Eu
so da roça sim sinhô
Pranto
feijão, pranto frô
E
cuido das minhas galinha,
Dô
amô pras cabritinha
Tiro
leite das vaquinha
Que
é a festa da criançada...
Em
nóis nunca deram susto
C’essa
tar de gripe A,
Isso
é coisa da cidade
Que
alimenta a vaidade,
E
a farta de vontade
Desse
povo ir trabaiá.
Aqui
na roça a molecada
Levanta
é de pé no chão,
Corre
lá pro chiqueirão
Jogá
mio pros porquinho,
Que
tão ficano gordinho
Quase
na hora de i pro tacho...
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O
vizinho de cima e de baxo
Vai
gozá dessa fartura,
Vai
ganha carne e gordura
Que
é o dom de reparti,
Isso
nóis tem por aqui
E
nunca vai se acabá...
Pruns
dia vai tê mistura,
Vai
tê carne e verdura
E
churiço de merenda,
E
se não tivé que ir na venda
acaba
alegria do cumpadi,
E
se o fumo se acabá...
Já
sabe onde vai buscá.
É
no vizinho mais perto,
E
tamem o lugar mais certo
Do
fumo bão encontrá.
O
cumpadi conhece bem,
É
o tabaqueiro do lugá.
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Minha autoria
A
roça é o paraíso!
É
o lugá que eu preciso
Pra
sê feliz de verdade!
Aqui
não se tem mentira,
Aqui
não se tem maldade
Aqui
se vive de fato...
O
tempo é mais cumprido
Dá
tempo de se vive!
Pensá
em morre por que?
Se
tudo é tão bunito,
Não
vejo nada esquisito
Como
eu vejo na cidade...
Aqui
eu respiro fundo!
Dô
um giro no meu mundo
Entregue
nos pensamento,
O
que eu quero é vivê,
Quero
da vida esquecê
As
tristeza e os tormento...
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Oi, Van, como vai? Quando criança eu preferia o mar à roça...na verdade ainda prefiro, mas hoje sei reconhecer a simplicidade tão bem retratada em seus escritos. Parece mesmo que na roça se vive melhor. Um abraço!
ResponderExcluirQuerida amiga
ResponderExcluirSempre que dirigimos
os nossos pensamentos,
ao que acorda sentimentos bons
em outras vidas,
cada palavra escrita
é uma espécie de oração.
Que teu coração seja o céu
onde as palavras possa voar
buscando a esperança.
Muito linda esta apologia ao interior.
ResponderExcluirGostei.
Também sou filha da roça e tenho
lembranças maravilhosas.
Obrigada por me ajudar a resgatar
esta minha história.
O belo poema é escrito em linguagem nordestina, creio bem. Adoro todo o folclore do nordeste, Adorei o poema.
ResponderExcluirGrato pela visita,
abraços
Oi, Van! Sei que não faz postagens há algum tempo, mas quero desejar um Natal maravilhoso, com amor, saúde e festejos tranquilos. Que o próximo ano seja ainda melhor que os que viveu até hoje. Um abraço!
ResponderExcluirOlá Van.
ResponderExcluirLi e reli a sua postagem.
Me encantou o SÔ DA ROÇA SIM SINHÔ.
Meus olhos se encheram de lágrimas.
Lembrei do sitio e da vida onde morávamos em Palotina/PR.
Nossa que saudade.
Paz e Luz em seus dias.
Eu vim deixar um beijo,
ResponderExcluirrespirar um bom ar e saber
de você.
.
Olá, gostei do seu blog é muito interessante, eu tenho um blog onde escrevo os meus textos de diferentes temas , Fico aguardando a sua visita se gostar pode me seguir.
ResponderExcluirCumprimentos.
Gostei desse texto, a roça é um paraíso mesmo. Muito obrigada 🙏✨🙏
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