As mudanças impostas pela evolução
do homem da nova era gritam em todos os setores da sociedade, mas um dos mais
importantes parece estar esquecido no tempo: a educação. E, aqui, não vou
entrar no mérito do ensino decadente no país. Minha abordagem é mais a escola
que o processo ensino/aprendizagem propriamente dito, embora os aspectos sejam
includentes.
Quando se trabalha com grupos de
pessoas, nem sempre se leva em conta o que não está diante dos olhos, ou seja,
o trabalho é realizado considerando-se a presença física do grupo em questão e,
diante desse fato, desenrolam-se as tarefas planejadas.
Falando-se especificamente sobre
alunos escolares, há um cuidado, por parte das instituições e seu corpo
docente, de observar e respeitar o histórico de vida de cada um, mas o que
ainda está faltando é um olhar voltado para o campo energético formado pelo
grupo, desde o início até o final do ano letivo.
Estão as instituições de ensino e
professores preparados para atuarem na metaeducação?
Sabendo-se que a física
quântica já permeia os conteúdos escolares, não é mais possível ignorar o campo
energético das salas de aula, que nem sempre está equilibrado e harmonioso.
Cada ser que ali se encontra,
além de seu histórico pessoal e familiar, de seu corpo físico, é dotado também
de um corpo vibracional alimentado por pensamentos e sentimentos - muitas vezes
no nível da inconsciência. As diferenças e oscilações vibratórias de cada ser humano,
das memórias energéticas de outros alunos e profissionais que ali estiveram e
até mesmo de objetos que entram e saem das salas, a toda hora, interferem
diretamente sobre os sistemas psicofísicos individuais e grupais.
Como lidar, então, com algo que é
tão desconhecido?
É chegada a hora de uma mudança
de ponto de vista, de uma quebra de paradigmas no meio educacional. A visão
holística do Homem é um fator imprescindível. Compreender os princípios básicos
da física quântica, que tudo é energia, já não basta. Isso precisa ser aplicado
e praticado dentro dos estabelecimentos de ensino, desde as séries iniciais,
para a construção de um novo modelo de educação.
Praticar a meditação com os
alunos é uma das receitas mais eficazes para proporcionar às crianças e aos
jovens o processo de autoconhecimento, o centramento e equilíbrio necessários a
cada um.
A desconstrução do antigo padrão de
classes enfileiradas e salas monótonas também vem ganhando adesão rumo à escola
nova. A utilização de cores e formas, fontes de água, plantas e até mesmo
animais de estimação podem ser facilmente introduzidos como elementos para
filtrar e equilibrar a energia do ambiente e de seus ocupantes.
Uma conexão espiritual como
oração no início do turno, uma roda de canto ou dança, um exercício de respiração,
a aplicação ou troca de reiki grupal e outras práticas vibracionais auxiliam na
harmonização e equilíbrio de alunos e professores.
Trabalhos como limpeza dos
ambientes frequentados, elaboração ou organização do lanche, plantio de hortas
e atividades como essas aproximam os
alunos de uma realidade concreta e imediata, fortalecem o trabalho em equipe e
liberam a energia que se acumula durante as horas que ficam sentados no turno
escolar.
Tão importante quanto empreender
no aspecto cognitivo, está a necessidade de despertar e alimentar a
inteligência emocional e equilibrar o sistema energético de uma sociedade jovem que vem recebendo poucos exemplos
de educação sólida e poucos estímulos culturais e motivacionais.
Evelize Saalgado