convido a ouvir enquanto por aqui anda...

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2021/07/16

degraus

                                      poesia
            



 

2020/04/20

'As árvores e os livros'

... me encantam as árvores... e alguns poemas também :)


"As árvores e os livros 


As árvores como os livros têm folhas

e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.


E são histórias de reis, histórias de fadas,

as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.


As florestas são imensas bibliotecas,

e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».


É evidente que não podes plantar

no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras."

«Jorge Sousa Braga» (in Herbário, Assírio & Alvim, 1999)



2018/03/21

. Primavera . Poesia .

Primavera 🌿 ... a piscar o olho a quem passava hoje neste improvável jardim

... e pode uma imagem ser poema ♡




2017/03/21

dia da Poesia



    Tentativa de ler o Poeta

    porque é poeta
    vê mística e música... e luz e rima 
    num tronco de pinheiro ardido pela maldade 
    nas precoces rugas da prostituta ou num regato
    e agarra nas palavras
    como quem morre ou ama de verdade
    depois
    tem a coragem de as mostrar assim... nuas
    porque é poeta
    o que se vira do avesso 
    e se dá inteiro
    feito poema
    porque é poeta 
    quando o que lemos em cada verso seu
    tem a força do primordial e do derradeiro                                                                            
                                                                                                                                                                 
    mariam 2017.03.21




2017/02/02

momentos (doces)

...palmas para o(a) designer / fotógrafo(a) criativo(a) deste pacotinho de açúcar <3 span="">

2016/12/11

despem-se as faias

Despem-se as faias

deito-me imóvel
acompanho as folhas no ar
cumprem-se as árvores
soltam-nas sem pressa
uma após outra e outra
ai Equinócio das cores ocre
que encurtas os dias
e fazes o vento dançar com elas
uma valsa sem fim
despiram-se as faias
para Strauss e para mim

mariam 2016.11.01