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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Questão de pontuação ou o ponto final...

Sinto que eu não tenho muito a dizer... Estou administrando o Em Quantos desde que a Sônia criadora e idealizadora do espaço deixou ele, mas acho que no momento não consigo mais fazer esse exercício... Então escrevi para os colaboradores avisando e agora escrevo o meu ultimo post... o do ponto final.

Bem, esse ponto pode virar apenas o termino de um paragrafo e não de um texto, mas ninguém se espante se nos próximos dias o blog sumir da blogosfera, foi eu que o tirei do ar.

Obrigada a todos e todas que por aqui passaram e compartilharam conosco suas inquietações. Obrigada aos colaboradores e colaboradoras.... Aos convidados especiais... Espero que continuemos nos encontrando aqui, ali, aculá em muitos encontros, enquanto a vida estiver sendo vivida, sonhada, construída...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Crepúsculo é uma história boba, mas eu gosto!


Pois é, a história contada por Sthefany Meyer é sim uma história boba, eu sei... 

Uma história de fim previsível, açucarada e os filmes, apesar de serem sucesso de bilheteria, não são bem o que de melhor já foi produzido para as telonas desde sua criação.

Mas, mesmo a Série Crepúsculo não sendo a oitava maravilha do mundo pós-moderno ainda é uma história que eu adoro!

Os meus motivos? Bem, eu não sei ao certo! Mas estou com vontade de falar sobre algo "nada haver" só para tirar o stress da mente, desfocar dos meus abacaxis, e decidi pensar e falar sobre meu afeto por história boba e açucarada tão querida por tantas pessoas diferentes.

Então vamos lá, eu não sei bem porque gosto da história, talvez eu goste porque sou uma pessoa óbvia que gosta de coisas óbvias, talvez pela Bella ser bem o tipo de adolescente que eu fui: desastrada, tropeçativa, péssima em educação física, pouco vaidosa, responsável, esforçada nos estudos e com um amor incondicional a Jane Austen \o/!

Adorava ler Orgulho e Preconceito na minha adolescência. Darcy foi meu herói sonhado por tantos anos e talvez ainda seja que perguntar coisas do tipo: "Por que eu não encontro um Darcy para mim?" ou "Será que nesse mundo cruel os heróis só existem nos livros?" é meio rotineiro.


Bem, talvez entre os motivos que me fazem amar a história também esteja o fato do Edward ser um dos personagem mais cristãos já visto nos livros contemporâneos  Na verdade eu talvez nunca tenha visto um personagem mais "evangélico perfeitinho" em toda minha vida! Fala sério!  O cara nunca avança o sinal, nunca sai da linha, passou mais de 100 anos virgem!

Eu sempre me pergunto porquê os pastores são tão cruéis quando falam sobre Crepúsculo nas igrejas, se 50% dos adolescentes da minha igreja se comportassem como Edward eu seria uma tia tão mais feliz... Pensem nas possibilidades: eu não teria que dar tantas broncas... eu não teria que ser chata... exigente ou derivativos... Seria uma tia infinitamente mais feliz e menos preocupada com a possibilidade daquelas crianças que mal deixaram a mamadeira engravidarem no próximo sábado... Eu poderia ser descontraída o tempo todo, poderia não ser responsável... Só de imaginar eu fico pensando: "Ai que vida legal eu teria!".

Antes de criticar a história só porque ela tem alguns vampiros brilhantes e lobisomens sem pelos os pastores poderiam ler o livro e perceber que Edward e Bella (Bella nem sempre) são bons exemplos e quem nos dera todas as adolescentes gostassem dos Edwards da vida todos os meninos quisessem ser como ele... 

Enfim, Crepúsculo é uma série de livros que eu poderia não gosta, mas gosto e reafirmo meu gostar sempre que posso e tenho vontade! Especialmente quando quero aproveitar o lado leve da vida!
____________________________

Essa postagem foi originalmente postada no blog Uma Pandora e sua Caixa em  Abril de 2010, estou repostando para celebrar o 3º podcast das Meninas dos Livros, no qual falei sobre Crepúsculo novamente. Quem quiser conferir cá está o nosso blá...blá...blá... 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sobre o Kevin e um blog com cara de livro!!!

Eu não sou uma pessoa muito imparcial, eu sou um tipo que é meio fã de muitos escritores passados, inúmeros personagens, alguns cantores, pouquíssimos atores, da minha mãe e avós, de várias tantas pessoas com as quais convivo concreta e virtualmente e atualmente eu acho que sou fã do Kevin...

E sim, claro que eu vou explicar de qual Kevin estou falando, abri esse post justamente para falar sobre ele.

O Kevin é um personagem de uma história escrita pelo jovem autor Christian V Louis, a história chama-se "Ironia do Destino" e tem uma particularidade interessante, ela não foi contada em um livro convencional, ela está sendo contada através de um blog com o mesmo nome.


Eu conheci o Ironias, durante uns dias de tensão, as vésperas de concluir minha pesquisa documental minha câmera digital resolveu quebrar, minha qualificação as portas, um nervosismo alto, sem consegui estudar. Entra em blog, sai em blog, cai nessa experiência virtual do Christian, li o prologo, gostei de cara do texto, embarquei na aventura.

Acabei lendo a história até o 10º capítulo, em menos de uma semana alcançando os leitores que acompanham desde o principio.

Detonei na leitura toda a minha tensão e virei fã do Kevin, ele deve ser o gótico mais fofo que conheci, embora eu realmente não tenha conhecido muitos góticos, é meio nervosinho as vezes, mas isso não diminui sua fofura.

Sim, a parte minha tietagem descarada com a história, tenho que dizer que o texto do Christian é organizado de uma forma muito interessante, ele me lembra as romances do séculos XIX que eram publicados nos jornais, como os livros de José de Alencar e de Dumas.

Cada capitulo/post é composto de altos e baixos emocionais sendo concluído com uma situação que deixa um sabor de quero mais, um certo suspense no ar a ser dissolvido no capitulo seguinte.

Gosto de como cada situação é trabalhada, dos diálogos dos personagens, da forma como as situações acontecem e como conseguimos visualiza-las, elas são possíveis e os personagens vão se desenvolvendo na história quase que sem pressa, naturalmente.

Acompanhar um romance capitulo a capitulo através do blog e conversar com o autor sobre o texto tem sido uma aventura deliciosa, algo inédito na minha vida blogueira. O Christian é um rapaz extremamente educado e eu já sou suspeita para falar, pois ele tem uma das qualidades que mais aprecio em amigos: ele suporta muito bem meus momentos de, nas palavras da Ana Seerig, "ataques de fofura", aquelas horas constrangedoras nas quais declaro minha afeição por ele em publico, chamo o bichinho de "Menino Velho", fofo e derivativos. Na minha imaginação o Kevin não tem muito haver com o rapaz da foto que ele escolheu para ilustrar o blog, para mim o Kevin é um gêmeo do Kamui de X-1999.

Esse post post eu publiquei no meu blog pessoal em Abril de 2012, resolvi repostar, pois depois de uma longa ausência o Christian resolveu colocar a série novamente no ar a partir do Prologo e quem quiser pode ir lá conferir a ideia no blog: "Ironias do Destino".

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

RECEITA DE ANO NOVO



RECEITA DE ANO NOVO 

Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

Drummond é um dos meus poetas favoritos e acho esse texto dele para lá de clássico. Amo e compartilho como ultimo texto meu aqui no bloguito. Desejo a todos os leitores e leitoras do blog o melhor ano de 2013 possível.

Agradeço aos leitores e colaboradores e espero que em 2013 possamos nos encontrar por essas linhas e curvas do Em Quantos. Obrigada por tudo!!!

Pandora/Jacilne

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Das minhas preguiças literárias!

Eu adoro ler, todo mundo sabe disso, mas nos últimos tempos tenho sido acometida por uma crise de preguiça literária... Pois é, pois é, pois é... Nunca pensei que isso fosse me ocorrer, mas ocorreu e no limiar de meus 26 anos, estou me tornando uma leitora preguiçosa!



A primeira das preguiças que tenho detectado em mim é a preguiça de ler séries. Putz, eu que sempre gostei de séries, de alongar o doce gostinho de conviver com aqueles personagens maravilhosos...

Me deliciei lendo "As brumas de Avalon":


Apaixonei-me lendo "Harry Potter":


E só faltei morrer de amor pelos livros da "Série Crepúsculo", meu pecadilho literário favorito de todos os tempos:


Me pego padecendo de uma memorável preguiça de séries!
Foi série eu pulo fora lindamente!

Estou lendo "Percy Jackson e os heróis do Olimpo" do Rick Riordan a e ando pretendendo ler Estilhaça-me, mas  começo a achar que o mercado editorial anda muito sacana com essa mania de séries. Putz ninguém mais conclui uma boa história em um único volume?

Outra preguiça literária que tem me acometido nos últimos tempos é a leitura daqueles livros propositalmente  escritos para te fazer chorar até a última lágrima do estoque te deixando altamente desidratada e com aquela sensação de como eu sou um ser humano pequeno, mesquinho, sortudo por não ter uma doença terminal e coisas do gênero.

Eu sou uma leitora emotiva, ou melhor, eu sou uma pessoa emotiva. Tenho o choro e o riso fácil, não é difícil me emocionar... Mas... Sei lá... Há algo de errado em um história que já nasce para um fim... Bem, não sei... talvez seja apenas crise de chatice mesmo.... Mas ando com preguiça de livro tipo: "A culpa é das estrelas".

Sim, ele é um sucesso. Sim, mil e um leitores conceituados disseram que a história vale a pena... Sim... Sim... Sim... Mas, um livro feito sob medida para o fim primeiro e ultimo de me fazer sentir miserável me soa artificial... Talvez, quando a minha crise existencial passar, eu venha a ler e desdiga tudo isso, porque coerência literária não tem sido meu forte, mas por hora: "Que preguiça monstro!".

Aliás, preguiça mostro também é o que eu sinto quando escuto falar de livros quentes, com capa metalizada, fundo negro e titulo sugestivo. Nossa como esses livros tem cansado a minha já cansada beleza!!!

Quando eu vejo uma amiga minha gastando seu rico dinheirinho com esse tipo de livro eu tenho vontade de gritar: "Nega, isso tá caro, passa lá em casa que EU FAÇO UMA DOAÇÃO de um livro tão quente quanto esse de graça!"

Mas, a parte isso, esses livro me soam como enganação pura e custosa. Não há nada de inovador, nada que mereça estardalhaço. Sei lá... Sou chata, to chata... E se você quiser ler livros quentes vá em um Sebo, lá com o dinheirinho que você compra 1 livro desses, que de inovador só tem a capa metalizada, você compra mais de 10 livrinhos de qualidade equivalente.
 E sim, outra coisa que tem me exaurido literariamente são livros cujos titulos começam com: "A menina que...". Esses titulos me deixam com fogo nas ventas!!! Virou grife, vá lá no google e coloque para ver quantos milhares de livros aparecem.

E por último, mas não menos preguiçosa, vem o meu enfado mortal de distopias... Putz, parece que em cada esquina há uma distopia pop nova a nossa espera! Como é isso ein?!?!? Só a graça!!! Quanto menos eu procuro, mas eu acho histórias desse tipo enchendo prateleiras e afins... Da até medo!!!

Acho que a melhor coisa que ouvi acerca dessas distopias foi o comentário da Aleska no meio da resenha de "A Seleção" no blog "Entre livros e sonhos": "É legal fazer um paralelo com o momento em que estamos vivendo, porque o motivo dessa mudança que o livro nos fala, é a invasão da China aos Estados Unidos, numa época mais ou menos próxima a nossa. Oras, não estamos falando tanto no crescimento econômico da China? Acredito que possa existir um pavor de perder o posto de primeira potência que acaba  gerando essas idéias estranhas no povo americano..."

Bem, talvez a hipótese da Aleska seja coerente com a realidade. Porém, nem tal hipótese tira minha preguiça de distopias!
Podem me linchar a vontade, sou chata, to chata e além de tudo preguiçosa... Me joguem fora e não estranhem se daqui a uns seis meses eu mudar totalmente de ideia.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Divulgando Ideias: Um livro escrito e dois livros por escrever...

Então, todos os dias nascem novos livros, basta olhar a blogosfera literária que a gente percebe isso. Para o bem e para o mal, as vezes parece até que chovem livros em nossas cabeças prontos para serem escolhidos e lidos em qualquer tempo.

Alguns vem ao mundo com muito estardalhaço, movidos a propaganda de luxo angariam fãs e críticos mordazes que fazem por eles o mesmo que os fãs, divulgam de graça. Outros nascem com mais discrição, são frutos de trabalho de pessoas e não de grandes empresas e as vezes correm o sério risco de serem melhores que os lançados com grande estardalhaço.

Então que hoje resolvi falar de um novo livro que vi nascer na blogosfera por esses dias e dois livros que estão por escrever.

O livro escrito é o Enquanto alguns dormem, coletânea de contos produzida pelo Christian do Escritos Lisérgicos em parceria com alguns parceiros blogueiros dele.



Olham a sinopse:

"Todo escritor deveria, ao menos uma vez, escrever em parceria com outros escritores. Embora eu duvide muito que ao fazê-lo, consigam limitar-se a uma só vez a esta experiência fantástica" - Christian V. Louis.

Para registrar o primeiro ano do seu blogue Escritos Lisérgicos, Christian V. Louis decide fazer uma coletânea de contos que escreveu só e em parceria com grandes autoras, cujos assuntos abordados foram os mais polêmicos, uma das principais características de seus escritos.

Esta união resultou no livro de contos Enquanto alguns dormem, trazendo dois contos inéditos ao público: "Entregando o coração" e "A escada".

Enquanto alguns dormem é uma compilação literária incrível que prenderá o leitor do início ao fim, provocando as mais variadas sensações no decorrer das páginas.

Se você por acaso ficou curioso com a sinopse pode passar na página do livro no Clube dos Autores e conferir as primeiras páginas é só clicar no LINK.

Quanto aos dois livros por escrever, trata-se de um projeto também do Christian do blog Escritos Lisérgicos. Ele convidou seus parceiros de virtualidade a se juntarem para escrever uma antologia de contos, crônicas e poesias a respeito do Natal.


A ideia tem tudo para dar certo e quem quiser conferir e vê se gosta basta da clicar aqui em: 1ª ANTOLOGIA LITERÁRIA ESCRITOS LISÉRGICOS e conferir como, quando e onde.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

É Natal... De novo!!!

Pois é, o Natal realmente está chegando!!!

E já é hora de nós, que amamos essa data, nos preparar-mos... E já começa aquele fogo que termina sempre na véspera... Quando passa o Natal fica um vazio tão grande...

Mas, enquanto ele vem chegando e não indo embora, vamos começar a aproveitar, vamos entrar no clima de Natal, catar aquelas musiquinhas, colocar luzinhas na casa, fazer árvores e colocar imagens fofinhas no blog...

Bem., se eu soubesse mexer no blog sem fazer besteira e o blog não fosse coletivo ia enfeitar o blog inteiro com luzinhas... bolinhas... e tudo o mais... como não sei comemoro meu espírito natalino do mesmo jeito e...

Se mesmo personagens que vivem no Japão Feudal como Inuyasha, um youkai, algo que o cristianismo pode classificar facilmente como demônio, e uma reencarnação de uma sacerdotisa de um templo que é qualquer coisa menos cristão como Kagome podem comemorar uma das maiores festas do calendário Cristão... Porque a gente não?

E até Naruto, que vive em um mundo a parte no qual pouco se fala em deuses, demônios ou Deus, Jesus e derivativos pode ser colocado em cenas natalinas, com direito ao velho safado do Jiraya dando uma de Noel.

E até mesmo aquela família das Cavernas, que vive no tempo A.C. que por coincidência significa ANTES DO NASCIMENTO DE CRISTO, pode comemorar o NASCIMENTO de Cristo... Porque eu não néh?

Bem, se estamos falando nesses termos, porque eu uma pobre mortal, não comemoraria essa época???

Só porque quem realmente foi durante muito tempo dono das festas de Dezembro foi o deus Mitra? Ou porque o Natal é uma festa comercial? Ai ainda porque possivelmente Cristo não nasceu nessa data e essa coisa cíclica das festas cristãs de hoje, nas quais Cristo nasce, cresce e morre todos os anos é mais pagã que tudo?!?!

Ora, racionalidade sai pra lá... Esses não são motivos suficientes para matar meu espirito natalino! E sim, já entrei no clima! E que se acendam as luzes...

Ah, sim, eu sei também o que dizem sobre a Disney não ser bem o que poderíamos chamar de uma empresa cristã, mas essa imagem ficou tão fofinha! E mesmo com todo o meu espirito natalino, eu ainda sou fã do ranzinza do Pato Donald!!


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Apenas 1...

As vezes, não sempre e nem constantemente, é preciso apenas uma palavra, uma frase, um silêncio, um sorriso, uma imagem e pronto, você já se identifica com quem fala, com quem faz a imagem, com quem ri ou cala.

Foi por uma questão de imagem que me identifiquei com uma moça no Twitter, nós usamos a mesma personagem como avatar, a querida Death, do universo de Sandman.

E então que outro dia no vi um post no tumblr "Olhos embriagados..." vi essa imagem e nem conto o que pensei quando vi...


E depois vem essa frase atribuída a James Joyce...


"Eu vou dizer-te o que farei e o que não farei. Não irei servir mais aqueles nos quais eu já não acredito, quer seja a minha casa, a minha pátria ou a minha igreja: e vou tentar exprimir-me nalguns modos de vida ou de arte tão livremente quanto possa e durante o tempo que puder, utilizando para minha defesa as únicas armas que me permito usar: - Silêncio, Exílio e Astúcia."
(James Joyce)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Desenhos que marcaram a infância!

Essa semana, mais uma vez o povo do Facebook decidiu permitir que os animados invadam seus perfis. Novamente achei o máximo e decidi resposta aqui um texto  já postado no meu blog pessoal em outubro de 2011.

Vamos a ele:

Claro que a muito tempo desenhos animados ilustram minha vida virtual e fazem parte da minha vida real, os animes fazem parte do que sou. Sem exageros, da mesma forma que os homens constroem os seu bens materiais e os bens materiais constroem o homem, eu construi meu gosto por animes e os animes construíram meu gosto por muitas coisas e são em parte responsáveis por diversos valores e atitudes diante da vida que eu aprendi a ter.

Talvez por isso eu insista em implicar com certos desenhos animados que os pais deixam seus filhos assistirem livremente sem parar para analisar que valores os ditos passam para os pequenos.

Enfim,  a questão é que ver tanto desenho animado junto me fez pensar em meus desenhos animados favoritos de criança e sim, que saudades eu sentir de sentar e assistir Sailor Moon!

Serena, foi o primeiro personagem que pensei quando vi a proposta do Face. Putz! Sailor Moon é uma heroína super atrapalhada, desastrada, sempre quebrando e se quebrando, mas é a princesa da Lua. E sim, eu fui uma criança e uma adolescente destrambelhada e desde pequenininha que sei (embora as vezes esqueça) que Jaci é a Lua dos tupi.


E sim, as meninas amavam atores, eu era perdidamente apaixonada por Darian ou Taksido Max, naquele dia 11 de Setembro que ninguém esquece, eu estava assistindo Sailor Moon na Eliana, não era mais criança, assistia só porque valia a pena relembrar!


Outro anime que marcou foi Guerreiras Mágicas de Rayearth, esse eu assistia de manhã... Assisti várias vezes, também li o mangá.


Nesse anime eu me identificava fortemente com a Luci, pequena, cheia de irmãos, no meu caso eu tinha meu irmão, meus primos e meus tios e, como toda menina, um grupo de amigas.


Eu confesso, não tenho a mínima ideia de quem era o ator, cantor que enchia a cabeça das meninas de sonhos em fins da década de 90 do século XX, porque quem enchia minha cabeça junto com Darien era Lantis.


Também tinha Lengue a Rainha Nala, de Shurato, a única das guardiãs que era menina... Gostava dela por causa da força, mas confesso que fisicamente sou uma droga, quem me dera ser forte. Sempre fui muito mole para brigas. Minha força se concentra mesmo na minha língua.


Outro desenho que encheu e marcou minha infância foi o clássico Cavaleiros do Zodíaco, mas eu nunca consegui me decidi entre Marin ou Shina... Nunca me identifiquei  ou desindentifiquei com nenhuma das duas especificamente de forma definitiva.


O que não aconteceu com outro clássico, Yu Yu Hakusho, que tinha uma gama de personagens enormes para se identificar, amar e odiar a vontade.


Mas, eu gostava mesmo era da Botan, por ser independente, por nunca ter ficado barrada nas aventuras, ter profissão e claro voar!


Muito fofa e independente, não era uma guerreira, mas uma das grandes amigas do Urameshi, uma personagem para frente.

De certa forma quando sai da adolescência e comecei a enfrentar o mundo dos adultos procurei me construir como uma pessoa assim, independente, o mais livre possível e divertida.

De muitas formas, a Botan é sempre algo de mim que tento trazer a tona para viver a vida social, tento guardar as melancólicas Luci e Lengue bem fundo, protejo com ferocidade a Serena/Sailor Moon que vive e vai sempre viver em mim, porque ela é emocionalmente muito frágil. Para enfrentar o bramido das grandes ondas e os poderosos vagalhões do mar nada melhor que algo que te ajude a voar e o bom jeito Botan de ser.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A Semana Internacional do Livro


Realmente, realmente mesmo, nos últimos tempos os livros tem ocupado um papel central em minha vida. Semana passada esse foi meu assunto aqui e essa semana ele volta novamente a tona... To em um período muito leitora, por favor companheiros de virtualidade sejam pacientes comigo.

O fato é que segundo foi dito nas redes sociais essa é "A Semana Internacional do Livro", verdade ou mito, o blog Escritos Lisérgicos do Christian V. Louis propôs um desafio aos seus leitores e desse desafio partiu o mote para esse post.

Para saber do que se trata o desafio do Christian, basta clicar no nome do blog dele e o link direciona para o post, achei fácil e divertido. Além de prever um bom resultado para o domingo.

Quanto a mim também não quero deixar passar essa data em branco, então resolvi repetir aqui o que fiz no próprio face, ou seja uma listinha de alguns autores nacionais que publicaram seus textos de forma independente cujo trabalho eu cheguei a conhecer e tenho em minha estante.


Vamos a eles, o post pode ficar longo, mas, espero que não chegue a doer em quem vai ler.

Eu conheci a Gil Ordonio no arquivo, ela foi um amor e no final de nosso papo literário ela me surpreendeu me oferecendo seu livro como presente. Desnudando a Alma, é um conjunto de poesias através das quais ela fala sobre a vida, seus amigos, seus seres amados, cenas do cotidiano de uma recifense recém formada em jornalismo que escreve com simplicidade e clareza. Ela também é blogueira e escreve no Gil Ordonio - Poemas para uma vida melhor!


Reza a lenda que ser mãe é acumular culpas e é sobre essas culpas que trata o divertido "Culpa de Mãe". Eu acho esse livro ótimo, li em um dia e a protagonista me levou do amor ao ódio com uma facilidade!!! A Vanessa disponibiliza o livro em e-book e grátis, eu super indico para quem gosta de ler para refletir, mas não dispensa uma boa gargalhada.

Ah, eu confesso que sou leitora de antigamente, prefiro o impresso, então há muito tempo fiz questão de adquirir o meu exemplar.

O Vidas, não sei bem se o Vidas é da turma dos independentes, o que sei é que ele é um livro que nasceu blog, que foi fruto de um concurso realizado pela Elaine Gaspareto do Um pouco de Mim e é uma coletânea de contos feitos por autores blogueiros.

Eu já contei um pouco da história desse livro, você pode conferir aqui, ele é parte de um projeto lindo do qual tenho a honra de ter participado. E pode ser adquirido no site da Digitexto.

O arcanjo Isabelito entrou na minha vida através do blog da Elaine Gaspareto, foi um sorteio que participei e por um milagre ganhei. Foi o meu primeiro prêmio bloguistico e não poderia ser melhor. O livro é um conjunto de crônicas do dia-a-dia. O Cacá me lembra muito o Machado de Assis, irônico, sarcástico, mordaz.

É um livro que não se esgota na primeira leitura, é do tipo que você deixa dentro da bolsa para ler em qualquer momento do dia e pensar... E reler... E pensar novamente... O  mundo é um lugar muito estranho as vezes ou quase sempre.

Ah, sim, o Cacá costuma escrever no Uai, mundo? O blog do Cacá e aqui no Em Quantos, então já é nosso conhecido


Por fim, o ultimo livro escrito por um autor independente do século XXI que adicionei a minha lista foi o 11 Noites Insones do Christian V. Louis. Um livro escrito por um autor muito jovem, mas que se leva muito a sério assim como a sua arte e mostra isso com uma firmeza incomum aos que estão antes dos 20.

O livro do Christian faz pensar que 11 Noites é tempo suficiente para se conhecer pessoas diferentes, por em dúvida vários paradigmas e quem sabe até mudar os rumos da vida de alguém.

Enfim, essa é minha pequena homenagem aos autores nacionais na Semana Internacional do livro... Que venham mais livros que minha coleção de livros nacionais escritos do século XX para cá, tanto quanto minha sobrinha Aisa cuja lembrança do chá de bebê está ilustrando a foto, quer e vai crescer forte, saudável e linda.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

De como eu não respondi ao meme "Entrando na História"


O "Entrando na História" foi criando pela Luciana Tazinazzo (alguns chamam ela de Lu Tazinazzo, mas eu não sou intima sabe como é) do Aceita um Leite? eu o vi ser respondido alguns dias atrás no PontoLivro, o blog do Luciano, achei a ideia divertida, fiquei com vontade de fazer e de ver alguns amigos meus respondendo.

Segundo a Luciana: "... o meme se chama Entrando na História porque não é você quem vai responder! Quer dizer, é você, mas você vai assumir o lugar de um personagem de livro ou filme que você goste, admire, não goste, ache interessante, e responder as perguntas imaginando o que esse personagem diria."

E bem, se o meme não tivesse entre suas regras não mudar o titulo do post eu acrescentaria ao titulo: "Entrando na História ou De como eu mudo de personagens preferidos e arrumo problemas até para responder coisas simples."

Sim, porque quando comecei a me perguntar: "Qual meu personagem favorito?" relembrei os muitos livros favoritos que tive e tenho e os muitos personagens favoritos cujos espíritos, modos de ser, fazer, pensar e agir se tornaram tão pisados e repisados em minhas reflexões que eu já não sei onde eles terminam e eu começo e onde eu começo e eles terminam.

Fico pensando qual dele vou invocar das minhas memórias para responder a essas perguntas e começo a sorrir sozinha.

Não sei se é porque é tarde da noite, a sala de minha casa está vazia e mal iluminada, faz um silêncio tão grande que consigo ouvir o tic tac do relógio e essa hora convida ao delírio ou se porque sou meio louca mesmo, mas consigo ver todos eles.

O que um ser como Vovó Cera do Tempo, personagem de "Quando as Bruxas Viajam" e outros livros da série Discworld, que desconhece a dúvida e passa "direto do sono profundo para o funcionamento instantâneo a seis cilindros","nunca precisava se achar porque sempre sabia quem estava procurando" e odeia "todas as coisas que predestinassem as pessoas, que as fazem de bobas, que as tornassem pouco menos que humanas" responderia se alguém pedisse: "Diga sua opinião sobre algum assunto de seu interesse"?


Ela diria: Deixe de enrolar e vá trabalhar, fazer algo de útil, uma bruxa precisa aprender a fazer algo de útil e lembre-se de nunca usar a magia, tudo é uma questão de cabeçologia!

Mas, em vez da Vovó, eu poderia escolher a Elizabeth Bennet de "Orgulho e Preconceito", ela seria perfeita para esse desafio. O que ela falaria diante dessa questão: "Conte-nos uma coisa corajosa que você fez e uma meio ou muito estúpida."

Mas foram tantas coisas corajosas.... Como posso selecionar apenas uma? Para responder por ela a essa questão? Lizze caminhou uma longa distancia apenas para ver a sua irmã doente, disse não a um impertinente, colocou pessoas que se sentem superior a outras em seu devido lugar, foi verdadeira, honesta... Já estupida, bem essa é fácil: julgar precipitadamente uma pessoa que não conhece tão bem assim é sempre estupido, mas "Quem nunca?

A Rebeca de Ivanhoé, capaz de fazer grandes coisas por seu amor, inclusive renunciar, responderia fácil se perguntada sobre "O que você pretende fazer no futuro ou qual sua profissão?"

Ela diria: eu vou para Jerusalém ajudar a cuidar dos doentes e feridos nas Cruzadas com o conhecimento sobre ervas que tenho. E nessa hora eu ia reviver a raiva que sentir dela misturada a admiração.

Qual séria o autor favorito da Morte, irmã de Sandman de Neil Gaiman??? E que como como ele sairia de uma pergunta dessas: "Se você pudesse fazer uma pergunta para seu autor favorito (vivo ou morto), o que perguntaria?" Talvez seja o Allan Poe...

Acho que ela diria sorrindo: "Aproveitou bem a vida?"

Uí! Pensar em morte me fez lembrar o personagem mais complicado de minha coleção de companheiros para noites divagativas e eu nem preciso pensar muito para ouvir Heathcliff, saído das páginas de Morro dos Ventos Uivantes para os meus pesadelos adolescentes, se tivesse que transcrever uma citação do livro, tiraria a chave que explica o motivo dele ser sempre tão assustador, mas mesmo assim nunca sair dos roll dos personagens que acompanham minhas noites insones.

"Não tenho dó nem piedade, quanto mais os vermes se retorcem, mais desejo sinto eu de lhes revolver as entranhas! É como uma espécie de dor de dentes moral; quanto mais a dor aumente, mais trinco os dentes!"
(Emily Bronte)

E no final das contas não consegui escolher um personagem para responder as perguntas, de forma que não posso nem mesmo repassar o meme... Sou um desastre mesmo... Ao menos divulguei a ideia, se alguém se interessar pode passar no blog do Luciano, como ele não indicou ninguém quem quiser pode se aventurar de forma mais correta... Acho até que eu vou me aventurar de forma mais correta no futuro.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Igreja Barroca, missa matinal e uma vontade de verdade!

Desde que ir ao centro do Recife passou a fazer parte da minha rotina visitar as igrejas antigas lentamente passou a também a ser parte de meu cotidiano...

Igreja de Santo Antônio no início do Século XX
Dessas igrjas a que mais gosto é a do Santissimo Sacramento de Santo Antônio, ou apenas a Matriz de Santo Antonio. Gosto demais dessa igreja, do seu tom do século XVIII, da sua barroquice, de seu cheiro de devoção antiga, dos seus muitos santos, de seu altar e do ar de reverencia que ela imputa a quem adentra suas portas.

Nossa Senhora da Piedade...
Sempre que entro nela viajo no tempo, penso nas pessoas que trabalharam nessa construção. Quantas pessoas se moveram para que essa igreja fosse construída? Pedreiros, arquitetos, entalhadores, pintores, marceneiros?

O custo para esse tipo de construção era alto, levou décadas para que ela fosse erguida e dada por pronta com seus altares, portais, retábulo, cúpula, frontispício... mobiliários, sinos, alfaias... Um trabalho laborioso, demorado, custoso, resistente, capaz de vencer os séculos e se manter erguida e vigilante em pleno século XXI, dominando a paisagem da Praça da Independência.


Também não consigo deixar de pensar nos homens, mulheres e crianças que eram trazidos Atlântico afora pelos mercadores e traficantes de escravos para o Recife e que eram batizados em pé dentro desse templo. Fico me perguntando o que eles sentiam quando entravam por essas portas, se sentiam medo, incompreensão ou espanto...

Fico pensando nos pequenos e pequenas que aparentavam ter 12 anos e já eram registrados como adultos, que recebiam um novo nome e eram inclusos no cotidiano da quente e movimentada cidade colonial do Recife.

Nossa Senhora das Dores.
Imagino os adultos de 12 anos... É talvez o padre não estivesse errado em dizer que eram adultos, afinal se sobreviveram a travessia do Atlântico com certeza deixaram sua meninice nas terras já distantes da África. Quem passaria por aquela experiência e se conservaria sua meninice, seu adolescer???

Sempre me doí pensar nesses pequenos e pequenas, perdoem-me o anacronismo, mas sempre lembro de minhas alunas de doze anos, se sentindo tão adultas, e em como seria terrível que elas fossem levadas de nós para o outro lado do mundo tornado-se um pequeno nada. Penso em como a cobiça dos olhos dos homens varreriam para longe as esperanças delas, isso me angustia profundamente.


Penso na dor daqueles adultos e crianças e contemplo as paredes, não há espaço vazios em uma obra de arte barroca e é o que está igreja é... Opressivamente barroca, construída por mãos capazes de expressar a angustia e a devoção.

Acho incrível como essas pessoas que vieram, ou foram trazidas a força, ao Brasil através do Atlântico conseguiram conservar sua cultura, suas maneiras de fazer, seus mundos simbólicos, resistindo a toda forma de violência física e simbólica. Se movendo na brecha, na falha, no visível e no invisível...

Sempre penso em até que ponto o manto azul das inúmeras versões da Virgem Maria tem da igualmente benevolente Iemanjá e o quanto do dourado das paredes esconde e mostra o dourado da luxuriante Oxum, o quanto do São Jorge constantemente em guerra com seu dragão se mistura com destemido Ogum.

São Jorge de pé.
A arte barroca nas Américas é um registro da intensidade da condição desses homens e mulheres, das suas duvidas, incertezas, questionamentos. Lembrei de Carlos Fuentes agora, refletindo sobre a Espanha e o Novo Mundo ele disse que o Barroco da América "é uma arte de deslocamentos, semelhante a um espelho em que, constantemente, podemos ver a nossa identidade em mudança." uma arte criada em cima dos escombros de utopias destruídas!

Os portugueses pensaram encontrar o Éden quando aportaram nas praias de Vera Cruz e logo descobriram que o paraíso ainda estava distante do lugar encontrado, os indígenas perderam a sua paz e liberdade e os africanos que aqui chegaram tiveram até suas identidades violadas o que se dirá do resto. Não é à toa que, em Santo Antônio, Maria fica eternamente triste, dolorosa e piedosa, e o Cristo esteja eternamente prostrado em seus braços, sustentando o peso da cruz ou nela pregado. Os artistas sentem a dor do mundo em frangalhos em que vivem e exprimem essa dor em sua arte!


E hoje pela manhã quando eu passei na Igreja do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio estava na hora da missa e eu me permiti ficar ali, observando e pensando no passado e seus desdobramentos enquanto o padre celebrava os rituais de todo dia, fiquei em pé mesmo, encostada nessa madeira de circunda os bancos. Foi uma cerimônia bonita, o padre falou sobre a necessidade que temos de falar com Jesus, mesmo que Ele já saiba todas as coisas é necessário que falemos a Ele as nossas dores.

Depois na sequencia do ritual, houve o tinir dos sinos, o silêncio reverente dos fieis, tão diferente do que vejo na minha igreja local, e na hora do Pai Nosso quando o padre mandou as pessoas se darem as mãos também minha mão foi tomada a principio por uma senhora e depois outra se moveu pegando a restante e de repente eu vivi uma experiência digna dessa nota.

E eu orei! Orei, pedindo a Deus que me ensinasse a entender esse mundo que se mostra diante de mim, que Ele me ensinasse a entender a Verdade e antes mesmo de terminar minha oração eu lembrei das palavras de Nietzsche, esse fabuloso implicante, porque quando ao iniciar o livro Para além do bem e do mal, ele disse: "A vontade de verdade ainda nos há de arrastar para muitas aventuras..." e eu de repente já não tenho dúvidas nenhuma quanto a isso!

Texto publicado originalmente em Uma Pandora e sua Caixa!!!

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