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sábado, 30 de outubro de 2010

A PERCEPÇÃO DO ALUNO PARA COM SUA ESCOLA E DO PROFESSOR PARA COM SEU ALUNO

ESTE ESTÁGIO FIZ NO PRIMEIRO PERÍODO DE PEDAGOGIA, ENTÃO, DEÊM UM DESCONTO PELO NÍVEL, OK?

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE

CURSO DE LICENCIATURA NAS SÉRIES INICIAIS E EDUCAÇÃO INFANTIL

COORDENAÇÃO DE PRÁTICA DOCENTE I

ACADÊMICA: CECÍLIA MARIA BARROS DE ALCÂNTARA

MATRICULA: 2001 210818-

CPF: 565 906 367 53

PRÁTICA DOCENTE

Estágio realizado na Escola Municipal XXXX, orientado pelo professor Setembrino Barros, em cumprimento da exigência da disciplina Prática Docente I.

DUQUE DE CAXIAS

DEZEMBRO DE 2001

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho ao meu Deus, onde encontro forças para prosseguir, ao meu esposo José Alves pelo incentivo, as minhas filhas Ana Carolina e Natacha pelos momentos de tranqüilidade nas horas de estudo. E aos alunos da Escola Municipal XXXX, que participaram dessa pesquisa.



AGRADECIMENTOS


À direção da Escola Municipal XXXX.

As professoras das Escolas Municipais XXXX.

À amiga e companheira Silvia Buccazio, pela disponibilidade, estímulo e orientação.

À professora Amélia Escotto Ribeiro, pelo crescimento no Grupo de Estudo sob sua orientação.

À professora Simone Fadel, pela contribuição valiosa e competente nesse trabalho.

Ao professor Setembrino da Silva Barros pôr considerar meu esforço.

Ao amigo Roberto, pela ajuda na confecção desse trabalho.

3 - SUMÁRIO.


1 - DEDICÁTORIA------------------------------------------------ iv

2 - AGRADECIMENTOS---------------------------------------.. v

3 – SUMÁRIO------------------------------------------------------- 5

4 – METODOLOGIA---------------------------------------------- 7

4.1 - A PERCEPÇÃO DO ALUNO PARA COM SUA ESCOLA E DO

PROFESSOR PARA COM SEU ALUNO.

5 - CONCLUSÃO ---------------------------------------------- 11

6 - GRÁFICOS--------------------------------------------- 12 e 13

7 – BIBLÍOGRAFIA------------------------------------------------


4 - METODOLOGIA

4.1 - A PERCEPÇÃO DO ALUNO PARA COM SUA ESCOLA E DO PROFESSOR PARA COM SEU ALUNO.

A escola em que foi feita a pesquisa foi fundada, em 27 do estado de fevereiro de 1967 e seu patrono foi o professor Joaquim Edson de Camargo, natural do estado de Goiás, que se destacou como músico e compositor. Sua diretora é a professora Rita Maria Guimarães Fernandes.

Na escola existem 16 professores, 780 alunos, 9 funcionários de apoio, 6 funcionários administrativos. A escola está localizada na Vila Kenedy no município do Rio de Janeiro.

Foi escolhida essa escola por ser a direção e alguns professores de meu círculo de amizade e a área abrangente da escola ser material valioso para estudo.

Essa pesquisa compreende, de forma mais abrangente, contribuir para as determinantes da evasão escolar, repetência, inclusão, democracia. Deve também entender melhor o ambiente escolar possibilitando para que haja uma visão esclarecedora e desmistificadora desse universo.

Esse trabalho faz parte da disciplina Prática Docente I e nela temos a exigência de pensar de forma crítica, autônoma, responsável e democrática as diversas problemáticas da escola, tais como: fracasso escolar, repetência, evasão, inclusão, avaliação, ciclos de formação, etc.

Com base nessa pesquisa, os possíveis entraves e avanços poderão ser analisados na busca por alternativas de ações pedagógicas emancipatórias.

O objetivo dessa pesquisa foi captar as percepções do professor com o aluno

e do aluno para com sua escola. Perceber que essa escola não é estática; está em movimento permanente de transformação, impulsionada por conflitos, esperanças e construção de responsabilidades que representam liberdade de escolha que ainda são limitadas pôr não desenvolverem seu potencial emancipatório.

A pesquisa nos mostra que não somos iguais por causa da cultura - conhecimento adquirido – mas, biologicamente semelhantes. Assim, à medida que aprendemos ficamos cada vez mais diferentes. No ambiente social ocorre o mesmo, esse ambiente, é parte significativa do mundo ao qual o homem reage, para entender essas percepções sociais, precisamos saber mais a respeito desses grupos e assim compreender melhor seu comportamento e seu aprendizado.

O homem é o único ser racional, ele rompe com suas limitações por ser o único a ter cultura.

A pesquisa foi realizada através de entrevista fechada com base em questionário (roteiro) pré - estabelecido para obtenção de dados em respostas as perguntas aplicadas a cinco professores e cinqüenta alunos selecionados.

De posse desses dados, foram marcadas as perguntas recorrentes e interpretados os resultados que foram tabulados para a confecção de um gráfico.

A pesquisa serviu como base para avaliar qualitativamente essa escola pública na visão do aluno e do professor. Assim, eles abordam o seu papel nessa escola construindo sua autonomia, cidadania, criticidade.

Foi realizado primeiramente, um levantamento na escola com a direção onde foi descrito o histórico da mesma. Em seguida, foi escolhida a série a ser pesquisada e após isso foi feito o contato com a turma que era o objeto de pesquisa e posteriormente a pesquisa propriamente dita, obtendo as informações necessárias.

O questionário foi elaborado com várias opções de respostas e aplicado aos alunos. Após a coleta de dados, foram avaliados e interpretados os resultados.

Os alunos pesquisados entendem que a escola é acima de tudo fator preponderante a ser considerado para que seu futuro não seja incerto, percebendo que os problemas existem mas tem que ser enfrentados.

Entendem também que a escola é um bem público e que não deve ser destruído, que são sujeitos importantes no mecanismo que movimenta sua escola, pôr isso, participam, constroem, criticam.

Quanto aos professores pesquisados, vêem seu aluno como uma criança que acredita no futuro, que sonha, participa e conquista seu espaço, nas que precisa de carinho, atenção, valorização, de condições para aprender e alguns simplesmente de ser prioridade da família.

Todos os professores acreditam na importância do saber e que seus alunos precisam ser incluídos no processo educativo a fim de construir seus próprios conhecimentos para alcançar seus objetivos.

Essa reflexão dos professores, considero em razão de perceber o potencial crítico desses alunos que embora crianças constroem conceitos a partir de suas relações sociais e sua visão de mundo. Afirmo contudo, que esse estudo contribuiu para motivar novas pesquisas, pois nos encontramos em um impasse nos desafiando a encontrar saídas.

Constatei que o caminho é árduo e as mudanças são lentas, mas se fazem necessárias, assim, mobilizados para estar sempre adequados ao contexto, devemos buscar as melhores alternativas pedagógicas para atingir o principal objetivo que é a construção da cidadania e seu efetivo exercício dentro de uma condição cada vez mais autônoma.

Sabedora de que essa pesquisa evidenciou uma parcela de um universo muito mais amplo que é o sistema educacional, entendi que a nossa luta (sujeito histórico) é permanente e não utópica, na medida em que não podemos ficar estáticos diante de todas as questões que emanam desse sistema. Conscientes de que esse processo educativo pode não ser ainda o ideal, minha esperança é que nossa parcela de contribuição deve ser fazer o melhor possível.

5 - CONCLUSÃO.

Este estudo contribuiu para motivar novas pesquisas, pois nos encontramos em um impasse nos desafiando a encontrar saídas. Constata-se que o caminho é árduo e as mudanças são lentas, mas se fazem necessárias, assim, mobilizados para estar sempre adequados ao contexto, devemos buscar as melhores alternativas pedagógicas para atingir o principal objetivo que é a construção da cidadania e seu efetivo exercício dentro de uma condição cada vez mais autônoma.

Sabedora de que essa pesquisa evidenciou uma parcela de um universo muito mais amplo que é o sistema educacional, entendi que a nossa luta (sujeito histórico) é permanente e não utópica, na medida em que não podemos ficar estáticos diante de todas as questões que emanam desse sistema.

Conscientes de que esse processo educativo pode não ser ainda o ideal, minha esperança é que nossa parcela de contribuição deve ser fazer o melhor possível.

OBS: ESTÁ FALTANDO DOIS GRÁFICOS QUE NÃO CONSEGUI COLOCAR NO CORPO DO TEXTO, INFELIZMENTE.

sábado, 25 de setembro de 2010

Conheça as principais características da TDAH em jovens Novo estudo destaca grande prejuízo na atenção em curto e em longo prazo

ESTA É UM INTERESSANTE ARTIGO SOBRE TDAH QUE PODE AJUDAR A CONHECER MELHOR SEU ALUNO ADOLESCENTE EM SALA DE AULA

Uma nova pesquisa da Unifesp revelou o perfil de desempenho dos adolescentes brasileiros com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). O estudo destaca três características que identificam este perfil: prejuízo nas atenções focada e sustentada e na vigilância. Os resultados podem ser aplicados para o desenvolvimento de novos tratamentos a fim de amenizar os sintomas.

De acordo com os pesquisadores, o tratamento com medicamentos não é a única alternativa para o controle da TDAH. "É possível o uso de treinos mentais (cognitivos) para melhora de desempenho da atenção como uma proposta de reabilitação e não como uma proposta de cura, pois o TDAH não é visto como uma doença, portanto não há uma cura", explica o pesquisador Thiago Strahler Rivero.

A partir dos resultados da pesquisa é possível estabelecer um tratamento direcionado que promova as melhores respostas de acordo com o perfil dos adolescentes. "O treino de atenção é individual. A partir de nossos estudos, desenvolvemos materiais de apoio para o grupo clínico como jogos de treinamento ou manuais de terapia", explica Mônica Miranda, coordenadora do núcleo de avaliação de neuropsicologia interdisciplinar do Centro Paulista de Neuropsicologia, parceiro da Unifesp no atendimento aos pacientes.

O estudo realizado com 490 adolescentes sem histórico de distúrbios. Dentro do grupo foram identificados e selecionados dois grupos de adolescentes entre 12 a 18 anos, 28 com TDAH e 28 considerados sadios.

Durante o processo, o desenvolvimento dos dois grupos foi avaliado através de um teste de desempenho (teste de desempenho contínuo do Conners). Durante o teste, foi aplicado um questionário que aponta 15 medidas de avaliação e que explorou a estatística fatorial deste desempenho, o que possibilitou a identificação dos três fatores que mais prejudicam adolescentes com TDAH.

O método do teste apresentava 360 letras, divididas em seis blocos distintos, que surgiam na tela do computador em intervalos de 1,2 ou 4 segundos. Para cada letra, o participante deveria reagir teclando caracteres pré-determinados.

Para Orlando Francisco Amodeo Bueno, chefe da disciplina de Memória do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, a atenção focada está associada à capacidade do indivíduo em concentrar-se em uma atividade. Por outro lado, a atenção sustentada é a habilidade de manter-se na mesma atividade por um longo período. Já a vigilância é a aptidão de cada um em responder a situações não previsíveis.

O TDAH é um transtorno cada vez mais comum entre as pessoas. Atualmente, cerca de 5% das crianças e adolescentes do mundo sofrem com o problema que, embora apareça na infância, pode acompanhar o indivíduo até a fase adulta, agravando outros problemas e atrapalhando o desenvolvimento da vida pessoal e profissional.

Seus principais sintomas são a desatenção, inquietude e impulsividade. Entretanto é comumente associado com outros transtornos mentais e de desenvolvimento como o Transtorno de Aprendizagem, o que acaba dificultando a diferenciação entre as crianças que apresentam ou não o problema.

Além disso, falta de informação e falhas no diagnóstico são fatores importantes que refletem o quadro atual do transtorno, onde crianças que não apresentam TDAH são tratadas indevidamente, enquanto outras que têm o transtorno acabam ficando sem tratamento.

Os dados obtidos na pesquisa devem ser utilizados como suporte para outros estudos, bem como aos tratamentos oferecidos pelo Centro Paulista de Neuropsicologia, que envolvem desde terapias, treinos e atividades, até o acompanhamento adequado dos pais de jovens com o problema, para que estes possam reagir de maneira adequada às situações apresentadas pelo TDAH.

Tratamento na universidade
Adolescentes já diagnosticados com o transtorno já podem inscrever-se nos grupos de terapia associada a diferentes tipos de treinos. Neles, durante vinte semanas, quatro grupos de cinco pessoas participam de atividades variadas.

O projeto da Unifesp também está associado com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), que também já está com as inscrições abertas para novos grupos de adolescentes. Os resultados obtidos através dos estudos com os dois grupos servirão de apoio para apontar os impactos dos tratamentos propostos sobre a saúde dos participantes de cada atividade realizada.

Para inscrições no projeto de tratamento em São Paulo e informações sobre o projeto na Bahia entre em contato com o Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp, localizado na Rua Embaú, 54, São Paulo (SP) ou pelos telefones: (11) 5549-6899 / 5549-8476

TDAH nos adolescentes
De acordo com a Neuropsiquiatra e psicoterapeuta Evelyn Vinocur, especialista do Minha Vida, o TDAH é responsável pelo comprometimento de atividades cerebrais responsáveis pela funções executivas do cérebro. "Mais especificamente, a região anterior do lobo frontal (região pré-frontal) é a responsável pelas funções executivas, que vão desde a capacidade do indivíduo planejar e desenvolver estratégias para a resolução de problemas à realização de metas de vida", explica a especialista.

A especialista ainda explica que a flexibilidade e o manejo de múltiplas fontes de informação podem ser alguns dos principais prejudicados pelo transtorno. "Praticamente, quase tudo na vida é função executiva. Estabelecer prioridades, estar motivado para iniciar o dia, planejar-se com antecedência para o dia seguinte, ter o autocontrole e autorregulação das emoções, colocar suas ideias em uma lógica para que sejam bem sucedidas", diz Evelyn.

O que se sabe é que o amadurecimento das regiões cerebrais responsáveis pelas funções executivas só se completa por volta dos 20 anos de idade. O que excluiria crianças pequenas de terem problemas sérios relacionados ao transtorno, afinal sempre têm um adulto por perto para suprir tais funções executivas, supervisionando-as todo o tempo, por exemplo, lembrando-as da hora do banho, de estudar para a prova ou arrumar roupas e gavetas.

No entanto, a especialista revela que o problema pode aparecer sim entre os jovens. "O problema começa quando a criança portadora de TDAH (o TDAH cursa com comprometimento das funções executivas) cresce e passa a ser visto pelos pais como um pequeno adulto (o filho idealizado). Quem nunca ouviu um pai ou uma mãe dizendo que seu filho (ou filha) de 10, 12 ou 15 anos já está um rapaz, uma moça, que são muito responsáveis e que já se viram sozinhos pra tudo", explica Evelyn.

A adolescência é uma fase muito difícil, devido a suas transformações e barreiras a serem superadas. No entanto, muitos jovens podem não estar preparados para passar por isso. "Se os adolescentes de modo geral ainda precisam muito do apoio e suporte dos pais, mais ainda os adolescentes portadores de TDAH, que certamente apresentarão mais problemas acadêmicos e de socialização do que jovens da mesma idade, não portadores de TDAH", conclui a especialista.

Retirado do Site: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11930-Conheca-as-principais-caracteristicas-da-TDAH-em-jovens.htm