Mostrar mensagens com a etiqueta Invertebrados. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Invertebrados. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, novembro 22, 2021

Taxonomia dos animais invertebrados



Life 

 Eukaryota (Chatton, 1925) Whittaker & Margulis, 1978

    Amorphea Adl et al., 2012 (=  Unikonta)

     Obazoa Brown, 2013

      Opisthokonta Copeland 1956 

       Holozoa Lang et al., 2002

        Filozoa Shalchian-Tabrizi et al., 2008

  Choanozoa Brunet and King, 2017

    Animalia Linnaeus 1758 (=Metazoa)

     Eumetazoa Buetschli, 1910

      ParaHoxozoa Ryan et al., 2010

       Planulozoa Wallberg et al., 2004

        Bilateria Hatschek, 1888
        Nephrozoa Jondelius et al. , 2002

       Protostomia Grobben, 1908

Deuterostomia Grobben, 1908

Chordata Haeckel, 1874

Vertebrata Lamarck, 1801



Porifera (sponges)

Eumetazoa

   Ctenophora

   ParaHoxozoa

      Placozoa

       Cnidaria (corals)

       Xenacoelomorpha

Nephrozoa

Deuterostomia

Chordata - Vertebrata + Tunicata

Ambulacraria - Echinodermata + Hemichordata

Ecdysozoa

Scalidophora

Panarthropoda: Arthropoda (Arachnomorpha+ Mandibulata) + Onychophora + Tardigrada

Nematoida: Nematoda 

Gnathifera

Rotifera

Chaetognatha

Platytrochozoa

Platyhelminthes

Lophotrochozoa

Mollusca (Gastropoda, Bivalvia, Cephalopoda)

Annelida

Lophophorata: Bryozoa + Brachiopoda

 

quinta-feira, março 09, 2017

Duas novas espécies de foraminíferos do Jurássico de Portugal


Foram agora reportadas duas novas espécies de foraminíferos do Jurássico de Portugal:
Globuligerina tojeiraensis sp. nov. e Conoglobigerina grigelisi sp. nov. do Kimmeridgiano da Formação de Tojeira, em Montejunto por Felix M. Gradstein.



Globuligerina tojeiraensis sp. nov. e Conoglobigerina grigelisi sp. nov. (Gradstein 2017)


Estes foraminíferos pertencem ao clade Globigerinida que são encontrados como plâncton marinho. Produzem testes hialinos calcários e são conhecidos como fósseis a partir do período Jurássico. O grupo incluiu mais de 100 géneros e para cima de 400 espécies, das quais existem actualmente cerca de 30 espécies. Um dos géneros mais importantes é Globigerina; Vastas áreas do fundo do oceano são cobertas com Globigerina, dominado pelas conchas de formas planctônicas.

Gradstein, F.M., 2017. New and emended species of Jurassic planktonic foraminifera. Swiss Journal of Palaeontology, pp.1-25.

quinta-feira, janeiro 14, 2016

Equinodermes do Mesozóico de Portugal em doutoramento por Bruno Pereira

Os equinodermes são um grupo fascinante, com enorme expressão actual e milhares de fósseis conhecidos. Actualmente incluem os ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, ofiuróides, holotúrias e crinóides. Os equinodermes do Mesozóico de Portugal têm sido pouco abordados desde do trabalho de Perceval de Loriol no século XIX e precisamente por isso é que Bruno Pereira decidiu dedicar-se a eles.
Bruno Pereira segurando a sua tese de doutoramento
de 726 páginas.
Bruno Miguel Claro Pereira, de 31 anos, é licenciado em Geologia e tese de Mestrado sobre Ossículos de Equinodermes do Miocénico da Península de Setúbal (UL em 2010). É autor de uma dezena de títulos, tal como a diversidade de ouriços do mar na Bacia Lusitânica já abordados neste blog e têm trabalhado na defesa dos equinodermes do Cabeço da Ladeira. É voluntário do Museu da Lourinhã desde 2004, colaborador do centro de investigação GeoBioTec (FCT-UNL), participou numa das expedições científicas PaleoAngola ao Namibe.

A sua investigação levou-o a fazer o doutoramento pela Universidade de Bristol sob orientação principal de Michael Benton co-orientado por Andrew Smith, Marcello Ruta e Octávio Mateus, com o título Portuguese Mesozoic echinoderms: systematics, stratigraphy, palaeoecology and palaeobiogeography numa enorme tese de mais de 726 páginas onde trata as 249 espécies de equinodermes no Mesozóico de Portugal.


O Bruno fez as suas provas de Doutoramento em Bristol, dia 14 de Janeiro de 2016, pelo que está de parabéns!

Links:
Página Bruno Pereira na Univ- Bristol.
Bruno Pereira no ResearchGate.

Algumas publicações:
Equinodermes do Cabeço da Ladeira: um caso de preservação do património geológico
B. Pereira · S. Machado · J. M. F. Carvalho · L. Mergulhão · P. Pereira · M. Duarte · J. Anacleto
Comunicações Geológicas 05/2015; 101 (2014)(Especial III):1339-1343.

Mesozoic echinoid diversity in Portugal: Investigating fossil record quality and environmental constraints on a regional scale
Bruno Claro Pereira · Michael J. Benton · Marcello Ruta · Octávio Mateus
Palaeogeography Palaeoclimatology Palaeoecology 02/2015; 424

A new echinoderm Lagerstätten in Portugal: preliminary results
Bruno Claro Pereira · Pedro Pereira · Susana Machado · Jorge Carvalho · Lia Mergulhão
4th International Palaeontological Congress, Mendoza, Argentina; 09/2014

Estrela do Mar no Mesozóico de Portugal.
Cretaceous amniotes from Angola: dinosaurs, pterosaurs, mosasaurs, plesiosaurs, and turtles
Octavio Mateus · Michael J. Polcyn · L. L. Jacobs · Ricardo Araújo · A. S. Schulp · João Marinheiro · Bruno Claro Pereira · D. Vineyard

Exceptional Tortonian Echinoderm Palaeodiversity at Lagoa de Albufeira (Setúbal Peninsula, Portugal).
Bruno Pereira · Pedro Pereira · Mário Cachão
7th European Conference on Echinoderms, Göttingen; 10/2010






.

segunda-feira, dezembro 14, 2015

Braquiópodes mostram padrões palegeográficos do Jurássico Inferior

Os braquiópodes eram animais comuns nos mares do Jurássico Inferior nos quais se conhecem dezenas de espécies. Um novo estudo vêm esclarecer os padrões paleobiogeográficos da fauna de braquiópodes ibéricos durante o Toarciano sup.-Aaleniano inf. (Jurássico). O artigo é publicado na Paleo3 sendo assinado por Benito Andrade, Luis V. Duarte, Fernando García Joral, Antonio Goy e Maria H. Henriques e Espanha e da Universidade de Coimbra.
Mapa de afloramentos jurássicos (Andrade et al. 2016)


Dois distritos ibéricos foram diferenciados no Toarciano superior e Aaleniano inferior, tendo as faunas de braquiópodes mostrado diferenças na composição e evolução, em que a biogeografia está relacionada a mudanças ambientais e o padrão de paleocorrentes limitado a dispersão das espécies.

Braquiópodes (Andrade et al. 2016)
Referência:
Andrade, B., Duarte, L.V., Joral, F.G., Goy, A. and Henriques, M.H., 2015. Palaeobiogeographic patterns of the brachiopod assemblages of the Iberian Subplate during the Late Toarcian-Early Aalenian (Jurassic).Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology.
Mapa de paleocorrentes (Andrade et al. 2016)

quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Diversidade de ouriços-do-mar na Bacia Lusitânica durante o Mesozóico



Neste novo artigo liderado por Bruno Pereira (Univ. de Bristol + Univ. Nova de Lisboa) publicado na revista Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, foi compilada a curva de diversidade de ouriços de mar (equinóide) para o Mesozóico da Bacia Lusitânica, Portugal. O sinal de diversidade foi testado tendo em consideração as rochas e factores ambientais. Entre as variáveis ​​testadas, a variação de fácies combinada com área de afloramento fornece a melhor correlação com a diversidade. Factores ambientais parecem ter tido qualquer influência na diversidade.


Equinoderme do Jurássico Superior de Portugal

Resumo
Várias análises sobre a evolução da diversidade ao longo do tempo geológico usam bases de dados sinóticos globais. Esta prática torna muitas vezes difícil distinguir verdadeiras mudanças na diversidade de artefactos de amostragem e/ou artefactos geológicos regionais. Aqui investigamos como a diversidade de equinóides mudou durante o Mesozóico da Bacia Lusitânica, em Portugal, com base numa base de dados abrangente e revista, e procurando distinguir o sinal biológico de constrangimentos geológicos ou ambientais. O padrão de diversidade observada está longe de ter uma tendência definida, mostrando muitas flutuações que parecem estar ligadas a lacunas no registo geológico. Este estudo revelou que, independentemente do método utilizado, se testes de correlação ou modelação linear, o sinal de diversidade não é totalmente explicado pelos métodos de amostragem estudados. Entre as diferentes aproximações, a variação das facies marinhas em combinação com área de afloramento melhor explicam a curva paleodiversidade.



Highlights

We compiled the Mesozoic echinoid diversity curve, from the Lusitanian Basin, Portugal.
The diversity signal was tested against rock and environmental proxies.
The facies variation combined with outcrop area provided the best approximation to diversity, between the variables tested.
Environmental proxies seem to have had no influence on diversity.
The results provide evidences for both the megabias and the common-cause hypotheses.

Abstract
Several analyses of diversity through geological time use global, synoptic databases, and this practice often makes it difficult to distinguish true signals in changing diversity from regional-scale sampling and/or geological artefacts. Here we investigate how echinoid diversity changed through the Mesozoic of the Lusitanian basin in Portugal based on a comprehensive, revised database, and seek to distinguish biological signal from geological or environmental constraints. The observed diversity pattern is far from having a defined trend, showing many fluctuations that appear to be linked with gaps in the geological record. This study revealed that, independently of the method used, whether correlation tests or model fitting, the diversity signal is not completely explained by the studied sampling proxies. Among the different proxies, marine facies variation in combination with outcrop area best explains the palaeodiversity curve.



Referência
Pereira, B. M. C., Benton M. J., Ruta M., & Mateus O. (2015). Mesozoic echinoid diversity in Portugal: investigating fossil record quality and environmental constraints on a regional scale. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology.

sábado, março 01, 2014

Sobre o foraminífero Anchispirocyclina lusitanica

 Anchispirocyclina lusitanica (Egger 1902)

A cronologia e estratigrafia do Jurássico superior continental em Portugal é difícil de estudar devido à falta de bons fósseis de idade, indicadores de uma idade que possa ser correlacionada com outras áreas. Um boa excepção, contudo, é um foraminífero chamado Anchispirocyclina lusitanica (Egger, 1902).
Anchispirocyclina lusitanica com indicações originais manuscritas por Paul Choffat (Maync, 1959)

A sua distribuição alargada que inclui a península arabica, Turquia, Norte de África, Balcãs, Suíça, França, Espanha, Cuba, Estados Unidos, Cabo Verde, e Portugal torna esta espécie especialmente útil para correlações ultra-regionais sendo que cronologicamente encontra-se restrita à transição Jurássico-Cretácico (Kimmeridgiano Superior ao Berriasiano), e mais concretamente em Portugal é restrita ao Titoniano Superior a Berriasiano Inferior.

A forma é discoide a reniforme do tamanho de uma moeda de um cêntimo a 5 cêntimos, o que é assinalável para um ser unicelular.
Pode ser encontrada em rochas da transição Jurássico-Cretácico, nomeadamente no Cabo Espichel, e é um excelente indicados que marca o topo da Formação da Lourinhã (Mateus et al., in press).

Este ser unicelular, previamente dentro género Dicyclina e Iberina, estabilizou dentro de Anchispirocyclina. Em Portugal, esta espécie foi estudada por Paul Choffat, Miguel Ramalho (1969), entre outros.

Referências:
Egger, J. G. (1902). Der Bau der Orbitolinen und verwandter Formen. Abhandlungen der mathematischphysikalischen Classe der königlich Bayerischen Akademie der Wissenschaften, 21(3), 577-600.

Ramalho, M. M. (1969). Quelques observations sur les Lituolidae (Foraminifera) du Malm portugais. Bol. Soc. geol. Portugal, 17, 37-50.

Maync, W. (1959). The foraminiferal genera Spirocyclina and Iberina. Micropaleontology, 5(1), 33-68.

Mateus, O, Dinis J, Cunha PP.  In Press.  Upper Jurassic to Lowermost Cretaceous of the Lusitanian Basin, Portugal - landscapes where dinosaurs walked. Ciências da Terra. special no. VIII

terça-feira, setembro 03, 2013

Os crustáceos do Mesozóico de Portugal




Nem só de dinossauros vive o Homem... e amiúde aparecem uns quantos invertebrados interessantes. Por isso, juntamente com Carlos Neto de Carvalho, do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional e Adiël Klompmaker, da Universidade da Florida, fizemos a resenha do que se conhece se crustáceos do Jurássico e Cretácico de Portugal, que foi apresentada no congresso da especialidade "5th Symposium on Mesozoic and Cenozoic Decapod Crustaceans".

Glyphea sp., um dos crustáceos semelhante a lagosta, do Jurássico Superior de Portugal.
Referência:
Mateus, O., Neto de Carvalho C., & Klompmaker A. A. (2013). Decapod crustacean body and ichnofossils from the Mesozoic of Portugal. 5th Symposium on Mesozoic and Cenozoic Decapod Crustaceans. , 25–27 June 2013, Warszawa: Polish Geological Institute − National Research Institute & AGH University of Science and Technology
PDF aqui.

Abstract:
The decapod crustaceans body fossils from the Mesozoic of Portugal are restricted to the Oxfordian-Kimmeridgian and Lower Cretaceous deposits from the Lusitanian Basin. At least the following genera are known: Longodromites, Pithonoton, Eodromites, Magila, Meyeria, Mecochirus, and Glyphea. Wehner (1988: p. 132) listed three crabs from the mid-Oxfordian Cabaços Formation? (Torres Vedras): the longodromitid Longodromites excisus (von Meyer, 1857), and goniodromitid including Pithonoton marginatum (von Meyer, 1842) and Eodromites grandis (von Meyer, 1857). The axiid shrimp Magila sp. was reported by Werner (1986) from the Thracia-Corbulomima assemblage (Early Kimmeridgian) at Consolação (Peniche municipality). Three lobster genera are known: Mecochirus Germar, 1827 (Mecochiridae) is reported from the Kimmeridgian Alcobaça Formation at Barrio (F.T. Fürsich, 1999 in http://paleodb.org); Meyeria rapax (Harbourt, 1905) is known from the Barremian Boca do Chapim Formation (Neto de Carvalho et al., 2007); and Glyphea von Meyer, 1835 (Glypheidae) is here documented from Kimmeridgian sediments from Praia dos Salgados (collected by OM, 2000). In these specimens (FCT-UNL 703; fig. 1), the branchiocardiac and postcervical grooves are similar to Glyphea spp. as in Amati et al. (2004), Feldmann and Maxwell (1999), and Feldmann and De Saint Laurent (2002). Additionally, several indeterminate decapods from the Kimmeridgian of São Martinho do Porto are reported here (collected by OM, 2000).
Besides body fossils, the Mesozoic of Portugal has yielded several ichnotaxa produced by crustaceans including burrows and fecal pellets (or microcoprolites). Fürsich (1981) recognized the presence of several ichnotaxa in the Late Jurassic of the Lusitanian Basin, namely: Diplocraterion habichi (Lisson, 1904), D. parallelum Torell, 1870 (both perhaps produced by shrimp), Ophiomorpha isp. (?shrimp), Psilonichnus tubiformis Fürsich, 1981 (crab), Rhizocorallium irregulare Mayer, 1954 (?crustacean), and Thalassinoides suevicus (Rieth, 1932) (lobster). All represent burrow structures. Neto de Carvalho et al. (2010) unequivocally showed that the lobster Meyeria rapax was the producer of the burrow Thalassinoides suevicus and provided an overview of Lower Jurassic–Upper Cretaceous ichnofossils from Portugal (Lusitanian Basin) and added the crustacean burrows Asterosoma ludwigae Schlirf, 2000, (?decapod, see also Neto de Carvalho and Rodrigues, 2007) Macanopsis plataniformis Muñiz and Mayoral, 2001 (crab), and Rhizocorallium jenense Zenker, 1836 (?crustacean). The oldest burrows are known from the Sinemurian extending to the Cenomanian (Rhizocorallium and Thalassinoides). In addition to burrows, crustacean microcoprolites are also known. Ramalho (1971) recognized Favreina cf. F. salevensis (later identified as Favreina guinchoensis Brönniman, 1976) from the Late Jurassic, and also found some Favreina coprolites from the Valanginian of Portugal. Leinfelder in Schweigert et al. (1997) reported on the microcoprolites Petalina hexalunulata Leinfelder, 1997 and Favreina prusensis (Paréjas, 1948) from the Kimmeridgian Ota Limestone. Favreina is known from the Sinemurian to the base of the Valanginian in Portugal.
Decapod trace fossils are preserved commonly in environments where body fossils may be found, but are usually rare. Therefore, a combined study involving both body and trace fossils provide a more thorough assessment of the evolutionary and biogeographic history of decapods.

terça-feira, novembro 03, 2009

Teia de aranha do Cretáceo chegou aos nossos dias

Teia de aranha do Cretáceo chegou aos nossos dias


Cientistas da Universidade de Oxford publicam artigo no «Journal of the Geological Society»

2009-11-02

Fios da teia de aranha do Cretáceo
Fios da teia de aranha do Cretáceo
Foi identificada a teia de aranha mais antiga até agora encontrada. Cientistas da Universidade de Oxford tiveram a sorte de lhes ir cair nas mãos esta preciosidade encontrada por um grupo de «caçadores de fósseis».

Na zona de Sussex, muito propícia a revelar vestígios de dinossauros, o grupo deparou-se com um estranho âmbar que entregou ao investigador Martin Brasier. Do início do Cretáceo, este raro âmbar continha, além dos fios da teia, excrementos de insectos, micróbios e matéria vegetal. O estudo foi agora publicado «Journal of the Geological Society».

No Cretáceo inferior o planeta era um lugar muito mais quente do que hoje e os dinossauros ainda dominavam. No entanto, assegura Brasier, as aranhas desta época são familiares directas das actuais e comuns aranhas de jardim: “Distinguem-se por deixarem poucas gotas de cola ao longo dos fios da teia para poderem capturar as suas presas”.

A teia chegou até aos nossos dias porque ficou presa em resina de árvores. Provavelmente devido a danos causados por um incêndio. O âmbar acabou por se ir afundar num grande lago e só agora, depois de muitos anos de erosão e de elevação do terreno, regressou à superfície.

Até ao momento, apenas uma parte do depósito foi analisado. Os cientistas de Oxford acreditam que ainda podem encontrar elementos muito interessantes, até porque estão a utilizar novas técnicas de imagem utilizadas na paleontologia.

Artigo: First report of amber with spider webs and microbial inclusions from the earliest Cretaceous (c. 140 Ma) of Hastings, Sussex

Fonte: Ciência Hoje

domingo, dezembro 28, 2003

INVERTEBRADOS E O INÍCIO DA VIDA

Os primeiros Seres Vivos apareceram há 3500 milhões de anos. Tratavam-se de seres microscópicos muito simples. A tempo e a selecção natural fez com que a Vida evoluísse para uma enorme variedade de espantosos seres adaptados aos diferentes habitats.

Actualmente conhecem-se cerca de um milhão se espécies de animais. Destes, 95% são Invertebrados (sem coluna vertebral).

Os principais grupos de animais são:
Esponjas e corais (Porifera e Cnidaria)
Vermes achatados e redondos (Platyhelminthes, Nemertea e pseudocelumados)
Anelídeos
Artrópodes
Trilobites (todas extintas)
Queliceriformes (aranhas, escorpiões e afins)
Insectos (moscas, louva-a-deus, gafanhotos, etc.)
Crustáceos (caranguejos, lagostim, etc.)
Moluscos
Cefalópodes (amonites, náutilos, luvas, polvos, e afins)
Gastrópodes
Bivlves
Braquiópodes
Equinodermes (estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, crinóides e afins)
Vertebrados (Homem, baleia, cobra, morcego, etc.)