quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Requiem...Para o Haiti...

Apenas…
Consternação…
É o que resta…
Escombros de dor…
Esperança sem cor…
Tristeza sem fim…
Entulhos de agonia…
E eu que posso fazer, daqui?
É tão longe para ajudar o Haiti…
E é tão perto para sentir mágoa, aqui…

Solidarizo-me no pesar negro…
Exteriorizo o luto…
Cruzo as mãos…
Não na indiferença…
Mas na impotência…

Cruzo as mãos...
E agradeço...
Por estar viva...
Pelo que sou...
Pelo que tenho...
Afinal não é pouco...
Muitos seres já não o são...
Muitos seres nada têm...
Requiem... Para o Haiti...


6 comentários:

  1. Lindissimo poema...embora feito para uma tragédia sem tamanho, é belo.
    Gostei muito do que li, estou a seguir.
    Beijinhos
    Sonhadora

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  2. *
    bem-hajas
    pela tua sensibilidade,
    ,
    O homem já estava deitado
    Dentro da noite sem cor.
    Ia adormecendo, e nisto
    À porta um golpe soou.
    Não era pancada forte.
    Contudo, ele se assustou,
    Pois nela uma qualquer coisa
    De pressago adivinhou.
    Levantou-se e junto à porta
    - Quem bate? Ele perguntou.
    - Sou eu, alguém lhe responde.
    - Eu quem? Torna. – A Morte sou.
    Tu és a Morte? Pergunta.
    E o Anjo torna: - A Morte sou!
    Venho trazer-te descanso
    Do viver que te humilhou.
    ,
    in-manuel bandeira,
    ,
    tristes conchinhas,
    deixo,
    ,
    *

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  3. Tão triste, tanta dor,tanta destruição, como dizes estamos impotentes contra a fúria do universo, nada somos, não temos mão em dada.
    também estou solidaria
    beijinhos

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  4. Um abraço para aquele povo.
    Um bem para si que escreveu um bonito poema em torno da dor!

    Gostei muito de visitar o blog!

    abraço

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  5. Permite que me associe em silêncio a esta simples mas significativa homenagem!

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