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Cidades italianas da região da Calábria 

esperam chegada do Papa

Nicole Melhado
Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução: equipe CN Notícias)


Montagem sobre imagens / Arquivo
A região da Calábria, na Itália, guarda uma forte tradição católica
“Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, Levanta-te e anda”: este é o tema escolhido para a visita pastoral que o Papa  Bento XVI fará as cidade italianas de Lamezia Terme e San Bruno, neste domingo, 9.

A chegada do Papa ao aeroporto de Lamezia Term está prevista para às 9h15 (horário local), dali ele parte para a periferia da cidade onde celebrará a Santa Missa, na qual são esperadas mais de 100 mil pessoas.

Trata-se de um evento histórico, especialmente para os jovens aos quais o Papa dirige uma mensagem especial de fé e esperança, nesta terra que abriga uma forte tradição católica. Depois de 890 a cidade de Lamezia Terme  recebe a visita de um Papa; o último foi o Papa Calixto II em 1121.

“Sim, certamente a visita do Papa para nós é uma graça e a recebemos não somente como um momento de predileção da parte do Senhor, mas também, sobretudo, da parte do Santo Padre. Este evento tem movimentado nossa diocese, crianças e jovens participam dos preparativos, de modo que a visita do Papa se tornou um momento de reflexão”, destaca o Bispo de Lamezia, Dom Luigi Antonio Cantafora.

Na parte da tarde seguirá para San Bruno, onde depois de saudar os habitantes, celebrará as vésperas na Igreja Cartuxa. Os fiéis da cidade italiana de San Bruno também estão felizes e ansiosos pela visita de Bento XVI.

“Agradecemos a Deus por esta graça, de fato este é um grande presente. É de se admirar que o Santo Padre, em meio aos milhares de empenhos de sua agenda, tenha encontrado duas horas para vir aqui nos visitar. Nós esperamos que ele nos encoraje a nos manter firmes em nossa vocação. O Papa é fortemente ligado à espiritualidade monástica e acredito que nos apoiará e nos encorajará a ser mais filhos de São Bruno”, salienta padre Jacques Dupont.


08 de Outubro

DIA DO NASCITURO



A CNBB instituiu na 43ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, em 2005, a Semana Nacional da Vida, de 1 a 8 de outubro, e dia 8 o Dia do Nascituro.
 Quando os Apóstolos ligam alguma coisa na terra, Jesus liga no céu (cf. Mt 16,16 e 18,18). Então, hoje, também no Céu, é do Dia do ser humano em gestação no lugar sagrado que é o ventre materno. Antes, este era o lugar mais sagrado do mundo; mas hoje se tornou zona de fogo livre.
O que o aborto mata é um ser humano único, irrepetível, belo, imagem de Deus, a “glória de Deus” como dizia S. Irineu (†202); não existe “pré-embrião”. Quando se mata friamente uma criança no ventre materno, a mulher se rebaixa, a humanidade fica mais pobre, mais decadente e mais destruída em sua dignidade; e cada um de nós fica um pouco mais pobre.
Não podemos cair no gravíssimo pecado de omissão, como dizia Luther King: “tenho medo do silêncio dos bons”; ou como dizia Leão XIII: “A audácia dos maus se alimenta da covardia dos bons”.
Se a desgraça do aborto for um dia legalizado no Brasil, todos nós católicos seremos um pouco culpados diante do Senhor da Vida. Ele irá nos perguntar: o que você fez para me defender? “O que fizerdes ao menor desses pequeninos, foi a Mim que o fizeste?”(Mt 18,5; Mc 10,13). Quando se aborta uma criança, de certa forma se “aborta” o próprio Cristo; é por isso que o Código de Direito Canônico da Igreja considera excomungado da Igreja (“látea sententiae”) os pais que abortam uma criança e todos os que cooperam com o crime: médicos, enfermeiros, juizes,… (cf. Cânon 1398)
Há uma luta constante no mundo e também no Congresso do Brasil para aprovar a prática criminosa do aborto. A própria ONUOrganização das Nações Unidas quer globalizar a prática do aborto. A Anistia Internacional acaba de reconhecer o aborto como “um direito humano da mulher”; pasmem! Como disse João Paulo II na encíclica Veritatis Splendor, a vida está jurada de morte; há uma conspiração contra a vida. E a Igreja católica está quase sozinha nesta luta. Por isso, agora é a hora de cada católico sair do seu silêncio, mostrar o rosto e defender a Vida e seu Autor. É uma covardia matar uma criança inocente no ventre da mãe; é um atentado à vida; uma grave ofensa à dignidade humana e uma afronta ao Criador. Ninguém pode se omitir diante desta barbaridade! Nem a cobra mais venenosa mata o seu filhote no ninho… Não é possível, a quem ainda não perdeu totalmente a luz moral, deixar de ver que o aborto é um dos mais nefandos crimes que possa cometer um ser humano. Se a vida não é defendida desde o ventre materno, a verdadeira civilização perece, dando lugar à barbárie, ainda que travestida de civilidade. Como poderemos ser um país abençoado por Deus, se vamos aprovar que legalmente seja derramado o sangue dos seus filhos mais fracos, indefesos e inocentes?
A Igreja Católica, fiel à lei de Deus, sempre ao lado da vida, é intransigente com relação ao aborto. A criatura que arroga para si o direito de matar, está usurpando o lugar de Deus e, como tal, ofende gravemente ao Criador.
Desde os seus primórdios a Igreja ensina que no ato da concepção passa a existir uma nova vida humana, única, irrepetível, criada à semelhança de Deus, dotada de uma alma imortal, com o direito de viver.
Fala-se tanto nos direitos humanos e, no entanto, o primeiro e mais fundamental de todos – que é o direito à vida, especialmente quando esta se encontra indefesa no ventre materno – é tão desrespeitado em toda a face da terra. De que adianta defender os demais direitos se o Primeiro – o direito de viver – é tão violado?
Criminosamente o mundo mata, no ventre das mães, milhões de criancinhas indefesas, covardemente assassinadas, muitas vezes de maneira horrivelmente dolorosa. Nos abortos praticados por sucção, o corpo do bebê com dois meses é dilacerado por uma lâmina e aspirado… Outras vezes o bebê é envenenado com quatro, cinco meses de idade, sendo o seu corpinho queimado vivo. As mães que praticam abortos nunca vêem suas vítimas, mas elas morrem de maneira horrivelmente dolorosa.
No encontro do óvulo com o espermatozóide, gera-se uma vida humana. Todo o código genético do novo ser já está definido, resta apenas se desenvolver. Todo atentado à sua vida é grave injúria contra Deus e contra o ser humano
em formação. O feto é uma vida humana, e o que o aborto mata é uma criança. Desde os primeiros meses de gestação, ela tem os mesmos direitos à vida que um bebê de um ano de idade. Nada, nada mesmo, pode justificar um aborto, nem mesmo a gestação de alto risco, as enfermidades genitais, os casos de gravidez não desejada; e nem mesmo um estupro ou anencefalia.
Um erro não justifica outro maior ainda. Nada justifica um aborto! Se no caso de estupro alguém precisa ser punido, é o estuprador, e não a criança. Não tem cabimento matar o feto para se vingar do estuprador.
A lei defende a vida da criança após o nascimento; mas, na maioria dos países, não o protege no útero materno, o qual se tornou uma verdadeira região de “fogo livre”. Enquanto, por um lado, a viabilidade de sobrevivência de um bebê prematuro, fora do útero da mãe, é da ordem de vinte semanas (quatro meses e meio – tempo que poderá baixar ainda mais), por outro lado, em muitos países a criança pode ser legalmente assassinada até os seis meses, já completa e pronta para viver.
Com apenas onze semanas de gestação (aproximadamente três meses), um bebê no útero já é bem desenvolvido; as únicas mudanças daí para a frente serão apenas o desenvolvimento do que já está formado no seu ser. Todos os seus sistemas orgânicos já funcionam; ele respira e urina também; o corpo já esta formado e as mãozinhas já possuem até impressões digitais… Nesse estágio, o bebê já sente dor e é muito sensível à luz, ao calor e ao barulho. Sua personalidade já está
em formação. Com oito semanas de gestação, um bebê segura qualquer objeto que for posto em sua mão, e até os batimentos do seu coração já podem ser registrados em um eletrocardiograma. Com seis semanas, começa o feto a se movimentar. Com menos de quatro semanas, podemos comprovar que qualquer de suas células possui 46 cromossomos, ou seja, é um ser humano.
Cada um de nós foi uma simples célula, um óvulo fertilizado, que já continha tudo o que seríamos. Um pingo d’água é água!É por desrespeitar a vida intra-uterina que o homem chegou aos grandes desrespeitos à vida humana, como, por exemplo, holocaustos nazista e comunista. Quando a vida, em toda a sua extensão, não é respeitada, o homem corre sério risco. Querer que a lei não proteja a vida no útero materno, antes dos seis meses ou menos é o mesmo que querer que a lei não proteja a mesma vida, por exemplo, depois dos oitenta anos.
Se hoje é dado à mãe o direito legal de matar o seu filho, ainda não nascido, por ser um incômodo para ela, amanhã logicamente, deveríamos dar ao filho o direito também legal de matar a sua mãe, velha e doente, que se tornou um peso para ele. Ambas as práticas são criminosas e absurdas.
Devemos igualmente proteger todas as vidas humanas; e os legisladores não podem definir os limites da vida. Não podemos permitir que os grandes matem os pequenos e os conscientes eliminem os inconscientes.
Com seis meses de gestação, em plena vida, bebês são arrancados de dentro da mãe, em muitos hospitais americanos, através de uma cesariana, e são abandonados à morte em uma lata de lixo… Esse é o grande holocausto moderno que brada aos céus!
Por isso hoje, Dia do Nascituro, juntemos as nossas mãos e as nossas vozes, em união com os Anjos e os Santos, para junto com a Igreja, implorar ao Senhor da Vida, que jamais este crime hediondo seja legalizado em nosso país, para que o seu solo não seja manchado de tanto sangue inocente.
Que Nossa Senhora Aparecida nos defenda!
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br


Diocese de Ourinhos
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CONVITE
Convidamos todos a participar com suas embarcações, ou por terra, da 53ª PROCISSÃO DE BARCOS que será realizada no dia 09/10/2011, com início às 16h00 em comemoração ao 99º aniversário da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio.
Sua presença é muito importante.

Pe. Giovanni Bruno Battaglia