sábado, 30 de abril de 2011
O jogador-fetiche
terça-feira, 26 de abril de 2011
Equipa do ano
sexta-feira, 22 de abril de 2011
O músculo da equipa
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Avé Porto!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Personalidade táctica
sábado, 16 de abril de 2011
Um país Special
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Benfica TV – a inutilidade da televisão
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Competições europeias - Divagações
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Coincidências a mais
O castigo aplicado a Jorge Jesus e transmitido hoje à opinião pública faz-nos relembrar o ridículo a que, muitas vezes, o nosso futebol chega quando comparado com o que acontece noutros campeonatos. Após quase 2 meses e meio do incidente e com imagens televisivas capazes de suportar todo e qualquer tipo de acusação, não se consegue compreender como só agora o castigo sai.
Mais do que isso, o timing e duração do castigo deixam (muitas) dúvidas no ar que parecem ser mais do que resultado do acaso. Primeiro o castigo surge logo após o campeonato estar decidido; em segundo lugar, Jorge Jesus apanha exactamente 11 dias (!!) de suspensão… um dia antes do clássico Benfica-FCPorto. Estranho.
Não bastasse isto, a decisão sai apenas para uma das partes e a outra parece (para já) ficar-se a rir. Ao decidir-se para um dos lados, deveria dar-se a conhecer de imediato o castigo de ambos, acabando-se com as polémicas.
Soube-se igualmente hoje o resultado do relatório de observação de Duarte Gomes relativamente ao clássico do último fim-de-semana. “Muito bom” foi a nota dada que corresponde à segunda melhor arbitragem da época. Mas será que estes senhores viram um jogo diferente e acham que toda a gente não sabe as regras?
Mais do que as incoerências, o que deve preocupar mais é o facto de estes organismos nunca serem norteados por um rumo claro. Ao invés, o seu caminho é orientado por outros interesses que redundam em coincidências demasiado óbvias…
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O FMI do futebol
Contudo, penso que seria de bom tom aproveitar já e pedir também aos outros (sejam europeus ou americanos) que nos ajudassem também no futebol. Ou alguém acredita que seja possível resolver o estado vergonhoso a que chegou a guerra (sim, infelizmente já é uma guerra) entre Benfica e Porto?
Não está em causa quem é o culpado: os dois! Desde não entrar com as crianças do Benfica, apedrejar o carro de LFV, apagar a luz do estádio (que episódio ridículo!), ligar a rega (para imitar o Barcelona…), bolas de golfe, tiros, sangue, polícia e cães para tomar conta de jagunços, palhaços, javardos, inconscientes, anormais, vulgo, claques organizadas, tudo isto são episódios que devem envergonhar toda a gente.
Mais grave que isto, é ouvir adeptos do Benfica dizer que acharam bem o apagão e a ligação da rega. Isto faz-me acreditar que esses adeptos deveriam ser internados numa casa de saúde mental…
Uma vez que não vejo ninguém neste país com capacidade para resolver este problema, e a tendência é a violência aumentar exponencialmente (o próximo episódio será na eliminatória da Taça) penso que seria bom pedir a José Sócrates que incluísse também um pedido de ajuda para que alguém mostre a LFV e PC que violência gera violência e que a violência pode ser incitada através de simples (?) comunicados…
Desenganem-se aqueles que pensam que este pedido de ajuda está longe, revestindo-se de carácter utópico e desnecessário: também um dia ousamos achar que iríamos ser capazes de resolver os nossos problemas enquanto país – hoje verificamos que, afinal, não somos tão capazes como um dia achamos.
Que chegue depressa o dia em que sejamos humildes para pedir ajuda para que adeptos e dirigentes saibam como se comportar.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Restam dúvidas?
sábado, 2 de abril de 2011
Um apoio descontrolado
O verdadeiro sentido de existência do futebol, como qualquer desporto, depende na sua globalidade da sua natureza competitiva que incute em quem o pratica e em quem o acompanha como adepto. Ora tendo como base este pressuposto indiscutível, nada é mais natural no futebol do que o nascimento de grandes rivalidades entre clubes. Aliás toda essa rivalidade corresponde à grande parte da emoção que o desporto rei nos dá o prazer de desfrutar.
Até aqui tudo bem. Ora o problema surge quando toda a rivalidade natural do futebol é, por assim dizer, usada e abusada por certas organizações cuja lógica de funcionamento e organização transformam a competição natural e saudável entre clubes em autênticas guerras perigosas perpetuadas entre facções organizadas. Falo claro está das claques.
Qual o verdadeiro sentido da existência de uma claque organizada no futebol? Organizações como os Super Dragões, Diabos Vermelhos, Juve Leo, etc têm toda a legitimidade para existir quando toda a essência da sua actividade é ajudar na organização e manutenção do apoio à sua equipa e, de uma certa forma, dar uma voz ao adepto anónimo. No entanto, quando uma claque se transforma em algo mais que isso, tudo se torna perigoso e descontrolado.
Quando se atiram pedras para cima de viaturas em plena auto-estrada, quando se incendeiam autocarros, quando se assaltam estações de serviços impunemente, quando elementos rivais se confrontam e se espancam violentamente, quando se levam constantemente materiais proibidos para as bancadas como petardos e bolas de golfe e ninguém dá a cara e se responsabiliza, tudo justificado com base no apoio e paixão incontestável pela sua equipa, toda a verdadeira essência de existência deste tipo de organização deixa de existir.
Uma claque tornou-se hoje em dia símbolo de delinquência e decadência, de actividades ilegais, de corrupção e favorecimentos, de estatutos e hierarquias rígidas que vivem num mundo aparte. Quando isto acontece, todo o mundo futebolístico se torna mais perigoso. É por isso que digo que grande parte das claques em Portugal deveriam ser erradicadas, pelo bem da transparência, pelo bem do desportivismo, pelo bem da preservação de certos valores civis, morais e éticos da nossa sociedade que nunca deveriam ser infringidos por causa de um desporto.