domingo, 7 de outubro de 2012
Flu bate o Botafogo por 1 a 0
Abel Braga manteve a estrutura tática que vinha dando certo nos últimos jogos, pelo menos no que diz respeito aos resultados. Logo no início, Cavalieri mostrou seu cartão de visita, fazendo duas defesas sensacionais, à queima roupa. O Tricolor parecia perdido, enquanto que o Botafogo mantinha a posse de bola e domínio territorial.
Os laterais, para variar, pecavam muito no apoio. Deco e Thiago Neves pouco apareciam no jogo, presos na marcação adversária. Fred se movimentava, mas a redondinha pouco chegava. Jean conseguia conduzir bem, nas poucas oportunidades que tinha. E Edinho... bom, Edinho continuava Edinho. A melhor chance do Flu veio num chute despretencioso de TN10, que passou longe do gol.
No segundo tempo, aos 7 minutos, cochilo geral da defesa tricolor: Seedorf manda na área, Felipe Gabriel, baixinho, ganha no alto e cabeceia. A bola passa perto do gol, assustando a torcida verde, branca e grená. Aos 24, Digão teve grande, de cabeça. Jefferson fez um milagre. Três minutos depois, num contra-ataque rápido, o Fred achou Nem pela direita. O atleta avançou pela intermediária, entrou na área e devolveu para o camisa 9. Frente a frente com o arqueiro alvinegro, foi só correr para o abraço. Linda jogada: 1 a 0.
A partir daí, o Time de Guerreiros teve mais chance de ampliar do que de sofrer o empate. Aos 34 minutos, Marcos Junior avança pela direita e cruza na medida para TN10. Entretanto, quando a fase não é boa, nada acontece. O jogador pegou errado e bola morreu pela linha de fundo.
No fim do jogo, Abel ensaiou um erro semelhante do clássico diante do Flamengo. A diferença é que, ao invés de lançar Diguinho, colocou Valencia para fechar o time, no lugar de Deco. Os comandados de Oswaldo pareciam ter sentido o gol e, sem a mesma organização de antes, tentavam chegar na base do abafa. O sufoco foi tenso no fim, mas Digão, Gum e cia conseguiram segurar as investidas alvinegras. Chora, Foguinho. Fluzão, firme, na liderança. Que venha o Bahia!
domingo, 15 de julho de 2012
Fred marca, mas defesa tricolor volta ao normal: 1 a 1
Fred, como de costume, deixou o seu no Botafogo. Mas a defesa, após jogos de invencibilidade, tornou a falhar e o Fluminense empatou em 1 a 1 no Engenhão. O gol do capitão foi aos oito minutos do segundo tempo. O adversário alcançou a igualdade aos 21 com Andrezinho.
Superior no primeiro tempo, o Fluminense teve duas armas poderosas na etapa inicial: a bola parada e as jogadas pelas laterais. Em alguns lances, o Tricolor, por pouco, não abriu o placar. Logo aos cinco minutos, Fred acertou o travessão após cobrança de falta de Jean, pela esquerda. Minutos depois, Thiago Neves, também de bola parada, cruzou para a área e Anderson, livre, jogou para fora.
O lado esquerdo do time de Abel Braga foi o ponto alto. Carlinhos, um dos melhores do time, chegava fácil à linha de fundo, com cruzamentos perigosos. Samuel e Wagner, também atuando por aquele setor, incomodam a zaga alvinegra com boas triangulações.
O Botafogo, jogando nitidamente nos contra-ataques, esperando um erro do Flu, ameaçou duas vezes, ambas com Andrezinho. Na primeira, depois de furada bisonha de Anderson e em outra após chute que passou por cima de Ricardo Berna. Foi só.
Faltou ao Fluminense maior movimentação de Fred, que fazia bem o pivô, e chutar mais a gol. De negativo a insegurança de Anderson, muito nervoso na partida, e a lentidão de Edinho. Vitor Júnior, arisco, passou pelo camisa 5 do Tricolor determinadas vezes sem dificuldades.
O segundo tempo começou da mesma forma, com o Fluminense buscando mais o jogo e o Botafogo esperando um erro.. Mas quando se tem Fred em campo contra o Alvinegro, a possibilidade de gol é imensa. E ele surgiu aos oito minutos. Thiago Neves, em cobrança de escanteio, mandou na cabeça do capitão. Saco.
Mas se Fred estava em campo, Anderson também. O zagueiro quase entregou o ouro no primeiro tempo, mas não perdeu a oportunidade de entregar no segundo. Bruno falhou na marcação de Marcio Azevedo, Ricardo Berna não saiu do gol e Anderson deixou Andrezinho livre, livre para cabecear: 1 a 1.
O Botafogo cresceu após o gol e só não virou porque Ricardo Berna fez boa intervenção. O Fluminense depois teve duas grandes oportunidades, com Fred e Thiago Neves. Em ambas a bola passou raspando a trave. Empate no Engenhão e invencibilidade mantida.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Fluminense empata com Botafogo e fica em terceiro no Grupo B
Quem esperava o Fluminense com o time misto em campo acabou se surpreendendo. Tirando os suspensos Anderson e Diguinho, Abel mandou para o jogo todos os titulares. E a equipe mostrou a boa e velha vocação ofensiva, encurralando o Botafogo em seu campo de defesa nos minutos iniciais.
Era o Tricolor quem tinha mais a posse de bola e poderia ter saído na frente logo cedo em cabeçada de Fred defendida por Jefferson. Porém, quem abriu o marcador foi o adversário em sua primeira investida ao ataque. Elkeson tabelou com Andrezinho e recebeu na frente de Cavalieri. O meia alvinegro teve tranquilidade ao tocar por cima do goleiro tricolor.
Atrás, o Fluminense não parou de jogar e seguiu buscando o ataque. E foi premiado com o empate em jogada do endiabrado Wellington Nem pela ponta direita. O atacante passou como quis por Márcio Azevedo e serviu Fred, que entrou de carrinho para empurrar a bola para dentro. A igualdade acabou fazendo jus ao maior volume tricolor.
O segundo tempo começou em ritmo bem mais lento do que o primeiro. As duas equipes sofriam com a falta de criatividade e ficou um pouco pior para o Fluminense, que perdeu Fred depois de ter sofrido uma pancada na coxa direita. Animado, o Botafogo chegou a mandar uma bola na trave com Herrera pouco antes da parada técnica aos 20.
O que se viu daí para a frente foi uma partida pegada, mas sem boas jogadas. Ambos os times acabaram abusando de lances ríspidos e sem maior produtividade. O Alvinegro, perto do final da partida, melhorou e ficou muito perto de chegar à vitória em dois momentos. Num deles, Cavalieri fez grande defesa em chute de Fellype Gabriel. Em outro, Herrera cabeceou bola na trave. Ao fim, o empate acabou sendo melhor, matematicamente, para o Botafogo, que está em segundo lugar no Grupo A, enquanto o Fluminense é o terceiro do B.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Loco Abreu perde pênalti decisivo, e Fluminense vai à final contra o Vasco
O equilíbrio marcou a partida desde o início. As duas equipes tinham poucas chances claras de gol. Com um time mais talentoso, o Fluminense conseguia chegar com mais perigo. Em uma bela triangulação entre Deco, Thiago Neves e Fred terminou com chute forte do atacante defendido por Jefferson.
Também pelas laterais o Tricolor conseguir ir bem à frente. Bruno pareceu deixar a timidez de lado e foi mais incisivo. Num cruzamento dele, Thiago Neves quase marcou de cabeça. Carlinhos também chegava. O Botafogo era o time de sempre, pouco criativo e tentando chuveirar bolas na área para Loco Abreu. Até o intervalo, só deu trabalho a Diego Cavalieri em falta de longa distância batida com violência por Elkeson. O goleiro, sem inventar muito, deu um tapa para escanteio. Ao fim do primeiro tempo, a impressão deixada foi a que o time comandado por Abel Braga era o mais equilibrado e melhor armado. Faltava, porém, uma jogada para decidir.
Veio a segunda etapa e o Fluminense, que já era superior, passou a ter um domínio ainda maior. Com a marcação avançada, o Botafogo ficou encurralado em seu campo de defesa. Wellington Nem, em chute de fora da área, e Fred, de cabeça, passaram perto de marcar. Thiago Neves, também de cabeça, obrigou Jefferson a fazer grande defesa. Na sequência, Wellington Nem driblou Márcio Azevedo e foi derrubado na área. Adivinhem o que Péricles Bassols marcou? Isso mesmo. Nada! Mais um pênalti não marcado para o Tricolor neste Campeonato Estadual. O quinto. Quase um por partida.
O cartigo viria logo depois. Herrera foi lançado livre e avançou para tocar para Elkeson, livre, abrir o marcador. O Fluminense, porém, não se abateu e chegou ao empate quando Leandro Euzébio recebeu lançamento sozinho e, com a calma de um centroavante, tocou no canto do goleiro alvinegro para empatar.
A partir daí, o jogo passou a ser mais conservador. Nenhuma equipe queria dar espaços e levar o gol. Assim, a decisão foi para os pênaltis. Na disputa da marca da cal, o Fluminense levou a melhor por 4 a 3. Fred, Rafael Moura, Thiago Neves e Anderson marcaram. Jean teve a cobrança defendida por Jefferson. Mas Diego Cavalieri pegou dois, de Lucas e Loco Abreu, e carimbou a vaga na final.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Flu empata e vai à fase de grupo da Libertadores
domingo, 28 de agosto de 2011
Fluminense perde de virada para o Botafogo no Engenhão 2x1
No dia do UFC Rio, a luta do Fluminense era pelo reencontro com a vitória, no Engenhão. Do outro lado, um rival conhecido, o Botafogo. Mantendo a postura dos últimos encontros no ringue, Abel pôs dois pesos pesados na linha de frente: Rafael Moura e Fred. No entanto, a falta de agilidade e criatividade do esquadrão verde, branco e grená deu margem para os duros golpes do alvinegro: 2 a 1 Botafogo.
O Tricolor começou o duelo acuado, tentando explorar o contragolpe. Sem muita brecha por parte do oponente, cometia faltas bobas perto da área. Com 7 minutos do primeiro round, Cavalieri caiu com a pancada que Elkeson emendou. Grande defesa. A pressão alvinegra continuava. Loco Abreu, se estivesse com o pé calibrado, teria aberto o placar aos 14. Um minuto depois, Elkeson quase fez o primeiro, num arremate cruzado.
Ciente da inferioridade momentânea dos seus comandados, Abel pedia uma mudança de postura. E ela se materializou sob a batuta de Lanzini, pugilista leve, ousado, sem medo de “pôr a cara pra bater”. Primeiro o argentino deu assistência para Carlinhos quase marcar. Depois assustou o guarda redes do Botafogo, num belo chute. Fred também ganhou presente do meia, mas dominou mal a redondinha e desperdiçou a jogada.
O cenário desfavorável havia mudado. Na metade final do round, o Tricolor controlava a partida, pecando apenas no último passe. He-Man e o capitão tentavam, a maneira deles, uma movimentação mais aguda, porém nada incisiva. Soou o gongo.
No round final, o detentor do título brasileiro tentava, na base da raça, fazer valer a força de seu cinturão. E, ao seu melhor estilo, Fred encaixou um belo golpe, de cabeça, no canto direito de Jeferson. Com 1 a 0, aos 10 minutos, era de se esperar uma postura mais tranquila do Tricolor, aguardando o adversário. Porém, o revide veio quase que na velocidade da luz.
Tentando finalizar, o Flu se desguarneceu. Um minuto após o gol, a primeira queda: Elkeson tirou de Rosário, se esquivou fácil de Gum – muito fácil mesmo – e emendou um belo cruzado. Baqueado, alguns minutos depois, a equipe verde, branca e grená beijou a lona. Loco puxou rápido contra-ataque, passou para Lucas e mais um cruzado. Virada alvinegra.
A partir daí, não houve mais técnica. Abel colocou 200 atacantes em campo, Ciro, Martinuccio, além das permanências de He-Man e Fred. Na base do abafa, mas sem um bom jogo de pernas, o Tricolor estava mais perto de levar um novo golpe do que de derrubar o oponente. E assim continuou até o final do assalto. Vitória por pontos do Botafogo: 2 a 1. Quem saiu nocauteado? O torcedor do Flu, é claro.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Prejudicado pela arbitragem, Flu cai diante do Botafogo
A partida começou em ritmo lento. Demorou uns 20 minutos para esquentar. Mas quando esquentou, ferveu. O Botafogo abriu o marcador em bela cobrança de falta de Renato Cajá, indefensável para Cavalieri. O Fluminense respondeu quase de imediato. Após troca de passes com Fred, Mariano saiu cara a cara e chutou para brilhante defesa de Jefferson. No escanteio, Souza mandou na cabeça de Rafael Moura, que deixou tudo igual.
Depois disso, o Alvinegro passou a dominar a partida. Cajá bateu bem outra falta. Desta vez passou perto. O mesmo mandou uma bomba no travessão. Aí, além de quente, o jogo passou a ficar tenso. Valencia, que já tinha amarelo, chegou atrasado numa dividida de bola e mal tocou em Herrera. Os jogadores do Bota reclamaram muito e o volante colombiano acabou sendo mal expulso, no grito. Cajá, endiabrado, voltou a carimbar o travessão tricolor num chute lindo de longa distância.
Quando o adversário era bem superior, o Fluminense conseguiu a virada. Souza cobrou falta na área, Fred tentou mas errou a cabeçada. Jefferson soltou para o meio da área e He-Man aproveitou e fez mais um. Pouco antes do fim da primeira etapa, ainda havia espaço para mais polêmica. Marcelo Mattos fez falta dura em Conca e recebeu o vermelho direto, numa clara compensação, pois o amarelo ficaria de bom tamanho. Nesse clima que as duas equipes foram para o vestiário.
Na volta para o segundo tempo, o péssimo árbitro Gutemberg de Paula tinha mais lambanças na manga. Primeiro deu um pênalti correto de Rafael Moura puxando Loco Abreu. O uruguaio fez a cavadinha, Cavalieri não caiu e segurou com facilidade no meio do gol. Logo depois, Bruno Tiago invadiu a área e chutou errado para fora. Edinho chegou para travar e o "homem do jogo" inventou outro pênalti para o Botafogo. Abreu, desta vez, não desperdiçou e deixou tudo igual.
Sendo garfados pela arbitragem, os jogadores do Fluminense ficaram claramente fora de controle. Foi a senha para o Botafogo voltar a mandar no jogo e chegou ao terceiro com Herrera recebendo ótimo passe de Cajá. Antes da parada técnica, o Alvinegro poderia até ter ampliado, mas Diego Cavalieri fez defesa espetacular em finalização à queima-roupa de Abreu.
Aos poucos, o Tricolor foi botando a cabeça no lugar e a bola no chão. O empate chegou a ficar próximo em duas oportunidades, mas Jefferson salvou o Botafogo com duas boas defesas em finalizações de Araújo, de cabeça, e Carlinhos chutando de fora da área.
No finzinho, o camisa 1 alvinegro ainda faria mais uma defesa brilhante em nova tentativa de Carlinhos. Jogando contra 12, o Fluminense até tentou, mas não conseguiu chegar à igualdade. Para não correr riscos, Gutemberg resolveu terminar o jogo um minuto e meio antes do que havia assinalado.
domingo, 17 de outubro de 2010
Fluminense perde chance de assumir a ponta novamente ao empatar com o Botafogo em 0X0
O início do jogo foi promissor. O Fluminense tomou a iniciativa desde cedo. Mesmo com Conca sozinho na armação (Marquinho não conta), a equipe conseguiu criar boas jogadas. Washington perdeu boa chance no começo desviando chute de Emerson. Logo depois, Diogo quase fez de fora da área em uma bomba espalmada por Jefferson na trave. O pecado estava, ironicamente, nas laterais, ponto forte em quase todos os jogos. Mariano e Carlinhos apoiavam muito, mas erravam todos os cruzamentos que tentavam.
Já do lado adversário, o Botafogo pouco fez. Foi uma equipe covarde e tentava unicamente nos contra-ataques buscando a velocidade de Jobson. A melhor oportunidade criada pelo Alvinegro foi num chute de fora da área de Loco Abreu facilmente defendido por Ricardo Berna. Mesmo tendo o domínio territorial, o Tricolor pouco fez até o intervalo e a igualdade permaneceu.
A segunda etapa foi muito movimentada, porém, no aspecto técnico foi uma tristeza. Muitos passes errados de ambos os lados e criatividade quase zero. A partida foi disputada mais na vontade do que na qualidade.
Chances claras ninguém teve. As melhores oportunidades dos dois times foram em chutes de fora da área. Pelo Flu, Marquinho e Washington levaram perigo arrematando para fora. Já do lado alvinegro Loco Abreu e Jobson deram trabalho a Ricardo Berna.
Pouco antes do fim, Julio Cesar ainda levou perigo em uma finalização travada por Antonio Carlos. Conca teve uma falta na entrada da área, mas carimbou a barreira e o 0 a 0 acabou sendo inevitável.
Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diogo, Diguinho (Valencia), Marquinho (Júlio César) e Conca; Emerson (Rodriguinho) e Washington.