sábado, 16 de janeiro de 2010

flashes 6

Trabalho em grupo. 4 pessoas. O grupo era eu, Tiago Dantas, Rodrigo Queiroz (como sempre) e, dessa vez, o Leonardo (nome fictício). Nem lembro porque o Japa não foi do nosso grupo. O Leonardo era novo no colégio, nerd, tinha cabeção, penteava o cabelo de forma escrota (bom pra botar apelidos) e era cheio de vontades... queria mandar em tudo. A gente aceitava suas ordens, afinal, ele ia fazer todo o trabalho. Ele determinou o dia, a hora e o local: a casa dele. Chegando lá, era uma frescurada do caramba. Não pode fazer isso, não pode mexer aqui, olhar alí...tava enchendo o saco! De repente ele saiu do quarto e demorou a voltar... nem pensamos, enquanto um ligava pro tele-sexo, o outro fuçava o armário... até que... um achado: o cara era escoteiro e estava com toda a roupa no armário. Vestimos as peças (lenço, chapéu, bandeira, cinto, broches, pulseiras...) e aguardamos ele chegar. Quando ele entrou no quarto, enfileirados, emendamos: "Mar-cha soldado, ca-be-ça de pa-pel, quem não marc..." O cara começou a chorar, ficou vermelho de ódio: "Sai da minha casa, some daqui, cambada de filho da puta, vou fazer o trabalho sozinho, vocês vão tirar zero!!!" Saímos. No dia seguinte, o colégio inteiro estava sabendo. O cara foi zoado. Mas depois parou de ser babaquinha, foi gente boa e virou amigo de todo mundo. Esse sim é o espírito do escoteiro. rs

Um comentário:

Rafael Sperling disse...

Ele mereceu, penteava o cabelo de forma escrota.
Abraço