Sobre a adaptação do calendário

Agora sim, parece que até o Presidente da República se incomodou com essa janela de transferências infame (não é a área dele, mas valeu a força). Está aqui matéria do Globoesporte.com onde o Ricardo Teixeira já cede à pressão presidencial.

O Emerçon Gonçalves, do blog OCE que acompanho sempre, também escreveu a respeito aqui.

E este amigo que vos fala também já havia escrito sobre o assunto no post inaugural do blog.

Faço uma pergunta: o que custa fazer essa adaptação?

Eu por exemplo só consigo ver melhorias em nosso futebol. Haverá maior capacidade de organização e planejamento dos nossos clubes.

Mas e os campeonatos estaduais?

Vejo duas alternativas: ou eles ficam sendo disputados por clubes que não estão em competições internacionais (de forma breve e perdendo algo de seu brilho), ou servem de torneio de pré-temporada (de forma mais breve ainda).

A perda de jogadores durante o Campeonato Brasileiro seria menor, já que essa janela forte de agosto passaria a ser no início da competição, então os times que começassem iriam até o final completos com mais facilidade.

A Copa do Brasil ganharia o reforço dos clubes da Libertadores, aí sim seria um mata-mata disputado, infinitamente mais forte e mais lucrativo do que já é.

As receitas dos clubes mais importantes também teriam um bom aumento, pois estes poderiam participar dessas copas de verão na pré-temporada do Hemisfério Norte. Quem sabe assim, daria para manter uma ou outra estrela de cada time.

No mais, o que penso é isso. E vocês? O que pensam sobre o assunto?

Para não só ter falado em vantagens, cito um ponto negativo. Essa mudança deveria ter sido puxada pelos clubes, de forma independente e não pelo oportunismo barato do Sr. Ricardo Teixeira.

Abraços!

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