terça-feira, 3 de junho de 2014
Mergulho!
A vida é estranha, é uma sequência das mesmas vitórias e derrotas, é um tal de; isso não faço, não mereço, não quero para mim, é um apontar de dedos, um selar de lábios em segredos, olhares sorrateiros e boca mudas. Um dobrar de esquinas que jamais termina, a cada curva não se sabe o tamanho da sede e da água que se recusava se afoga nos mesmo medos, a mesma voz que canta e que a grita pelos socorros, as lágrimas de um, no final são as de todos. E por todos os amores há lanças e estandartes, e para cada face uma máscara se desenha, se veste de humildade em completo orgulho, e no lago da dor muitos se acabam em profundos mergulhos...
(Léo Fernandes)
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