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A Troca não é uma obra-prima, nem o melhor dos filmes de Clint Eastwood, mas é de uma enorme solidez e muito “reliable” sem cair em facilitismos sentimentais e exageros maneiristas num filme que onde isso seria tão fácil e num filme que é sempre duro. Tão duro quanto só a esperança da mãe, apesar de tudo, o pode ser. É a esperança que é dura e cruel, que não deixa viver nem respirar. É também um filme tão duro quanto o “fazer” de uma verdade oportunista e para consumo exterior e tão longe da única verdade o pode ser. É o fabricar desta verdade tão desrespeitosamente longe da realidade que é duro. Não se dá pelo tempo passar. Envolvemo-nos naquele clacissismo que já todos reconheceram e glosam em Eastwood. Bom casting, boa fotografia, boa música. “A Troca” é um filme de qualidade indiscutível.