Foi difícil obter uma resposta ao post anterior, consegui-a a partir dum comentário que me remeteu para outro blog que, por sua vez tinha este link, que tem textos que, para quem quiser saber se aos gays dói ou não levar no cu, vale a pena ler. Obrigada.
http://mixbrasil.uol.com.br/cultura/especiais/bottom1/bottom1.asp
sexta-feira, outubro 19, 2007
Ah! pois dói...
Publicada por luafeiticeira à(s) 19.10.07 16 comentários
terça-feira, outubro 16, 2007
Aos gays dói-lhes o cu?
Mas tudo isto me coloca uma dúvida: se às mulheres dói, nem que seja à entrada, nem que seja nas primeiras vezes..., o que sentem os homens gays que gostam de serem penetrados? Não lhes dói também? Nem no início dói? Recordam-se de alguma dor das primeiras enrabadelas?
Eu acho que, como diz um amigo meu, não há cu e cua e que isso se aplica aos homossexuais; também a eles lhes dói ou deve, alguma vez, ter doído.
A sério que gostaria de receber algumas respostas a este tema, de gays, principalmente. Não sei se tenho leitores que me respondam a isto... mas adoraria ter.
Publicada por luafeiticeira à(s) 16.10.07 33 comentários
Etiquetas: gays
sexta-feira, outubro 05, 2007
CONCÍLIO DOS DEUSES – LUSÍADAS
Após as partes introdutórias e a rápida apresentação dos navegadores em pleno Oceano Índico, a caminho da Índia, narra-se o Consílio dos Deuses, no Olimpo.
Convocados por Júpiter, os deuses irão deliberar sobre o destino dos portugueses, os novos argonautas.
Baco é contrário aos portugueses, pois teme que eles superem os seus feitos, que a sua fama o leve ao esquecimento, no Oriente. Este Deus, além de ter sido quem ensinou a agricultura aos homens e ter sido o primeiro a plantar a vinha, logo ser conhecido pelo Deus do vinho, também foi ele que conquistou a índia, daí que Camões o apresente como opositor àqueles que tinham intenção de conquistar este País.
Vénus e Marte defendem os lusitanos.
Vénus, deusa do amor e da beleza, casa com Vulcano como um prémio oferecido pelo seu pai, Júpiter, visto este ter fabricado os raios de que necessitara, mas a fealdade deste Deus levou a Deusa a procurar a companhia de Marte, Anquises, Adónis. É favorável aos portugueses por vê-los tão semelhantes aos romanos, o seu povo, tanto ao nível das virtudes como ao nível da língua.
Marte, deus da guerra, era favorável ao povo lusitano por uma das razões anteriormente apontadas: era um apaixonado de Vénus.
Júpiter encerra o consílio, decidindo a favor dos navegadores. Júpiter, pai dos Deuses, decide-se por um destino benéfico ao nosso povo porque o considerava merecedor de tal empreendimento tendo em conta a dura viagem sofrida e a força revelada no seu Passado.
Esta acção mitológica, a disputa, essencialmente, entre Vénus e Baco, tem o propósito de elevar os navegadores à condição de semi-deuses. Numa clara alegoria, os portugueses, senhores do amor e da guerra, protegidos por Vénus e Marte, triunfam sobre os oceanos (Netuno) e sobre seus adversários no Oriente (Baco).
Cá vai a minha versão:
É quase no século XVI que se dá a grande corrida à Índia, os primeiros a chegar teriam como prémio um monte de especiarias para apimentar a comida, visto que os afrodisíacos estavam na moda. A população estava já, nessa altura, envelhecida e os Reis precisavam de sangue novo para lutar contra os mouros. Os espanhóis optam por ir por terra, mas morrem por cornadas de rinocerontes, animais a que se aproximavam julgando ser unicórnios e querendo tirar-lhes o corno (pêlo) pelos seus atributos afrodisíacos. Julgavam eles que assim não precisariam das pimentas e logo poderiam dormir a cesta mais cedo.
E estavam os tugas já a modos que escorbutados, pois os citrinos já tinham sido gastos no caldo, quando Júpiter pede a Mercúrio que envie um email a Marte, a Vénus e a Baco, a fim de decidirem o Fado destes nossos antepassados. Os Deuses voam até ao Olimpo já com a sua decisão tomada e, claro, Vénus, a única mulher convocada, já tinha feito o seu TPC e já sabia quem era o seu opositor. Assim, prevendo a situação futura, trajou-se à maneira, com a sua lingerie mais sexy e um vestido transparente, última moda entre o sexo feminino na Alexandria e, refodida (como diriam as gajas podres de boas) com Baco, antes de aterrar, tomou um KGB.
Não fugindo à tradição latina, os Deuses iniciaram o concílio com uma jantarada, à maneira dos seus opositores, os amigos de Asterix, bem regado com o vinho que Baco fazia jorrar do seu ceptro. Júpiter e Marte depressa apanharam uma tosga que os deixou a ressonar que nem os porcos, transformers da deusa Dido. Baco, habituado como estava ao álcool, ficou apenas alegre e entesoado, babando-se para cima de Vénus que, tendo já antecipado a cena, aproveitou-se logo da situação. Mas não resistiu a uma troçazita inicial e começou:
- Então, Bacorozinho, ouvi dizer que o vinho, de vez em quando, te dá para brincares com o raio do Vulcano.
- Eh! Lá! Tem calma, eu de gay não tenho nada e não uso esquentador, bibo no Porto, logo só uso cilindro, electricidade cara é para os mouros. Queres pôr-me à prova?
- Aqui ao pé do meu cota não, que o velho não gosta que a sua filhinha entre em orgias. Além disso, Marte, se me apanha com outro, provoca logo uma guerra que deixa a do Hitler uma coisa de putos.
- Quem é esse marmanjo?
- Logo vês, espera lá uns séculozitos – e dizendo isto, Vénus pega na mão de Baco e encaminha-o para o quarto dos fundos.
O deus do vinho, mal chega, abraça a deusa mais bela do universo e tenta beijá-la, porém a espertalhona esquiva-se e manda-o deitar-se, alegando que o iria surpreender como ele nunca sonhara. Baco não se fez rogado e mal caiu na cama, tratou de se despir. Vénus tinha em mente atá-lo, despertar os outros e ajudar os portugas, mas ao ver o seu membro erecto, decidiu atrasar o plano e aproveitar-se da situação. Estala os dedos e surgem, que nem personagens do filme “A Caminho das Estrelas”, as mulheres mais belas da ilha de Lesbos. Atónito, Baco nem se apercebe que ramos de videira crescem da cama e lhe prendem as mãos e os pés. Claro que qualquer deus conseguiria soltar-se duns ramitos, mas não este que tinha na pila tesa o ponto fraco que nem o calcanhar de Aquiles. As quatro Lésbicas colocaram-se de pé sobre a cama onde estava deitado e devagar retiraram os véus. Baixaram-se e, sobre o deus a quem o efeito do vinho, naquele momento, parecia ser alucinogénico, lamberam-se, sensualmente, da cabeça aos pés. Beijaram-se na boca junto à dele, beijaram também os peitos umas das outras, roçaram-se, chuparam clítoris, enfiaram línguas, suspiraram, gritaram orgasmos não contidos… enfim, mesmo sem lhe tocar, deixaram-no com uma tusa divina e quando os seus testículos quase rebentavam, eclipsaram-se, tal como tinham aparecido. É, então, nessa altura, que a deusa mais bela se despe, a videira o liberta e a sua ânsia de coito lhe faz perder a razão. Vénus aproxima-se e coloca a sua suave e delicada mão sobre o seu “gargalo” que de imediato jorra, deixando-o frustrado ao ponto de chorar, ficando desse modo fechado no quarto, perdendo assim o concílio onde os outros Deuses determinaram o destino dos portugueses que, capitaneados por Vasco da Gama, ganharam a taça das especiarias.
Publicada por luafeiticeira à(s) 5.10.07 42 comentários
Etiquetas: concílio dos deuses, lusíadas
quinta-feira, outubro 04, 2007
WAWWWWWWWW
Bem, estou surpreendida pelo número de comentários recebidos no post anterior. A todos agradeço, do fundo do coração, a força que me deram através daquilo que me escreveram. Estou novamente motivada, agora só falta o tempo para escrever o conto que se alinhava na minha cabeça.
Sintam-se enfeitiçadamente beijados.
Publicada por luafeiticeira à(s) 4.10.07 9 comentários
segunda-feira, outubro 01, 2007
SÓ PARA OS MEUS BLOGUISTAS
Lamento o ter de moderar comentários, coisa que também não gosto ou não gostava de encontar em blogs que costumo ler e peço desculpa por este texto sair do perfil de todos os outros.
Publicada por luafeiticeira à(s) 1.10.07 32 comentários
ORGILHA
(Este é o primeiro conto após as férias e após um período de tanto trabalho que me deixou livre apenas para deixar alguns comentários por aí…)
Fui eu, o meu marido e mais dois casais numa carrinha, neste último fim-de-semana, a caminho dum bar swing, em Sevilha. Na viagem ia tudo muito excitado, ou quase tudo, reconheço que nós os dois estávamos um bocado expectantes com a situação, além de não conhecermos tão bem os outros dois casais como eles se conheciam entre si. De toda a forma, o pessoal divertiu-se, houve mesmo uma das mulheres que chegou a limpar a rata da outra no WC, houve fotos tiradas na rua em posições e em pernas à vista que, caso alguém nos visse iria, de certo, desconfiar do grupo…
E houve muita ansiedade, muitos planos, muita imaginação a fluir, muitos medos também. Havia quem estivesse por tudo, quem tivesse medo de encontrar quem não lhe agradasse e ficasse sem saber o que fazer, quem tivesse medo de outros elementos do próprio grupo, quem receasse gorar as expectativas dos outros…
Mas nada do que se tinha imaginado aconteceu de facto. O bar estava quase vazio e espanhóis não se cruzaram connosco. Acabámos por brincar sozinhos no Jakuzi, acabámos por brincar só os seis.
Houve trova de casais, houve alguns apalpões e beijos entre mulheres, no entanto, nenhuma lambeu a cona a outra como se imaginara, e houve mesmo quem não tivesse feito troca de homem/mulher.
Pela minha parte, tinha imaginado que nós as três começaríamos a apalpar-nos logo no carro, a esfregar as vaginas umas das outras, a seduzir-nos, a aquecermo-nos.
O que me aconteceu foi precisamente o que nunca me passou pela cabeça fazer, acabei por estar com dois homens. No Jacuzzi eles os dois (dos outros casais) colocaram-se ao meu lado, um apalpava-me as mamas e o outro o clítoris enquanto as minhas mãos lhes agarravam os sexos até ficarem bem excitados; doutra vez, ainda no mesmo local, masturbei e chupei um deles enquanto o meu companheiro me penetrava. A seguir, beijando-me, segurando-me de forma a que o outro me fizesse um minete que me fez ter um orgasmo. Fora de água, fui longamente excitada pelo outro membro masculino do grupo, ouvindo os gritos de tesão duma espanhola que fodia num espaço ao lado daquele em que nós os seis nos encontrávamos. Entretanto, ia dando uma vista de olhos pelo casal que fodia à minha frente e pelo meu companheiro que lambia uma das outras mulheres. Sentei-me em cima dele que se encontrava sentado num sofá, fodendo-o, enquanto o meu companheiro, que mudara de posição, sendo ele, dessa vez chupado por ela, me beijava a boca e quando ele a começou a penetrar, estava ela sentada numa marquesa, mudámos de posição, de forma a que o outro me penetrasse por trás, indo eu com a minha mão estimular os testículos, o espaço entre estes e o ânus e o próprio cu do meu amor, assim como friccionava os meus dedos nela também até ao orgasmo final de todos.
Parece, então, que, com a pequena descrição que fiz do que aconteceu, mesmo as coisas não se tendo passado como o esperado, que foram óptimas na mesma, pois, realmente, nestas coisas do swing, aliás, relativamente às relações sexuais duma forma geral, o que importa é que fluam, não há que fazer planos, nunca nada acontece como o previsto… Só que o inesperado, o inesperado mesmo logrou tudo, pois um dos elementos femininos, por razões que ainda estou a tentar perceber, teve uma atitude que nos fez entrar quase em stress, tendo sido difícil ter conseguido algum jogo, basta dizer que o que tive só com homens aconteceu porque ela estava ausente e o que aconteceu fora de água foi à muita custa da mandar calar e porque o marido se pôs em cima dela (o casal à minha frente já referido) a foder e só o fez com ela, apesar de, como todos nós sabíamos, o que ele queria mesmo era estar com outra mulher. O inesperado é que esse elemento se tornou num boneco de corda eterna, não conseguindo estar calada um segundo, estando sempre a falar, a rir, a escapulir-se de qualquer carinho, qualquer tentativa de fazê-la excitar. Só vos digo que aquilo que me passava pela cabeça é que a Duracell se a conhecesse, iria pedir-lhe a fórmula, pois pilhas como aquelas que tinha eu nunca vi, nem a uma criança hiperactiva.
Publicada por luafeiticeira à(s) 1.10.07 7 comentários