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domingo, 30 de novembro de 2008

Espargos e tomate com molho de ovo


Delicie-se com esta receita rica em proteínas, niacina, magnésio e vitamina B6.

Esta receita é indicada para quem sofre de prisão de ventre, pessoas que estejam a fazer ou pretendam iniciar dietas de emagrecimento, doentes que sofram de diabetes e mulheres em processo de menopausa.

Além das proteínas, da niacina, do magnésio e da vitamina B6 dos espargos, contém ainda a vitamina A e C e o ácido fólico do tomate, um alimento que também é rico em cálcio e fósforo.


Ingredientes:

  • 800 g de espargos verdes frescos
  • 2 tomates
  • 1 pimento vermelho
  • 6 ovos
  • 30 g de chalotas
  • 1 molho de cebolinho
  • 50 g de manteiga light
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • sal e pimenta

Preparação:

  1. Coloque o pimento no forno a 200º até ficar com a pele dourada e criar bolhas. Cubra-o com um pano húmido e retire-lhe a pele. Lave-o e corte-o em pedaços, retirando as sementes.
  2. Coza os ovos durante 5 minutos em água a ferver para que as claras solidifiquem e as gemas fiquem moles. Retire-os e coloque-os em água fria. Descasque-os e esmigalhe-os com um garfo.
  3. Derreta a manteiga num tacho e refogue as chalotas picadas finamente. Acrescente os ovos cozidos, tempere com sal e pimenta e reserve.
  4. Coza os espargos em água a ferver com sal durante 10-15 minutos. Disponha-os em leque numa travessa, juntando-lhes o pimento já cortado.
  5. Lave os tomates e divida-os em 4 partes. Salteie-os numa frigideira com azeite. Tempere-os e coloque-os sobre os espargos. Deite por cima o molho de chalotas e ovo e decore com o cebolinho picado. Sirva morno.

Artigo publicado em Sapo Saúde. Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Exercício e Soja reduzem peso associado à menopausa

Fazer exercício físico três vezes por semana e ingerir soja pode contribuir de forma positiva para a redução de massa gorda nas mulheres em idade de menopausa.

A menopausa está associada a um aumento de massa gorda e à perda de massa muscular nas mulheres. De acordo com um estudo, divulgado na revista Menopause, a ingestão de soja (leguminosa rica em isoflavonas) e a realização frequente de exercício físico contribuem de forma positiva para a redução de massa gorda adquirida pelas mulheres na menopausa.

“A menopausa está associada a alterações da composição corporal, como o aumento da massa gorda essencialmente a nível abdominal, o que aumenta o risco de doença cardiovascular(…)”, escreve a co-autora do estudo, Mylène Aubertin-Leheudre, da University of Sherbrooke em Quebec City. “Além disso, é sabido que estas alterações associadas à menopausa levam a um aumento do perfil lipídico e ao desenvolvimento de diabetes tipo 2. Em alguns estudos metabólicos, provou-se que a soja, que contém na sua composição isoflavonas, exercia efeitos redutores lipídicos”.

Este estudo demonstrou que a ingestão de 70mg diários de isoflavonas, em conjunto com a realização de exercício físico três vezes por semana, reduzia consideravelmente o valor da massa gorda central de forma mais intensa que o exercício físico só por si.

Esta combinação, através da redução da massa gorda corporal, pode assim promover melhorias significativas nos parâmetros da composição do corpo, reduzindo também o risco de doença cardiovascular nas mulheres obesas na menopausa.




Artigo publicado no site http://saude.sapo.pt

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A importância do Cálcio


Precisamos do calcio diariamente para proteger os nossos ossos e prevenir a osteoporose. Para além disso, o cálcio tem um importante papel na saúde cardiovascular e na nossa actividade cerebral.

É o mineral que mais abunda no nosso corpo, sobretudo nos ossos e nos dentes. Também se encontra no sangue, noutros líquidos e tecidos moles.

O leite e seus derivados são as principais fontes de cálcio. Mas há mais: as espinhas dos peixes azuis de conserva, algumas hortaliças (couve, repolho, brócolos, cebolinha, espinafres, alho-francês e acelgas), as leguminosas, os frutos secos e os cereais integrais.


Qual a quantidade de que precisamos?

Os adultos devem ingerir uma média de 800 mg por dia. Mas este valor pode chegar aos 1.500 mg no caso de mulheres com mais de 45 anos, de grávidas, ou ainda de crianças em idade de crescimento.


Quais os seus benefícios para a saúde?

O mais conhecido é a sua relação com o crescimento e a boa saúde dos ossos e dos dentes. Uma ingestão adequada no início da vida auxilia a formação de um esqueleto saudável, que, por sua vez, minimiza as perdas de massa óssea na vida adulta.

Para além disso, participa em várias reacções orgânicas importantes, relacionadas com a contracção muscular, com a coagulação sanguínea, com o funcionamento do coração e com a actividade neuromuscular.


Pode-se tomar em suplemento?

Sempre que sejam prescritos por um médico, pode-se recorrer aos suplementos. O caso mais comum é o da mulher pós-menopáusica que não faz terapia hormonal de substituição. Também podem ser necessários durante a infância e na puberdade.


O que acontece se não ingerirmos o suficiente?

Em crianças e adolescentes, afecta o crescimento. Nos adultos provoca osteoporose, artrite e anemia. Também aumenta o risco de padecer de cancro e aterosclerose.


É verdade que nem sempre é assimilado?

De facto, para que seja absorvido no intestino, o cálcio depende da acção da vitamina D. Por isso, é importante combinar alimentos com cálcio com outros que incluam esta vitamina (peixes gordos, ovos e soja). Já as gorduras e a fibra dificultam a assimilação deste mineral.


Qual a sua relação com a menopausa?

Quando a mulher chega à menopausa, a assimilação de cálcio pelo organismo decresce. Por isso, o corpo recorre ao cálcio armazenado nos ossos e dentes, debilitando o sistema ósseo e provocando osteoporose.


O que acontece se o ingerirmos em excesso?

O excesso de cálcio (que é raro) produz cálculos renais, prisão de ventre e fadiga física e psíquica.



Artigo publicado em http://saúde.sapo.pt com revisão científica pela Dra. Florbela Mendes (nutricionista). Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.