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Com a caixa do iPhone na mão basta abri-la rápido, ligar o telefone ao
Mac e fica logo tudo operacional. Não há livro de instruções. Para quê ? O próprio objecto fala por si. Não pode haver uma peça de
design que seja tão
friendly, simples e intuitiva.
Acabaram-se aquelas complicações de menus e
sub-menus, ferramentas e aplicações. A
internet fica logo ligada, as contas de e-mail configuradas, sem ter de ligar para a menina da
Vodafone para nos ditar a forma de obter contas.
Com uma sincronização com o
Mac já lá está tudo: as músicas, os endereços, as fotos. Ver as fotos é uma loucura e ligar às
fotogalerias na
iWeb é de imediato.
Tocar no aparelho é uma sensação de grande
sensualidade. Aquilo parece um sabonete de metal e vidro. Pôr preservativo naquilo é mesmo tirar a ponta. Esperemos que não caia::))
Primeira desilusão: a bateria vai-se rápido. Não chega a um dia. Temos de andar com o carregador atrás e a tentar alimentar o
telefone como se fosse um carro eléctrico.
Segunda desilusão: a máquina fotográfica é uma
treta, péssima em todos os aspectos. Aqui o N95 está 20 anos à frente.
Terceira desilusão: não tem
câmara vídeo, nem boa nem má, não tem.
Quarta desilusão: não tem
flash logo se se entrar num site com
flash não se pode visualizar imagens nem
videos.
Quinta desilusão: parece que fala mal, ou não fala com o auricular
bluetooth o que é mau para quem precisa de falar ao volante.
A próxima versão, vem aí um
upgrade, vai satisfazer estes pontos menores.
Que seria do amor sem amantes imperfeitos?
PS: Hoje o iPhone manteve mais tempo a carga talvez porque desliguei a função Push automático dos e-mails. Também falei menos.Quem apareceu no Público a comprar um dos primeiros iPhones foi o advogado-revolucionário-maoista- Garcia Pereira. Os maoistas aderem ao que é bom. Ser marxista é querer o melhor para o Homem.