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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Regresso

Há 40 anos foram editados cinco discos marcantes para a música popular e de intervenção portuguesa: Cantigas do Maio de José Afonso, Mudam-se os tempos mudam-se as vontades de José Mário Branco, Os sobreviventes de Sérgio Godinho, Movimento perpétuo de Carlos Paredes e Gente de aqui e de agora de Adriano Correia de Oliveira.
 É por aqui que regresso ao Nós, após nove meses de silêncio necessário ao retempero do tempo que teima em me escapar. Regresso com a memória que era sonho e com as músicas que nos embalaram a noite que nos dominava os passos, como se o mundo se resumisse à sombra que nos perseguia sem dormir.
Começo por um dos mais belos discos publicados em língua portuguesa. Dele escolho a canção que emocionou minha mãe e meu pai quando lha cantei pela primeira vez à lareira das férias de Natal de 1973 – Cantigas do Maio.
Que o sonho se cumpra!


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Talvez Poema

Regresso à minha aldeia.

Bem sei da irreversibilidade do tempo
– esse algoz das noites brancas – mas

deixem-me saudar a primavera no canto do cuco
e os pés descalços na terra fumegante do primeiro arado;

deixem-me acordar as manhãs
no balido das ovelhas do Ti António
e correr vinhedos e pinhais
nas encostas barrentas do outeiro;

deixem-me cavalgar a ribeira
em correrias salpicadas de risos inocentes;

deixem-me mergulhar no regaço quente de minha mãe
e na doçura disfarçada do sorriso no olhar de meu pai;

deixem-me regressar a mim.

Prometo não me perder.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Regresso

Boa noite a todos.

Estou de regresso ao convívio dos viajantes pelas palavras e pelas imagens que circulam pela blogosfera e, com referência especial, mandam os princípios elementares da deferência, a todos os que se sentiram admirados, intrigados, defraudados, os que se interrogaram, se importunaram, se preocuparam com o destino do Nós e do seu desaparecido escrivão.

Pois bem, por razões que se prendem com os frágeis cordéis que nos prendem à vida e ao seu lado são e também, temos de admiti-lo, por incapacidade de conciliar afazeres inadiáveis com a escrita de que se alimenta o Nós obriguei-me a esta ausência indesejada e difícil.

Portanto, caríssimos amigos e visitantes, bem-vindos ao convívio de quem vos espera sempre e agradece a vossa visita e, sobretudo, a disputa e o comentário.

Bem-vindos.