Prêmios de amigos

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domingo, outubro 12, 2014

A encantadora Assucena !





Passeando pela comunidade no Google +( Palavras ao Vento), do amigo E.P.Gheramer, encantei-me com a postagem da Lucy Coelho de título " Assucena". 

De imediato, vi que poderia trabalhar valores como amizade e lealdade.

Contei a prosa poética nas turmas 100, 101,  e 200 a reação deles diante da "Assucena" foi calorosa demais. 

A maioria dos alunos já tinha o conceito de orfanato muito bem construído, creio, devido a novela "Chiquititas", citada várias vezes durante nossa conversa dirigida. Interessante também, foi perceber que boneca de pano para uma grande maioria  é a Emília do sítio. 

É... acho realmente que hoje em dia as crianças são menos crianças, imagine  na idade deles eu sequer imaginava um lugar assim. O tempo que passava na frente de uma tv era mínima, limitada a alguns desenhos.

O restante do tempo livre era brincando de bandeirinha, chicotinho queimado, vários tipos de pique, desfile de moda , brincando de professora etc... 


Para minha surpresa, na sala 200 existe duas alunas que moraram em orfanato. (fato por mim desconhecido, talvez porque trabalhe com eles uma vez por semana).

Uma delas, a Mirella, contou-me que morava em um orfanato na cidade de Campos, junto com seu irmão. Seus pais são jovens e os entregaram porque não tinham condições para criá-los.  Seu irmão foi adotado por uma outra família e eles perderam o contato.

Em tempo :
Lucy Coelho, tomei a liberdade de pegar emprestada  a máquina com Assucena, para que você conhecesse algumas ilustrações criadas a partir desta fabulosa criação. 

Claudiane Ferreira



                                                                                     ASSUCENA

                                                                           Quando eu era criança                                                          

  
Não sabia escrever                                                                      

Desenhava os meus contos....
E desenhei duas meninas
Que se amavam como irmãs,
Uma daria a vida pela outra,
Pois mais do que isso,
Eram órfãs e viviam em um orfanato,
Os seus sonhos eram compartilhados,
O desejo de ter pais.



Assucena e Vitória
Brincavam no jardim,
Onde desenhei flores azuis, amarelas e vermelhas,            
Estavam felizes com suas bonecas de pano,
Então a diretora do orfanato chamou Assucena,
Finalmente o sonho realizado,
Assucena ia ser adotada,
Pais ricos, sem filhos.
O casal se encantou
Com o vermelho dos seus cabelos
Que pintei com a caneta,
Assucena era ruiva com sardas.

Vitória chorou,
Como iria viver sem a sua irmã?
Assucena disse que não ia embora,
Convenceu a diretora que iria ficar,
Por amor a sua amiga.

Assucena um dia procura a Vitória
E não a encontrou,
Procurou a diretora do orfanato,
Então ela contou que a Vitória
Pediu que a indicasse,
Para ser adotada,
Já que ela não queria ser, mas pediu para ir
embora bem cedinho, para não  Vê-la chorar.

Eu desenhei um balanço para Assucena,
Mas ela não quis se balançar,
Desenhei uma cama feita de nuvens,
Mas ela não quis dormi,
Pintei um arco-íris, um pônei,
Enfeitei mais o jardim.
Mas ela só permaneceu sentada,
Na escada da entrada do orfanato,
Sem dizer nada.

Então eu desenhei um casal,
Desenhei seis crianças,
Filhos e filhas desse casal,
O casal amaram a Assucena,
Assucena amou aquela enorme família.
E levaram a Assucena para uma aventura,
Eles foram fazer um safari.
Desenhei leões, elefantes, girafas bem fofinhos,
E é claro uma máquina fotográfica para Assucena,
Porque ela teria muitas aventuras para registrar.

 Lucy Coelho 

Fonte: Palavras Ao Vento







Outras fotos em: 

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.835685083138597.1073741850.351367208237056&type=1


 

segunda-feira, setembro 22, 2014

A árvore triste




"A árvore triste"

Certa vez, existiu uma árvore que vivia sempre triste, porque de seus galhos jamais havia brotado uma flor, só folhas.
     
Uma abelhinha aproximou-se dela cantando:
                 
- Zumm...zumm...zumm...Que árvore feia! Só tem folhas! E as flores, onde estão?

Sua companheira observou:
- Aqui não fico, pois preciso levar um pouco de mel para minha colmeia.
Vocês sabem o que é uma colmeia?
É a casinha das abelhas.        
É ali que elas moram e fabricam o tão preciso mel.
As abelhinhas são trabalhadeiras, retiram o néctar das flores, que é um docinho que todas elas possuem.
Depois levam esse néctar para a colmeia e ali o depositam. Hoje, amanhã, depois... E vão formando o mel tão saboroso.
Como é gostoso um favo de mel!

Bem, voltemos à nossa história.
A abelhinha continuou:
- Como esta árvore não tem flores vou embora.
Chegou em seguida, uma linda borboleta e, voando em torno da árvore, comentou:
- Como é triste esta árvore! Não tem nenhuma flor! As flores é que alegram a vida...

Vocês sabiam que as borboletas põem ovinhos nas folhas das plantas, e desses ovinhos nascem uma porção de lagartas que um dia se transformam em lindas borboletas?

Como é maravilhosa a natureza!
Vieram também alguns passarinhos, mas não gostaram de fazer seus ninhos na árvore sem flores, por isso não ficaram lá.
A noite já vinha chegando, quando um menininho se aproximou da árvore.
- Estou tão cansado que vou me deitar debaixo dessa árvore, disse o pequeno.
Deitou e dormiu.
A árvore, no seu silêncio, pensou: "Como ele está cansado... Deve estar sentindo frio! Vou derrubar minhas folhas sobre ele, para lhe servirem de agasalho, assim ele não sentirá tanto frio."
Quando amanheceu, o menino acordou e disse admirado:
- Que vejo? Quantas folhas! Dormi tão bem... Como essa árvore é boa e generosa! Agasalhou-me com suas folhas!
O menininho, muito agradecido, disse a árvore:
- Você terá sua recompensa: vou transformá-la na árvore mais bela e alegre deste lugar.

E continuou:
- Árvore, de hoje em diante, de seus galhos brotarão flores multicores, para que todos se sintam felizes!
Voltaram as abelhinhas, a borboleta e os passarinhos, e todos disseram:
- Como está bonita, perfumada e alegre! Você é a árvore mais linda que existe! Viremos sempre visitá-la!
   
E todos cantaram junto com as flores...


Antes de contar a história " A Árvore Triste" ouvimos a canção "Dona Árvore"da Bia Bedran, e ensaiamos um pouco.

♪ Tronco, folha galhos tem
                
                  Fruto e flores e raiz

                  Dona árvore vai bem é muito feliz

                  Subir, subir, vamos subir

                  Sou macaquinho e eu não vou cair ♪



 Após a história os alunos da turma 101 cantaram a música "Dona árvore" e ilustraram a história, em formato tipo tirinha.

Claudiane Ferreira