restos... pandarecos... cacos... pedaços... vampirização de textos sem a audácia do mestre da biutice+, ora vampirizado semvergonhamente espalhando pitadas, atirando cascas de laranja na chuva das urânias “uma voz que atravessava séculos, tão pesada que quebrava o que tocava, tão funda que suspeitei que soasse em mim com ressonância eterna; uma voz enferrujada com o som de pragas e dos gritos ásperos que brotam do delta do último paroxismo do orgasmo.” * assoviando tulipas roxas na cara patética do número um risco de asco arremesso medos num jogo de opostos, o avesso, o inverso da razão o pedaço cuspido da maçã que alguém mordeu o lado escuro do espelho hoje não fitei teus olhos vesgos SERÁ QUE ALGUÉM SABE QUEM EU SOU? Nem o mundo, nem mesmo o sol podem mostrar simultaneamente ambas as faces. EU SOU A TUA OUTRA FACE Com teus olhos de pedra meio da madrugada o perigo: buraco negro das palavras corria o risco de fazer poesia visitam-me as criaturas da noite e nenhum gole de vinho para
poesia, troca de idéias e escritos diversos