O mundo inteiro também viu as bárbaras agressões perpetradas pelos jogadores do Braga, à luz do dia e das câmaras televisivas que não quiseram esconder os factos, uma vez que há sempre algumas que só por conveniência fazem ou não fazem a sua justiça a tais factos.
Vandinho agrediu o treinador adjunto do Benfica, Cardoso tentou proteger, foi covardemente agredido.
No fim, a justiça faz a sua justiça na vítima, vítima dos agressores e da justiça do árbitro, uma justiça esta que o mundo não viu e sobre a qual não pode aplicar a justiça. Ou aplicou a justiça de que o árbitro aplicou a justiça que não foi justiça e deixou de aplicar a justiça que era justiça.
Domingos, excepção do povo, também pratica a sua justiça, considerando que a justiça que, finalmente, praticou justiça não praticou justiça para com aqueles que praticaram a sua justiça, à vista de todo o mundo, no físico dos até aqui injustiçados com a justiça e a quem agora se fez justiça quando, enfim, se praticou justiça.
Mas Domingos diz de sua justiça o que todos nós sabemos, que nasceu e cresceu no futebol! E nasceu e cresceu no futebol que encomendava e mandava na justiça. Na justiça que não praticava justiça ou que praticava a sua justiça que não era justiça.
Domingos diz que a sua equipa está preparada até para ser pontapeada no chão. Não sei se, sendo-o, Domingos quer justiça que pratique justiça. Mas o que sei e todo o mundo também sabe de justiça é que a sua equipa está preparada para fazer justiça com os punhos e as patas, uma justiça que pode ser a sua justiça mas não é justiça.
Carlos Freitas é outra excepção que quer que a justiça pratique a sua justiça e não a justiça que pratica a justiça. Freitas diz que não há justiça no momento em que a justiça pratica a justiça. É que Freitas também entende que a justiça pode ser a justiça da fraude à justiça. Se a justiça que pratica a justiça tivesse praticado a justiça mais cedo, então o Braga poderia, com a sua justiça, defraudar os efeitos que a justiça que praticou a justiça pretendia alcançar.
Freitas com a sua justiça de fraude à justiça poderia contratar outros jogadores e assim se faria justiça fugindo à justiça.
A justiça de Freitas apela à justiça das imagens para dizer de sua justiça que não há imagens, relatórios arbitrais ou policiais que possam levar a justiça a praticar justiça.
Freitas não faz justiça à justiça das imagens televisivas. Acresce que a sua justiça sobre o relatório dos árbitros ou dos polícias é uma justiça que faz justiça ao virar de costas à justiça por parte do árbitro assistente e do polícia que, assim, também fazem a sua justiça que não é justiça.
Mas como as imagens das câmaras televisivas “disponíveis” fazem a devida justiça a esta justiça de árbitros e polícias, a justiça pode fazer justiça, conquanto não a justiça de Freitas.
Bruno Alves também resolveu praticar a sua justiça. Mas inovou. Sem adversários por perto, frustrado talvez por não ter feito de sua justiça no túnel da Luz, fez justiça nas ventas de Tomás Costa.
Não se sabe se o professor resolveu praticar justiça porque é de justiça afirmar que ele não pratica justiça nos seus pupilos, antes permite que estes pratiquem livremente a sua justiça. Um professor que clama contra a justiça que pratica justiça e é um liberal com a justiça da justiça dos seus pupilos.
Todos estes justiceiros da justiça que não pratica a justiça estão de tal modo atolados na justiça das manigâncias e batotices desportivas sobre a justiça, a justiça da justiça e a justiça da justiça da verdade dos resultados desportivos, que não enxergam o quão enlameados estão com a sua justiça que tudo o que não seja a justiça da sua justiça não é justiça, mesmo que a justiça que é e deve ser justiça tenha, enfim, praticado justiça.
Esperamos agora que a justiça possa, ainda aqui, praticar a justiça nestes papagaios da justiça!
Agradeço a cedência deste post pelo seu autor, o amigo GIL VICENTE, do blog CORAÇÃO ENCARNADO.