillary Clinton assistiu ao ofício batista, no domingo, 23 de dezembro, em Waterloo, no Iowa.
Na semana anterior, o seu rival Barack Obama havia conduzido um grupo de jornalistas até a First Congregational United Church of Christ (Primeira Igreja Congregacional Unida de Cristo) para sublinhar que ele é um cristão, mesmo que este não seja o caso de uma parte da sua família paterna, que vive no Quênia.
Embora seja um partidário declarado do presidente George W. Bush, o jornalista Charles Krauthammer, autor de crônicas publicadas no "Washington Post", declarou estar sofrendo de uma "overdose de piedade pública". No decorrer dos debates republicanos, os candidatos tiveram de responder a perguntas que, dentro de qualquer outro contexto teriam sido consideradas como questões que dizem respeito apenas à esfera privada.
"Será mesmo que Deus criou o mundo em seis dias, há 6.000 anos? - Eu não tenho a menor idéia, eu não estava lá", respondeu Mike Huckabee, o pastor batista, que está na frente nos Estados do sul, segundo as pesquisas. "Mas foi o que ele fez, e isso é o que importa".
Em 29 de novembro, um habitante do Texas perguntou aos candidatos se todos eles acreditam em tudo o que está escrito na Bíblia. "A resposta que os senhores fornecerão nos ensinará tudo aquilo que nós precisamos saber a seu respeito", acrescentou.
"Com toda certeza", respondeu Mitt Romney, o candidato mórmon. "É o livro de Deus". Já, Rudolph Giuliani, o antigo prefeito de Nova York, um católico pouco praticante, fez o melhor que podia.
"Este é o maior livro que já tenha sido escrito", disse Giuliani. "Mas eu não interpreto todo o seu conteúdo ao pé da letra; por exemplo, Jonas dentro do ventre da baleia, etc. Parece-me que em textos como este, existem alegorias".
Conforme sublinhou Charles Krauthammer, "nenhum dos candidatos atreveu-se a responder: 'Isso não é dá conta de vocês'".
Os Estados Unidos estariam ainda mais religiosos ao saírem dos anos Bush? É preciso evitar formular conclusões apressadas. O fenômeno que incentiva esta escalada de argumentos no plano religioso é característico das eleições "primárias".
Nos dois campos políticos, é sempre a base radical que mais se mobiliza e que comparece em peso para votar. Os candidatos se vêem então obrigados a seduzirem os extremos se eles quiserem conquistar a investidura do partido. No caso dos republicanos, é a base religiosa que dá o tom.
Neste ano, as participações de um pastor - o antigo governador do Arkansas, Mike Huckabee - e de um mórmon conferiram uma importância ainda mais marcante às questões religiosas. Mitt Romney foi obrigado a fornecer explicações a respeito da sua Igreja. Por mais que ele se vanglorie do seu percurso sem falhas como homem de negócios, como governador e como responsável pela realização dos Jogos Olímpicos de Salt Lake City, a campanha forçou-o a discutir constantemente a sua condição de mórmon. Em 30 de novembro, ele foi obrigado a proferir um discurso inteiramente dedicado à questão religiosa.
Ele lembrou que os "Pais fundadores" haviam inscrito a liberdade de religião na Constituição. Mas ele achou por bem proceder a um acréscimo sobre esta questão, o qual não passou despercebido, principalmente entre os ateus, um grupo que está começando a ganhar uma importância cada vez maior na sociedade. Da mesma forma que a religião precisa de liberdade, disse o pastor, "a liberdade precisa de religião".
Por sua vez, Mike Huckabee foi capaz de explorar as desconfianças que os mórmons inspiram nos evangélicos. O homem aparenta ser bonachão, mas ele sabe arremessar as suas flechas. Com a maior "inocência", ele fez a seguinte pergunta a um jornalista: "Não é verdade que os mórmons acreditam que Jesus e o Diabo são irmãos?".
Huckabee foi obrigado a pedir desculpas, mas a questão passou a ser discutida. No momento em que falta uma semana para o início do pleito no Iowa, ele está no processo de conquistar os votos evangélicos. Na sua mensagem de votos de Natal, gravou num vídeo em que apodera-se do tema que é sempre o predileto dos conservadores nesta época do ano: a defesa do Natal frente aos não-cristãos que tentam retirar desta celebração o sentido religioso, preferindo dizer antes "Boas festas!"
Embora se trate de um videoclipe para a campanha eleitoral, ele aparece trajando um pulôver vermelho na frente de uma estante em forma de cruz, para lembrar que o Natal comemora o nascimento do Cristo.
Os republicanos estão disputando entre si a herança deixada por George W. Bush e seu conselheiro político Karl Rove: o voto evangélico, esta senha mágica que supostamente teria aberto para Bush as portas da reeleição graças à força de mobilização das organizações cristãs conservadores. Numa proporção de 78%, os brancos evangélicos votaram na chapa formada por Bush e Cheney em 2004.
Mas os evangélicos já não formam mais um bloco monolítico. As pesquisas de opinião mostram que está havendo por parte deles certo desinteresse pelo partido republicano. Este processo de distanciamento foi iniciado há vários anos e foi desencadeado pelas divergências em torno das questões sobre o meio-ambiente que surgiram no decorrer de um debate entre os evangélicos.
Estes consideram que a salvaguarda do planeta constitui uma prioridade, e se posicionam contra aqueles que preferem concentrar a sua mensagem nas questões da defesa da "civilização" e da "vida", ou seja, valorizar os temas do casamento, do aborto, das células-tronco, entre outros.
Este processo de distanciamento é particularmente evidente entre os jovens. Entre os evangélicos que têm menos de 30 anos, 55% se consideravam como republicanos em 2004. Atualmente, a sua proporção diminuiu para 37%. Estes conservadores ampliaram o leque dos seus assuntos de preocupação, passando a se interessar pelas questões sociais, entre as quais a pobreza e a exclusão.
Eles não excluem promover coalizões, a exemplo do pastor Rick Warren, que celebrou uma aliança com eleitos democratas, entre os quais Barack Obama, para uma campanha contra a Aids, reunindo-se com eles em sua "mega-igreja" na Califórnia.
Os evangélicos estiveram no auge da sua influência política no começo dos anos 1980, empurrados pelo crescimento da "maioria moral" liderada pelo pastor "televangelista" Jerry Falwell, e mais tarde com George W. Bush, mas a paisagem já evoluiu consideravelmente. Conforme explicou a revista "Time", o "campo de oração nivelou-se". O bloco da direita cristã começou a desmoronar, e hoje corre o risco de perder o seu status de "fazedor de rei".
Neste ano, os principais favoritos se atacaram mutuamente, diante da impossibilidade de encontrarem um candidato do seu gosto.
O fundador da Coalizão Cristã, Pat Robertson, fez apelos para que todos votassem em Rudolph Giuliani, o qual não passa de um herético aos olhos dos fundamentalistas, enquanto Mitt Romney recebeu o apoio de Bob Jones, o fundador da Universidade Evangélica da Carolina do Sul. Jerry Falwell morreu na primavera passada. Em Colorado Springs, a "Meca dos evangélicos", a comunidade foi abalada pela demissão forçada do pastor Ted Haggard depois de um escândalo sexual e, além disso, no início de dezembro, por uma chacina que deixou três mortos na New Life Church (Igreja da Nova Vida).
No âmbito da sociedade, o fenômeno religioso também parece estar arrefecendo. Segundo uma pesquisa realizada pela organização independente Pew Research Center e que foi publicada em março, 45% dos americanos afirmam que a oração é um momento importante na sua vida cotidiana: isso representa uma diminuição de 10% em relação a sete anos atrás.
Entre 2003 e 2007, o número daqueles que afirmam que eles nunca duvidaram da existência de Deus diminuiu de 8 pontos (ainda restam 61%). Os analistas do Pew Center apontam que a tendência ao crescimento da prática religiosa, que havia sido constatada durante os anos 1990, inverteu-se. A proporção de americanos agnósticos continua sendo infinitesimal (12%), mas ela está aumentando entre os jovens: cerca de 20% dentre eles se declaram sem afiliação religiosa, ou ainda, ateus.
Fonte: Missão Portas Abertas
Os democratas, por sua vez, não se mostram tão interessados nestas questões de dogma, mas comparecem com assiduidade aos locais de culto para neles serem vistos. A democrata Hillary Clinton assistiu ao ofício batista, no domingo, 23 de dezembro, em Waterloo, no Iowa.
Na semana anterior, o seu rival Barack Obama havia conduzido um grupo de jornalistas até a First Congregational United Church of Christ (Primeira Igreja Congregacional Unida de Cristo) para sublinhar que ele é um cristão, mesmo que este não seja o caso de uma parte da sua família paterna, que vive no Quênia.
Embora seja um partidário declarado do presidente George W. Bush, o jornalista Charles Krauthammer, autor de crônicas publicadas no "Washington Post", declarou estar sofrendo de uma "overdose de piedade pública". No decorrer dos debates republicanos, os candidatos tiveram de responder a perguntas que, dentro de qualquer outro contexto teriam sido consideradas como questões que dizem respeito apenas à esfera privada.
"Será mesmo que Deus criou o mundo em seis dias, há 6.000 anos? - Eu não tenho a menor idéia, eu não estava lá", respondeu Mike Huckabee, o pastor batista, que está na frente nos Estados do sul, segundo as pesquisas. "Mas foi o que ele fez, e isso é o que importa".
Em 29 de novembro, um habitante do Texas perguntou aos candidatos se todos eles acreditam em tudo o que está escrito na Bíblia. "A resposta que os senhores fornecerão nos ensinará tudo aquilo que nós precisamos saber a seu respeito", acrescentou.
"Com toda certeza", respondeu Mitt Romney, o candidato mórmon. "É o livro de Deus". Já, Rudolph Giuliani, o antigo prefeito de Nova York, um católico pouco praticante, fez o melhor que podia.
"Este é o maior livro que já tenha sido escrito", disse Giuliani. "Mas eu não interpreto todo o seu conteúdo ao pé da letra; por exemplo, Jonas dentro do ventre da baleia, etc. Parece-me que em textos como este, existem alegorias".
Conforme sublinhou Charles Krauthammer, "nenhum dos candidatos atreveu-se a responder: 'Isso não é dá conta de vocês'".
Os Estados Unidos estariam ainda mais religiosos ao saírem dos anos Bush? É preciso evitar formular conclusões apressadas. O fenômeno que incentiva esta escalada de argumentos no plano religioso é característico das eleições "primárias".
Nos dois campos políticos, é sempre a base radical que mais se mobiliza e que comparece em peso para votar. Os candidatos se vêem então obrigados a seduzirem os extremos se eles quiserem conquistar a investidura do partido. No caso dos republicanos, é a base religiosa que dá o tom.
Neste ano, as participações de um pastor - o antigo governador do Arkansas, Mike Huckabee - e de um mórmon conferiram uma importância ainda mais marcante às questões religiosas. Mitt Romney foi obrigado a fornecer explicações a respeito da sua Igreja. Por mais que ele se vanglorie do seu percurso sem falhas como homem de negócios, como governador e como responsável pela realização dos Jogos Olímpicos de Salt Lake City, a campanha forçou-o a discutir constantemente a sua condição de mórmon. Em 30 de novembro, ele foi obrigado a proferir um discurso inteiramente dedicado à questão religiosa.
Ele lembrou que os "Pais fundadores" haviam inscrito a liberdade de religião na Constituição. Mas ele achou por bem proceder a um acréscimo sobre esta questão, o qual não passou despercebido, principalmente entre os ateus, um grupo que está começando a ganhar uma importância cada vez maior na sociedade. Da mesma forma que a religião precisa de liberdade, disse o pastor, "a liberdade precisa de religião".
Por sua vez, Mike Huckabee foi capaz de explorar as desconfianças que os mórmons inspiram nos evangélicos. O homem aparenta ser bonachão, mas ele sabe arremessar as suas flechas. Com a maior "inocência", ele fez a seguinte pergunta a um jornalista: "Não é verdade que os mórmons acreditam que Jesus e o Diabo são irmãos?".
Huckabee foi obrigado a pedir desculpas, mas a questão passou a ser discutida. No momento em que falta uma semana para o início do pleito no Iowa, ele está no processo de conquistar os votos evangélicos. Na sua mensagem de votos de Natal, gravou num vídeo em que apodera-se do tema que é sempre o predileto dos conservadores nesta época do ano: a defesa do Natal frente aos não-cristãos que tentam retirar desta celebração o sentido religioso, preferindo dizer antes "Boas festas!"
Embora se trate de um videoclipe para a campanha eleitoral, ele aparece trajando um pulôver vermelho na frente de uma estante em forma de cruz, para lembrar que o Natal comemora o nascimento do Cristo.
Os republicanos estão disputando entre si a herança deixada por George W. Bush e seu conselheiro político Karl Rove: o voto evangélico, esta senha mágica que supostamente teria aberto para Bush as portas da reeleição graças à força de mobilização das organizações cristãs conservadores. Numa proporção de 78%, os brancos evangélicos votaram na chapa formada por Bush e Cheney em 2004.
Mas os evangélicos já não formam mais um bloco monolítico. As pesquisas de opinião mostram que está havendo por parte deles certo desinteresse pelo partido republicano. Este processo de distanciamento foi iniciado há vários anos e foi desencadeado pelas divergências em torno das questões sobre o meio-ambiente que surgiram no decorrer de um debate entre os evangélicos.
Estes consideram que a salvaguarda do planeta constitui uma prioridade, e se posicionam contra aqueles que preferem concentrar a sua mensagem nas questões da defesa da "civilização" e da "vida", ou seja, valorizar os temas do casamento, do aborto, das células-tronco, entre outros.
Este processo de distanciamento é particularmente evidente entre os jovens. Entre os evangélicos que têm menos de 30 anos, 55% se consideravam como republicanos em 2004. Atualmente, a sua proporção diminuiu para 37%. Estes conservadores ampliaram o leque dos seus assuntos de preocupação, passando a se interessar pelas questões sociais, entre as quais a pobreza e a exclusão.
Eles não excluem promover coalizões, a exemplo do pastor Rick Warren, que celebrou uma aliança com eleitos democratas, entre os quais Barack Obama, para uma campanha contra a Aids, reunindo-se com eles em sua "mega-igreja" na Califórnia.
Os evangélicos estiveram no auge da sua influência política no começo dos anos 1980, empurrados pelo crescimento da "maioria moral" liderada pelo pastor "televangelista" Jerry Falwell, e mais tarde com George W. Bush, mas a paisagem já evoluiu consideravelmente. Conforme explicou a revista "Time", o "campo de oração nivelou-se". O bloco da direita cristã começou a desmoronar, e hoje corre o risco de perder o seu status de "fazedor de rei".
Neste ano, os principais favoritos se atacaram mutuamente, diante da impossibilidade de encontrarem um candidato do seu gosto.
O fundador da Coalizão Cristã, Pat Robertson, fez apelos para que todos votassem em Rudolph Giuliani, o qual não passa de um herético aos olhos dos fundamentalistas, enquanto Mitt Romney recebeu o apoio de Bob Jones, o fundador da Universidade Evangélica da Carolina do Sul. Jerry Falwell morreu na primavera passada. Em Colorado Springs, a "Meca dos evangélicos", a comunidade foi abalada pela demissão forçada do pastor Ted Haggard depois de um escândalo sexual e, além disso, no início de dezembro, por uma chacina que deixou três mortos na New Life Church (Igreja da Nova Vida).
No âmbito da sociedade, o fenômeno religioso também parece estar arrefecendo. Segundo uma pesquisa realizada pela organização independente Pew Research Center e que foi publicada em março, 45% dos americanos afirmam que a oração é um momento importante na sua vida cotidiana: isso representa uma diminuição de 10% em relação a sete anos atrás.
Entre 2003 e 2007, o número daqueles que afirmam que eles nunca duvidaram da existência de Deus diminuiu de 8 pontos (ainda restam 61%). Os analistas do Pew Center apontam que a tendência ao crescimento da prática religiosa, que havia sido constatada durante os anos 1990, inverteu-se. A proporção de americanos agnósticos continua sendo infinitesimal (12%), mas ela está aumentando entre os jovens: cerca de 20% dentre eles se declaram sem afiliação religiosa, ou ainda, ateus.
Fonte: Missão Portas Abertas
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