31 março 2023
Memórias...
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Na revista Xis, podíamos ler hoje, da autoria do polaco Joseph Conrad, o seguinte apontamento que pode aplicar-se com muita verdade a esta vida: “Vivemos como sonhamos: sozinhos.”
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E, a respeito da força de vontade, num outro artigo da mesma revista, li um texto que é meu conhecido desde que me lembro de mim… “A força de vontade é uma ferramenta tão poderosa e eficaz como a inteligência e a afectividade porque nos leva mais longe e nos permite alcançar objectivos. Necessita no entanto de ser treinada.”
29 março 2023
Olha o que eu fui descobrir...
29/11/1951
28 março 2023
26 março 2023
Um mercador de Bagdade ...
Esta noite iniciei a leitura do Jeffrey Archer “Quem conta
um conto...” que comprei em Castelo Branco. É uma colectânea de
contos...a primeira que é publicada pela Europa América, muito embora o autor
afirme que se trata já do quarto livro de contos que ele publica.
Fiquei
incomodamente impressionado com o primeiro conto que Archer escolheu para
iniciar esta colectânea. Chama-se “Fala a Morte” e o que mais me incomodou foi
a sensação nítida de que alguém, há muito pouco tempo, me tinha referido o teor
do mesmo conto.
"Um mercador de Bagdade enviou o seu criado ao mercado comprar provisões. Passado algum tempo, o criado voltou, pálido e a tremer, e disse:
--Meu
amo, quando eu estava no mercado, no meio da multidão, houve uma mulher que me
empurrou e, quando me virei, vi que quem me empurrou foi a Morte. Ela olhou
para mim e fez um gesto de ameaça. Por favor, empreste-me o seu cavalo para eu
poder fugir da cidade e evitar o meu destino. Irei para Samarra e, ali, a Morte
não me encontrará.
O
mercador emprestou-lhe o cavalo, e o criado montou-o, cravou-lhe as esporas e
afastou-se à maior velocidade que o cavalo conseguia galopar.
Pouco
depois, o mercador foi até ao mercado e, quando viu a Morte no meio da
multidão, dirigiu-se a ela e perguntou:
--Por
que é que fizeste um gesto de ameaça ao meu criado quando o viste esta manhã?
--Não
foi um gesto da ameaça – respondeu ela --, foi simplesmente de surpresa. Fiquei
espantada de o ver em Bagdade, pois tenho um encontro com ele esta noite em
Samarra."
22 março 2023
Mia Couto...
“ E porquê ele agora perfaz o sinal da cruz, frente ao peito? Luzinha sabe que o homem é solúvel em ternura. Mesmo que pouca, era bastante para homem sumário como o Apolinário.
- Desculpe, Apolinito, mas se benze por razão de quê?
Mais adiante, continua...
“Ela já se assusta. O homem descanalizou? Mas ele, lacrimoso, se dirige a ela e lhe pede que se deite outra vez, que o receba, corpo de seu corpo, Apolinário se deita por cima dela, com o peso de um simples ocaso, luz que se desnuda sobre outra luz. E se enredam, gementes. Ela se faz carícia até à unha. Ele se ondeia, imitação de mar, espraiação de si. De repente, porém, o homem pára e, de novo, se absorve, longínquo.
- Porquê? Porquê parou?
Já seu avô, Marcelino, tinha morrido em cama mas sem outra doença que não fosse o se avivar com mulher. E ele, Apolinário, fosse canalizador ou mesmo canalista, que outra felicidade lhe irrompera a vida? Que outras paixões lhe acometeriam sua pobre vivência?
- E agora, mulher, estou sentindo que Deus, desta vez, me ouviu mesmo.
19 março 2023
Morreu um Homem bom...
"É com profundo pesar que a família Nabeiro informa que faleceu hoje, dia 19 de Março, o Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro, presidente e fundador do Grupo Nabeiro -- Delta Cafés".
18 março 2023
Faz hoje 20 anos...
16 março 2023
Em Castelo Branco, no dia 20 de Março...
Uma hora antes o antigo Chefe do Estado será recebido nos Paços do Concelho.
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in. "Reconquista"
16 de Março de 2023
Escrito em 17 de Agosto de 2002...
A revista Xis, do Público, tem hoje um artigo sobre “A Arte de Parar”. Curioso...
“Às vezes sento-me e penso; outras
vezes sento-me só.” É assim que
começa o artigo. O psiquiatra e escritor norte americano Scott Peck acrescenta
depois: “A minha vida é muito preenchida e atarefada e ocasionalmente
perguntam-me como consigo fazer tudo. A melhor resposta que posso dar é dizer
que, pelo menos, durante duas horas por dia não faço rigorosamente nada.”
15 março 2023
Um conselho...
... de
14 março 2023
Agora já diz...
É urgente...
Portugal nunca teve tantos hospitais, tantos médicos, tantos profissionais de saúde, mas os serviços, de urgência e todos os outros, estão cada vez mais à beira da rutura. Da natalidade aos cuidados continuados e paliativos. Já para não falar no que se passa país fora com a falta de qualidade da assistência aos mais idosos.
Ai pobres das crianças que andam há meses a pagar as greves dos profissionais da Educação. Depois de dois anos de pandemia com Ensino à distância, aí está mais um ano perdido com as guerras entre um Governo com um ministro surdo e sindicatos com lideranças histéricas. Entre um Estado que tira o que não pode e não dá o que pode e professores e auxiliares que, num rol de legítimas reivindicações, reclamam o respeito a que não se dão, desde logo por descurarem a educação dos discentes e se esquecerem do exemplo a que deviam sentir-se obrigados pela disciplina, pela correção, pela boas práticas - pois têm toda a razão de queixa dos comportamentos (tantas vezes insanos) dos alunos nas escolas -, quem perde é o país, assim mais uma vez adiado.
E o que se passa na Educação, passa-se na Justiça, com dezenas de milhares de diligências sucessivamente remarcadas, como se a morosidade dos tribunais e demais instituições relacionadas já não fosse suficientemente penalizadora de quem deles está dependente. Ao ponto de não podermos falar verdadeiramente de Justiça - ou de uma Justiça justa - tão mau e a destempo é o seu funcionamento.
Como é assim na Habitação, em que as propostas totalmente inconstitucionais de governantes que aliam a inexperiência à insensatez - faz confusão ouvir uma jovem ministra e um pós-adolescente secretário de Estado despejarem um argumentário sem fazerem a mínima ideia dos disparates que dizem - já começam a motivar contrapropostas que só podem ter-se como brincadeiras de mau gosto, de tão alucinadas (para não dizer criminosas) como as que já vão sendo avançadas por alguns opinadores da nossa praça (v.g. João Duque no Jornal das 2 da SIC-N neste sábado).
E a Saúde? Nem se fala!!! Portugal nunca teve tantos hospitais, tantos médicos, tantos profissionais de saúde, mas os serviços, de urgência e todos os outros, estão cada vez mais à beira da rutura. Da natalidade aos cuidados continuados e paliativos. Já para não falar no que se passa país fora com a falta de qualidade da assistência aos mais idosos.
Com tanto dinheiro a vir da Europa (entre PRR e outros fundos), Portugal tem uma oportunidade única para restaurar a esperança.
Há que atalhar caminho, urgentemente, antes que seja tarde e a oportunidade volte, uma vez mais, a perder-se. O Estado chamou a si as funções essenciais na Educação, na Justiça, na Habitação, na Saúde… E está a falhar clamorosamente em todas elas. Não vale a pena insistir no erro.
Um país em envelhecimento acelerado não pode não investir na natalidade e na educação, não criar oportunidades para os seus jovens, continuar a asfixiar os seus trabalhadores e os seus empreendedores, não ter uma justiça atuante e capaz de responder às demandas da sociedade e da economia, não ter como cuidar dos doentes e muito menos descurar os seus mais velhos.
Sem esse compromisso intergeracional que faça renascer a esperança, não há ‘bazuca’ que nos valha. Apenas um Estado apodrecido, sem presente digno nem futuro.
11 março 2023
Deve ter "enlouquecido"...
Acaba de afirmar que
"Marta Temido daria uma excelente presidente da Câmara de Lisboa".
10 março 2023
09 março 2023
Cuidado com o Lula...
08 março 2023
Setubalense - 1975 - Agosto
06 março 2023
Chegou a tua vez, António...
05 março 2023
Esta manhã recordei...
04 março 2023
Parabéns!... 4 de Março
Vai um abraço do Avô e...
e o desejo de