(..)
Os gatos jamais me dêem a sensação
à toa
de ter adormecido antes do perigo
onde há carne, e líquido, e suor lento
engolindo a vontade da Palavra.
Que culpa tenho deste sono que se origina
antes de mim,
na dúvida de saber que sorriso fez
os gatos de músculo me atentando
me querendo sem roupas e ao frio
dos telhados
escrevendo as coisas felinas confundidas
e seus pulos imitando sem desenho
“onde a loucura dorme inteira e sem lacunas”.
Ana C.
segunda-feira, julho 28, 2008
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