prometerei nunca mais escrever saudade como quem abraça quente no domingo
nem dobrar com cuidado as palavras para guardá-las delicadas nas gavetas das coisas que doem
prometerei não sorrir diante das promessas nunca cumpridas, dos beijos roubados em muros vadios, das noites mal dormidas pelos sonhos desfeitos
prometerei ser outro nome qualquer, outro livro abandonado na estante, outra imagem roubada entre tantas outras que os olhos mal viram
prometerei o desejado silêncio em constrangedoras conversas
e não oferecer mais nenhuma pergunta nas páginas de um bloco de notas
aquele que eu nomeei como "futuro"
(o mesmo onde agora eu anoto a lista de compras e as contas a pagar)
nem dobrar com cuidado as palavras para guardá-las delicadas nas gavetas das coisas que doem
prometerei não sorrir diante das promessas nunca cumpridas, dos beijos roubados em muros vadios, das noites mal dormidas pelos sonhos desfeitos
prometerei ser outro nome qualquer, outro livro abandonado na estante, outra imagem roubada entre tantas outras que os olhos mal viram
prometerei o desejado silêncio em constrangedoras conversas
e não oferecer mais nenhuma pergunta nas páginas de um bloco de notas
aquele que eu nomeei como "futuro"
(o mesmo onde agora eu anoto a lista de compras e as contas a pagar)
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