Todos os dias estou com ela. Têm certos dias que ela é tão fria, mas é do tipo gostosa, convenhamos. Gosta das coisas em "pratos limpos". De um lado para o outro, sempre está em minha companhia. Admito que me sustenta, ás vezes. Não tenho muito orgulho de estar ao lado dela. Não é algo a se apresentar. Enfim, preferiria que fosse só lembrança de momentos que passamos juntos. A atual situação exige que eu a ature e vice-versa. Um peso a mais nas minhas costas. Mais de uma vez torno a esquecê-la, deixá-la de canto enquanto estou com meus amigos. Normal. Até minha mãe tem certa afinidade com ela. Sempre pergunta por ela e confesso, isso me irrita.
Apesar de não estar muito contente, creio que ela seja o símbolo de quem quer ir mais longe, daqueles que abrem mão do imediatismo. Sonho com dias em que ela seja só mais um motivo de risadas em conversas familiares. De um passado construído com ela e por quem não se conforma com o pouco. É óbvio demais pensar que ela não deixará saudades, mas inegável dizer que nela não há amor e esperança de um futuro bom.
Lá está ela. Vejamos o que ela traz de bom hoje. Hum...
Arroz, feijão e bife. De novo.
Guilherme Vilaggio Del Russo
ps: ver nota do autor nos comentários.
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3 comentários:
Me perdoem, mas Deus sabe o quanto eu detesto levar marmita.
Só Deus e a Ju agora sabem... rs.
huhauahauahauhaaua mas que inspiração!!! ahauah adorei
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