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terça-feira, junho 19, 2007

Ao meu rei.


Aguardo teus lábios em meu outro coração,
Dando vida à flor que anseia teu condão.
Espero a melodia da lira, que é tua,
Dedilhando as cordas de minha pele nua.
Sacia a fome que me flagela o corpo , meu rei
Que a tua sede, com doce orvalho, matarei.

Evelyne Furtado.

domingo, junho 10, 2007

A Perda Que não Quero Ter.

Quantas perdas hei de ver,
até aprender a perder?
Cada dor nova traz em si
aquela que um dia vivi.

E o peito é esmagado
por pedras, rochas, montanhas,
de acordo com o tamanho
da dor que não quero sentir.

E o medo é tanto,
que troco o verbo
e não arrisco o ter, pois
é menor a dor de quem vê.

domingo, maio 20, 2007

Beija-flor.


De onde vem esse incômodo?
De onde vem esse frio?
De onde vem essa dor?

Vem de onde havia paz.
Vem de onde havia gozo.
Vem de onde havia amor.

Que volte a mim essa festa.
Que volte a mim essa luz.
Que volte a mim seu calor.

Que entre luz pelas frestas.
Que arda o fogo nos corpos.
Que me torne o beija-flor.