Época 2015/16

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2013, ano importante em termos financeiros

O ano de 2013, que agora começou, vai ser muito importante em termos financeiros para o Benfica. É que apesar da crise, será o ano em que passará a explorar por conta própria os direitos televisivos e renovará a publicidade principal nas camisolas.
Se no que se refere aos direitos televisivos não se sabe quanto poderá receber por falta duma referência e também porque ainda não estão concluídos os estudos sobre a melhor forma de os explorar, já no caso da publicidade nas camisolas, actualmente pertença da PT, sabe-se que recebia pouco mais de 5 milhões/ano, logo quem quiser colocar o seu nome na camisola encarnada terá de pagar mais que isso. Hipóteses são várias, nomeadamente a própria PT, mas também a Emirates.

Uma no cravo, outra na ferradura

António Salvador presidente do Sp. Braga em entrevista à Bola Tv vem dizer que o seu clube é um dos que merece que o seu contrato de direitos televisivos, de pouco mais de 3 milhões, não sei se por um ano ou mais, seja revisto.
Depois sai-se com esta, «Há pessoas que têm memória curta e parecem esquecer-se de quem esteve sempre presente para ajudar os clubes portugueses», numa referência a Joaquim Oliveira e à Olivedesportos.
Afinal em que ficamos Toino?

Concordo com Vieira ...

Quando diz, «O exercício de 2011/2012 poderia ser muito diferente, bastaria para tal ter aceite a proposta de renovação dos nossos direitos televisivos. A verdade é que entendemos que há valores para além dos valores económicos e um desses valores é a independência que esta decisão nos vai permitir ganhar no futuro. A decisão assumida de fazer crescer a Benfica TV, incorporando no seu património os nossos direitos televisivos é algo estratégico, decisivo, em que, mais uma vez, vamos inovar e provar ao mercado o acerto da nossa decisão.»
Tenho a certeza que esta foi a melhor opção, mesmo que na 1ª época (2013/14) o lucro não atinja os 22,2 milhões oferecidos pelo Joaquim Oliveira.
O Benfica ficará independente do império Olivedesportos (e não só) e certamente no futuro ganhará muito mais!

Schnitzer ao serviço de Rangel?

«Como pode ele garantir seja o que for se a Olivedesportos tem direito de preferência?
A BTV ou seja quem for terá de pagar uma verba - e terá de fazer prova desse pagamento. E o titular do direito tem um prazo para cobrir essa oferta. Está tudo preparado para o LFV vir dizer que não queria, é contra sua vontade, mas foi o Moniz que decidiu e é o pelouro dele (Moniz), ele LFV não percebe nada de TV. É um filme já muito visto.
Se ninguém pagar nada, mantém-se o titular, pagando o mesmo que estava a pagar. Se Rangel é juiz, deveria vir explicar isto tudo, tim tim por tim.»

Não li o contrato, mas tendo sido assinado muitos anos antes da criação da Benfica TV não é crível que seja considerada uma operadora concorrente à Sporttv, logo não faz nenhum sentido o que é dito acima.
É só para continuar a lançar a confusão na mente dos menos esclarecidos! 

A contra-informação no auge

Com o aproximar do dia das eleições intensifica-se a contra-informação nos Blogues, especialmente nos comentários aos posts.
Não faço propaganda eleitoral aqui no Blog e aceito quem for eleito democraticamente. No entanto, não posso deixar de criticar o afã de alguns benfiquistas a colocar em dúvida a palavra do actual presidente quando diz que os jogos do Benfica passarão a ser transmitidos pela TV do clube a partir da próxima época.
Vieira já fez muita promessa que acabou por não cumprir. Porém, afirmar que o Benfica não renovará com a Olivedesportos não é uma promessa é uma certeza se ele continuar presidente.
Alguém de perfeito juízo faria uma afirmação destas se não tivessa a certeza de a cumprir?

Adeus Olivedesportos!

Fim das dúvidas. 
Luís Filipe Vieira disse hoje numa entrevista à BolaTV que os direitos televisivos não serão renovados com a Olivedesportos.
Ainda hoje se dizia que a actual direcção estava em negociações com a empresa de Joaquim Oliveira.

Tabu quebrado

Ao contrário do que muitos pensavam e para tal contribuíram as mensagens no Facebook de Marinho Neves e não só, não há acordo nenhum firmado entre a actual direcção/sad do Benfica e Joaquim Oliveira para renovar os direitos televisivos com a Sporttv.
Fico mais descansado!


Direitos televisivos não serão renegociados

Se alguém ainda tivesse dúvidas e pensasse que após as eleições Vieira iria negociar com o amigo Jaquim, elas ficam desfeitas com estas palavras do actual presidente do Benfica ontem na Bairrada.
O líder das águias, de 63 anos, lembrou que o Benfica foi o "único clube português" que se "manteve firme" e não "renegociou os seus direitos televisivos" com a Olivedesportos, e frisou que a presidência do clube não é uma "profissão, nem um emprego remunerado". "Quando tal acontecer, parte da nossa história está comprometida." (in CM)
Aliás, com a entrada de José Eduardo Moniz na estrutura, ele que é um expert nas questões de televisão, não fazia sentido entregar os direitos a outra entidade, a menos que pagassem o que o Benfica pretende, em vez de os explorar na sua TV, rompendo com o status-quo do futebol português.

Al-Jazeera?

Enquanto não for confirmada pelo Benfica não passa de especulação, mas lá que era óptimo, era.
Primeiro, porque os árabes têm muiiiito dinheiro.
Segundo, porque abriria ao Benfica um enorme mercado e quem sabe as condições para voltar à ribalta do futebol europeu.

Direitos televisivos na óptica do Pedro Fonseca

O blogger benfiquista Pedro Fonseca do Inferno da Luz, leu e comentou o meu post referente ao seu artigo sobre os Direitos Televisivos, escrito no site Notícias do Futebol.
Devido a alguns comentários deixados ao meu post, o Pedro respondeu aos comentadores no Inferno da Luz.

Ainda e sempre, os direitos televisivos

Um artigo de opinião dum benfiquista (Pedro Fonseca), sobre o assunto.

«O que vou escrever a seguir precisa de uma declaração de interesses: não devo nada a Joaquim Oliveira, nem ele me deve a mim. Privei apenas uma vez com o “patrão” da Olivedesportos, em jantar restricto num famoso restaurante de Lisboa, e o futebol não fez parte da ementa.

Posto isto, vamos ao tema. Simpatizo com Joaquim Oliveira. Gosto de pessoas que fintam o destino e sobem a pulso a corda da vida, até chegar ao topo. Que eu saiba, a Joaquim Oliveira nada foi fácil. Teve iniciativa, argúcia e, porque não dizê-lo?, algum génio.

O dom para o negócio fez-lhe perceber que o futebol era uma mina de ouro. Simples, discreto, trabalhador, teceu uma rede de contactos que lhe permitiu socorrer os clubes afogados em dívidas por culpa de gestões danosas e irresponsáveis.

A partir daqui a história é conhecida e tem o seu ponto alto na questão dos direitos televisivos. Há duas outras características que gosto em Joaquim Oliveira: é leal e amigo dos seus amigos. Mas é um homem de negócios e defende o seu negócio.

Tenho para mim que Luís Filipe Vieira é o único homem que pode garantir para o Benfica um retorno financeiro pelos direitos televisivos à altura da dimensão e prestígio do clube. Oliveira sabe-o bem.

São dois homens que se respeitam, duros mas leais, negociadores implacáveis que defendem cada um a sua dama até ao limite. Joaquim Oliveira sabe que Vieira colocou a fasquia bem acima dos 22,2 milhões de euros/ano e que não vai ceder.

Vieira sabe que o Benfica representa para a Sport TV a “galinha dos ovos de ouro”. Pela 1ª vez o Benfica joga este jogo em posição de força. Porque Vieira teve a inteligência de pensar mais longe, ao criar o Benfica TV, um canal que deu lucro o ano passado. Agora, o Benfica tem um Plano B.

Como é que tudo isto vai acabar? É tão imponderável como saber quem vai ser campeão. Seja como for, num caso e no outro, que ganhe o Benfica.

Post-Scriptum: O meu amigo Rui Gomes da Silva tem toda a razão. Dinheiro só não chega. Alguns realizadores e comentadores da Sport TV não estão a defender a empresa que lhes paga o ordenado. E recuso-me a apontar o dedo acusador a Joaquim Oliveira: um sério “patrão” dos media não intervém na linha editorial.»

Nova possibilidade para negociação dos direitos televisivos

Depois de ter falado no post anterior sobre a questão dos direitos televisivos, volto à carga porque surgiu uma nova possibilidade.
De acordo com a notícia do site Futebol 365, está em vias de ser criado um novo canal de TV aberto ligado ao grupo estrangeiro Omnicon.
Este canal poderá ter interesse nos jogos do Benfica pois seria uma forma rápida de conseguir atrair audiências e implantar-se no mercado português. O responsável desse grupo em Portugal, diz mesmo que apesar da crise, o futebol é um dos maiores agregadores de atração de audiências e contribui decisivamente para uma relação emocional entre espetador e canal de televisão. Talvez o Benfica também pense que valerá a pena esperar mais um pouco, num quadro de concessão de nova licença para um canal generalista.
Então vamos esperar para ver. Nada de precipitações!

Os direitos televisivos

O Benfica declinou a oferta de 111 milhões de euros feita pela Olivedesportos, para transmitir os jogos na Luz durante 5 épocas, de 1 de Julho de 20134 a 30 de Junho de 2018. Daria uma média de 22,2 milhões/ano.
Não se trata de especulação pois foi comunicada à CMVM.
Há quem pense que o assunto não está encerrado e que se a proposta subir para 150 milhões, 30 por ano, o negócio far-se-à. 
Outros dizem que o negócio não tem mais pernas para andar e que a Benfica TV será a solução. Solução que passaria por negociar directamente a publicidade no estádio e transmitir os jogos através de assinatura mensal do canal do clube e/ou pelo sistema "pay-per-view" que daria a possibilidade dos benfiquistas espalhados pelo mundo poderem assistir aos jogos caseiros do Benfica.

Segundo diz o "jornal de negócios", e passo a transcrever a parte mais relevante, «Os jogos do Benfica podem ser considerados um dos elementos chave do conteúdo futebolístico da Sport TV e, na eventualidade do contrato não ser renovado, as implicações para a Sport TV e para a Zon podem ser negativas, já que o Benfica poderá procurar por outras alternativas de modo a explorar os direitos de transmissão televisiva», escreve o analista Nuno Miguel Matias.

O clube da Luz anunciou ontem, em comunicado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que não aceitava a proposta da Olivedesportos, que lhe oferecia um pagamento de 22,2 milhões de euros por época, num total de 111 milhões de euros entre 2013 e 2018. Actualmente, arrecada 8 milhões por época.

O Sporting e o Porto já renovaram os contratos de transmissão televisiva com a Controlinveste, que revende depois os direitos à Sport TV, que é detida a 50% pela Zon. De fora, continua ainda o Benfica.

O “cash flow” da Zon sofre um impacto de 40 milhões de euros por época com os contratos negociados ainda em vigor, de acordo com o BES. A casa de investimento considera que esse impacto poderá ascender a 59 ou 60 milhões de euros a partir de 2014, com a entrada dos novos contratos. Nessa estimativa, Nuno Miguel Matias assume um custo anual de 23 milhões de euros com o Benfica, bastante próximo dos 22 milhões ontem rejeitados.

Outra casa de investimento, a do BPI, salienta hoje, no seu comentário diário, que a actual situação económica impedirá a Controlinveste de fazer uma contraproposta com um valor muito superior ao apresentado anteriormente. Ainda assim, os especialistas Pedro Pinto Oliveira e João Urbano não descartam a possibilidade de serem avançados novos números por parte de Joaquim Oliveira. Apesar disso, a notícia da não renovação do contratos dos encarnados é "neutral" para a Zon.»

Para quem achava que o Benfica estava querendo fazer-se caro aqui está a resposta. Paguem se quiserem continuar a ter os nossos jogos.
Sinceramente, e já o disse anteriormente, preferia que o Benfica avançasse para a transmissão própria, não só por uma questão de independência, como para não dar dinheiro a mamões!

Ora tomem!

Um estilo infelizmente generalizado

Seguindo uma máxima que começa a fazer doutrina em alguns jornais de que o que conta é o título e não propriamente o conteúdo da notícia, o Expresso publicou hoje, na sua primeira página, que o “Benfica vende jogos por metade do que pedia”, explicando de seguida que “encarnados queriam 40 milhões pelos direitos televisivos dos jogos, mas renovação com a Olivedesportos rondará os 20 milhões”.
A Benfica Futebol-SAD vem esclarecer que não tem nenhuma oferta, nem fechou nenhum acordo com a Olivedesportos e que o destaque feito à notícia publicada na página 18 do caderno de economia do Expresso, bem como a construção da mesma, é abusivo e revela a completa adulteração do que devem ser as boas práticas jornalísticas.
As invenções jornalísticas não páram!

O adeus anunciado à Sporttv

Já se vem falando nisso há meses e parece que agora está em vias de ser concretizado o rompimento do Benfica com a Sporttv, ou melhor com a empresa de Joaquim Oliveira que por sua vez cede os direitos de transmissão ao canal de desporto.
Joaquim Oliveira tem a última palavra por ter direito de preferência, porém o montante é 5 vezes superior ao actual e ainda teria de pagar ao FC Porto 32 milhões/época, em vez dos 20 já acordados.
Há dias, numa entrevista ao Expresso, Luís Filipe Vieira dizia que havia um jornalista que tinha escrito que se ele vendesse os direitos televisivos do Benfica por 40 milhões/época merecia que lhe erguessem uma estátua, pois podia começar a preparar a mesma. Já sabia na altura que tinha acordo com Pais do Amaral.
Para além dos direitos televisivos, existe ainda a possibilidade do Benfica entrar como parceiro num canal de desporto a criar, para concorrer com a Sporttv, com uma participação de 20%, ou então receber jogos para transmitir na Benfica TV.

A questão que faltava discutir - Direitos Televisivos

Há já algum tempo que acho que o Blog do Manuel é um dos melhores locais onde pode ser lançada esta questão, para ser falada pelos adeptos Benfiquistas, que é a dos Direitos Televisivos.

Houve sempre muito «barulho», ruido, à volta do assunto. Há sempre muita opinião, mais ou menos exaltadas, a falar disto, mas gostava de ver neste momento algumas ideias a virem ao de cima, por forma a tentarmos saber, entre todos, o mais possível, e formularmos opiniões o mais consentâneas com o que o clube precisa de nós.

Há vários caminhos que se põem, neste momento, aos sócios e adeptos do Benfica, sim, porque muitos não sócios apoiam o clube de outras formas, e neste caso uma assinatura de um canal, como a SportTV só para poder ver em casa os jogos do Benfica é uma dessas outras formas, bem como é apoio ir ver um jogo ao estádio. Há vantagens numa forma, há vantagens noutra, por vezes as pessoas não vêem as duas da mesma maneira, como apoio, mas vamos tentar ser mais racionais a discutir isto, portanto.

Uma das formas, que é a que tem sido a habitual nestes últimos 10 anos, mais coisa, menos coisa, é a da ligação à SportTV. A SportTV, hoje em dia faz parte da Zon e Sportinveste, ou seja, é coisa «Oliveirinha», e sabemos que paga ao Benfica qualquer coisa como 7 milhões de euros por época pela transmissão dos seus jogos. Os jogos são os do campeonato nacional, Taça da Liga (eles dizem que sim, mas o Benfica foi jogando na SIC, bem como na Liga Europa), Taça de Portugal, pelo menos creio que tem os direitos da mesma, e tem comprado também os direitos da Liga dos Campeões, onde tem estado mais vezes o Porto, mas onde o Benfica tem ido também, nos últimos anos, com alguma frequência, e que faz com que, por vezes, os nossos jogos dêem neste canal. Por uma questão de arredondamento e de incerteza de valores, vou-me referir ao valor pago, penso que por excesso, como sendo 10 milhões de euros à época, o que, em consciência, julgo ser menos, os tais 7 referidos acima.

O universo da SportTV são praticamente todos os assinantes de serviços de televisão por cabo, quer sejam Zon ou não, pois o serviço não está a ser servido em exclusividade, há na Zon, há na Cabovisão, etc. Não são todos os assinantes os que têm SportTV, mas é um serviço que acrescenta qualidade à rede base, poder ser assinado em qualquer altura o canal. Consta, a nível de valores globais, que são 600 mil assinantes, só da SportTV, e que correspondem, por alto, a qualquer coisa como 142 milhões de euros anuais, valores dados pelo Jornal i, com arredondamentos à mistura, por qualquer coisa como cerca de 20 euros mensais por assinante. Oferecem mais alguns canais, de desporto genérico, um de golfe, e um da Liga Inglesa especificamente. Consta inclusive que o caminho deles (que poderia ser o abismo que para mim era igual!) que vão talvez separar um canal por Liga. Tudo bem por mim...

Têm o Benfica como canal «parceiro» (tem sido uma relação interessante, pois pareceu no início que seria posição missionário, mas agora parece-me que é por trás à grande no Benfica!) e serviram como «muleta» no início, quando o clube precisou do dinheiro atribuido por este e outros contratos de nomeada, como a Adidas, no período pós-Vale e Azevedo, de 14 Milhões de euros. Não vou jurar que são contos, dos antigos, pois em 2003 já não se usavam contos, mas que sejam então 1,4M por época. É muito bom, sendo uma questão de marca. Foi assinado por volta de 2003 e para termos uma comparação, o Sporting, com a Puma, e o nome da Academia, para 6 anos, assinaram por 6M de euros. O Benfica, com esse contrato, não está obrigado a nada na utilização do nome deles (Adidas), e ao fim e ao cabo temos os equipamentos mais bonitos (Ehehehe!). Há receitas de merchandising, há quotização, bilheteira, etc., e temos ainda receitas extraordinárias, como acesso a Taças Europeias e eliminatórias seguintes das mesmas e vendas de jogadores. Sobre o contrato da SportTV, nessa altura, portanto, serviu para ajudar a manter «a casa aberta». Numa altura em que não havia, simplesmente, mercado de TVCabo em Portugal, e falo por experiência própria, vender TVCabo em Viseu, porta-a-porta, há 12/13 anos atrás, ver o surgimento da TV digital, por satélite, ver aparecerem os canais de cinema e o de desporto, foi tudo engraçado, mas difícil de fazer as pessoas querer ver em casa futebol, ou cinema, ou outra coisa. Serviu para o Benfica, na altura, foi um contrato onde ambos «tinham prazer» e a marca, admitamo-lo, estava bastante deficitária, fosse em merchandising, fosse em resultados desportivos, fosse no que fosse (Apito Dourado, afins, no seu auge!), só que agora é uma relação em que só um tem prazer, para continuar na analogia «sexual», em que o Benfica é «penetrado por trás» sem apelo nem agravo, e em que os contratos dos adversários já foram corrigidos para o que se espera nesta altura no que tem a ver com pagamentos...

Muitos perguntam de onde vem o dinheiro... Vem daí, assim por alto...

No segundo caminho, ao que parece, temos agora a entrada de um novo parceiro na relação. As relações não são todas para toda a vida. Algumas são, outras não. Esta, da SportTV, será se todos tiverem prazer. É certo que alguns gostam da actual posição do Benfica no mercado dos Direitos Televisivos, mas os Benfiquistas, de uma forma geral, não gostam, e, Paes do Amaral, outro que gosta tanto de dinheiro como eu (só que tem infinitamente mais e eu sou só um licenciado desempregado a juntar aos milhares neste país!), quer entrar no negócio, por ver que há uma oportunidade de negócio, criando, eventualmente, um novo canal, ou, por ora, cedendo os direitos apenas e só à TVI, ele que já foi seu dono/presidente, esse tipo de coisas. A TVI já tem tido, como é sabido, uma palavra a dizer nas transmissões, mas sempre com a anuência da SportTV, pois transmitem um jogo semanalmente, só que é o jogo que a SportTV quer transmitir, e não podemos esperar, por ora, nunca, um jogo grande, um clássico, qualquer coisa do género, que, se não acontecer na Taça da Liga, até agora, ou na final da Taça de Portugal, não acontece em sinal aberto.

Ainda neste caminho, ao que parece, o Benfica tomou uma posição clara, pois comunicou-o à CMVM, o que, sendo obrigatório, faz com que os demais interessados se ponham em sentido, no caso particular a SportTV e quem manda nela. O Benfica diz, por Soares de Oliveira, e mesmo Vieira, que não vão negociar a qualquer valor com a SportTV, mas que sabem quanto valem. Sabemos que pedem 40M por época, coisa que até ao momento, sendo incomportável para a maioria dos operadores nacionais, terá que ser visto como tem que ser visto pela SportTV e esta empresa do Paes do Amaral. É um valor a negociar, mas que, se andar em algo dentro dos valores 25-30 milhões é algo único para Portugal, ainda que muito atrás do que se paga a um clube médio, daqueles que geralmente nos desviam os jogadores lá fora, os Villareais, Génovas e Boltons por aí fora, e que acabam por ter, ao abrigo dos contratos dos seus países, condições muito mais vantajosas de negociação com os atletas, e que faz com que, e aqui incluo todos cá em Portugal, se vejam muito mais necessitados de apostar na prospecção do que os médios e grandes da Europa.

De referir ainda, seja boato ou não, que o Porto tem uma cláusula no seu contrato, na SportTV, que os faz ganhar cerca de 70 a 80% dos valores que eles pagarem ao Benfica na sua negociação. Ainda segundo o que percebi até agora, o Sporting está a receber, de momento, qualquer coisa como 21M por época, num contrato recentemente renegociado, no sentido de ficarem mais alguns anos, ainda assinado no consulado de Bettencourt, pré-demissão.

Neste caminho, ainda, ou melhor, no que o Benfica pede, com um passivo na ordem dos 300 Milhões de euros, ou mais que seja, sejam por exemplo 500, que é para acabar com especulações nos comentários, a receber a mais de receita 18M por época, permitia-nos abater, de longe, muito mais nesse mesmo passivo, ou então investir com mais qualidade e critério, acabando por se reflectir desportivamente no passivo à mesma. Bom, para investir em árbitros não, que já há quem o faça, mas o prazer de gastar ainda mais para lhes ganhar, se tiver que ser, e ganhar, como ganhámos na época passada, em que ficaram a ler e de boca aberta, basta ver o ataque da arbitragem este ano ao Benfica e a ajuda que foi a época, e está a ser, a época do Porto, está tudo dito.

Este caminho está, portanto, ainda uma incógnita, mas, sabe-se, o Benfica não irá negociar, ou melhor, presume-se, que não vá negociar com eles por valores abaixo dos que diz que pediu à SportTV, até porque com a concorrência a mesma vai ter que abrir os cordões à bolsa para nos lá ter.

Há ainda um terceiro, pioneiro, estranho, curioso, «marado» caminho que é ainda assim uma alternativa. A BenficaTV. A BenficaTV, não sendo pioneira no mercado dos canais de clubes de futebol e desportivos, é única em Portugal. Tem uma conjuntura, pese embora a crise que se sente graças aos outros filhos de uma égua sarnenta que governam o nosso país há 30 anos, PS, PSD e CDS e que conduziram o país ao abismo a que assistimos (o artigo é da minha autoria e é apenas e só vinculativo com a minha opinião, não do Manuel Oliveira, dono do Blog do Manuel!), tem ainda assim, dizia eu, um mercado que lhe é favorável. Arriscado, e muito, mas também muito favorável. Ou se têm ou não 6 Milhões de adeptos em Portugal, 14 no mundo inteiro, ou não tem. Há que referir, ainda que muitos não o achem, que os nossos adeptos são verdadeiros adeptos. Adepto que é adepto é adepto quando há crise. Adepto de um clube como o Benfica é adepto (seja sócio ou não!) ainda por cima quando há um clube que tem dominado isto, como sabemos, e basta dizer «escutas» e «YouTube» nestes mesmo últimos 30 anos (vejo um padrão aqui... 30, 30, 30...) e que torna sempre tudo mais difícil, para o adepto, ter que levar à segunda-feira com o azul, tripeiro ou não, que ganhou nesse fim-de-semana, com mais um golo em fora-de-jogo, ou um penalty manhoso, e viu o seu, nosso, clube ser prejudicado, mais uma vez, e ter que gramar a semana toda e frases provocatórias (o sal do futebol, não a violência!) sobre como foi obtida a vitória. Muitos gostam de comparar realidades diferentes. Falam de Real, ou de Barça, até de Manchester United ou Chelsea, e pensam que é a mesma coisa. O Benfiquista não é igual, sobretudo aos dois primeiros, em nada... O Benfiquista apoia porque está no seu sangue. Somos 14 milhões porque somos mesmo, mesmo, mesmo Benfiquistas. O madridista apoia porque tem lá o Ronaldo, ou o Kaká, ou o Di Maria (também já o tivemos, e para os que dizem que tem lá o Pepe, ninguém apoia o Real Madrid, nem os azuis corruptos, por lá ter o Pepe!) e porque há uma máquina de fazer dinheiro associada. Os do Barça, mais ou menos pelos mesmos motivos... É o merchandising associado e todo o marketing à volta da equipa. Vão lá perguntar aos «chineses» (ou ao Futre) se eles forem à Ásia fazer uma torné é por serem fãs deles, ou por causa da «máquina» que está à volta... É tão-só por causa dessa máquina.

No caso do Benfica não... É a tal «Mística», que muitos julgam ter, por cá, alguns até já se auto-proclamam «gloriosos» só por causa de ganharem como ganham, sem brio, vem valor, sem nada, há 30 anos, e vêem endeusados badamecos rufias que só sabem andar ao murro nos túneis alheios. No caso do Benfica, então, com a expansão do sinal da BenficaTV a todos os continentes, o mercado está a nascer naturalmente. Onde há um português, há um Benfiquista, seja anti ou não... Por isso tantos já vêem a BenficaTV, sejam ou não Benfiquistas. E por isso há uma grande incógnita sobre o valor desta terceira via...

Valerá a pena comercializar os jogos, todos, em casa, que o Benfica tenha, na BenficaTV? Haverá forma de capitalizar os já assinantes da BenficaTV, seja em receita publicitária, seja em pay-per-view, ou seja, pagar por visualização, traduzido à letra, ou seja, pagar por jogo, separadamente? Já sabemos que para o Futre é igual o Sporting jogar contra o Paços ou contra o Benfica, que «vai vir charters de chineses» a toda a hora para ver o jogo, mas sabemos que há jogos e jogos, e que os valores têm que ser reajustados ao valor de cada adversário... Conseguiria o Benfica montar uma estratégia que capitalizasse todo o Benfiquista que, certamente, preferia ver os jogos comentados por um tendencioso adepto do Benfica, do que por um tendencioso adepto anti-Benfiquista?

Todos sabemos que há coisas que não podem ser ditas pelos nossos dirigentes, para salvaguardar o negócio, e que também sabemos que ser sócio de um clube não é garantia que ele se porte bem nesse clube. O maior exemplo, Vale e Azevedo, ia levando o clube à ruina. Outros, com certeza, dentro do clube, foram passando informações, e ainda o farão, com certeza, para o exterior, particularmente comunicação social, do que sagradamente lá se ia passando dentro. Por isso, uma negociação, ainda que devendo ser informada AOS SÓCIOS (não digo adeptos, e sou só adepto, infelizmente, mas isso são contas de outro rosário), não poderia deixar abertamente passar todos os dados conhecidos (quem leu até aqui, por favor escreva «bananas» nos comentários). Podia, no entanto, ser debatida a estratégia, e postas as cartas dos objectivos da direcção na negociação, da apresentação de todos os valores, e todos sabemos que há bastantes e bons Benfiquistas que querem dar a sua opinião sobre este caso, sobre esta questão, a dos Direitos Televisivos, e que se calhar não vão chegar a ser ouvidos... Tudo o que se tem passado está a sair nos jornais e em comunicados.

Sei que não sou a melhor forma de nos fazer ser ouvidos, mas gostava de lançar esta questão, pedir opiniões, correcções, etc., ao que eu disse (tirando a parte de corruptos, que essa não corrijo, é verdade) e eventualmente, via Gloriosasfera, com o apoio do Manuel Oliveira e contactos previligiados que tem por lá, fazer esta questão tomar repercussões pelos vários blogs Benfiquistas, de qualidade, que há por aí, e que à Gloriosasfera estão ligados.

O post vai muito longo, mas gostava de saber o que sentem, então, e que deixassem as vossas, espero, construtivas opiniões na caixa de comentários!

Márcio Guerra

Direitos televisivos

Muito já se falou e continua a falar dos direitos televisivos. Enquanto em Portugal não existe qualquer critério por parte do operador que detém os direitos, lá por fora não é assim.
Ninguém sabe qual é o bolo do futebol português, no que aos direitos televisivos diz respeito, simplesmente porque o detentor dos direitos e o principal dono do canal que os compra, é a mesma pessoa.
Em Espanha, os contratos de venda dos direitos já estão negociados até a temporada 2014/15. E a forma como foi negociado para 2015/16 em diante já causa muita polémica por lá.
Hoje Barcelona e Real Madrid ganham 140 milhões de euros cada, Atlético de Madrid e Valência 42 milhões. E os demais clubes variam entre 12 e 25 milhões de euros. É nítida a desigualdade da divisão nos direitos televisivos. Em 2014 a diferença diminuirá, serão 150 milhões para Barça e Real, 40 milhões para Atlético e Valência e os outros clubes ficarão com 27 milhões de euros cada. 
Comparação com outras das principais ligas europeias (no quadro abaixo):
Os dois gigantes chegam a ganhar 11 vezes mais que os clubes pequenos. 
Na Inglaterra, França e Alemanha essa diferença chega apenas ao dobro ou triplo. 
Há que ressaltar que existe uma diferença do quanto arrecada cada Liga na venda total de direitos. 
Segundo dados da Sport+Markt, a Premier League arrecada cerca de 1 bilhão e 200 milhões de euros,  a   Série A italiana 950 milhões, a Liga BBVA (espanhola) 710 milhões, o campeonato francês 693 milhões,  e a Bundesliga, 457 milhões. 
Para tentar atrair mais compradores, inclusivé no mercado asiático, Florentino Peréz já sugeriu que houvessem partidas realizadas ao meio-dia, horário que cairia justamente no prime time do continente asiático.
A última reunião sobre como será a divisão de quotas para 2015/16 acabou com um acordo assinado por 31 dos 42 clubes da primeira e segunda divisão. Nele ficou estabelecido que 34% da quota é do Real e Barça (antes tinham 50%), 11 % do Atlético de Madrid e Valência, outras equipas da Primeira 45% e 22% para  as da Segunda. O 1% restante serviria para diminuir o impacto económico a cada descida de divisão. Seis clubes da 1ª divisão prontamente se recusaram a assinar este acordo: Sevilha, Zaragoza, Villareal, Real Sociedad, Athletic de Bilbao e Espanyol. Segundo Del Nido, presidente do Sevilla, com esta divisão o título da Liga está vendido de antemão aos grandes porque os dois grandes ganharam 1 bilhão e meio de euros a mais que o terceiro na última década.
E toda essa diferença deixa a Liga BBVA no caminho para tornar-se uma Liga escocesa (com apenas dois clubes disputando o título). 51 dos 79 campeonatos espanhóis foram ganhos por Barcelona ou Real Madrid, e nos últimos 10 anos a dupla levou 80% dos títulos. E nas últimas cinco temporadas sómente eles ganharam, sendo que na temporada passada a face bipolar da Liga BBVA ficou ainda mais escancarada: Barcelona foi campeão com 99 pontos e o Real vice com 96, simplesmente 28 e 25 pontos a mais que o terceiro classificado, o Valência.
A médio e longo prazo, o interesse pela liga espanhola diminuirá cada vez mais. 
A forma de distribuição na Liga Inglesa é a seguinte:
- 50% do valor total é dividido entre os clubes.
- 25% variam pela classificação na temporada anterior.
- 25% são divididos conforme a audiência.
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