No plaino
de águas turvas
Peixes óbitos
bóiam
Plantas aquáticas
são leitos
Da era da
irracionalidade
Luzes da
cidade refletem
Na córnea opaca
Num macabro
banzeiro
Signo sem
vida
Tez ferida
Vida arrefecida
Epigrafe na
lápide liquida
Aqui jaz
Holocausto de
cardumes
Arraias sem
vôos
Mandis surubins
tracajás
Poraquês sem
filamentos
Assaz
Nos barrancos
da minha aldeia
Luiz Alfredo - poeta
O descaso com a natureza é grande. O teu poema é o retrato de um futuro (que já começou faz tempo). Assustador!!
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