CURRÍCULO, CULTURA E AVALIAÇÃO.
ALUNA: CECÍLIA MARIA B. DE ALCÂNTARA
INTRODUÇÃO
Na educação, com respeito ao currículo, à instituição escolar deve garantir que o mesmo, reconheça, valorize, recupere e integre às múltiplas linguagens ao ato de educar, e assim defina a necessidade de sintonia com o tempo que vivemos e buscamos valorizar.
A verdade, a compreensão da diversidade situa-se não apenas no inventário de vida dos alunos, mas, também, no movimento de entender as formas de organização da sociedade, capazes de nos apontar caminhos na construção de uma convivência com nossos alunos, onde igualdade e diferença não são pólos opostos, mas complementares.
Quando se aplica o termo currículo ao contexto educacional, há várias maneiras de entendê-lo, porque as concepções sobre o mesmo depende sobretudo das relações a questões ligadas aos conceitos de educação, construção de conhecimento, educador e educando.
Atualmente, não podemos pretender que a educação esgote a transmissão de todos os conhecimentos acumulados. É preciso que, nos interroguemos sobre a natureza dos conteúdos a serem incorporados ao currículo, sobre o contexto social e histórico em que ocorre a educação e sobre que tempo de conhecimento está em sintonia o tempo em que vivemos e com os alunos que temos. Nessa perspectiva, busca-se uma escola que desenvolva um currículo comum de experiências cognitivas, afetivas, sociais e referências culturais, levando em conta, ao mesmo tempo, a singularidade dos alunos e professores. Um currículo cuja a preocupação seja trabalhar com o loccus e o universal, tornando a escola verdadeiramente democrática, porque parte da cultura do aluno para inseri – lo na cultura mais ampla.
Para Freire:
“Uma das tarefas mais importantes da prática educativa - crítica é propiciar as condições em que educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ou a professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se. Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque é capaz de amar. Assumir-se como sujeito, porque é capaz de reconhecer-se como sujeito.”
(Freire,p.46.)
Assim, ao reconhecer-se como ser social e histórico, desenvolverá várias formas de comportamento, utilizando-se de diferentes estratégias para inserir-se nesse meio, compreendê-lo e agir sobre ele.
DESENVOLVIMENTO
O QUE É CURRÍCULO?
Um programa de ensino só se transforma em currículo após as experiências que a criança vive em torno do mesmo. A palavra currículo, etmologicamente vem do latim – currículum – e significa percurso, carreira, curso, ato de correr. No Dicionário da Língua Portuguesa Prof. Alphel Tersariol de 1976, currículo significa documentação, (diplomas, títulos, trabalhos) do curso científico ou literário de alguém.
Já no Dicionário Aurélio, Século XXl – 2001, significa as matérias constantes de um curso, e curriculum vitae (lat), é o conjunto de dados relativos à vida estudantil, professoral, etc. de quem se candidata a um emprego, concurso, etc. Esses dados são apresentados como um todo integrado, variável para cada pessoa, mas se revela continuidade, sequência e objetivos atingidos e/ou por atingir.
Aplicado à educação, o termo currículo apresenta uma variação no decorrer do tempo. Essa variação depende da concepção de educação e de escola e, também, das necessidades de determinadas sociedades num dado momento histórico.
Tradicionalmente currículo significou uma relação de matérias ou disciplinas, como um corpo de conhecimentos organizados sequencialmente em termos lógicos. Alguns fatores históricos, no entanto, impuseram mudanças no modo de ver e pensar do próprio homem, determinam – lhe, também, novas necessidades e atitudes perante à vida. Numa concepção moderna, o currículo escolar passa a ter uma nova dimensão, significa toda a vida escolar do aluno.
O currículo pode apresentar duas dimensões: dimensão polítoco-filosófica – são as opções de valor que se faz do homem e da sociedade e que transformação a escola deseja orientar. Essas opções é que vão determinar os fins da educação, seus propósitos e o modo como o conhecimento será trabalhado; dimensão teórico-metodológica – diz respeito ao conhecimento didático-pedagógico que vai permitir que a escola se organize para dar seqüência ao seu trabalho, o desenvolvimento cognitivo do aluno, a forma como constrói o conhecimento, as estruturas que influenciam a aprendizagem.
Na nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) a composição dos currículos trata de uma base nacional comum e uma parte diversificada a ser concretizada na proposta pedagógica de cada unidade escolar. No entanto, as propostas pedagógicas e os regimentos das unidades escolares devem observar as ¨diretrizes curriculares nacionais¨ e os demais dispositivos legais. Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação, que orientarão as escolas brasileiras, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas.
A preocupação com a organização da atividade educacional e com a questão de ensinar surge a Didactica Magna de Comenius que era utilizada como guia de organização, no séc. XVI, para ensinar.
No séc. XX, com o movimento operário as idéias de alguns autores se fortalecem. A maior preocupação era a elaboração e a organização. A preocupação de Taylor era que a indústria produzisse mais e em menos tempo e esse pensamento influenciou as orientações assumidas para a organização do currículo, Bobbit estava voltado para a questão da economia, de forma que a educação resultasse na eficiência. Portanto, não admitia variações, currículo era uma questão técnica.
As teorias tradicionais do currículo são criticadas, a princípio por Michael Apple. Segundo esse autor,
¨(...) o currículo será colocado no centro das teorias educacionais críticas. Contrapondo-se às perspectivas tradicionais sobre currículo, Apple vê o currículo em termos estruturais relacionais. O currículo está estreitamente relacionado às estruturas econômicas e sociais mais amplas. O currículo não é um corpo neutro, inocente e desinteressado de conhecimento.¨ (TADEU, 1999, p.46)
Giroux propõe o currículo que não seja tomado pelas práticas tradicionais. Sugere uma pedagogia mais radical e aponta para uma pedagogia das possibilidades. Sendo assim, a escola seria um espaço de discussão, participação, questionamento da vida social. Nessa proposta, o currículo deveria romper com os modelos técnicos dominantes, da prática hegemônica cultural, ou seja, valorizar a individualidade do aluno.ele vê a pedagogia e o currículo através de uma política cultural. Portanto,
¨(...) o currículo envolve a construção de significados e valores culturais. O currículo não está simplesmente envolvido com a transmissão de ¨fatos¨ e conhecimentos ¨objetivos¨.o currículo é um local onde ativamente se produzem e se criam significados sociais.¨ (TADEU, 1999, p.55)
Peter McLaren (2000), discute as idéias sobre dimensão cultural, complementando as propostas de Giroux. McLaren criou a expressão Multiculturalismo, movimento de reivindicações dos grupos culturais dominados presentes nas diversas culturas. Defendido por MacLaren, o movimento do multiculturalismo surge nos anos noventa, tendo como horizonte um mundo mais solidário diante da pós-modernidade predatória, fragmentação da cultura, manipulação da consciência, informação e imagens. Desta forma, o homem se vê isolado, separado de contextos maiores. Sendo assim, entende-se por multiculturalismo;
¨(...) a representação da raça, classe e gênero como o resultado de lutas sociais mais amplas sobre signos e significações, e neste sentido, enfatiza não apenas o jogo textual e o deslocamento metafórico como forma de resistência..., mas enfatizar a tarefa central de transformar as relações sociais, culturais e institucionais nas quais os significados são gerais.¨ (MC LAREN, 2000, p.123)
Santos (1997) acrescenta na questão educacional quatro fatores importantes para uma reflexão, na promoção de uma educação multicultural:
· A educação escolar implica seleções no interior da cultura e na reelaboração dos conteúdos culturais para torna-los transmissíveis a clientela escolar;
· O conceito de multiculturalismo precisa estar presente nos diversos projetos curriculares;
· À escola deve possibilitar a incorporação da cultura culta pelas camadas populares sem que as mesmas percam seu vínculo, reconhecimento e valorização de sua cultura de origem;
· O processo de interação cultural deve ser utilizado na escola como mecanismo de crítica e auto-crítica às diferentes manifestações culturais;
Numa dimensão cultural, a escola precisa repensar algumas questões culturais. Retomar não só a movimentação ligada ao mercado de trabalho, mas incluir em sua lógica, valores culturais. Tendo em vista que a escola é um espaço para integração multicultural possibilitando a criança realizações culturais. A educação multicultural é uma alternativa para que os currículos escolares valorizem a cultura popular e as tradições, resgatando a identidade e garantindo a construção da cidadania.
Segundo Coll (1997), a preparação de um currículo precisa satisfazer todos os níveis da escola, dando importância ao que o aluno efetivamente aprende, não o conteúdo transmitido pelo professor. Para que o currículo tenha um bom funcionamento é necessário não só o professor, mas os alunos, pais, funcionários, coordenadores e diretores, ou seja, toda equipe escolar pensando o currículo de uma forma articulada.
Numa concepção construtivista de ensino-aprendizagem, Coll alerta para a importância do contexto, uma vez que o conhecimento é construído a partir de um processo de interação entre alunos, professores e conteúdo.
As idéias de Coll influenciaram a reforma educacional brasileira onde participou da elaboração dos PCNs, em que são considerados os Temas Transversais: sexualidade, saúde, meio ambiente, etc. estes temas devem estar presentes em todas as disciplinas e séries. Coll aponta que quanto maior for o grau de significatividade da aprendizagem realizada, maior será também a sua funcionalidade.
Assim, a escola passa por questionamentos, teorias tradicionais e críticas confrontam-se, possibilitando uma nova visão da elaboração do currículo na escola. Nessa perspectiva, é importante saber sobre a proposta de currículo integrado segundo Jurjo Torres Santomé (1997).
O currículo integrado segundo Jurjo Torres Santomé deve ser feito entre o corpo docente e também outros profissionais vinculados ao sistema educacional e na medida do possível, juntamente com os alunos, famílias, associações de bairros, e de todos aqueles ligados à dinâmica do processo educativo, e juntos definirão os objetivos, os conteúdos básicos, delimitando os métodos e as estratégias, pesquisando os recursos que deverão utilizar levando a realidade da escola e do aluno. Esse currículo significa muito mais que o conteúdo a ser aprendido – significa todo o programa de ensino que só irá se transformar após as experiências em que a criança constrói seu aprendizado.
A proposta de Santomé, indica a realização de projetos curriculares num sentido mais amplo que se refere à vida e a todo o programa da escola, inclusive, sendo respeitados os conhecimentos anteriores, as necessidades, interesses e ritmo de aprendizagem de cada aluno. À medida que o aluno constrói seu saber, ganha consciência crítica e responsabilidade canalizando seus esforços no sentido ter condições de participar e construir seu saber em forma de discussão, de formas de avaliações, escolhendo recursos didáticos, nos trabalhos em sala de aula, atividades de recuperação, etc.
Sobre a utilidade social do currículo integrado, Santomé descreve:
“Este deve servir para atender às necessidades de alunos e alunas de compreender a sociedade na qual vivem, favorecendo consequentemente o desenvolvimento de diversas aptidões, tanto técnicas como sociais, que os ajudem em sua localização dentro da comunidade como pessoas autônomas, críticas, democráticas e solidárias.”
( Santomé, 1997.p.187
AVALIAÇÃO CONFORME UM CURRÍCULO INTEGRADO COM TEMAS TRANSVERSAIS
Ramos (2000), em seus trabalhos leva o discurso pedagógico da transversalidade até as últimas conseqüências, nos levando até uma reformulação total do currículo, citando a integração curricular como o melhor caminho para o desenvolvimento dos fins educativos dos temas transversais.
¨Os temas transversais são um conjunto de valores de interesse social, ambiental e pessoal, que, teoricamente, deverão ser desenvolvidos em todos os níveis educativos, pelo menos os não-universitários¨ (Ramos, 2000)
Para Ramos, a filosofia da transversalidade choca ainda grande número de elementos contraditórios do velho sistema, um dos aspectos segundo ele, que contradizem sua filosofia educativa, é a persistência de métodos de avaliação que estão nos parâmetros de outro tipo de planejamento educativo, que estão acabando com qualquer tentativa de renovar a escola a partir da transversalidade.
Na visão do autor, a transversalidade não está isenta dos problemas gerais que norteiam a avaliação, e entre as suas múltiplas falhas e perversões, ele destaca a nefasta associação entre a avaliação e ¨aprovação¨, que fez da avaliação uma ferramenta para fins muito distintos de sua função genuína, que é a de informar para a tomada de decisões, mas sim para a habilitação e controle da ordem acadêmica, funções estas que o autor acredita não contribuírem em nada para a criação de um clima apropriado para a educação em valores em uma escola cooperativa e democrática.
Este autor cita alguns elementos chave determinantes para uma avaliação mais coerente: a existência de conteúdos atitudinais, a importância do clima do contexto, planejamento do trabalho cooperativo, o caráter aberto democrático e o estímulo a responsabilidade.
Esses elementos por si só, obrigam a uma formulação da avaliação das escolas diante da dinâmica tradicional de heteroavaliação, exercida apenas pelos professores e centrada apenas nos conhecimentos acadêmicos.sendo assim, a partir da transversalidade a ampliação dessas estratégias é obrigatória; exercida não apenas pelos professores, mas também por todos os atores envolvidos na educação levando a uma estratégia de avaliação muito mais diversificada.
PROPOSTA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.
A proposta educacional encaminhada a toda Rede Municipal da Cidade do Rio de Janeiro, inicia um tempo de múltiplas e continuadas ações em benefício das escolas deste município e alunos do primeiro grau.
O documento construído pela Secretaria de Educação do Rio de Janeiro, no ano de 1996, é intitulado de MULTIEDUCAÇÃO – Núcleo Curricular Básico, que reconhece o precioso e complexo universo desta cidade, suas famílias e seus filhos, seus alunos. Reafirma que a Escola Municipal de primeiro grau é vista como lugar indispensável para a construção de conhecimentos e valores, com crianças e adolescentes, uma sociedade democrática
.
Concebe também o Núcleo Curricular Básico, como eixo em que se articulam os princípios educativos de Meio Ambiente, Trabalho Cultura e Linguagens, com os Núcleos conceituais: Identidade, Tempo, Espaço e Transformação.
“Um Núcleo Curricular Básico, pôr sua própria essência, têm que partir do que é fundamental na interação escola/vida: propiciar ao aluno a apropriação de meios para se situar no mundo em que vive, entendendo as relações que nele se estabelecem, criticando e participando de sua transformação”.
(Multieducação,p.108)
A proposta Multieducação tem como objetivo lidar com os múltiplos universos que se encontram na escola. Múltiplas idéias e visões do mundo, múltiplos contextos e culturas de pessoas e diferentes lugares. Pôr isso, a política educacional expressa pela MULTIEDUCAÇÃO propõe o respeito pela multiplicidade e diversidade buscando as integrações possíveis sem abandonar o direito de todos os alunos às mesmas oportunidades de educação e cultura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A complexidade de vida tem exigido que a sociedade tenha cidadãos questionadores e com visão crítica do mundo, e neste ponto a escola é chamada a contribuir, entretanto, não conseguirá contribuir para a transformação do cidadão alienado em cidadão crítico, se a sua linguagem, a forma de expressão e compreensão do mundo, é corrigida pelos padrões de cultura do professor.
A observação do dia a dia é que faz a alteração das coisas que são percebidas pelo conhecimento, pela motivação, pelo estado emocional e por outras condições fisiológicas. A escola pode contribuir para a percepção de seus alunos, mas para isso é preciso que os professores tenham uma boa percepção, não apenas considerar somente os conteúdos, mas também estar atento para o interesse dos seus alunos, despertando neles a motivação interna para a aprendizagem. Para isso é necessário que a escola seja um ambiente agradável e que se liberte de práticas arcaicas, levando o aluno a participar da dinâmica escolar.
“Cada escola é uma escola, e sendo assim, cada uma deve se constituir num local único, singular, diferente de todas as outras.”
(Multieducação, 1999,p.217)
O planejamento do currículo escolar significa garantir a todos os alunos o acesso aos mesmos conhecimentos, sem nenhuma forma de privilégio ou discriminação, mas significa ainda, ir além, porque mais do que permitir, encoraja que cada uma das escolas busque sua própria identidade, construindo um projeto pedagógico comprometido com a promoção efetiva de sua comunidade.
Assim, a base desse projeto, deve estar na construção da identidade escolar, somado as experiências de seus alunos, seus conhecimentos prévios, saber que o aprendizado ocorre no interior do aluno, levando em consideração suas capacidades e aptidões, que esses alunos sejam o centro do processo educativo, buscando o desenvolvimento de forma integral, sabendo que esta educação deverá ser um processo de construção, de um lado os alunos e professores e dos outros problemas atuais. Os alunos devem apropriar–se gradativamente do aprendizado, desenvolvendo a autonomia tanto do ponto de vista intelectual, como social e moral.
É primordial também lembrar, que os profissionais vinculados ao sistema educacional tenha o compromisso com a educação e se proponha a repensar a organização dos currículos numa perspectiva de educação diferenciada, possibilitando que esse processo se baseie no lema “aprender a aprender” e que esse currículo não seja uma “utopia”, mas um referencial para construir uma sociedade mais justa, solidária e democrática.
Assim, o currículo deve levar o aluno a compreender a sociedade a qual vive, tendo: unidade, continuidade e flexibilidade. À medida que o aluno constrói seu saber, ganha consciência crítica e responsabilidade. Enfim, esse currículo deve levar o aluno a obter “ferramentas” para construir seu saber.
Já o professor está diretamente comprometido com esse currículo, e nesse enfoque, não só caberá a ele mas, a todos os envolvidos nesse processo, fortalecer a escola como ambiente favorável para o sucesso do aluno. O professor precisa antes de tudo, ter um conhecimento do ser humano, o que lhe permitirá interagir adequadamente e avaliar continuamente o progresso de seus alunos, relacionando–o com a própria ação de ensinar, devendo valorizar, sobretudo, a formação de cidadãos livres, conscientes, participativos, mais do que mera transmissão de conteúdos informativos. É fundamental portanto, que cada professor tenha a possibilidade de refletir sobre as convicções e desejos relacionados à sua prática escolar.
A política educacional é frágil e ainda existem muitas barreiras a serem transpostas devido às atitudes preconceituosas que permeiam as práticas educacionais.
Os PCNs tem uma ótima proposta curricular, que necessita ser bem utilizada pelas escolas para que os objetivos sejam alcançados, dando oportunidades de reflexão sobre o ensino que deve priorizar o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e considerar as individualidades e diferenças, de forma que se comprometa com a qualidade da educação.
Na verdade, há muito que fazer, mudar e construir. a escola é um desafio a cada dia, cada escola é uma unidade autônoma, sendo assim ela é única em seu espaço, o que lhe permite; se organizar, estar aberta as experiências, autocrítica, avaliação, ser um ponto de partida para uma educação significativa, tem de ser a realidade do aluno, para que a sua formação seja sólida, para que esse mesmo aluno não veja a escola como um fim em si própria, mas como um meio de começar a “aprender a aprender” para poder aprender sempre.
BIBLIOGRAFIA
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