Mostrar mensagens com a etiqueta Soluções. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Soluções. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Obras.

Não há paciência! Estou de férias, bolas... Pior: estou mais ou menos de férias porque ainda me falta um exame. Qual é a vossa?

Qual é a vossa, senhores da instalação do Gás Natural? É que, para além de colocarem imensos tubos feios na minha cozinha e de a esburacarem um bocado, ainda fazem imenso barulho logo às 9 e tal da manhã e ainda partem e queimam coisas sem querer... É muito complicado; até martelam o seu próprio dedo e quase se esvaem em sangue - e tudo na minha cozinha!
Se o sistema fosse assim...

... de certeza que a instalação ocorreria com menos percalços; se bem que também teria os seus contras, mas isso não interessa agora - que eu queria dormir, uups, estudar!, e não me deixaram.

Para além disto, com a cozinha toda cheia de pó, de escadotes, de tinta branca suja nas paredes, de canos ferrugentos, de buracos no mármore... eu já só consigo pensar na minha cozinha antes destes episódios...

... qualquer coisa deste género. Bonito, hein?! E sabiam que eu adoro cor-de-laranja, ou é uma novidade?


MI: a Maior Idiota.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Semi-Verão.

Já me começou a cheirar a Verão. Sabem o que é que isso significa? Vontade de não fazer nada.

É estranho, mas passo o ano a desejar ter tempo para tantas outras coisas - aquelas que gostaria verdadeiramente de fazer, mas que as obrigações não mo permitem sempre - e quando finalmente o tenho, deixo-me invadir por uma qualquer-coisa que me desacelera o cérebro e os membros... e paro.
Sem dúvida que Verão também é sinónimo de praia e férias e afins; mas algo que o caracteriza muito, para mim, são os passeios pela casa vazia, pela manhã, quando uns já saíram para o trabalho e outros ainda dormem, descalça e perdida nos meus próprios pensamentos, falando sozinha... sentindo-me vazia.

Não gosto nada daquela sensação de desocupação, estúpida desocupação, de arrastamento pelos dias, envolvida pela inércia, de sol a sol. E tento combatê-lo!, claro - umas vezes com maior e outras com menor sucesso.
O Verão passado consegui-o muito bem: não parei em casa. Foi fantástico ter ido do final das aulas para a Praia da Galé (monitora de colónia de férias); daí para Braga (visita desejada durante todo o ano aos "tios & primos"); de lá para a Cidadela (ensaio com o conjunto, eu e as minhas baquetas); voltei para casa, mas com a missão-Lisboa (guia turística para uns amigos americanos); rapidamente, parti para Loppiano, Florenza (escola de vida); regressei à minha zona, mas para a casa da amiga (família ainda no Algarve, tempinho com uma das melhores); família regressada, todos para Fátima (Mariápolis Férias também muito aguardada); uma noite em casa e voámos para London (férias familiares, finalmente); regresso final a casa, com a pré-época em força (treinos de basket a toda a hora). Ufff... Nos intervalos, não passei 5 dias seguidos em casa!
Acho que me saí bem e que tenho de repetir a dose este ano para evitar buraquinhos no estômago...

Porém, ainda não é Verão! Bolas: ainda tenho aulas, testes, apresentações e entregas de trabalhos. Como é posso sentir este cheiro a Verão? Pior - como é que posso sentir aquela inércia da desocupação com tanto para fazer?
Esta manhã não tive aulas. Tentei dormir até mais tarde, mas acabei acordando com as obras. Pensei em trabalhar, mas o silêncio da casa vazia à média-luz para espantar o calor chamou por mim... e caminhei, descalça, perdida nos meus pensamentos, até ao vaziozito mais próximo.

Um bom banho deve combater o adormecimento.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Duplo-Problema.

Caros leitores,


Venho por este meio informar-vos de que tenho um problema. Não - não se riam, eu sei que toda a gente tem problemas e no plural, mas - não é um problema qualquer, nem tampouco único; é um problema deveras especial.
Posto isto, não vou deixar o mistério no ar: eu sofro de excesso de descontracção - Olá, eu sou a Mi e sou uma excessivamente descontraída não-anónima. - estão de sobrancelha levantada e com vontade de colocar o indicador direito na testa contraída?

Pois bem, é nas férias - e nas vésperas de exames, entregas de trabalhos e afins - que eu me dou conta do enorme problema que esta característica - sim, a excessiva descontracção, por si própria, não é um problema - minha me traz: eu sou alérgica a obrigações calendarizadas - quer por mim, quer por outrem.

Deixem-me explicar-vos o meu problema, com uma linguagem mais simples... Eu sou má a cumprir prazos porque, como sou muito descontraída, deixo tudo para o momento seguinte! - Olá, eu sou a Mi e a minha frase preferida deve ser o 'Deixa para amanhã o que podes fazer hoje!'.
Isto faz com que, nas vésperas do cumprimento dessas obrigações, eu sinta algumas dores de barriga e comichão no fundo das costas ou até cócegas nos pés, porque a minha consciência, sob pressão, tende a expressar-se: eu sou vítima da forma de expressão da minha consciência - Olá, eu sou a Mi e tenho uma consciência expressiva sob pressão.
Assim, o problema torna-se um duplo-problema!

Após a explanação deste meu (duplo-)problema, espero que se sintam sensibilizados para a necessidade que demonstro de auxílio por parte dos que me rodeiam, quer a nível do auto-entendimento do problema e da sua respectiva solução, quer no que toca ao seu tratamento concreto.


Grata pela vossa atenção, cordiais cumprimentos.



MI: a Maior Idiota.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Bússola.

Aproximando-se o final da agitadíssima e surpreendente semana de Carnaval, apetece-me brincar ao Faz-de-Conta.

Eu sou uma menina que, quando for grande, deseja ser Construtora de Bússolas. [Como é que uma menina que ainda não é grande, logo, deve ser pequenina, tem um desejo tão estranho? Pois bem,] É que eu ouvi dizer que o falta à sociedade é um Norte, ou melhor - para que não surjam imprecisões de transcrição -, o que eu ouvi dizer é que a sociedade anda desnorteada; como tal, suponho que ande a precisar de umas bússolas para encontrar o Norte - assim é que é!
Sabem, é que eu tenho pena das pessoas que vejo na rua, cabisbaixas e apressadas, indiferentes ao potencial do ambiente que as rodeia, ao potencial dos outros que partilham o mesmo espaço, ao potencial do ser humano dentro de si mesmas... Não é pena, mas sinto-me mais afortunada que elas, pelo menos, que caminham deprimidas.
Se calhar, vou ser Construtora de Bússolas de Potencial, talvez seja isso que falte à sociedade. Ou então não... É que podia correr o risco de todas apontarem para a própria pessoa que as usa... [Não sendo esse o único potencial, acontece que pode querer manifestar-se como o mais forte, é isso?]
Bem, acho que vou voltar à ideia inicial: sou uma menina que acha que, quando for grande, vai desejar ser Construtora de Bússolas.

Eu acho que brincar ao Faz-de-Conta se torna mais difícil quando já está a fugir a época de colocar uma máscara de fingir ou de camuflar, mas... quem sabe até onde nos leva a brincadeira.