63. — F.C. Porto, 1973-74

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► António José Oliveira Meireles ‘Tibi’, GR•1 (1969-72 no LSC; 1972-77 e 1979-83 no FCP; 1977-78 no Varzim; 1978-79 no FCF; 1983-84 no RDA)
► Rui Fernando de Sousa Teixeira, GR•2 (1961-79 no FCP)
— (?) Armando, GR [parece ter representado o SCB essa época]
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► Rodolfo dos Reis Ferreira, LD, TC (1971-75 e 1976-84 no FCP) 1G.
► Ronaldo Brito, DC’ (brasileiro – 1969-70, 1972-74 e 1975-76 no FCP; 1970-71 no BFC; 1976-80 no SCB)
► José Rolando Andrade Gonçalves, DC” (1963-76 no FCP)
► Manuel Fernando de Azevedo Guedes, LE (1972-74 no FCP; 1974-75 no LSC; 1975-77 no SCBM; 1977-81 no Varzim; 1981-86 no SCB)
► Gabriel Azevedo Mendes, LD (1973-83 no FCP; 1983-87 no SCP; 1987-88 no SCC)
► Leopoldo José Nogueira Amorim, D? (1968-72 e 1973-75 no FCP; 1972-73 no U. Coimbra [?]; 1976-80 no Varzim) 1G.
► Valdemar de Barros Pacheco, D? (1965-74 no FCP; 1974-75 no SCE)
► Manuel Gualter Martins Costa, LD (1964-69 no VSC; 1969-74 no FCP)
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► Fernando Pascoal das Neves ‘Pavão’, OD (faleceu a 16-Dez-73 – 1965-74 no FCP) 1G.
► Marco Aurélio Berg, MC, OD (brasileiro – 1973-75 e 78-80 no FCP; 1976-78 no Varzim; 1980-81 no VFC) 11G.
► Benedito Lacerda Ribeiro ‘Bené’ (brasileiro – 1963-70 e 75-76 no LSC; 1970-74 no FCP; 1974-75 no SCE) 1G.
► António Francisco Vieira Nunes, †MD (1964-65 e 1966-69 AAC; 1969-75 no FCP; 1975-76 no SCB)
► Joaquim da Rocha Ferreira da Costa, M? (1972-74 no FCP; 1974-75 no SCE; 1975-81 no VSC; 1981-85 Penafiel; 1985-88 no GDC)
► Rodrigo da Silva Carvalho, M? (1971-74 no FCP; 1975-77 no SCBM; 1977-79 no SCB; 1979-80 no Varzim; 1980-81 no SCE)
► Celso Luís de Matos, ME (brasil/ntz. português – 1969-72, 1974-77 e 78-79 no BFC; 1972-74 e 1977-78 no FCP)
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► Teófilo Juan Cubillas Arizaga, Av, nº10 (peruano – ex-Basileia, Suíça; no FCP de Jan. de 1974 a Jan. de 1977) 4G.
► António Luís Alves Ribeiro de Oliveira, Av, QD, (1970-80 no FCP; 1979-80 também no Bétis; 1980-81 no Penafiel; 81-85 no SCP; 1986-87 CSM) 2G.
► Abel Fernando Miglietti, PL (1968-70 no SLB; 1970-75 no FCP; 1975-76 no VSC; 1976-78 no SCBM; 1980-81 no Penafiel) 15G.
► Francisco Lage Pereira Nóbrega, EE, QE (1962-74 no FCP) 4G.
► Júlio Carlos da Costa Augusto, Av (1971-77 e 1981-83 no FCP; 1977-78 no Varzim; 1978-81 no BFC; 1983-84 no VSC; 1984-85 no PSC; 1985-86 no SCS) 1G.
► Flávio Almeida Fonseca, Av (brasileiro – 1971-74 no FCP) 1G.
► João Maia Ricardo, Av (1967-68 e 1969-74 no FCP; 1968-69 no LSC)
► Eduardo Laurindo da Silva, Av (1967-73 no CFB; 1973-75 no FCP; 1975-76 no SCBM) 1G.
— (?) Lemos, PL [não sei se fazia parte deste plantél do FCP]
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■ Treinador: Béla Guttmann (húngaro)
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►►► posições, símbolos
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Trata-se da época em que o Pavão faleceu durante um jogo contra o V. Setúbal, em pleno Estádio das Antas — Link: 10. — F.C. Porto, 1973-74 – Pavão — Também em «O Cromo dos Cromos, post n.º 73»
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Para o F.C. Porto, a época de 1973-74 foi uma época dura e dolorosa. Pouco importaram os feitos no terreno de jogo. Com Béla Guttmann no commando da equipa, o título nacional era a grande meta, apesar do 4.º lugar trazido da época transacta.
Mais tarde, as bem sucedidas negociações para trazer o peruano Cubillas enchiam as gentes afectas ao clube azul e branco de esperança no futuro.
Mas o que aconteceu na tarde desse domingo, dia 16 de Dezembro de 1973, no jogo frente ao Vitória de Setúbal, foi duro de mais, ao ponto de o resto da época passar a assunto de impotância secundária.
A época chegou ao fim com o F.C. Porto no 4.º lugar, posição idêntica à da campanha anterior. Contudo, a pesar da defesa portista mostrar solidez, ao porto de só ter sofrido mais um golo que a melhor defesa do campeonato, o ataque ficou muitíssimo aquém do esperado.
O F.C. Porto foi uma das duas equipas que não marcaram mais golos que os pontos que averbaram – a outra foi o Barreirense. Aproveitamento: 30 jogos, 18-7-5, 43-22 em golos, 43 pontos, e 4.º lugar.
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Nota de Agradecimento:
— Com estas palavras, quero agradecer ao Sr. Alcindo Dias, leitor e colaborador deste blogue, que tão gentilmente me forneceu os nomes completos dos jogadores que fizeram parte desta equipa, o número de golos que cada um deles marcou, assim como dados sobre épocas e clubes que estes mesmos jogadores também representaram.
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Obrigadíssimo,
Quinas
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10. — F.C. Porto, 1973-74 – Pavão

F.C. Porto - V. Setúbal, 2-0
CN, 13.ª Jornada.
16-Dez-73
Local: Estádio das Antas, no Porto.
Árbitro: Porém Luís (Leiria).
Golos: 1-0, Abel (7 m); 2-0, Marco Aurélio (25 m).
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F.C. Porto: ► Tibi — Rodolfo, Ronaldo, Rolando, e Guedes — Pavão (Vieira Nunes, 13‘), Marco Aurélio, e Bené — Oliveira, Abel, e Nóbrega.
► Treinador: Béla Gutmann.
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V. Setúbal: ► Joaquim Torres — Rebelo, Carlos Cardoso, José Mendes, e Lino — Octávio, Matine (Vicente, 60‘), e José Maria — Campora (José Torres, 46‘), Duda, e Jacinto João.
► Treinador: José Maria Pedroto.
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Texto:
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Era o dia 16 de Dezembro de 1973 – já lá vão 32 anos – e jogava-se a 13.ª jornada do Campeonato Nacional. Nesse dia jogavam nas Antas o F.C. Porto de Béla Gutmann e o Vitória de Setúbal de José Maria Pedroto. O Abel inaugura o marcador para o F.C. Porto logo ao minuto 7 e começa-se a criar um ambiente festivo no estádio, pois o V. Setúbal era um adversário de luxo e um dos mais sérios candidates ao títlo de Campeão Nacional. Uma vitória sobre a turma sadina seria tida como um grande resultado.
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De repente, uns minutos mais tarde, Pavão [Cromo n.º 63 – Pavão, «OCromo dos Cromos»] faz um passe para Oliveira e estatela-se no relvado. Logo a seguir o jogo pára para que seja socorrido o jogador que está caído no terreno de jogo. Consta-se que quando o médico do F.C. Porto, Dr. José Santana, se aproxima do jogador verifica que ele está em estado de coma. Os outros jogadores não se aperceberam disso – e o público também não – e, claro, ninguém se alarma com a ocurrência. Pouco depois o jogo prossegue.
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Seguidamente, o jogador é transportado de emergência para o hospital de São João porque a situação é considerada grave. No hospital, todas as tentativas feitas para o reanimar não são bem sucedidas e o jogador não sobrevive. Tudo aconteceu relativamente rápido, que durante o intervalo do jogo, já alguns elementos da turma portista haviam recebido a trágica notícia. Ao que se consta, os jogadores suplentes do F.C. Porto já estavam inteirados da ocurrência antes de regressarem ao banco para o reinício da 2.ª parte.
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Contudo, todos os que da notícia sabiam, trataram de a manter em segredo para que o jogo chegasse ao fim sem que o público entrasse em qualquer tipo de comportamento que levasse à necessidade de cuidados ou intervenções de emergência. Ao intervalo, os altifalantes anunciaram que se tratava de uma congestão, na tentative de manter o público sereno e compenetrado no jogo.
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Quando o jogo terminou, percebia-se que o público não estava convencido que tudo estivesse bem com o Pavão, o grande ídolo de todos os portistas. Alguns minutos a seguir ao apito final, alguém – não tenho conhecimento de quem tenha sido – em voz alta, vindo de dentro das instalações do estádio, deu a conhecer que o Pavão havia falecido. A vitória alcançada pela equipa nesse dia não foi festejada. Em seu lugar jogadores, dirigentes e público abandonaram o estádio em lágrimas, e tentando se consolar uns aos outros. Foram momentos dolorosos para todos os que viveram essas horas, que por certo foram horas que se prolongaram pelo tempo fora. Esse foi, com toda a certeza, o momento mais triste e doloroso da história desse recinto.
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Fernando Pascoal das Neves «Pavão», jamais serás esquecido. Por mim, tenho a infinita pena de nunca te ter visto jogar, mas pelo que tenho ouvido sobre ti, tu eras um autêntico génio da bola. Felizmente, eu sei que houve muitos, mesmo muitos, que se deliciaram com o teu futebol. A tua memória perdurará pelos tempos.
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Obrigado pelo teu futebol,
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Quinas
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7. — F.C. Penafiel, 1980-81

F.C. Porto – Penafiel, 2-2
CN, 12.ª Jonada.
30-Nov-80
Local: Estádio das Antas, no Porto.
Árbitro: Raul Nazaré (Setúbal).
Golos: 1-0, Walsh (35 m); 1-1, Oliveira (50 m); 2-1, Walsh (65 m); 2-2, Abel (68 m).

Penafiel: Luz; Carriço, Kicas, Leonel, e Artur; Santos (Walter, 82’), Branco, e Garcia; Oliveira, Coimbra (Abel, 46’), e Faia.
Treinador: António Oliveira (jog./trein.).

F.C. Porto: Fonseca; Gabriel, Simões, Freitas, e A. Teixeira; Sousa (Jaime II [Magalhães], 85’), Rodolfo, e Romeu (Niromar, 65’); Frasco, Walsh, e Costa.
Treinador: Herman Stessl (austríaco).

Oliveira regressive às Antas depois do Verão agitado de quente que levou ao afastamento de Pinto da Costa de de José Maria Pedroto do Clube. Em solidariedade a esses dois, Gomes e Oliveira também deixaram as Antas.

Fez 25 anos no dia 30 de Novembro que o Penafiel, comandado por Oliveira, foi empatar às Antas com golos de dois ex-portistas, Oliveira e Abel.

Depois de um péssimo começo de época, com Oliveira, desde a 7.ª jornada, o Penafiel estava em plena, e rápica, recuperação. Contudo, houve um outro indivíduo que reclamou como, em parte, da sua autoria esse empate nas Antas. Trata-se de Zandinga, um parapsicólogo, creio que espécie de vidente, que fazia parte da equipa técnica do Penafiel. Ao que consta, Zandinga preparou um feitiço atrás da baliza que Fonseca defendera na 2.ª parte, e foi aí que o Penafiel marcou os dois golos. Será que foi o feitiço do Zandinga, ou maestria e magia do Oliveira que resultaram no sucesso do Penafiel?

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4. — F.C. Porto, 1977-78

Equipa-tipo (4x3x3): Fonseca; Gabriel, Simões, Freitas, e Murça; Octávio, Rodolfo, e Duda; Seninho, Gomes, e Oliveira.
Treinador: José Maria Pedroto.

Outros Campeões Nacionais:
GR: Rui; Def: ‘Adelino’ Teixeira, Teixeirinha, e Taí;
Méd: Celso ‘Matos’, ‘Carlos’ Brandão; Avanç: Jairo, Ademir, González, e Vital.

Não utilizados: ‘Joaquim’ Torres, GR (Campeão em 78-79); Carlos Alberto ‘Silva’, GR; Paulo ‘Dinis’; ‘João’ Pereira; ‘Fernando’ Carvalho (Campeão em 78-79); ‘Manuel dos’ Santos; e Toninho ‘Metralha’.

• O F.C. Porto trouxe 10 caras novas para a época de 78-79:

Fonseca, GR (ex-Varzim); Carlos Alberto ‘Silva’, GR (ex-júnior); Paulo ‘Dinis’, def. (ex-júnior); ‘João’ Pereira, def. (ex-júnior); ‘Carlos’ Brandão, méd. (ex-júnior); González, avanç. (ex-Belenenses – paraguaio); Jairo, avanç. (ex-Salgueiros – brasileiro); Toninho ‘Metralha’ [Antônio Silva], avanç. (ex-Corinthians, Brasil – brasileiro); ‘Francisco’ Vital, avanç. (ex-Riopele); ‘Manuel dos’ Santos, avanç. (ex-júnior).

No meio dessas 10 caras novas houve 5 contratações (Jairo, Toninho ‘Metralha’, Vital, González, e Fonseca), o grande fiasco foi Toninho ‘Metralha’. Vinha do Corinthians, rotulado de número onze e era apontado como o grande reforço, e que prometia marcar muitos golos, com o pé esquerdo. Tudo uma miragem: nem sequer foi utilizado, um minuto que seja, no Campeonato Nacional. Que grandaáh fiasco!


O F.C. Porto esteve 18 anos sem ganhar o Campeonato Nacional. Muitas, e muitas tentativas falhadas, grandes jogadores contratados, e nada. Entre tudo isso, vários treinadores pregrinaram pelos corredores das Antas. Até que, enfim, regressou José Maria Pedroto, vindo do vizinho Boavista, e tudo mudou. Na mudança, o peruano Teófilo Cubillas abalou a meio da época de 76-77. Entre outros, por lá passaram jogadores como o Armando, o Festa, o Flávio, o Nóbrega, o Lemos, o Chico Gordo, o Bené, o Pavão, o Cubillas, o Tibi, o Valdemar, o Rolando, o Ronaldo, o Manuel António, o Custódio Pinto, o Serafim, o ‘Carlos’ Alhinho, o Ailton, o Dinis, etc.
O sucesso sempre teimou em não bater à porta das Antas.
Quem tiver comentários, histórias, ou deseje participar neste blogue, que se sinta à vontade para o fazer. Desde já, muito obrigado.

Qual foi a importância de José Maria Pedroto neste Título do F.C. Porto? «Take My Poll»