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domingo, 21 de julho de 2013

Portugal tem saída

Depois de umas semanas de indefinição política, espero que a partir da comunicação de Cavaco Silva esta noite o país político (governo e oposições) se foque no que é importante: conduzir-nos para fora da situação em que estamos.
Isto implica que o Governo governe - bem - e cumpra o seu mandato (que é legítimo), e que as oposições (incluindo o PS) deixem de gritar por tudo e por nada, e deixem o bota-abaixo que têm feito permanentemente.

A lógica não pode ser, entre o mau e o péssimo, escolher o péssimo, como muitos querem. É necessária uma posição construtiva a bem do país e de todos nós.
"Na Europa, há países que fazem compromissos de 10 ou 20 anos para resolverem problemas estruturais", escreveu Teresa de Sousa, hoje, no Público. Porque não é possível fazer compromissos assim em Portugal?

Documentos dos partidos nas negociações para o "compromisso de salvação nacional":
- PSD;
- CDS;
- PS.

domingo, 14 de julho de 2013

Coisas que não entendo

PSD, CDS e PS estabelcem uma semana para tentar "compromisso de salvação nacional": Alberto Martins, Moreira da Silva e Mota Soares representam, respectivamente, PS, PSD e CDS na negociações. 


Para o PS, isto deve ter alguma lógica...

domingo, 29 de julho de 2012

Seguramente baralhado

António José Seguro, secretário-geral do PS, diz que Passos tem que explicar aos portugueses o que falhou na receita da austeridade.

Vamos lá explicar: 
"Antes de ouvir hoje António José Seguro a falar convém lembrar-se de que foi o PS que negociou um acordo de três anos e não de quatro, foi o PS que negociou os aumentos de IRS e os cortes das deduções fiscais, tal como foi o PS que governou o País até à bancarrota. Se hoje podemos discutir os benefícios ou as desvantagens do acordo com a troika, temos de lhe agradecer esse privilégio" (in Editorial, revista Sábado, nº 430).

A semana passada o Expresso fazia capa com esta frase de Seguro: "A troika e o Governo estão de um lado, o PS está do outro".
Obviamente que sim. Troika e governo estão a tentar resolver os problemas que o PS causou.

domingo, 30 de outubro de 2011

Responsabilidade é isto


Depois de nos ter precipitado no buraco, Sócrates quer que o país não saia de lá nunca.
O orçamento tem medidas muitos duras? Tem, graças a Sócrates.
Milhares de portugueses vão passar mal? Vão, graças a Sócrates.
O país é mal visto lá fora? É, graças a Sócrates.

Se Sócrates continuasse primeiro-ministro, continuaria a apresentar um país feito de powerpoint. À troika apresentaria medidas que nunca concretizaria; aos portugueses diria que o país nunca esteve tão bem. 
Com Sócrates, não se ouviriam os elogios que se têm ouvido sobre o desempenho de Portugal face ao acordo assinado com a troika. Já deveríamos estar a caminho de pedir mais assistência financeira.
O homem que fique longe e por muito tempo! Não precisamos da sua "mãozinha".

Se o PS, que enquanto governo assinou o acordo com a troika, votar contra o OE, será um acto de enorme irresponsabilidade política.

domingo, 23 de outubro de 2011

Seguro baralhado

Vejo António José Seguro falar todo empolgado num comício qualquer do PS e pergunto-me se ele sabe que as eleições foram em Junho (ou seja, há 4 meses) e que o seu partido teve uma nítida derrota ...

sábado, 15 de outubro de 2011

Blogosferando - 61


"Se eu bem percebi... nem António José Seguro nem Carlos Zorrinho (nem, supõe-se, socialista algum) tem lembrança de como foi exactamente que levaram o país à ruína. Como agora pedem esclarecimentos sobre como se chegou ao défice, tem Passos Coelho plena autorização (e até necessidade) de - ao contrário do que queria - explicar a eles e a todos os Portugueses como foi, parcela a parcela, negócio ruinoso a negócio ruinoso, incompetência a incompetência, venalidade a venalidade, que os socialistas convocaram a bancarrota."

Sou 100% favorável a um esclarecimento muito pormenorizado aos senhores que querem fazer de nós parvos...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Seguramente demagogo

"O secretário-geral do PS, António José Seguro, anunciou hoje que os socialistas vão propor a obrigatoriedade dos ministros, secretários de Estado e dos membros dos seus gabinetes fazerem uma declaração de interesses, consultável pela Internet. 
"É uma iniciativa para introduzir transparência na vida pública portuguesa", afirmou António José Seguro aos jornalistas, à saída de uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça. 
Essa "declaração de interesses" poderá ser consultada através da internet, "para que possa haver um acompanhamento daquilo que são as decisões desses membros do Governo e que fique claro se há ou não alguma incompatibilidade de interesses", sustentou. 
"Os depptados na Assembleia da República já fazem essa declaração há muitos anos. Desde 2007, por iniciativa do Partido Socialista, que ela é pública, no site da internet. Não vemos nenhuma razão em não alargar essa obrigação, em particular a quem tem responsabilidades de decisão executiva no dia a dia, como são os membros do Governo e as pessoas que os assessoram", afirmou." (Expresso)

Seguro, com a ideia de lavar tudo mais branco, vai debitando medidas demagógicas e parvas.
No congresso da consagração disse que os deputados do PS iam ter liberdade de voto. Quero ver como vai ser caso o PS de Seguro chegue ao governo. Se conjugar esta liberdade com uma revisão eleitoral no sentido dos círculos uninominais, vai ser ainda mais divertido.
Agora, em nome da transparência, propõe declarações de interesses a todos os membros do governo, consultável pela internet (ai, as tecnologias...). Não têm já de apresentar toda a sua vida ao Tribunal de Contas (se não estou em erro)?

O politicamente correcto, a "transparência" e a demagogia fácil estão a levar as democracias a uma fragilidade em que basta alguém soprar para ruírem.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Blogosferando - 60



O Corta-fitas dá uma definição de desfaçatez política:
"... o partido que nos últimos 6 anos duplicou a dívida pública, de 83 mil milhões de euros para cerca de 170 mil milhões, atirando Portugal para a bancarrota, vir agora dizer, 3 meses depois de ser corrido do governo, que irá "tudo fazer para ajudar os portugueses, dando o contributo para que Portugal possa sair bem desta crise".
É caso para dizer que o PS continuará a dar esse contributo ficando na oposição..."

domingo, 11 de setembro de 2011

O PS de Seguro

Do que ouvi do Congresso do PS há umas coisas que fazem comichão:
- o PS é mais um partido que chegou agora de outro planeta e, portanto, a situação nacional actual não tem nada a ver com ele e com o magnífico consulado de Sócrates;
- falam de oposição firme e responsável: oposição sim é necessária; responsável implicava reconhecer os próprios erros (e não os hossanas ouvidos ontem a Sócrates) e ter uma postura de compromisso face às medidas necessárias.
- com Seguro, o PS vira à esquerda e radicaliza o discurso. Sobre compromissos estamos conversados.

(em actualização)

Matemática por aproximação

A matemática não é o forte dos portugueses... 
Assim de cabeça, a conta é bastante simples: 100/3 = 33,33. Depois, 33,33 x 2 = 66,66. Ou seja, de acordo com aquele título, o novo líder socialista teria tido uns 70% para a Comissão Nacional.
Continuamos a ler a notícia...
"O resultado da eleição para a Comissão Nacional repetiu os números que António José Seguro e Francisco Assis tiveram nas directas. O novo líder terá 65,5% do órgão máximo entre congressos, ou seja 170 membros, e Assis contará com 31,1%, o que corresponde a 81 membros."

OK... os 2/3 são por aproximação.
Ou como dizer tretas para levar os mais distraídos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Lágrimas de crocodilo...

"Dois meses depois, não há reformas, dizem eles - os que nunca reformaram nada ou estiveram sempre na primeira linha do combate a todas as reformas no aparelho de estado. Dois meses depois, não há cortes na despesa, dizem eles - os que sempre contribuiram para avolumar a despesa.
Eis que surge o primeiro corte substancial na despesa, com a fusão de dois institutos públicos que permite poupar 14 milhões de euros, e os mesmos recomendam agora que se trave a fundo. "Estas fusões não se anunciam sem estar bem estudadas e sem haver um cronograma", brada um. "Não há razões para queimar etapas. As questões devem ser profundamente debatidas", proclama outro.
Os mesmos de antes, os mesmos de sempre. Por isso é que o País está como está."

Na mouche!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

PS Seguro

Como previsto, António José Seguro foi eleito secretário-geral do PS.
Francisco Assis ficou pelo caminho.
Um andou a urdir durante anos a rede que o levaria à liderança do PS.
O outro, embora muito conotado com o PS-Sócrates, não teve essa arte. E já mostrou coragem, mesmo física, em muitas situações.
Seguro é o triunfo da conversa, bem ao estilo guterrista. Com a diferença de ser mais à esquerda e já ter dado sinais de que vai ser do contra.
Entre Assis, eventual potenciador de consensos e acordos que o país agora precisa, e Seguro, que vai ter uma postura para-sindical, os socialistas escolheram este.


domingo, 3 de julho de 2011

A rosa murcha

Não deixa de ser curiosa uma sondagem que o Expresso publica esta semana sobre a futura escolha socialista.
À pergunta se é apoiante socialista, 27,7% dizem que sim e 62,4% dizem que não.
De seguida, estes universos seguem caminhos diferentes:
- dos 27,7% socialistas, 43,2% preferem Seguro e 39,6% escolhem Assis;
- dos 62,4% não socialistas, 45,6% inclinam-se para Assis e 35,2% para Seguro.

Olhando para estes resultados, não podemos deixar de notar que o PS está a virar-se para dentro...

Vale a pena espreitar o Corta-fitas: um PS sem emenda.

domingo, 26 de junho de 2011

Portugal by Seguro

Ainda não é secretário-geral do PS, e António José Seguro já tem uma realidade à parte para apresentar ao país.
"Perante um encontro com militantes e simpatizantes socialistas, o candidato a secretário-geral do PS disse que o primeiro-ministro "está a começar mal" e que "escolheu mal o caminho", numa referência às declarações de Pedro Passos Coelho, que revelou em Bruxelas na sexta-feira que na próxima semana o Governo anunciará um pacote de medidas essenciais no quadro do programa de reformas, admitindo que possam ser decididas medidas adicionais." (Ionline)

Basicamente:
- o governo ainda agora tomou posse e as medidas do memorandum ainda estão todas por implementar. Seguro queria que o governo seguisse o caminho do PS, ludibriando a realidade?
- tendo em conta o enquadramento europeu, é do interesse de Portugal fazer o trabalho rapidamente, mostrar empenho e apresentar resultados o mais brevemente possível, distinguindo-se claramente da Grécia. Só assim o país poderá sair da objectiva dos mercados e agências de rating. Alguém ouve falar da Irlanda, que também pediu ajuda?
- o PS devia estar caladinho por dois motivos: foi o seu governo que assinou o acordo em nome de Portugal; e foi o seu governo que nos meteu neste buraco.

domingo, 5 de junho de 2011

Comparações

O resultado eleitoral do PSD, sozinho, hoje, é superior ao resultado do PS há dois anos:
- PSD (hoje): 38,6% (105 deputados).
- PS (em 2009): 36,5% (96 deputados).

Parece que a inexperiência não teve influência nos resultados desta noite.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

As crises e as suas causas


Esta gente devia ter vergonha na cara.
A crise moral em Portugal é muito maior que a crise política, sim senhor, e muito pela acção da clique a que V.Exa pertence. Terá de reconhecer que o empenho do governo rosa foi notável no sentido deste afundanço.