O que faz um feriado chuvoso no meio da semana... Resolvi desafiar o medo e enfrentar minha máquina de costura! Faz cinco anos que tenho a dita cuja, mas pouquíssimas vezes usei-a. Foi um dos últimos presentes que minha mãe me deu. Ela era craque na costura e era minha professora. Depois que ela partiu, muito cedo por sinal (para os filhos sempre é cedo, mas ela tinha 65 anos - hoje em dia se vive muito mais que isso), deixei a máquina meio de lado. Acho que tenho um certo trauma de máquinas de costura! Quando era criança, queria aprender e a mãe tentava me ensinar, com toda a paciência do mundo. Mas virava e mexia eu fazia aquela tranqueira de linha na máquina, aí eu já não sabia o que fazer, achava que tinha estragado o negócio, que nuuunca ia entender aquele bicho-de-sete-cabeças... e até hoje, lá no fundinho, ainda acho, hahaha!
Bom, mas toda essa conversa era só pra contar que ontem resolvi aproveitar o feriado pra criar coragem de passar a máquina em dois pijamas descosturados do Lucas (roupa de criança, sabem como é), aí me entusiasmei e resolvi produzir alguma coisa.
Tenho vários retalhinhos e retalhões guardados (ainda herança da mãe) e resolvi dar uma solução para "o problema do giz de cera", que na caixinha original não para, e no estojo acaba "pintando" os lápis e canetinhas do Lucas.
Aí está, fiz um saquinho com um retalho em jeans e de quebra ainda me arrisquei a cortar e aplicar uma letra L para dar um toque especial. Para fechar, passei um cadarço amarelo que achei nos meus guardados (sabe-se lá porque eu tinha um cadarço a-m-a-r-e-l-o em casa) e estava pronto. Gostei. Vi que o bicho nem tem sete cabeças. Talvez umas duas ou três só, hehehe!