Mostrando postagens com marcador coisificação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador coisificação. Mostrar todas as postagens

13/05/2010

en.quadrados


Antes redondamente enganado
do que  enganado  ao quadrado



a poesia  sai  às férias
perdida en.quadrados
enquanto isso, poema
faz miséria: sem risos
secos e/ou molhados

hercília fernandes


18/04/2010

vampiros


À amiga Lou Vilela


Arte: Edvard Munch, “Vampire” (1893)



assaltam casas
alçam anedotas sob aspas
tecem boas e más percepções
lançam ses porquês [ ... ] senões
(in)ventam distorcem fatos:
gatos são lebres, alhos bugalhos.

presumem voos e naufrágios
[ abstrações são coletivas...
palco é certame
sangue, banco de dados ]

vendem pães à deriva
[ aqui e além-mar ]
e a poesia grotesca vazia
reafirma [ do homem ] 
a plenitude: mal-estar.


16/01/2009

Atitude

Aos poetas Romério Rômulo, Fred Mattos e Moacy Cirne



O artesão
agora inventa inutilidades...
Postais para convite, adereços para geladeira.
Ninguém pergunta o porquê das coisas serem feitas:
compra-(se)!...

Viver não é angariar farinha na feira.
É opção.



Reflexão:

"O artista não cria como vive, vive como ele cria".
(Jean Lescure)



Arte: disponível no Google Imagens.

"O sonhador, em seu devaneio, não consegue sonhar diante de um espelho que não seja profundo."

(Gaston Bachelard)