Essa busca desenfreada pela estética,
esse desprezo desumano pela estóica;
uma escravidão viciante pela métrica,
naturalmente deixa a mulher paranóica.
Lábios, peitos, cintura e bundas modelados,
que robusta aparência de perfeição gera;
passos, olhares e gestos bem calculados,
afirmam: cá, apenas falsa beleza impera.
Portanto se vê tal corpo moldado em músculo,
dessa estrela misteriosa e fascinante;
belo invólucro para um cérebro minúsculo,
que nada pensa, somente segue adiante.
Parece que sociedade chegou ao crepúsculo,
mas, o final deste mundo será brilhante.