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26 de nov. de 2016

MODELO DE TEXTO ENSAÍSTICO: APARÊNCIAS E INTERNET

MODELO TEXTO ENSAÍSTICO: APARÊNCIAS NA ERA DA INTERNET

Sobre imagens e labirintos

      A valorização da aparência em detrimento da essência sempre intrigou diferentes povos ao longo do tempo. Os gregos, por exemplo, foram pródigos em criar mitos e lendas que alertam para essa questão. Seja pela engenhosidade do Cavalo de Troia, narrada na Ilíada, ou no popular mito de Narciso, contado até em histórias infantis, os prejuízos que a ilusão e o autoengano podem causar são muito bem ilustrados e indiscutivelmente postos à nossa reflexão.
     Não bastassem as alegorias, a Filosofia também deixou-nos um importante legado, tanto na área da Estética quanto no estudo da moralidade, da ética e da virtude. Nesse sentido, criou-se uma associação cuja finalidade era a de considerar verdadeiramente belo aquilo que fosse concomitantemente útil e virtuoso. Apesar disso, infelizmente, essa reflexão, ainda que profunda e antiga, parece distante da contemporaneidade.
    É, no entanto, imperioso ressaltar que o senso crítico e o autoconhecimento nunca foram tão necessários como agora. Isso porque o advento das redes sociais a partir do início deste século potencializou o culto à autoimagem e, com o auxílio dos smartphones, inaugurou a era das selfies - que elevam o grau de importância da futilidade - e dos vídeos e postagens de opinião - frequentemente pautados pelo gosto à polêmica ao invés da relevância do conteúdo.
    Desse modo, vemo-nos até certo ponto reféns do que o sociólogo polonês Zygmunt Bauman chamou de Modernidade Líquida, na qual valores tornam-se imprecisos, relações se estabelecem no campo da superficialidade, pessoas assumem máscaras sociais, apaixonam-se por avatares e, por fim, consomem-se como Narciso a contemplar a própria aparência. Assim, se formos incautos, poderemos colocar em xeque o significado de nossa própria existência, perdidos em um emaranhado de imagens e em labirintos nos quais nos esquecemos de nossa essência verdadeira.

21 de nov. de 2016

MODELO DE TEXTO ENSAÍSTICO – SEPARAÇÃO



MODELO DE TEXTO ENSAÍSTICO – SEPARAÇÃO
                                                                                                           


Até que a morte nos separe?

 

                Tanto em relações conjugais quanto sociais, econômicas, políticas e territoriais, processos de separação frequentemente são traumáticos e têm como consequência disputas simbólicas, que podem, inclusive, desdobrar-se em conflitos mais graves e violentos. Isso porque todo movimento de ruptura pressupõe a existência de uma união anterior, consumada por circunstâncias históricas, contratos, alianças, afinidades e interesses.

                Por esse motivo, desde a antiguidade até as monarquias mais modernas, os casamentos das realezas geralmente, em vez do amor, celebravam a relação diplomática entre poderosas famílias e nações. Nesses casos, a Ciência Política sabiamente considerava melhor administrar conflitos internos com cautela, discrição e parcimônia a vê-los desenvolver-se publicamente de modo a originar violentas rupturas. Nesse sentido, o primeiro divórcio do rei inglês Henrique VIII foi emblemático, gerando não somente uma cisão da Igreja em seu país como guerras fratricidas no séc. XVI, com a morte de milhares de ingleses.

                Por outro lado, a contemporaneidade também foi pródiga em demonstrar que uniões surgidas à força e com interesses unilaterais quase sempre resultam em separações trágicas. Foi assim que a humanidade testemunhou no séc. XX a derrocada da política colonial no continente africano, na Ásia e no Oriente Médio, seguido obviamente de guerras e conflitos civis que adentraram o séc. XXI e ainda estão longe de uma solução. No campo das ideologias, o socialismo e capitalismo também protagonizaram alianças e litígios que redesenharam globalmente acordos políticos e econômicos.

                Sendo assim, a relação dialética entre uniões e separações parece marcar de maneira profunda a história humana, deixando lições que inegavelmente precisam ser aprendidas. As guerras na Síria e na Crimeia; o belicismo norte-coreano e a animosidade separatista do “país basco”; a iminente expulsão da Grécia da União Europeia e a polêmica proposta da construção de um muro entre México e EUA – a exemplo do que ocorreu na Palestina – mais do que nunca demonstram a urgência de se aplicar o diálogo, a tolerância e a vontade de se cultivar a paz, ainda que em circunstâncias de inevitável separação.

6 de mar. de 2012

Proposta 2

2ª PROPOSTA DE REDAÇÃO

Dissertação

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Ecologia do Consumo, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos e o meio ambiente. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Desenvolva seu texto em prosa, atribuindo-lhe um título.

Sua dissertação deverá ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas.





Saco plástico causa menos danos que ecobags, diz relatório



COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SÃO PAULO - 01/03/2011 - 19h25



Uma pesquisa inédita do governo britânico indica que sacolas de plástico, odiadas por ambientalistas e rejeitadas por consumidores, podem não ser vilãs ecológicas.

Um relatório da Agência do Meio Ambiente britânica, obtido pelo jornal britânico "The Independent" no último domingo (27), descobriu que PEAD (polietileno de alta densidade) utilizado nas sacolas causa menos impacto ambiental do que as matérias-primas das ecobags.

Os sacos de polietileno são, a cada utilização, quase 200 vezes menos prejudiciais ao clima do que as sacolas de algodão. Além disso, emitem um terço do CO2 em comparação às sacolas de papel oferecidas pelos varejistas.

Os resultados do relatório indicam que, para equilibrar o pequeno impacto de cada saquinho, os consumidores teriam que usar a mesma sacola de algodão em todos os dias úteis do ano, ou sacolas de papel.

A maioria dos sacos de papel são utilizados apenas uma vez, e o estudo levantou que sacos de algodão são usados apenas 51 vezes antes de serem descartados, tornando-se - de acordo com o novo relatório - piores que as sacolas plásticas usadas apenas uma vez.

Apesar de ter sido encomendada em 2005 e programada para publicação em 2007, a pesquisa ainda não tinha sido divulgada ao público.

Oficialmente, a Agência do Meio Ambiente disse que o relatório "Life Cycle Assessment of Supermarket Carrier Bags", de Chris Edwards e Meyhoff Jonna Fry, ainda está sendo revisado. No entanto, foi submetido ao processo de revisão há mais de um ano.

A agência não tem a data da publicação, mas declarou que será em breve.

O relatório queria descobrir qual dos sete tipos de sacos têm o menor impacto ambiental na poluição causada pela extração das matérias-primas, produção, transporte e eliminação.

Segundo os pesquisadores, PEAD teve o menor impacto ambiental entre as opções de uso individual em nove das dez categorias (...)



QUE SACO DEVO USAR?



Todos os sacos causam impacto. A melhor solução seria utilizar um saco de algodão centenas de vezes, provavelmente por anos. Para usar poucas vezes, a melhor opção é o plástico, segundo o estudo.









Restrição às sacolas em SP já resulta em demissões / Veja, 25/01/2012

Por André Magnabosco



São Paulo - Os fabricantes de sacolas plásticas já sentiram os primeiros efeitos do acordo entre as entidades representantes dos supermercados e os governos da cidade e do estado de São Paulo com o objetivo de restringir a distribuição gratuita do produto no varejo local. Desde dezembro, informam representantes da cadeia plástica, grandes redes varejistas interromperam as encomendas. Em resposta à queda das vendas, algumas fabricantes do produto já anunciaram as primeiras demissões, situação que também deve atingir o setor de máquinas utilizadas no segmento. "Há mais de um mês as empresas suspenderam as compras e as demissões já começam a criar apreensão nos sindicatos", destaca o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), Alfredo Schmitt, sem quantificar o número de demitidos até o momento.

O consumo de sacolas plásticas no Estado de São Paulo movimenta aproximadamente R$ 200 milhões por ano, segundo estimativas de especialistas do setor. São utilizadas cerca de 6 bilhões de sacolas no Estado, o equivalente a quase 40% do mercado nacional. Por isso, os representantes da indústria plástica temem que o fim da distribuição gratuita nos supermercados de São Paulo possa atingir um grande número de pessoas.

Estimativas da Plastivida, entidade que defende a utilização apropriada do plástico, indicam que o mercado de sacolas plásticas responde por aproximadamente 30 mil empregos diretos e outros 80 mil indiretos no País. Além disso, lembra o presidente da entidade, Miguel Bahiense, a restrição à distribuição também pode atingir os trabalhadores responsáveis pelo empacotamento de mercadorias nos supermercados. O número de demissões, contudo, não pode ser estimado uma vez que a receptividade da medida pelos consumidores de São Paulo precisará ser analisada, pondera Bahiense.

A campanha, chamada de "Vamos Tirar o Planeta do Sufoco", teve início nesta quarta-feira e conta com o apoio da Associação Paulista de Supermercados (Apas). O acordo que sugere o fim da distribuição de sacolas plásticas não impõe qualquer medida por parte das redes varejistas, mas o apoio da entidade e a participação de grandes grupos como Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart fortalecem a iniciativa voluntária.

Apesar do apelo ambiental da campanha, os especialistas da indústria plástica defendem que a medida não representará ganhos efetivos para o meio ambiente. Eles alertam que a sacola plástica tradicionalmente distribuída nos supermercados de grande parte do País poderá ser substituída por materiais menos apropriados à conservação e transporte de resíduos, como o papelão. Outra opção cogitada pelos especialistas é que, sem a sacolinha, consumidores, principalmente com menor poder aquisitivo, deixem de utilizar qualquer tipo de proteção na armazenagem do lixo.

(...)

Com o fim da distribuição gratuita, os supermercados passaram a cobrar aproximadamente R$ 0,19 por sacolinha fornecida. Outra opção é o uso das chamadas ecobags, sacolas elaboradas cujo principal diferencial é a durabilidade do material e sua característica reutilizável.

(...)

Diante do impasse, os fabricantes de sacolas aguardam a análise de uma ação civil pública proposta pela classe de trabalhadores da indústria química na qual o acordo entre varejistas e a esfera governamental é questionado. Em meados do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) votou de forma contrária a uma lei municipal que proibia a distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais da capital paulista.



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EXPECTATIVA QUANTO À DISSERTAÇÃO



A proposta de redação dessa prova tem por intuito fornecer informações, por meio dos textos de apoio, de modo a fazer o aluno refletir a respeito de como, a pretexto de defender as causas chamadas politicamente corretas, leis podem ser criadas e ideias veiculadas visando a, na verdade, proteger os interesses de grupos e segmentos da sociedade que só têm a lucrar com uma falsa aparência de defensores do meio ambiente e dos interesses coletivos.

Analisando o grande impacto que determinadas ações governamentais aparentemente simples podem causar na vida de muitas pessoas, espera-se que o aluno demonstre sua percepção quanto ao grau de complexidade próprio à vida moderna e a necessidade de se buscarem alternativas que, se por um lado devem procurar salvaguardar o meio ambiente, por outro, devem poupar o ser humano de experimentar penúria moral e material advinda de decisões extremas amparadas no senso comum e distantes daquilo que a ciência aponta como correto ou mais apropriado.

É esperado que o autor da redação se valha de exemplos práticos de seu cotidiano, demonstrando não somente possuir entendimento de que a chamada “consciência ecológica” tornou-se uma espécie de marca bastante vendável quando agregada a muitos produtos, como também evidenciando sua capacidade de argumentar, defendendo seu ponto de vista e propondo ações que minimizem ou se encaminhem para possível solução do problema.


EXEMPLO DE DISSERTAÇÃO ACIMA DA MÉDIA




 
Proposta elaborada por Leonardo

QUIZ: POR QUE OU POR QUÊ?

Havendo dificuldade em visualizar o quiz, clique no link abaixo: