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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Especial Interlagos: Carona

1980
Riccardo Patrese (René Arnoux), Warsteiner Arrows Racing Team
Arrows A3, Ford Cosworth DFV 3.0 V8, Goodyear
IX Grande Prêmio do Brasil, Interlagos, São Paulo - Brasil

(Clique para ampliar)


- Ratificando: Arnoux tem cara de maluco!

Ps. Postarei fotos de GP's Brasil por aqui com grande frequência durante o final de semana. Não me deixem só.
Ps2. Aos que conheçem Interlagos melhor que eu, o Patrese está do lado de fora do circuito, certo? Isso não é box não, né?

Quer que foto de Interlagos? Brade nos comentários!

domingo, 16 de novembro de 2008

País da F1: Pilotos Franceses [Parte 2]

Finalmente trago a 2ª parte dos pilotos franceses.
Já era tempo em Rianov! Veja aqui a parte 1

Jean-Pierre Beltoise

Beltoise andou numa época de transição na F1. Começou na categoria no final da década de 60, mais precisamente em 66, onde faz somente uma prova no campeonato. Beltoise pilotou pela Matra. Em 67, a mesma coisa, poucos Gp's e pouco destaque. Em 66 e 67, Beltoise correu com um carro Matra de F2. Mas é em 68 que as coisas deslancham.

O ano começa excelente para Beltoise, ele marca seus primeiros pontos na F1, já nas duas primeiras etapas do ano, e, mais duas etapas depois, no GP da Holanda, consegue seu 1º pódiom, chegando na 2ª posição da corrida.

Em 69, fica como escudeiro de Stewart, e o ajuda a conquistar seu primeiro título. Neste ano, consegue mais 3 podiuns e uma boa sequência de resultados. 5ª posição no mundial para ele.

Em 70, mais alguns bons resultados e mais 2 podiuns. Já em 71,m a coisa não esteve tão boa assim para Beltoise. Envolvido num problema extra F1 (1000 Km de Buenos Aires) na qual resultou na morte de um piloto (
Ignazio Giunti), Beltoise teve sua licença temporariamente suspensa o que resultou na perca de alguns GP's e apenas 1 ponto no mundial.

Em 72, Beltoise respira outros ares e corre pela equipe BRM. De baixo de uma chuva torrencial em Monaco, Beltoise vence seu primeiro (e único) GP. Mesmo com o forte patrocínio da Marlboro, a BRM não corresponde à altura e começa a sua decadência. Beltoise fica na equipe até final de 74, e mesmo com um carro não muito bom, consegue um 'milagroso' 2º lugar em Kyalami.


Jean-Pierre Beltoise na Matra


Jean-Pierre Jabouille
Não se pode dizer que Jabouille teve uma carreira fantástica na F1, mas um piloto que vence duas corridas, tem que ser lembrado.

Jabouille pena muito no seu inicio de carreira na F1. Zanzando por Williams, Surtees e Tyrrell, nada consegue, até que ele é chamado para um novo e revolucionário projeto.

Em 76 e 77, Jabouille trabalha na construção do 1º carro turbo alimentado da F1. Ele faz incansáveis testes com o carro que estreia oficialmente na F1, no final da temporada de 77.

Numa fase de adaptação, Jabouille e a Renault só começam a colher os frutos em 79/80, onde vence dois GP's. Jabouille poderia ter vencido outros GP's não fosse a fragilidade e o Turbo-lag do motor Renaut (problemas sanados nas seguintes temporadas).

Na penúltima prova do ano de 80, já com um contrato assinado com a Ligier, a Renault sofre uma quebra de suspensão que acarreta um fratura na perna de Jabouille.

Ainda sem condições plenas de correr, ele tenta andar em 81 na Ligier, mas após algumas corridas ele decide se aposentar.



Jean-Pierre Jabouille na Renault


Patrick Depailler

Grande piloto francês que teve outro final trágico.

Ainda correndo na F2, Depailler faz sua estria na F1 correndo dois GP's em 72, mas é em 74 que sua carreira decola.

Entrando numa Tyrrell em sutil decadência após a morte de Cevret e a aposentadoria de Stewart, Depailler tem como companheiro de equipe, o veloz sul africano, Jody Scheckter.

Em 74 a 76 a dupla faz diversos pódiuns, mas que levava asóvitória era Scheckter. Em 76, Depailler, correndo com a revolucionária P34, faz 7 podiuns, sendo que 5 segundos lugares e 2 terceiros. Com estes grandes resultados, Depailler ficou na frente de Watson, Andretti, Regazzoni e Peterson na tábua de classificação. Todos estes pilotos tinham ganhado 1 GP em 76. Patrick ficou com 4ª posição no mundial.

Em 77, ainda com a P34, Depailler recebe um novo companheiro de equipe, é o sueco ronnie Peterson. Novamente bons resultados para a Tyrrell nº 4. Três pódiuns sendo 2 segundos lugares. e a vitória teimava em não vir.

Em 78, com o novo carro da equipe, o 008, Depailler finalmente consegue sua 1ª vitória. Foi no GP de Monaco, e Depailler saiu de lá como líder do campeonato e postulante ao título. Só que sucessivas quebras, o tiraram da busca pelo título.

Em 79, Depailler corre pela Ligier. Começa novamente bem o ano. Chega em segundo no Brasil, e vence na Espanha. Depois de sua segunda vitória na carreira, Depailler volta a brigar pelo título (estava empatado com o mesmo numero de pontos do líder Villeneuve). Só que, depois do GP de Monaco, onde foi 5º, sofre um acidente de asa delta e fratura ambas as pernas. O campeonato e sua fase na Ligier terminam ali.

Em 80, ainda não muito recuperado, corre pela Alfa Romeo, só que o francês pena na equipe. Depailler não consegue terminar nenhuma corrida neste ano, e, em testes privados em Hockenheimring, sofre um gravíssimo acidente que lhe tiraria a vida.



Patrick Dapeiller na Tyrrell


Patrick Tambay

Começa na F1 tentando classificar sua Surtees para o GP da França em Dijon 77. Essa foi a 1ª e única vez que Tambay pilota esse carro. No restante da temporada ele corre pela equipe Theodore e marca 5 bons pontos.

Em 78, em virtude das boas atuações no ano anterior, a McLaren o contrata para fazer dupla com James Hunt. Consegue bons resultados, como a 4 posição em Anderstorp na Suécia e a 5ª em Monza na Itália. Em 79, ainda pela McLaren, seus resultados não são mais os mesmos e ele não marca nenhum ponto.

Em 80, Tambay retorna a Can AM (campeonato no qual tinha se sagrado campeão em 77) e novamente vence o título.

Em 81, retorna a casa novamente pela equipe Theodore. Só que agora com resultados mais modestos. No meio do ano se muda para a Ligier mas não consegue completar uma prova sequer.

Em 82, presta serviços a Ferrari depois da morte de Gilles Villeneuve. No meio ano que compete, consegue bons resultados e sua 1ª vitória.

Em 83, vence o GP de San marino e chega mais algumas vezes no pódio. Chega a pensar no título em meados do ano, mas a bater Piquet e Prost não era tarefa fácil.

Em 84/85, substitui Prost na Renault, mas não consegue resultados tão bons como os na Ferrari. Faz alguns pódiuns, mas nada que pudesse lhe render uma disputa de título.

Em 86 encerra sua carreira na fraca Lola onde consegue apenas 2 pontos no mundial.



Patrick Tambay na Ferrari


Rene Arnoux

Também começou sua carreira sem expressão. Pilotou o ano de 78 para a Martini e Surtees, mas sem obter bons resultados.

Em 79, quando a Renault abre uma vaga para um 2º carro, Arnoux é chamado. Rene sofreu um pouco com as quebras da Renault, mas quando o carro aguentava, ele sempre chegava bem colocado. Também em 79, foi que ele teve a famosa batalha com Gilles Villeneuve, nas voltas do GP da França.

Em 80, o ano começou com tudo para Arnoux. Nas 3 primeiras corridas, consegue 2 vitórias e parecia que ia brigar pelo título, mas, mesmo fazendo três poles consecutivas (Áustria, Holanda e Itália), Arnoux não foi além da 6ª posição no mundial. Nos anos subsequentes, o mesmo problema. Um carro rápido mas pouco confiável.

Em 83 se muda para a Ferrari e faz parceria com Tambay. Tem um final de ano incrível, e quase busca o título. Obtém 3 vitórias e 2 segundos lugares nas últimas provas do ano. Em 84, se mantém na equipe, mas perde para o novato na equipe, Michele Alboreto. Não vence em 84. Em 85 é subitamente despedido após o GP Brasil (1ª etapa)

Sem equipe para 85, Arnoux só voltaria a correr em 86, e adivinhem por qual equipe..., é claro, a Ligier (passagem obrigatória dos franceses na F1). Mesmo fazendo boas atuações, a Ligier não é competitiva, mas mesmo assim, Arnoux corre em 86, 87, 88 e 89 antes de se aposentar no final da temporada.


Rene Arnoux na Ferrari

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Projetos não concretizados: Ligier JS29 Alfa Romeo

Este momento vivido pela Ligier foi um divisor de águas para a equipe. Depois de uma boa temporada de 86 a Ligier perderia um de seus pontos fortes, a Renault, que se despediria momentaneamente de F1. Este projeto com a Alfa Romeo já vinha se desenrolando em segredo já havia algum tempo, o motor da Alfa que a Ligier iria usar era um 4 cilindros turbo. Houveram diversas adaptações até chegarem em um ponto comum. O motor já teve um turbo, dois, já teve uma única saída de escape, já teve duas...
Só que o problema foi a qualidade do motor, os pilotos Piercarlo Ghinzani e René Arnoux testaram o carro nos testes de inverno de 86 e os tempos foram bem fracos. Começava ali, a triste decadência da Ligier.
René, como um homem de palavra forte dentro da Ligier "proibiu" a equipe de usar este propulsor na temporada de 87, desencadeando assim uma busca louca por motores para a próxima temporada.
A Ligier partiu para a Megatron, que já tinha deixado a Formula 1 (Megatron era quem preparava os motores Turbo da BMW), mas com tempo hábil pequeno, o carro não ficou pronto para a primeira etapa da temporada no Rio. Começaria a decadência da Ligier ate ser comprada em 97 por Prost e fechar de vez as portas em 02. A vitoria de Panis em Mônaco 96 foi apenas um suspiro da já "morta" Ligier.

Ficha técnica do Motor L4 turbo Alfa Romeo

Cilindrada: 1499.7 cc
Compressão: 7.5:1
Potencia: 900 hp @ 10500 rpm
Torque: 65 Kgm @ 8500 rpm
RPM máximo: 11500
Peso: 135 Kg com os turbos



Piercarlo Ghinzani em um teste com a Ligier-Alfa em 86



O motor 4 cilindros em linha bi-turbo que iria equipar a Ligier em 87

quinta-feira, 27 de março de 2008

GP's históricos: Mônaco 1982

Se correr em Mônaco hoje é difícil, imagine a 26 anos atrás, pois é, era realmente difícil segurar um super-carro em ruas tão estreitas e sinuosas.
Em 82 o GP de Mônaco estava em sua 40ª edição, todos estavam muito tristes com a morte de Gilles Villeneuve 15 antes, o clima era pesado e o luto recaía sobre os pilotos. No mundial de pilotos, grande equilíbrio, Prost era seguido de perto por Watson, Rosberg e Lauda, em seguida vinham Pironi e Alboreto, todos eles separados por somente 8 pontos.
Na corrida, Arnoux de Renault larga na pole, atrás dele esta a Brabham de Patrese e a Alfa de Giacomelli. Uma largada atípica em Mônaco, nenhum carro se esbarra no inicio, Giacomelli pula para a 2ª posição enquanto Arnoux trata de abrir uma ampla vantagem com seu super motor Renault Turbo. Com 15 voltas de prova, Prost, que havia largado em 4º se junta ao seu companheiro de equipe na 2ª posição quando derrepente avista Arnoux parado na pista, Renê roda infantilmente na "piscina", deixando livre o caminho de Prost. A corrida parecia ganha para o francês mas, quando um comissário de pista aponta para o ceu, Prost se treme todo, a pouco metros dali, ele bate no muro a 3 voltas do fim, é termino de prova para Prost, e inicio de uma das maires confusões da história da F1. Com a bobeada de Prost, Patrese assume a liderança, com todos já comemorando a vitória de Riccardo, acontece a "desgraça", ele faz a "mirabeau" de lado e roda na "Grand Hotel" deixando Pironi na liderança, posição esta que ele segura por poucos segundo antes de sua Ferrari abandonar com problemas elétricos, de Cesaris ia para a frente quando seu Alfa para por falta de gasolina na ultima volta, Daly também para na ultima volta com problemas no cambio e sem a asa traseira, só aí que Riccardo Patrese, sem saber, cruza a linha de chegada em 1º. Patrese só se dá conta do acontecido, quando vê o carro de Pironi parado dentro do tunel. Didier Pironi e Andrea de Cesaris ainda conseguem completar o pódio nesta verdadeira "corrida maluca".



Daly, Prost, Patrese, Pironi e de Cesaris, estes 5 pilotos disputaram até o ultimo segundo a prova...



... mas quem levou o "caneco" foi a Brabham de Riccardo Patrese.



Comemoração do pódio no principado de Mônaco



Acompanhe com Murray Walker as ultimas voltas desta emocionante corrida