quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Conquistar Carmem.

 


Poetizandocom uma única letra é um projeto desafiador da querida amiga vizinha Gracita em seu blog sonhosepoesias e neste mês é a letra C. Visite e participe e leia os amigos com links no blog. Abaixo minha participação.


Conquistar Carmem.


Começar com clarividência,

cumplicidade com comunhão

compreensiva consciência

Com confessada convicção.

 

Claro competente carinhoso

cândida Carmem confiável,

confiante caloroso criterioso

coerência cobiçada credível.

 

Caminho cabisbaixo cobiçoso

complexo capitulo clemente.

Conclusivo ciente carinhoso,

cativante Carmen confidente.

 

Com casamento consagrado,

cavalheiro castiço conjugal,

começaria cordial centrado,

comigo Carmem cerimonial.

 

Toninho

05/01/2025

Grato pela visita.

Apenas uma inspiração ao desafio.



domingo, 5 de janeiro de 2025

Conquistador Siamês.

 

Botando a cabeça parafuncionar projeto de leitura de imagem que a Chica leva ao ar todos os dias 5, 15 e 25 em seu blog chicabrincadepoesia. Visite, participe e leia os amigos. A imagem de hoje e minha participação em quadras.

 Conquistador Siamês.

 

Bichano é um romântico gatinho,

onde a vaidade fez sua morada.

Livre pela rua anda cheirosinho,

o Conquistador da madrugada.

 

O segredo de Bichano é o jardim,

onde está sempre a perambular,

ali descobriu certa flor Alecrim,

que o corpo está sempre esfregar.

 

Bichano é levado nas estripulias,

nos muros caminha em exibição,

sempre procurando magnólias,

preferida flor para sua seleção.

 

É assim todos os dias a jornada

que nos encanta numa maciez,

sensível procurando namorada,

é a vida deste lindo gato Siamês.

 

Toninho

05/01/2025

Grato pela visita.


sábado, 28 de dezembro de 2024

Minha metade na verdade.

 

Um escritorme inspira é uma postagem mensal da Norma em seu blog pensandoemfamilia, para um poema próprio inspirado em um escritor. Ela trouxe o escritor Chico Buarque de Holanda e nos deixou livres para participarmos. Assim deixo a minha inspiração abaixo.

Minha metade na verdade.


Tinha para mim viver o grande amor.

Os suspiros denunciavam cega paixão,

irreversível vivenciar tudo sem a dor,

neste idílio pulverizado pela decepção

 

Nada era meu, era apenas uma ilusão,

que se desintegrava no correr dos dias,

por onde passava com minha desilusão,

que metafórica se vestia das fantasias.

 

Tinha para mim viver o amor imortal,

ungido pelas promessas de eternidade,

mas qual o que foi apenas no carnaval,

naquela avenida se vestiu da realidade.

 

Nada era meu, apenas a noite de luar,

o som da bateria retumba na saudade,

doce gosto do beijo partido ficou no ar,

nada era meu apenas a minha metade.

 

 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Para que os sinos dobram?

 

Inspirado na postagem da Chica "Sem botar a cabeça para funcionar aqui chicabrincadepoesia pela imagem abaixo. Nesta ultima edição desta BC em 2024.


Badalam os sinos em cada coração,

É anuncio da vinda de um menino,

O Menino Deus da nossa salvação,

Que de bondade ajusta meu destino.


Badalam os sinos naquela capelinha,

Ressoando fundo minhas memorias,

Um Natal distante na cidadezinha,

Onde o menino inventava estórias.


Badalam os sinos na noite de Natal,

fieis apressados com ultimo badalo,

O menino sonhava com a ceia final,

A longa interminável missa do galo.


Hoje sinos badalam nas lembranças,

A noite perdeu o seu encantamento,

Das fantasias perderam as crianças,

Ficou só uma saudade num lamento.

 

Toninho

23/12/2024

Grato pela visita

Um Feliz Natal no coração

alegria de poder crer que

vamos estar juntos no novo Ano Novo,

com aquele sonho teimoso de ver um mundo melhor.




quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Uma palavra um conto

Uma palavra um conto. É um projeto mensal da Norma para incentivar a criação de contos. Para mais leituras de participantes links no seu blog pensandoemfamilia.

 



O professor da turma de Engenharia ambiental escolheu um sitio numa reserva, para uma dinâmica com os estudantes num contato com o meio ambiente. A turma animada com o passeio, levou a semana preparando suas mochilas, com objetos e instrumentos para uma espécie de sobrevivência.

Mas o aluno Carlão que se achava o mais adiantado, recusou participar destes encontros e trocas de informações. Alegava sempre que tinha algo para estudar.

No fim de semana antecedente ao passeio eles se reuniram em um barzinho, falaram das coisas impreteríveis, que precisariam levar. Concluíram que precisavam de muito pouco, pois os recursos naturais estariam disponíveis.

Carlão em casa juntava um monte de tralhas, para sua mochila, que abarrotada quase não fechava direito, com todos os bolsos cheios de tralhas elétricas e eletrônicas e coisas de uso pessoal, parecia que estava indo para um resort.

No dia da viagem chamava atenção a mochila do Carlão. Foram de micro-ônibus, até a entrada da reserva. O caminho era uma trilha e o peso da mochila causava desconforto ao Carlão. Ele suava muito. Havia alguma zombaria entre os alunos.

Na reserva a turma observou, que ele tinha trazido até barbeador elétrico. Enfim Carlão percebeu, que a mochila tinha um monte coisas inúteis, inclusive o local não tinha eletricidade. Arrependeu do monte de inutilidades, que colocara na mochila. Sentiu um vazio, por não ter participado dos encontros. A mochila pesada era uma lição, de que ser esperto, pode não dar em nada, do que pensava encontrar. 


Toninho

18/12/2024

Grato pela visita.


domingo, 15 de dezembro de 2024

Sinos da alegria.

 


Botando a cabeça parafuncionar é uma proposta da Chica para os olhares sobre uma imagem, que acontece todos os dias 5, 15 e 25 quando ela posta a imagem no seu blog chicabrincadepoesia, onde pode deixar seu link e ler os amigos. Abaixo a imagem e minha leitura dela.


Sinos da alegria.


Dobram os sinos no alto da colina,

ungem meus versos numa benção.

É árdua a minha procura da rima,

no instante magico a introspecção.

 

Doura-se a tarde em lindo poente,

meu olhar alcança o campanário,

onde um bronze badala insistente,

silencioso louvo ao Deus solitário.

 

A vila se movimenta em procissão,

silenciam os pássaros pelos ninhos.

Vejo velas acesas pela ressurreição

fieis cantam, levam seus raminhos.

 

O campanário pela noite encoberto,

sob brilho da lua se destaca a cruz,

eu menino da vila pela fé recoberto,

ergo meus olhos aos céus, vejo Jesus.

 

Toninho

15/12/2024

Grato pela visita