Época 2015/16

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Mudanças à vista?

Alteração ao Regime Jurídico das Federações Desportivas pode obrigar a eleições

Os elementos das direcções das federações desportivas passam a ter de ser sujeitos a sufrágio e deixam de poder ser designados pelos presidentes, que vão ter de apresentar listas para os restantes órgãos sociais. Esta é a principal alteração proposta pelo Governo ao Regime Jurídico das Federações Desportivas (RJFD), a cujo documento a Lusa teve acesso, e que se não for acompanhada de disposições transitórias, vai obrigar várias federações a avançarem para eleições intercalares.
Estão, neste caso, as que elegeram apenas o presidente, que depois nomeou a sua equipa, bem como aquelas que não apresentaram listas para todos os demais órgãos sociais federativos.
"A direcção é o órgão colegial de administração da federação desportiva, sendo integrada pelo presidente e pelos membros eleitos nos termos estatutários", lê-se na proposta de alteração ao artigo 41.º do RJFD, que assim elimina a parte "... e pelos membros designados por nomeação daquele ou por eleição nos termos estatutários".
A menos que esta alteração só produza efeito após o actual ciclo olímpico, que termina após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio2016, vários organismos federativos vão ter de ir a votos.
Com a nova proposta, o Conselho Nacional de Desporto (CND) perde poder, uma vez que deixa de ser necessário o seu parecer em matéria de atribuição do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva, ficando o Comité Olímpico de Portugal responsável pelas modalidades olímpicas e a Confederação de Desporto de Portugal pelas não olímpicas.
O CND também vê revogado o ponto dois que o rege e que o incumbia de emitir pareceres sobre vários assuntos, entre os quais na definição do "relevante interesse desportivo nacional" de uma actividade.
A proposta alarga e especifica ainda os motivos para a suspensão (artigo 21.º, alínea a do número 1) do estatuto de utilidade pública. "Prática de ilegalidades ou irregularidades graves, por acção ou omissão, no exercício dos poderes públicos conferidos pelo estatuto de utilidade pública desportiva ou violação das regras de publicitação da actividade e de organização e funcionamento internos das federações desportivas constantes do presente decreto-lei", particulariza o documento, já enviado a algumas federações desportivas.
O voto por correspondência passa a ser possível - e apenas - nas assembleias-gerais electivas (ponto 1 do artigo 39.º), tal como a utilização de sistemas de videoconferência, exceptuando as de cariz eleitoral (39.º, 2).
Em matéria de justiça, o conselho de disciplina (artigo 43.º, ponto 4) passa a ter limite temporal para as suas decisões, tal como o conselho de justiça (44.º, ponto 5). "As decisões do conselho de disciplina/justiça devem ser proferidas no prazo de 30 dias ou, em situações fundamentadas de complexidade da causa, no prazo de 60 dias, contados a partir da autuação do respetivo processo", diz o artigo referente a cada um dos órgãos.

Será que isto mudará alguma coisa?

 

Aimar foi o melhor da 1ª volta

O virar de página do campeonato é uma altura propícia para um primeiro balanço. Ao contrário de outros anos, não parece haver ainda um nome capaz de reunir consenso alargado na escolha do melhor jogador da primeira metade da liga portuguesa. Mas Aimar é quem fica mais perto de alcançar esse estatuto, razão por que o escolhemos como o melhor jogador da prova até agora.
O médio argentino leva apenas um golo marcado na prova e é somente o quarto jogador da liga com mais assistências (três). Mas tem sido o principal alquimista do Benfica, conseguindo muitas vezes transmutar exibições menores da sua equipa em vitórias meritórias e decisivas. Ninguém mais do que ele terá contribuído de forma tão decisiva para transformar o Benfica no líder e, até agora, na melhor equipa do campeonato. Para além do mais, Aimar satisfaz-nos totalmente do ponto de vista estético, o que também conta na hora de fazer as contas. E, independentemente do estiramento muscular que sofreu há dias, a verdade é que Aimar é hoje muito mais fiável do ponto vista físico do que era quando chegou de Espanha. Esta época tem sido capaz de participar em muitos jogos seguidos sem que o seu rendimento seja afectado e sem que se lesione.

Aimar é um daqueles que, num passe longo ou curto, ou, tão-só, num toque ligeiro consegue virar um jogo de pernas para o ar. Foi, de resto, o próprio Jorge Jesus a atribuir-lhe, em Outubro passado, um estatuto especial. “O Aimar é um génio, um jogador que os adeptos, não só do Benfica, adoram. O futebol é arte e ciência, mas, neste caso, o jogador transforma a ciência também em arte”, disse o técnico benfiquista, que desde aí não se tem cansado de elogiar o seu carácter e profissionalismo.

Jorge Jesus deve estar também a ser um aliado de Aimar na intrincada questão da renovação do contrato do El Mago com o Benfica. Assim pode ser entendida a oportunidade de um elogio recente: “Aimar é o meu treinador em campo”.

Contratado em 2008 ao Saragoça por seis milhões de euros, depois de ter sido convencido por Rui Costa de que a camisola número “dez” do Benfica lhe ficava a matar, Aimar tornou-se, compreensivelmente, num dos jogadores mais bem pagos do plantel, recebendo cerca de 150 mil euros por mês. Surgiram notícias de que o clube tentou que Aimar aceitasse baixar o ordenado para poder renovar. Devia ser a isso que Luís Filipe Vieira se estava a referir quando afirmou o seguinte, na entrevista que deu ao jornal A Bola no dia 2 de Janeiro: “É preciso que Aimar nos ajude a concretizar o nosso desejo de renovar com ele.” A posição do presidente do Benfica é absolutamente legítima, como normal é também que Aimar esteja a defender os seus interesses. Mas acabará por ser natural que o jogador mantenha um estatuto especial também no que se refere à folha de pagamentos. O que já fez nos 140 jogos de camisola ao peito justificam-no plenamente. 
(Bruno Prata, in Público) 

O reconhecimento da classe de Aimar por um não benfiquista!

Benfica versus FC Porto, a diferença está nos reforços

O Benfica voltou a ser líder ao fim de 609 dias e, se bater o Setúbal, irá virar a página do campeonato sozinho no topo da classificação, o que já não acontece desde 1993/94. Os dois pontos que o separam agora do FC Porto têm um valor marginal e, obviamente, não permitem nada de conclusivo do ponto de vista aritmético. Mas podem valer bem mais do que isso. Porque podem ser o prenúncio de uma tendência nova. Há vários sinais a apontar nesse sentido, a começar pelo facto de o Benfica ter mais pontos do que somava, à passagem da 14.ª jornada, no ano do título em 2009/10 (36 contra 33).
A última jornada serviu também para o Benfica se assumir como a equipa mais fecunda do campeonato. Tem agora 34 golos marcados, o que dá a interessante média de 2,4 tentos por jogo. Há ainda a interessante circunstância de metade (17) desses golos ter sido marcada de pé esquerdo, o que denuncia a aposta em jogadores canhotos de qualidade.

Em que país tem vivido este senhor?

Através dum comentário dum leitor, tomei conhecimento das declarações do jornalista Bruno Prata. 
Depois de o ouvir, fiquei com dúvidas se este senhor tem vivido sempre em Portugal.
Não deixa de ter razão naquilo que diz, só pergunto porque só o faz agora?
Nunca o vi manifestar-se perante tantos factos concretos, visíveis e conhecidos que ocorrerem no Portugal desportivo que temos, nomeadamente na época passada para falar apenas dos mais recentes.
Fechou-se em copas, não se insurgiu. Porquê? Será porque é portista, da fama não se livra, ou porque tem medo que lhe aconteça o mesmo que aconteceu a um tal Ricardo Bexiga e a muitos outros?

O "Público" anda desinformado

Não se admite que os jornais não conheçam os regulamentos das competições.
No post anterior coloquei as possibilidades de sorteio para os quatro clubes que vão jogar as meias-finais da Taça da Liga.
Agora li no Público, durante alguns minutos, o Benfica esteve de fora da Taça da Liga, mas um golo de Di María deu aos “encarnados” um triunfo por 2-1 em Vila do Conde e o consequente apuramento para as meias-finais da competição como o vencedor do Grupo C. Esta é a boa notícia para os adeptos benfiquistas. A má é que a equipa não irá escapar a uma visita ao terreno de um dos velhos rivais: a 10 de Fevereiro, irá a Alvalade defrontar o Sporting ou ao Dragão enfrentar o FC Porto. 
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