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20100430

Prémio Romão Vieira 23 - Grande título

Uma verdadeira pérola, o título da peça de Célia Domingues no JF: "Castelo Branco com boa saúde financeira e Covilhã melhora". Melhora...? Copiamos na íntegra o artigo para que possa avaliar a justeza da atribuição do Prémio e confirmar que o Romão fez escola.

"CASTELO Branco é o único município de média dimensão do interior a pertencer ao ranking nacional de municípios com maiores resultados económicos. A capital de distrito surge na terceira posição, apenas ultrapassada por Porto e Oeiras, cidades de grande dimensão. É também o único concelho do distrito na lista dos 25 com maiores resultados, registando um saldo positivo de 12 milhões e 254 mil euros. Os dados são do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2008, revelado esta segunda-feira, na conferência “Poder Local”, organizada pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e pela TSF. O concelho albicastrense lidera a lista nacional de municípios com menor peso das despesas com pessoal na despesa total da autarquia. Em 2007 ocupava a 4º posição e em 2008 passa a liderar o ranking, um peso que nesta matéria é de 8, 7 por cento sobre as suas despesas totais. Castelo Branco destaca-se ainda, em termos nacionais, por entre os municípios com maior liquidez financeira, ocupando o 7º lugar da lista (integra a cinco melhores autarquias de média dimensão), o que quer dizer que no concelho, o somatório dos créditos sobre terceiros e das disponibilidades é superior às dívidas a terceiros. Covilhã e Fundão posicionam-se respectivamente em terceiro e quarto lugar com cerca de 87 milhões e 900 mil euros e 77 milhões e 55 mil euros, na lista de municípios de média dimensão com maior passivo elegível, ou seja, de dívidas. Mostram todavia melhorias a este nível e passam a fazer parte, em relação a 2007, no ranking dos 35 municípios com maior liquidez. As duas cidades da Cova da Beira continuam a pertencer ao grupo de municípios com maior endividamento, embora com algumas mudanças de posição. A Covilhã ocupa o 13º lugar, reduzindo em 17, 9 por cento o endividamento líquido em relação a 2007, que era de 77 milhões e 579 mil euros. Duas posições abaixo está o Fundão, no 15º lugar, que em relação a 2007 aumentou a sua dívida em 11, 6 por cento, de 56 milhões e 35 mil euros em 2007 para 62 milhões e 557 mil euros em 2008. As duas cidades continuam juntas na lista dos municípios com pior índice de endividamento líquido em relação às receitas do ano anterior. A nível nacional, 83 municípios tiveram um endividamento líquido superior a 125 por cento das receitas consideradas para o efeito. Nestas contas, incluí-se a totalidade dos empréstimos bancários, mesmo aqueles que por lei são excluídos deste limite. Fundão surge em 5.º lugar nesta situação, com 321 por cento e a Covilhã em 7.º lugar com 305 por cento, integrando com Aveiro, Seia e Espinho os cinco municípios de média dimensão em pior situação. Fundão e Covilhã lideram também a lista nacional de municípios de média dimensão com um valor de dívidas a fornecedores superior a 50 por cento das receitas totais, ou seja, devem mais de metade do que aquilo que recebem em receitas. Do outro lado, Castelo Branco é o terceiro município de média dimensão mais bem colocado a nível nacional e o 21.º no total dos municípios com menor índice de dívidas. Está de boa saúde a este nível, com as dívidas a fornecedores a representar 3,5 por cento da suas receitas. Castelo Branco lidera no campos dos municípios que apresentam um peso das despesas de investimento e transferência de capital superior a 50 por cento nas despesas totais, quer isto dizer que, o concelho é o que mais investe no todo nacional."

20091002

A moribunda imprensa do Fundão

Um elucidativo extracto dos pergaminho do JF: "PS do Fundão questiona CMF sobre obras do Casino... Numa exposição feita na reunião da AMF Baltazar Mendes denunciou a existência de três ajustes directos de “ 146.000, 134.000 e 149.000” ... As dúvidas da bancada PS foram esclarecidas pelo Presidente da CMF que no entanto não revelou o valor global da obra do Casino Fundanense nem as razões da adjudicação directa às empresas... :) O autarca do PSD recordou que inicialmente foi possível encontrar apoios "no III QCA para a recuperação de fachadas e coberturas" e que só mais tarde foi possível através do "programa Polis XXI encontrar financiamento para o Museu de Imprensa e Arquivo Municipal"." - Percebe? Museu da Imprensa... ? Será de andar tão moribunda?

20090905

"Off-shores Municipais"

"Com o apertar das regras de fiscalização e controlo das contas dos municípios, as empresas municipais rapidamente se tornaram numa ferramenta de torneio da Lei e da transparência na gestão dos municípios. Os Municípios criaram Empresas Municipais que prosseguem fins que são da competência das Câmaras Municipais, quer a nível da Cultura ou do Turismo, quer a nível da gestão corrente do Município. Tudo isto com uma agravante, os próprios eleitos – Presidentes, Vice-Presidentes e Vereadores – passaram a integrar a Administração dessas mesmas Empresas... tudo como se de um Paraíso Fiscal se tratasse, onde os autarcas continuam a exercer os seus pelouros, mas sem a fiscalização e as exigências financeiras que a Lei impõe aos Municípios e, mais importante, sem os entraves impostos aos Orçamentos das Câmaras Municipais. Existe ainda uma outra virtualidade nestes “off-shores” Municipais: a colocação de correligionários políticos, seus familiares e afins..." Pedro Leal Salvado, a23

20090724

Prémio Romão Vieira (13) - a "holding"


Aqui está a nova holding da Cova da Beira que promoverá e criará muito (e bom) emprego na região, apregoa Romão Vieira no cada vez mais untoso pergaminho do JF, como se se referisse a dois cromos chegados agora de Marte. O prestimoso e entusiasmado e empolgado (palavras suas) jogral precisa ainda que "Manuel Frexes esteve sempre ao lado de Carlos Pinto na mesa do jantar". Enfim, passará a joint venture de um mero casamento de conveniência, como diz um arauto mais atinado, ou simplesmente prossegue a banhada estival?

20090708

É o turismo, estúpido!

A fixação dos gurus da Cova no turismo tem novos desenvolvimentos: "Depois daquela arenga do grande condomínio da cova da beira, que permitiria juntar o Fundão e a Covilhã para formarem o maior pólo urbano do Interior do País, o dr frexes/dr pinto, entretidos no pastoreio eleitoral, preparem-se agora para criar uma agência de promoção turística.... convém lembrar que já existe uma Entidade Regional de Turismo da Serra da Estrela, a Agência Regional de Turismo do Centro e ainda a empresa municipal Fundão Turismo. Para quê então mais uma agência com o patrocínio da dupla dr frexes/dr pinto?" Carpinteira

20090702

Terá diminuido a área do Regadio?

"A julgar pelos números e pelas informações confirmadas... [o Regadio da Cova da Beira] Encolheu perto de 5.000 hectares. No início da década de 1990... iria irrigar mais de 17 mil hectares. Pouco tempo depois... o Governo vem dizer que, depois de concluídos beneficiará 12 mil 340 hectares de terrenos agrícolas. A que se deve a redução? Ao avanço das cidades e vilas da região. Na Covilhã, Belmonte e Fundão houve reduções dos perímetros a irrigar... Com a agricultura a ser progressivamente abandonada e o crescimento das cidades para terrenos agrícolas, deve merecer reflexão." Francisco Cardona, DXXI, 30/06

20090624

O sonho de Manuel Frexes

O dr. Frexes, presidente da Câmara do Fundão, declarou ao DXXI, sem se rir (aproveitamos a figura de estilo doutro blog), que a "supressão de nove passagens de nível a partir de Outubro" é o primeiro passo na "revolução, que permitirá juntar o Fundão e a Covilhã que formarão o maior pólo urbano do Interior do País", impulsionado pela futura circular ao (Grande!?) Fundão. Ainda sem qualquer delírio eleitoralista, Frexes afirma que, e citamos, "A partir daqui poderemos desenvolver a malha urbana da cidade [mais?] e alimentar o sonho de juntar as cidades da Covilhã e do Fundão, formando o maior pólo urbano do Interior do País com mais de 100 mil habitantes". - O Grémio* respira de alívio. Finalmente, Frexes arranjou assessores à altura dos de Carlos Pinto. Podem juntar-se aos mais refinados vendedores de banha da cobra.

20090504

Auditoria insólita

"António Leal Salvado está a efectuar uma auditoria à autarquia fundanense. O anúncio feito pelo candidato que vai encabeçar a lista do PS à presidência da edilidade nas autárquicas deste ano. Leal Salvado garante que essa auditoria está a ser feita com o conhecimento do actual autarca, Manuel Frexes, e tem como principal objectivo o real apuramento da situação da câmara "todos os documentos que estão na autarquia são públicos, eu apresentei-me e disse ao presidente que queria ver tudo e ele concordou"." RCB

20090429

Propaganda e "boa imprensa"

A Câmara do Fundão terá pago a módica quantia de 8.500,00€ pela publicação de um suplemento no Jornal do Fundão. 8.500,00€ por 1 (um) dia de trabalho e 3 ou 4 páginas impressas...! Será por estas e por outras que se tem "boa imprensa"? Será para contar com a "confiança" dos autarcas que o JF se alheou da realidade das populações? Andará isto ligado ao endeusamento de certas personagens locais?

20090407

Teia de favores...?

"Maioria na câmara municipal do Fundão prepara-se para aprovar construção de uma fábrica, fora da zona industrial... Em causa está a alegada construção de uma unidade para fabrico de portas, junto à rotunda António Guterres :) na entrada sul do Fundão. Um atentado urbanístico, um erro estratégico... afirma o presidente da concelhia do PS fundanense... estranho porque a mesma Câmara recusou, há dois anos, a construção neste local de um loteamento habitacional, alegadamente por não respeitar o PDM... Falta de visão estratégica, ignorância, provincianismo e profundo estado de desorientação. É a resposta da concelhia social-democrata... “a demagogia tem limites”, afirma o PSD." RCB

20090312

Clientelas e corrupção (1)

Temos hoje a máquina do Administração, quer nacional quer local, hiper povoada de contratados que nada fazem, mas que por alguma razão interessa ao poder ter sob a sua folha de pagamentos. Uma vez passada a primeira fase, os leais entram para o ambicionado quadro. É um custo do erário público compensado de quatro em quatro anos em votos (...) Concretizando, como poderei pedir a um concidadão que dê o beneficio da dúvida ao primeiro-ministro no caso Freeport, se esse mesmo concidadão viu nos últimos 8 anos, a empresa do director de campanha do seu presidente passar de falida para economicamente sólida e em crescimento?; que viu a associação presidida por um vereador tornar-se a âncora do projecto politico do concelho, com milhares de euros de transferências de capital, subsídios e cooperações?; ou que viu os órgãos sociais de quase todas as instituições do seu concelho tomadas pelos seus vereadores, presidentes de junta, chefes de gabinete, adjuntos, assessores e demais correligionários políticos?" Pedro Leal Salvado, Falta de Credibilidade e Caciquismo, A23
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Tema candente este, da troca de favores e do contributo das clientelas político-partidárias para o atraso do país, situação que parece transversal às sucessivas gerações. A título de exemplo, veja aqui e aqui o que discute, propõe, pensa e ambiciona um grupo de "jovens" que almeja liderar a política. Fica esperançoso?

Pelo vazio de ideias, suspeitamos que ambicionam pouco mais que "assessorar" e substituir os seus patronos na atávica administração pública do país, indiferentes à necessidade de reagir às transformações culturais, sociais, ideológicas e políticas do mundo com lucidez e audácia. Aparecem de 4 em 4 anos para fazer as honras ao líder e servir o "pensamento" cinzento que legitima os seus direitos "naturais" no actual quadro político-eleitoral. De resto, dá-se conta do seu empenhamento cívico?

Mas o artigo em epígrafe centra-se na legítima "dúvida acerca da honestidade e credibilidade" governantes. Pedro Salvado fala-nos dessa teia de dependência e da troca de favores (e de silêncios) que se propaga pelo diversos sectores da vida pública portuguesa e se estende à comunicação social, tema ao qual o Grémio* tem dado alguma visibilidade.

No cerne das suas considerações parece estar o rol de avenças da Câmara Municipal do Fundão, apenso ao texto, que permite não só perceber a irrelevância de algumas funções exercidas pelos avençados como a desproporção das suas remunerações. A coincidência de apelidos com algumas figuras proeminentes da vida política regional denuncia o predomínio do familiarismo, vulgo "cunha", como factor determinante no alcance de tais "empregos" e autoriza desconfianças sobre as reais "competências" daquela gente. Apesar de nem todos se encontrarem nas mesmas circunstâncias, paga o "justo pelo pecador".

Estas práticas minam o regime democrático, é sabido, onde a regra devia ser a oferta pública e o concurso de recrutamento. Além disso, esta pequena corrupção, endémica em meios subdesenvolvidos, passa amiúde por um sinal de "amizade" e encontra na opinião pública a complacência resignada de quem ignora o seu reflexo negativo em múltiplos e determinantes aspectos da vida pública ou de quem está ou tem algum familiar "entalado" na rede... Em qualquer país decente um tema como este atingiria foros de escândalo, mas em Portugal nem sequer é notícia, o que espelha bem o vigor ético do "tuga".

20090309

Caciques, em meias-palavras

A revista A23, versão papel, refere a existência de caciques (espécie de líder tribal entre os indígenas) no poder local da Beira. Coisa surpreendente e rara, de que o Grémio* jamais suspeitou ou teve notícia, quiçá por ter sido raspada ou estar encoberta nos estratos dos pergaminhos da imprensa local desde um Abril qualquer.

Refere-se ainda a existência de "associações que se tornam âncoras do projecto político do concelho" do Fundão, presume-se. Haverá até, imagine, "vereadores, assessores e chefes de gabinete" que presidirão a essas promiscuas entidades. Que enredo!

A verificar-se, o combate a tal caciquismo, seja ele rural ou urbano, justifica que se ponha o "nome aos bois" e não se fique pelas meias-palavras, a bem da República.

20090109

Prémio Romão Vieira (4)

Desta vez, nomeamos o próprio RV ao prémio homónimo, pelo seguinte título no prestigiado Jornal do Fundão: "Câmaras da Covilhã e Fundão impugnam eleições do PTSE [Pólo Turístico da Serra da Estrela]". - Não, caros leitores, ainda não houve impugnação, apenas a costumeira futurologia do jogral. As "câmaras" da Covilhã e Fundão terão apresentado uma providência cautelar, mas RV parece dar por adquirida a impugnação, escrevendo que, citamos, "a maioria dos municípios da corda da serra também já discordou dos estatutos do PTSE, publicados em Outubro de 2008". Perante jornalismo com tais pergaminhos, o Grémio* lamenta ter de lembrar que não foi bem assim...

20081227

Plano e orçamento da CMF

"Uma autêntica "novela". A votação do plano e orçamento da Câmara do Fundão, na passada semana, foi um daqueles "filmes" em que quase tudo aconteceu. Entrada e saída de autarcas da sala de reuniões, críticas e até, em determinado momento, falta de quórum. É que os vereadores socialistas recusaram-se a votar o plano alegando que os documentos não foram entregues a fim de serem analisados." Urbi

20080904

RUDE e ADERES disputam coutada

A concorrência entre a ADERES e a RUDE pôs em risco 25.000.000€ que a região podia receber do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER). As duas associações de desenvolvimento(?) propunham-se "gerir" o mesmo território, facto inédito no país que implicou a reprovação das duas candidaturas (DXXI). O presidente da ADERES (Serra dos Reis, PS) responsabiliza a direcção da RUDE (Carlos Pinto, PSD). Virá a Pinus Verde apaziguar?

20080719

Mérito vs "fedelhos seguidistas e oportunistas"

Leal Salvado, candidato à Câmara do Fundão: "vereis que os bens do município serão utilizados exclusivamente em serviço e proveito do município, vereis que na selecção de pessoas haverá grande preocupação de promover aqueles que sejam jovens criativos e cidadãos e nunca mais aqueles que sejam fedelhos seguidistas e oportunistas (...) Não há tachos" NF/JF, 17/7, p.8

20080711

Leal Salvado a edil

O Grémio exulta com a prioridade ambiental do candidato à Câmara do Fundão. DXXI

20080617

Leal Salvado, candidato à CMF

Pelo que segue, louvamos a candidatura de Leal Salvado à CMF

"Se vencer, pretende requalificar o edifício mas assumiu que não sabe se será com o projecto da actual maioria. (...) Para além de desagradado com o orçamento e com o estudo feito, defendeu que o processo de entrega do projecto do Cine-Teatro Gardunha a uma empresa da Guarda, sem concurso público, foi feito de uma forma "profundamente ilegal". (...) refere que irá planear "um Fundão para daqui a 20 anos". Uma das apostas fortes vai para o ambiente, o "nosso ouro": "Que tire partido da sua localização geográfica e ambiental, com uma vasta zona pedonal no centro e uma abertura para ciclovias". (...) acredita que "a UBI só engrandece se se expandir para o Fundão", defendendo uma rede de transportes com horários específicos para os estudantes. (...) Esta Assembleia Municipal tem sido simplesmente um eco das vontades de uma maioria e se alguém levanta o braço para discordar é insultado", narra, indignado. "As maiorias humilham as minorias e acho isso deplorável". (...) Não podemos deixar que a política caia nisto. Parece conversa de taberna. Então quando a oposição faz um alerta que tem o dever de o fazer, recebe uma resposta arruaceira, num português mal esgalhado, com argumentos até deturpados..."

Diário XXI, Terça-Feira, 17 de Junho de 2008