Já é março
E dentro de mim faz frio,
Como no inverno passado.
Parece que há um bloqueio
que não me deixa livrar dessa época.
Gélida! Onde tudo era cinza.
O campo da cidade, para mim,
não é mais belo, que quando
eu passava por lá com ela.
A grama que antes me fazia lembrar
dos seus olhos verdes,
hoje fazem cair lágrimas dos meus.
O dono do açougue ao lado,
nem tem mais a mesma
simpatia de antes.
E a minha imagem no espelho
É envelhecida,
É enfraquecida.
Não sei até onde eu vou assim.
Nunca pensei na hipótese “sem você”.
Me preocupo...
O tempo não passa. Cazuza estava errado
Pára! Pára sim!
E eu, vivo, ainda na nossa semana.
No entanto, cá estou.
Neva dentro de mim
E neste conflito, em meio a uma névoa esbranquiçada,
Não há paz.
Tudo branco...
Como a “farinha”,
que levou-a de mim.
[ por Lilian Flávia ]
E dentro de mim faz frio,
Como no inverno passado.
Parece que há um bloqueio
que não me deixa livrar dessa época.
Gélida! Onde tudo era cinza.
O campo da cidade, para mim,
não é mais belo, que quando
eu passava por lá com ela.
A grama que antes me fazia lembrar
dos seus olhos verdes,
hoje fazem cair lágrimas dos meus.
O dono do açougue ao lado,
nem tem mais a mesma
simpatia de antes.
E a minha imagem no espelho
É envelhecida,
É enfraquecida.
Não sei até onde eu vou assim.
Nunca pensei na hipótese “sem você”.
Me preocupo...
O tempo não passa. Cazuza estava errado
Pára! Pára sim!
E eu, vivo, ainda na nossa semana.
No entanto, cá estou.
Neva dentro de mim
E neste conflito, em meio a uma névoa esbranquiçada,
Não há paz.
Tudo branco...
Como a “farinha”,
que levou-a de mim.
[ por Lilian Flávia ]