Nascem
rasgando a terra,
Edifícios
espelhados de abundância
E
luxo do progresso capitalista.
Matam
as antigas construções,
Poesia
em concreto, desenhos
E
flores de nostalgia que encantam
Qualquer
saudosista em prantos!
Nascem
rasgando a terra,
A globalização, a
desumanização
Selvas
de pedras, impérios de gloria
Jogos
áridos em competição.
Dessas
erupções de progresso
Ainda
quero andar na Belle Époque
Do
antigo Rio de Janeiro à São Paulo
E
sentir o suntuoso passado urbanístico.
Daniel
André.