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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

PROMESSAS E DECISÔES ANUNCIADAS PRECOCEMENTE


Promessas e decisões anunciadas precocemente 
(Publicado em O DIABO de 18 de Outubro de 2016) 

Por vezes, deparam-se situações em que, talvez, a ansiedade de transmitir esperança, afecto e apoio espiritual, leve pessoas, ocupando cargos de grande responsabilidade, a cometer erros gravíssimos de difusão de promessas que «garantem» e «asseguram» mas que não são mais do que impulsos, caprichos, intenções, que não passaram pelo estudo e análise como preconiza a metodologia referida no texto «preparar a decisão» publicado em O Diabo de 27 de Setembro. Aquela ou outra metodologia parecida mostra que a elaboração da decisão é um processo mental sem rigor suficiente para garantir seja o que for, mas com a consistência necessária para procurar a melhor solução, sem desprezar apoios de opiniões, sugestões e propostas de quem conheça a complexidade do problema e possa contribuir para que a decisão seja inteligente, racional, lógica e realmente bem adequada ao assunto a resolver. Recordo que, na fase da elaboração da lista de soluções possíveis, o falecido General Betencourt Rodrigues costumava dizer «agora, durante cinco minutos, a asneira é livre».

 Em fases do estudo, como esta, não convém que saia a público uma das «asneiras» do gosto do orador e que a prometa, assegure e garanta. Houve recentemente, acerca da preparação do orçamento, afirmações contraditórias de membros do Governo com alta responsabilidade sobre medidas que iriam ser tomadas. Isto descredibiliza as pessoas que, depois, dificilmente se podem fazer acreditar.

 No texto «amar Portugal sem submissão a partido» publicado em O Diabo de 4 de outubro, sugeria-se a colaboração de grupos de pessoas esclarecidas, de diversas cores, para, em gabinete fechado, procederem a análises imparciais, centradas no interesse nacional, a fim de procurar as melhores estratégias e tácticas para construir o futuro do Pais. Nenhuma afirmação proferida em tal ambiente deve ser afirmada em público por um governante, como promessa garantida, para que depois não venha outro membro do mesmo governo afirmar coisa diferente sobre o mesmo assunto.

 Perante tal linguajar, o povo, se tal hipótese o beneficia, reagirá com apoio e cria uma esperança, mais ou menos eufórica que, no caso de não vir a concretizar-se pode dar para o outro lado, dar para o torto. Também os insatisfeitos com a hipótese desenvolverão pressões que, depois, dificultarão a vida de quem tem que governar todos. Por isso, há que evitar referir aquilo que ainda está em estudo, como sendo uma coisa garantida e segura.

 Não é oportuno listar todos os casos de contradições e negações recentes, porque entretanto tudo consta já no projecto de Orçamento, aprovado por Conselho de Ministros depois de todos os retoques que foram julgados convenientes. Mas, atenção, que nunca agradará a todos.

E há uma reflexão que já foi referida algumas vezes. Se o orçamento é um programa de gestão em que constam as despesas e investimentos a realizar com as receitas disponíveis, em que a diferença entre as somas de umas e de outras deve ser ZERO, porque se prevê antecipadamente que haja um défice? Seria preferível que houvesse um superávite. Essa é a regra das contas familiares em que deve procurar-se, sempre que possível, uma poupança. O défice que a própria UE aceita e ao qual estabelece limite, é um gerador de dívida que crescerá até a um momento impossível de tolerar. Triste herança se está a preparar para os vindouros. Que ideia terão, acerca do défice e da dívida, os altos ocupantes da liderança da UE?

 A João Soares
12-10-2016

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sexta-feira, 9 de maio de 2014

DEMOCRACIA SEM TRANSPARÊNCIA E COM EMBUSTE???


É considerado característica da verdadeira DEMOCRACIA a verdade, a lealdade dos eleitos aos que os elegeram depositando neles confiança para serem seus mandatários ao leme da gestão dos interesses nacionais. Mas nem tudo é perfeito e, por vezes, em vez de clareza surge a escuridão, o mistério, o embuste.

Fala-se numa carta do Governo para o FMI em cujo conteúdo o PS suspeita haver algo que o Governo quer ocultar dos cidadãos e exige revelação da carta de intenções até às eleições. As tentativas de explicação de tal ocultação não têm sido minimamente convincentes nem esclarecedoras. Já houve da área governamental a promessa de que a carta seria mostrada depois das eleições europeias do dia 25, o que deixa suspeitar que o conhecimento do conteúdo da carta antes dessa data poderia fazer perder votos aos partidos da coligação.

Agora, José Pacheco Pereira, em artigo do Ionline, afirma sem hesitações que Carta ao FMI contém detalhes do DEO que o governo "não quer revelar". Mas o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) já foi publicado em jornais, talvez com omissões. A explicação de Pacheco Pereira vem dar credibilidade às palavras de Catarina Martins, BE, quando disse que DEO é um "documento do embuste orçamental". O significado que deu à letra E, parece indicar que a Catarina tem o dom de premonição.

Estamos perante um dos muitos truques que o Governo tem estado a usar como arma da campanha eleitoral para as europeias. E algumas dessas armas têm tido detonação na culatra. Com o tempo difícil dos sofrimentos impostos, as pessoas abrem os olhos e vêm alguns (cada vez mais) dos muitos embustes. E, para facilitar a busca futura por interessados pesquisadores, deixa-se uma lista de títulos sobre o tema:

Pacheco Pereira. Carta ao FMI contém detalhes do DEO que o governo "não quer revelar"

PS exige revelação da carta de intenções até às eleições

BE. Catarina Martins diz que DEO é um "documento do embuste orçamental"

Tudo o que muda com o DEO

Oposição centra-se nas "mentiras" e a maioria no recuo dos cortes

DEO faz Passos cair em contradição

Governo volta a falhar promessas e aumenta impostos

Devolução de 80% dos cortes nos salários vai depender do próximo governo 

'Governo não merece confiança dos portugueses'

Governo volta a falhar promessas e aumenta impostos 

Ministra das Finanças garante que carta para o FMI não tem “surpresas nem sustos”

CDS aceita aumento de impostos 

IVA e TSU aliviam pensionistas

Passos não comenta aumento do IVA e da TSU

DEO. Oposição centra-se nas "mentiras" e a maioria no recuo dos cortes

TÁCTICAS PARA SEGURAR O PODER

Passos Coelho: “Que se lixe as eleições”

Passos diz que medidas servem para suportar pensões e não para reduzir défice 

Passos Coelho. País está pronto para caminhar pelas próprias posses e meios

Governo volta a falhar promessas e aumenta impostos

Devolução de 80% dos cortes nos salários vai depender do próximo governo

Jerónimo de Sousa. "Governo não tem cura e esta política não tem saída"

UGT apela à mobilização contra "esbulho" e condena aumento do IVA e TSU

CGTP anuncia duas “grandes manifestações” para Junho

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DUVIDA SOBRE A CAPACIDADE DOS GOVERNANTES

O Reitor da Universidade de Lisboa mostra-se céptico em relação à nossa classe política, conforme artigo de «notícias ao minuto»

O Sr Reitor foi cuidadoso e correcto ao utilizar o verbo duvidar. Mas o facto da incapacidade não surpreende. Basta olharmos para o critério de admissão às Jotas (Ver aqui), em que impera a ambição e o oportunismo de pessoas falhadas na avaliação escolar que procuram maneira fácil e vistosa de buscar garantia de futuro.

Depois a mentalidade nos partidos de competição para os votos por qualquer forma, a especulação, a ganância e apresentação de listas eleitorais com nomes que não foram devidamente apresentados aos eleitores o que leva estes a terem de escolher não pelo valor ético, moral, cultural, académico ou de experiência profissional, mas a optar pela lista cuja propaganda ou interesse pessoal mais o motiva. Só muito depois das eleições e casualmente se vão conhecendo os eleitos, como os casos de Duarte Lima, Isaltino, Carlos Peixoto, Ricardo Rodrigues, Jorge Barreto Xavier entre muitos outros.

As eleições, embora sejam o acto mais significativo da democracia, constitui uma farsa em que os eleitores não têm condições para escolher os cidadãos mais válidos, mas apenas os mais ambiciosos unidos entre si por obscuros laços de empatia, de conivências, cumplicidades e trocas de favores.

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

RTP age em equipa com transparência


Por vezes deparamos com exemplos positivos. O bom chefe não impõe autoritariamente os seus caprichos, antes começa por explicar aos subordinados a finalidade pretendida, ouve as suas opiniões e depois procura uma solução, explica-a e procura a adesão de todos para que a equipa seja eficaz e trabalhe com dedicação para o objectivo definido. Com tal metodologia será natural que cada um procure executar as suas tarefas com a máxima de perfeição. A confirmar o post Comandante, director, chefe, administrador, líder... e os comentários nele colocados, surge um bom exemplo da administração da RTP.

É dentro deste critério que a Administração da RTP convida trabalhadores a participar na reestruturação da empresa.

«O conselho de administração da RTP disse, quinta-feira à noite, que vai convidar "todos os trabalhadores" a participar na reestruturação da empresa, processo de "modernização e transformação".» Tal processo, «deverá culminar numa RTP mais forte e com mais valor para todos os cidadãos portugueses».

Um chefe eficiente sabe fazer convergir as vontades dos seus colaboradores de forma a que haja grande sinergia no trabalho da equipa, independentemente da sua dimensão.

Este é um bom exemplo que deve ser seguido por todos os sectores do Governo, perante os portugueses.

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sábado, 22 de dezembro de 2012

Lições persuasivas são úteis

Por vezes não basta o despertador anunciar a hora de acordar, sendo indispensável algo que desperte totalmente os demasiado dorminhocos e os que estão sob o efeito de pesadelos totalmente irreais.

A notícia deputada dos Verdes recorda a Passos promessas de recuperação em 2012 mostra que não é fácil fazer sair da neurótica obsessão que pretende criar um infundado optimismo, usando argumentos de que não pretende mais recordar-se, por não serem aceites e responde de forma menos formal, correcta, cortês e democrática , mas arrogante e autoritária quando é colocado perante afirmações anteriores.

Por outro lado tal arrogância e preocupação de impor os seus desejos irreais levam a ignorar a força dos números dificilmente contraditada que conduz à notícia de que receita fiscal acentua queda em Novembro.

Perante isto e as vozes de que eles precisam de uma boa lição que os faça «cair na real», recordei-me de um caso ocorrido há pouco mais e 30 anos, em Évora. Os polícias andavam a ficar desmotivados porque qualquer infractor que fosse levado à presença do juiz era de imediato por este devolvido á liberdade e os agentes policiais, ficavam a ouvir um discurso de que não havia provas credíveis de flagrante delito e que houve abuso de autoridade, etc. Como isto se repetia diariamente e as infracções de roubo, agressões, etc se tornavam mais frequentes, alguém dentro da esquadra pensou em dar uma lição ao juiz, o caso foi apresentado ao chefe, de forma pormenorizada, ele achou viável e deu conhecimento ao comando distrital que acabou por dar o seu assentimento, embora de forma informal.

Foram a casa do juiz, na sua ausência, e trouxeram um saco cheio de bibelôs de estimação.

Quando o juiz chegou a casa, deu pela falta das suas «preciosidades» e telefonou logo ao comandante distrital que lhe respondeu correctamente: Há por aqui muitos larápios, capazes disso e de muito pior, como o meritíssimo bem sabe, pois todos os dias lhe são presentes alguns que acabam por ser postos em liberdade e ficam mais incentivados a continuar com as suas infracções. Esta de irem a casa do meritíssimo é realmente o cúmulo do seu avontade. Iremos procurar com o máximo empenho descobrir e procurar recuperar os seus objectos.

No dia seguinte o Juiz já foi mais severo para os casos que lhe foram presentes. E assim continuou, até que passado alguns dias (duas ou três semanas), a polícia considerou que o juiz aprendeu a lição e o comandante acompanhado por um agente que carregava o saco, dirigiu-se a casa do meritíssimo, para ele ver se algum dos objectos encontrados numa casota dos arredores lhe pertencia. O juiz ficou encantado ao ver que o primeiro objecto era seu, e por ai fora… eram todos seus, e estavam ali todos os que lhe tinham sido furtados. Perguntou quem foi o ladrão como descobriram, etc? A resposta foi : O meritíssimo compreende que não devemos revelar um informador para não deixarmos de poder contar com a sua prestimosa colaboração.

Isto mostra que uma boa lição, persuasiva é eficaz para trazer à realidade muitas pessoas que vivem de sonhos, distantes da realidade.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Brincando com o Fogo...

A notícia do dia saiu há cerca de duas horas Governo aumenta contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social, passando a contribuição dos trabalhadores dos actuais 11% para 18%. Fazendo bem as contas, trata-se de um aumento de 63,6% (18:11-1x100) . Isto é mesmo brincar com o fogo.

E não lhe faltaram conselhos de pessoas prestigiadas da sua área ideológica. Por exemplo, o PR disse que «mais sacrifícios devem ser para os que ainda não os suportam, mas o governo decidiu causticar mais os que já têm sido mais penalizados e sem resultados visíveis na melhoria do défice (a obsessão das finanças). Por outro lado Freitas do Amaral, ex-líder do CDS e ex-parceiro do PPD na AD defende subida dos impostos para os mais ricos.

Isto faz lembrar a frase de John Bradshaw (1933-….) Educador americano « "Vergonha" é uma emoção que nos deixa saber que somos finitos». Mas os nossos políticos, vindos da carreira política, consideram-se infinitos, usando da mais refinada arrogância, impondo os seus caprichos «custe o que custar», chamando aos cidadãos piegas, histéricos, etc. e rodeando-se de assessores oriundos da mesma «carreira», autênticos «yesmen» que aconselham ao chefe aquilo que ele goste de ouvir e, depois, procuram tapar os erros com desculpas esfarrapadas do tipo crescimento positivo em oposição ao crescimento negativo.

E porque não se explica quais os factores decisivos que impediram a concretização das expectativas criadas em relação com as parcerias público-privadas, os observatórios, as fundações, as empresas públicas e as autárquicas? Não estaria aí uma solução socialmente mais justa e menos causticante para o desemprego, o empobrecimento das pessoas e o défice orçamental?

Se houvesse um pouco de bom senso ou de vergonha, teria sido mais lógico e patriótico seguir as sugestões de Cavaco Silva e de Freitas do Amaral, em vez de brincar com o fogo.

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

PORTUGAL, para onde te levam???

Transcrição de uma reflexão (recebida por e-mail) acerca das mordomias do presidente da Administração da CGD, superiores às da directora do FMI, e do estado da Nação. Segundo o autor, em e-mail posterior,  a «finalidade é alertar as pessoas para mais um chorrilho de promessas que não vai ser cumprido, como é costume!
Bem que eu gostaria de me enganar e que, afinal, não tinham razão os meus temores. Se assim acontecer, ainda bem, pois é sinal de que vamos entrar numa nova era!»

Estas mordomias e outras parecidas estão para ficar! Alguém acredita que tal situação vai acabar?

Eu, não, e digo mais, o tal plano para encerrar ou fundir Institutos, Parcerias, Fundações, Organismos com nomes esquisitos e Empresas Municipais vai acabar por parir um rato e com as excepções a introduzir por força da clientela dos “boys e girls” quem quer apostar que irão ser tocadas para aí uma dúzia de tais organismos e, mesmo esses, os Presidentes, Vogais e dirigentes superiores irão reforçar outros Conselhos de Administração!
Já há até alguns exemplos de tal fenómeno!

Por exemplo, sabendo-se que a CGD vai ter de vender uma parte importante das suas actividades implicando o provável despedimento de uns milhares de trabalhadores, como é que se explica e aceita o Governo, que o Conselho de Administração seja aumentado em mais dois vogais?!

E, nos estaleiros de Viana do Castelo, como é que se aceita que uma empresa em falência, tenha reforçado o Conselho de Administração em mais dois elementos?!

Que eu saiba, não houve qualquer comentário ou decisão sobre o assunto, por parte do Primeiro Ministro, do Ministro das Finanças ou do Ministro da Economia.

E o Chefe do Gabinete do Ministro da Economia que, com a desculpa de ser “fantástico e incomparável”, vai ser pago a preço de ouro!

E os fantásticos Assessores GT agora conhecidos por “Especialistas” que estão a ser recrutados (já vão em 52) com vencimentos que chegam a ser superiores ao dos Ministros?!

É claro que quando os “fiscais” da CEE e da Troika descobrirem a marosca e que o deficit do Estado afinal não está a baixar como devia e que apenas os aumentos de impostos e congelamentos e redução de vencimentos mascaram o descalabro, lá irão ser exigidos mais sacrifícios ao Zé!

Já agora alguém sabe para onde foram os milhares de milhões de Euros que a CEE nos deu?

Para além das auto-estradas, algumas pontes e obras faraónicas como por exemplo o Centro Cultural de Belém (adjudicado por sete milhões e que já ia em quarenta e dois milhões quando decidiram cancelar a construção do hotel!!), a Casa da Música do Porto, outro belo exemplo de roubo mais descarado e os estádios de futebol para o Euro 2004 que foram um maná para os clubes e estão a ser uma dor de cabeça para os Presidentes das Câmaras onde foram construídos!

Claro que uma bela fatia desses milhares de milhões foi cair nos bolsos dos milhares de oportunistas donos das escolas de formação especialmente inauguradas para “ajudar” o Governo a dar formação!
E alguém foi responsabilizado?
Aquilo é que foi fartar vilanagem, foi um saque total! Quantas fortunas se fizeram!
E, depois de tanta investigação, tudo feito a passo de caracol, o resultado final foi a prescrição!!

Há um princípio “filosófico” da política que diz: Há que prometer tudo para se conquistar o poder.
Depois de se alcançar esse objectivo há que conseguir manter esse poder, contentando a clientela, simpatizantes e amigos com tachos, mordomias e favores!
É isso, exactamente, o que acontece neste pobre País enganado por sucessivos governos.

E quem tem em seu poder o acabar com tal situação?
O POVO, o povo que se mexa, que proteste e exija e não pare enquanto os políticos não aprenderem que não são os donos e que foram eleitos para servir e não para serem servidos!

José Morais da Silva

NOTA: Sobre este tema, sugere-se a visita  aos seguintes posts e respectivos comentários:
O que mudou?
Agora os «boys» chamam-se «especialistas» ?

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O que mudou?

Parece que só mudaram as moscas, isto é, os nomes dos boys e outros pormenores de aparência. Em vez dos PECs de Sócrates, vamos ter os orçamentos rectificativos. Á semelhança dos PECs número um, dois, etc, agora são-nos prometidos os rectificativos primeiro, segundo,…

E o povo tem que aguentar com «ânimo e esperança» como lhe é pedido???!!!

Imagem do Google

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Crise e Truques do Governo

          A Política é assunto demasiado complexo e importante para ser entregue apenas aos políticos

Dizer que Sócrates gosta de truques não parece ser calúnia de um ou outro cidadão, mas sim uma opinião generalizada que ressalta a cada passo, pela mão de pessoas credíveis. Hoje, na sequência de notícias anteriores, salta aos olhos «Sócrates gosta de truques». Também é recordado o antecedente do truque do Magalhães que incomoda empresários portugueses. As afirmações e contradições sobre casos como o grau académico, o Freeport, a Face Oculta, a Ota, o TGV, a TVI, o caso Figo, etc. mostram que a verdade foi sempre encoberta por truques de manipulação e de lavagens colectivas ao cérebro, não apagando indeléveis suspeitas.

Tudo isso, que não é fácil desaparecer da memória dos mais atentos e isentos, leva a compreender que o respeitável António Barreto tenha afirmado "Fomos enganados durante 6 anos"  e que a afirmação do PM de que os 
Números da execução orçamental são “um bom começo” tenha suscitado a opinião do líder da oposição que critica «nova modalidade» do Governo para divulgar execução orçamental e exorta Governo a fazer menos campanha e governar mais, e, também, a de Jerónimo de Sousa ao dizer que «Redução do défice foi feita à custa do corte dos salários» e não da redução das despesas da máquina estatal.

Em vez de uma informação clara correcta e leal aos concidadãos de que deve ser representante e defensor dos interesses nacionais, feita através de boletins oficiais com dados rigorosos (mais do que os das eleições presidenciais!), são usados slogans tipo «vendedor da banha de cobra, ou propaganda falaciosa, para criar falsas expectativas e ilusões quando ao futuro. E, perante isso, aparecem notícias como a que diz que Portugal esteve à beira da bancarrota na quarta-feira e a que informa que Economia e consumo privado estagnaram em Janeiro, que contradizem o falso optimismo pretendido pelo PM nas suas palavras pouco credíveis.

Entretanto, continua a discrepância e o fosso entre os mais ricos e os mais pobres que leva a perguntar Crise e salários chorudos onde pára o bom senso? e surgem alertas de perigo que arrastam o pensamento para o que se tem passado no Magrebe e no Médio Oriente, como o de Empresários de transportes ameaçam parar o país o que faz recordar que no Chile uma grande revolução foi iniciada pela paralisação do país com a falta de transportes.

Oremos aos deuses para que o bom senso, a verdade, a lealdade e o sentido de Estado entrem nas cabeças e nos corações dos governantes, para bem dos portugueses.

Imagem da Net

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Estão a candidatar-se a quê

Cuspir no voto que pedem

DN 090925. por Ferreira Fernandes

Há duas semanas, aqui, espantei-me com a fórmula com que Francisco Louçã se apresenta, agora: "Sou socialista, laico e republicano." Perguntei: então, quando é que deixou cair o "revolucionário"? É que eu não me lembro de ele ter declarado essa passagem, de revolucionário para ex-revolucionário, corte que marca um antes e um depois, e que permitiria, por exemplo, ser um leal membro de um governo a que ele, ainda há pouco, chamava burguês.

Faltava a Louçã - dizia eu, então -, "a ele, que dá tanta importância à ideologia, que o diga na teoria, antes de ser definitivamente comprovado, na prática, que mudou." Repito: gostava de ouvir Francisco Louçã dizer já não ser revolucionário e que acredita que eleger deputados para a Assembleia da República (esta mesma, a democracia representativa) é a melhor forma de governar (já sabemos, eu, Churchill e mais uns quantos, que má, mas a melhor).

Sim, Louçã? Alguns portugueses precisam, com urgência (até domingo), que Louçã tire isso a limpo. Digo alguns porque eu, não. Não preciso, ouvi o cabeça de lista do Bloco de Esquerda por Castelo Branco, onde o BE pode eleger um deputado, dizer que "a democracia representativa está falida". Então, está a candidatar-se a quê?

NOTA: A coerência pode não ser indispensável na política que ignora a ética, mas, por respeito ao eleitor, ela será conveniente, pois com a lógica, deverá ter em consideração a inteligência daqueles a quem é pedido o voto. Os políticos não devem partir da hipótese de só eles serem inteligentes, até porque muitas vezes não o são.

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Escândalo da «campanha negra»

Transcrição de notícia da TVI, com NOTA no final.

Processo «Cova da Beira» parado há mais de um ano

O caso, com acusação deduzida, remonta a 1999 e implica José Sócrates e António Morais.

O processo «Cova da Beira» nasceu de uma denúncia anónima que dava conta que José Sócrates, na altura secretário de Estado do Ambiente, teria recebido dinheiro para aprovar a construção de um centro de tratamento de lixo na Cova da Beira.

Em causa, segundo despacho do Ministério Público estariam 300 mil contos, sendo que metade do valor se destinava ao actual primeiro-ministro. Neste caso há no entanto mais três nomes envolvidos, um dos quais António Morais, ex-professor de Sócrates acusado lado a lado com a ex-mulher de corrupção activa e branqueamento de capitais no licenciamento do aterro através do seu gabinete de engenharia.

A acusação pública foi deduzida há ano e meio, mas embora as actuais regras do segredo de justiça permitam tornar o caso público, o processo em que o primeiro-ministro chegou a figurar como suspeito continua fechado a sete chaves. O caso está agora em fase de instrução e qualquer pedido de consulta tem sido negado sob o pretexto de que não se vislumbra interesse público na consulta de dados.

António Morais terá invocado o antigo Código de Processo Penal para se opor à publicidade do processo durante a instrução. O pedido foi aceite, muito embora a data ainda já vigorasse o novo código, curiosamente aprovado por socialistas.

NOTA: Os próceres do PS, a começar por Santos Silva, não devem cruzar os braços, não podem parar de «malhar» nos autores da «campanha negra», das «insinuações» das inventonas para o «assassinato pessoal, moral e político» de um cidadão, humilde, competente, dedicado ao País, que tudo sacrifica para melhorar as condições de bem-estar de muitos portugueses. E seja-me permitido sugerir aos próceres, tão perturbados com a campanha, que ordenem à Justiça que esclareça depressa este caso e os outros, a fim de acabar com suspeitas, desconfianças e insinuações demolidoras. Abram ao público as contas bancárias, a relação de bens, para que não fiquem dúvidas. As eleições estão à vista e não devem permitir que esta degradação da imagem continue a agudizar-se. Portugal precisa de pessoas dignas à frente dos seus destinos.

Como diz Nuno Rogeiro no JN de hoje, «os chefes dos governos, presidentes da república, ministros e secretários de Estado são servidores do povo. Por outras palavras, Brown, Sarkozy, Zapatero e Sócrates trabalham para nós. Aquilo que possuem à sua disposição, em bens materiais pagos pelo "patrão" soberano, serve apenas para que possam cumprir, com dignidade, as suas funções.»

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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Inconstância de catavento

Segundo notícia do DN, o porta-voz da Casa Branca, entre 2003 e 2006, Scott McClellan, defendeu a guerra no Iraque (assumiu o cargo apenas uns meses após a invasão) e garantiu que a Administração estava a fazer tudo para ajudar as vítimas do furacão Katrina.

Depois de ter acompanhado Bush desde quando este foi governador do Texas e de servir, talvez pressionando, o Presidente durante três anos, apareceu agora com umas memórias, de 341 páginas, que surpreenderam todos por nelas tecer duras críticas ao antigo mentor que acusa, por exemplo, de ter enviado os EUA para "uma guerra desnecessária no Iraque". Refere que "a resposta falhada ao Katrina foi agravada por decisões anteriores como a ida para uma guerra sem planeamento adequado, nem preparação do pós-guerra".

Porquê, então, tanto entusiasmo como porta-voz? Porque permaneceu três anos nessas funções, em apoio de tais erros do seu patrão? Porque não saiu dessas funções? Será que nessa altura não era inteligente e agora é?

O que agora diz é do conhecimento de quem acompanhou as notícias internacionais, mas o facto de ter colaborado na campanha de propaganda da Casa Branca, em realidades que achava erradas, demonstra, deslealdade, falta de franqueza, oportunismo, desonestidade, falta de carácter. Vir agora afirmar tais erros, mais do que inconstância, é uma confissão da sua instabilidade que é mais nefasta para a sua imagem do que para a de Bush que já é sobejamente conhecido.

Isto tem odor de ambição, primeiro para ser pago pela Casa Branca e depois por interesses opostos ao Presidente que lhe terão oferecido mais. Já não há sinceridade nem amor à camisola, mas apenas o interesse no dinheiro.

No campo oposto, recordo a atitude honesta de um Sr. major de Cavalaria, conhecido por «Sistema», que sendo chefe da segurança do PR Costa Gomes e começando a não gostar de atitudes deste, pediu para sair dessas funções e disse para os seus companheiros de trabalho: «tenho por dever colocar-me ente o PR e uma bala que lhe seja dirigida e não quero que, quando isso possa vir a ser necessário, não tenha a convicção, a abnegação e a força suficiente para cumprir esse dever». Isto é honradez de um português que venera os heróis da nossa história.

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sábado, 4 de agosto de 2007

Onde andam os valores de carácter?


Dalila Rodrigues, que foi afastada da direcção do Museu Nacional de Arte Antiga, afirmou hoje compreender a demarcação de 16 dos seus colegas em relação às suas posições, afirmando que "terão os seus lugares em concurso muito brevemente".

Palavra, eu sei que já vos chateio com estes meus comentários... Mas... as pessoas agora trabalham todas só por amor ao dinheiro e às mordomias? Esta Dalila tem o desplante de dizer o que diz acima: "se ficasse calada..." etc e tal?

Então, porque não conversou antes com o seu chefe hierárquico, expondo-lhe lealmente a sua posição e mesmo, se fosse o caso de haver tantas coisas na nova lei que lhe ferissem a deontologia e a sua visão profissionais, pedindo, dignamente, a sua demissão?
E fala pelos seus colegas dizendo que eles se mantêm no lugar, apenas para não perderem os "tachos", contra-vontade?

Palavra que não compreendo - onde andam hoje valores de carácter como a DIGNIDADE, FRONTALIDADE, LEALDADE, CORAGEM e outros?

O sensacionalismo mediático e o carreirismo político será tudo para esta gente/gentalha?

Passem bem e desculpem mais uma vez, mas, "Vemos, ouvimos e lemos... não podemos ignorar!!!" (Fanhais)
mctorres
NOTA: transcrito de um e-mail baseado em notícia do Público

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segunda-feira, 11 de junho de 2007

O Primeiro-ministro merece respeito

Ontem vi na TV o engenheiro José Sócrates ser vaiado e ofendido verbalmente por numeroso grupo de cidadãos, quando, em funções do alto cargo de nosso Primeiro-ministro que desempenha, chegava a Setúbal para a cerimónia das comemorações do 10 de Junho. Fiquei chocado porque cresci com a noção do respeito pelos símbolos nacionais e pelas entidades que representam os órgãos da soberania. Devem ser objecto de deferências próprias das suas funções e é grave que o não sejam. É certo que em muito países ocorrem casos muito mais graves do que simples apupos e assobios, pois não podem ser esquecidos os tomates e ovos, e os assassinatos de John Kennedy, de Olof Palm, de Indira Gandi, de Itzahak Rabin, de Anuar Sadat, etc. Mas, felizmente, Portugal tem sido um País de brandos costumes alheio a violências, em que até «o 25 de Abril foi feito sem sangue», como repetia o falecido Vasco Gonçalves, e, por isso, ficamos chocados quando vemos a bandeira nacional a forrar assentos de motas e bancos de carros ou grupos de populares a desrespeitar os nossos representantes democraticamente eleitos.

Mas o caso de ontem que deixou o Primeiro-ministro com uma cara infeliz, tão diferente dos seus melhores momentos, merece ser devidamente meditado, porque algo se tem passado de grave nas relações do Governo em relação aos cidadãos para que, num País tão ordeiro e cordato, tenha ocorrido tal desacato. Os governantes não podem esquecer-se, por um simples momento, de que são servidores do povo, juraram pela sua honra desempenhar com lealdade essas funções, não podem considerar-se senhores ditatoriais dos destinos da Nação. Foram eleitos perante a sua proposta eleitoral, depois transformada em programa de governo que constitui um contrato com o povo. Qualquer desvio a este, por motivos de força maior, deve ser devidamente justificado à Nação. Deve haver respeito pelo dinheiro público e pelo património nacional. Os assuntos devem ser equacionados tendo em vista os interesses nacionais e não os interesses partidários ou os de alguém ligado à oligarquia. Estou convicto de que, se houver sentido de servir e lealdade para com o povo, detentor primário da soberania nacional, e se a qualidade de vida dos mais carentes não sofrer injustificadas degradações, não haverá faltas de respeito aos governantes nem a qualquer alto funcionário público. «O povo é sereno» como disse Pinheiro de Azevedo num momento difícil, e como se verificou no decurso desse caso.

Desejo que os nossos políticos, em geral, e os responsáveis por cargos públicos, em particular, sejam sempre merecedores do respeito e da veneração dos cidadãos para que não tenhamos o desgosto de ver mais actos como o de ontem em Setúbal.

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