Saia de dentro
desse seu mundo
estranho!
Comunique-se!
Interaja!
É a interação,
a constante troca de idéias,
de pensamentos,
de experiências,
de vida...
É essa interação
que nos tira
da alienação!
29 de novembro de 2005
18 de novembro de 2005
Desconstrução
No espelho não me reconheço.
Aquele ali não sou eu.
Nem bem vejo o começo,
aquela imagem se perdeu.
Me esvazio em mim mesmo
quando vejo aquela imagem.
Prefiro vagar, andando a esmo
contemplando a paisagem.
O que os outros vêem em mim
é só a casca, o externo.
Sei e provo que não sou assim,
ou não sei nada e vivo no inferno.
Vivo e sou, mas logo chega ao fim.
Ninguém sabe nada, nada é eterno.
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Gostaria de agradecer os comentários e dizer que não os respondo por falta de tempo. Não é má vontade, muitos deles são até interessantes.
Aquele ali não sou eu.
Nem bem vejo o começo,
aquela imagem se perdeu.
Me esvazio em mim mesmo
quando vejo aquela imagem.
Prefiro vagar, andando a esmo
contemplando a paisagem.
O que os outros vêem em mim
é só a casca, o externo.
Sei e provo que não sou assim,
ou não sei nada e vivo no inferno.
Vivo e sou, mas logo chega ao fim.
Ninguém sabe nada, nada é eterno.
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Gostaria de agradecer os comentários e dizer que não os respondo por falta de tempo. Não é má vontade, muitos deles são até interessantes.
11 de novembro de 2005
Freio gasto
Medo é freio...
Às vezes,
muitas vezes,
freio gasto...
Quando não é capaz de impedir,
rola muito estrago...
Quem tá de carona
quase sempre sai ferido...
Às vezes,
acaba até morrendo...
O motorista?
Esse quase nunca se fere...
Ele fica inteiro
para se preocupar
com o acidente
que ele mesmo provocou...
(E a culpa é sempre do motorista...)
Às vezes,
muitas vezes,
freio gasto...
Quando não é capaz de impedir,
rola muito estrago...
Quem tá de carona
quase sempre sai ferido...
Às vezes,
acaba até morrendo...
O motorista?
Esse quase nunca se fere...
Ele fica inteiro
para se preocupar
com o acidente
que ele mesmo provocou...
(E a culpa é sempre do motorista...)
5 de novembro de 2005
Clepsidra
O tempo passa.
Sinto a chuva cair em mim.
Isso não é estagnação.
Sinto bater meu coração,
Mesmo nas horas mortas de solidão.
Mas não importa quando,
Nem quanto
Minha vida vire,
A chuva é sempre a mesma...
A água não se renova...
O tempo passa?
Sinto a chuva cair em mim.
Isso não é estagnação.
Sinto bater meu coração,
Mesmo nas horas mortas de solidão.
Mas não importa quando,
Nem quanto
Minha vida vire,
A chuva é sempre a mesma...
A água não se renova...
O tempo passa?
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