quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

o novo brinquedo


Ele veio sem aviso.

Do nada.

Eu não conhecia o som

Daquele silvo no ar…

E depois a dor, o prazer.


Agora conheço o som

Do novo brinquedo.

Agora sei

Quando ele vem

O silvo vem como um arauto

E Te peço mais… mais…

E Te agradeço, depois.


por {rianah}·····Lestat

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

fronteira íntima



agora que conheces
os desejos
agora que sabes
dos defeitos
já me julgaste
e condenaste
atravessaste
a fronteira
...rasga-me!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

nada peço




Não peço nada

Recebo com amor

Tudo que estiveres

Disposto a me dar


Tua atenção,

Quando assim

Achares apropriado

Ou tiveres vontade


Teus carinhos

Que vêm em formas

Que eu nunca antes imaginei

Que pudessem existir


Teu gozo,

Recebo-o

Como a extensão

De Ti em mim

por {rianah}·····Lestat

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

SSC x RACK

Em uma recente conversa com uma amiga, surgiu o tema SSC, sobre o qual discordamos em alguns aspectos...


Levando-se em conta que existe uma evolução, que buscamos por ela, não seria, então, a hora de revermos nossos conceitos, perguntarmos quais das técnicas BDSM são, mesmo, 100% seguras e livres de risco, e o quanto há de consensualidade e sanidade em nossas práticas? E quanto à co-responsabilidade do bottom?

O texto a seguir, originalmente em inglês, é de Gary Switch, que propõe o conceito RACK ao invés do SSC, tão colocado por nós até agora como lema e bandeira do BDSM. Eu proporia o RACK como complemento do SSC...




ORIGEM do RACK: RACK X SSC

por Gary Switch

“Nada é perfeitamente seguro. Atravessar uma rua não é perfeitamente seguro. Lembrem-se que tecnicamente falamos de “sexo mais seguro” e não “sexo seguro”. Se quisermos limitar o BDSM ao que é seguro, não faremos nada mais radical do que chicotearmos alguém com um espaguete cozido. Escaladores de montanhas não chamam seu esporte de “seguro”, pela simples razão de não o ser; o risco é parte essencial da emoção. Eles administram isso identificando e minimizando o risco através do estudo, treino, técnica e prática. Acredito que este método funcionará melhor para nós, BDSMistas, do que afirmar que o que fazemos é seguro. Queremos fomentar a noção que desenvolvemos especialização, que para fazer o que fazemos do modo correto preciamos de habilidades desenvolvidas através de um processo similar de educação, treinamento e prática.

A negociação não pode ser válida sem o prévio conhecimento de possíveis riscos envolvidos na atividade que está sendo negociada. “Risk-aware” (consciente do risco) significa que ambos os lados da negociação estudaram as atividades propostas, estão informados sobre os riscos envolvidos e concordam no modo de como administrá-los. Daí “risk-aware” ao invés de “seguro”.

A parte “Sã” do SSC é muito subjetiva. Quem dá as cartas? A pessoa A pode pensar que fisting não é são; as pessoas B e C podem gostar muito disto. “São” sempre me lembra o slogan da campanha do velho show Smothers Brothers, a favor de Pat Paulsen: “Vote em Paulsen; ele não é insano!” Se ficarmos constantemente reafirmando a todos que você não é louco, vão começar a desconfiar.

Já ouvi “São” ser interpretado como “capaz de distinguir fantasia da realidade” e “não intoxicado”, ambos válidos, apesar desta última definição ser similar à citada acima – não ficamos reafirmando constantemente que não estamos bêbados, tão pouco.

“Consensual” é a essência, implica negociação, a qual implica ter a capacidade de distinguir fantasia da realidade, como também lidar responsavelmente com fatores de risco. Se você desconhece os fatores de risco, ou não sabe o que vai acontecer na realidade, então não sabe discernir no quê está consentindo. Uma negociação significativa tem sempre que acontecer no senso comum da realidade consensual.

A parte “kink” (perversão, tara) entrou para que ficasse um acrônimo interessante e porque SSC não nos diz sobre o quê você deveria ser SSC. Seria a Pesca de Truta Segura, Sã e Consensual? Fazer alusão ao rack, um instrumento de tortura, foi criticado, mas para mim isto significa nossa transformação de atrocidade em êxtase, e é admitir que apesar de gostarmos de algumas fantasias obscuras, nós as realizamos sem causar danos.

RACK é admitidamente mais confrontacional que SSC. É desafiante, do mesmo modo que a comunidade GLBT usa o termo “queer” (estranho). RACK nos permite a liberdade de termos fantasias que não sejam PC (politicamente corretas). Muitos de nós não apreciam fantasias não-consensuais, tanto Tops como bottoms? Nós as apreciamos em nossa literatura; podemos muito bem apreciá-las enquanto as colocamos em prática. Mas as colocamos em ação responsável e consensualmente.”

da relação D/s

A relação D/s é a troca de poder existente entre Top e bottom, a nível psicológico, onde a submissa entrega ao Dominador o poder de decisão sobre sua vida, e Este toma as rédeas para guiá-la . O quão longe isso pode ir vai depender do nível de confiança, necessidade intenção e, ouso dizer, amor de cada uma. Esta entrega é independente de dor, cenas, qualquer contato físico, uma vez que se dá no âmbito da interação intelectual. (SM é apenas uma parte da relação D/s.)

A motivação do Dominador se dá através do desejo da submissa de se entregar ao controle do Dominador. Ela, por sua vez, é motivada pelo desejo de agradar e se render a Ele. É uma via de duas mãos, uma troca.

Todas as atividades encontradas numa relação D/s dependem das necessidades e negociações entre os envolvidos, sem nunca se esquecer que a base disto deve ser o SSC (São, Seguro e Consensual). A submissa é responsável por encontrar o parceiro Dominante que tenha idéias compatíveis com suas expectativas, para entregar a Ele sua submissão e respeitar, posteriormente, Suas decisões. Ele, por sua vez, será o condutor da relação, exigindo sempre a obediência de sua sub, pois o Dominador SEMPRE agirá e tomará decisões para o benefício e crescimento dela.

por {rianah}·····Lestat

Estágios do Desenvolvimento BDSM

como descobrimos e exploramos nossos desejos…

Este documento tenta descrever os diferentes estágios que uma pessoa, de um modo geral, atravessa quando desenvolve sentimentos e emoções relacionados à troca de poder erótica (normalmente chamada de BDSM ou SM). Esta teoria de estágios é baseada em algumas pesquisas científicas feitas a respeito de BDSM e/ou sadomasoquismo, entrevistas com BDSMistas e discussões entre membros do grupo de discussão Maledom (Internet).

Estágio 1: O estágio inicial (descoberta) onde são percebidos os próprios sentimentos

Sentimentos e emoções referentes ao BDSM são frequentemente descobertos bastante cedo (às vezes na pré-adolescência), apesar dos mesmos poderem emergir ou se desenvolver mais tarde também. Com muita frequência as pessoas descobrem estes sentimentos depois de passarem por um período difícil em suas vidas, como um divórcio. Isto porque provavelmente tais eventos fazem com que as pessoas se auto-avaliem e avaliem o ambiente à sua volta. Uma vez que o contexto é o BDSM, estes sentimentos sempre têm conotações sexuais e podem coincidir com o desenvolvimento geral da sexualidade do indivíduo.

É essencial neste estágio que estes sentimentos não sejam nem explicitamente dominadores ou submissos, mas relacionados à troca de poder. Sentimentos dominadores e submissos podem – e provavelmente vão – existir próximos uns dos outros na mesma pessoa e vão certamente – exceto para aqueles que nutrirão gosto por ambos os aspectos (switchers) – encontrar sua direção.

Ninguém é 100% dominador ou 100% submisso. O que evolui é uma tendência a crescer em direção a uma das pontas da escala, seja ela dominadora ou submissa. O tamanho destes sentimentos dominadores ou submissos podem eventualmente diferir de pessoa para pessoa. Não está claro o que causa exatamente a diferença no desenvolvimento, apesar de aspectos como educação, liberdade de pensamento, criatividade, background familiar e religião serem influentes. Infelizmente, às vezes, histórico de abuso também é um fator. O primeiro estágio é muito frequentemente marcado pela incerteza.

Estágio 2: O estágio do medo

A incerteza adicionada a fatores sociais normalmente levam ao medo de alguns sentimentos e emoções e podem acarretar a períodos mais curtos ou longos de reclusão. Mais uma vez, a criação, religião e educação são os fatores influentes aqui, combinados com o tabu social, a falta de informação sobre o assunto, legislação desnecessariamente limitativa, preconceito social, estereotipagem e um enorme vazio na educação sexual geral.

Tanto Dominadores quanto submissas neste estágio têm a idéia de que são os únicos que possuem estes sentimentos e em quase todos os casos não falam (ainda) sobre eles. Alguns buscam ativamente informação, outros, apenas escondem, e ao mesmo tempo, secretamente nutrem seus sentimentos. Para a pessoa envolvida, os sentimentos não são identificados como “errados”, e sim como positivos e especiais e principalmente “muito próprios dela”. No entanto, há um conflito direto com os aspectos gerais sociais e legais e o comportamento politicamente correto.

Não é esperado que uma mulher, na sociedade moderna, seja submissa ou fraca e estas que nutrem fantasias de estupro, sequestro, etc serão vistas com frequência por outras mulheres como um perigo para o gênero. Na verdade, é questionável se as pessoas as veriam desta maneira, mas a própria pessoa pensa que é vista deste modo – na maioria dos casos. O homem, por outro lado, que não deve bater em sua esposa ou namorada, frequentemente terá medo de ser marcado como um monstro ou um sádico.

Estágio 3: O estágio dos “primeiros passos” onde se começa a experimentar (consigo mesmo), ler e buscar informação

Mesmo quando mantém suas fantasias para si próprias, as pessoas começam a experimentar, em muitos casos com elas próprias, ativamente incorporando tanto o papel dominador quanto o submisso. Começam a procurar mais informação. Na maioria das vezes, estas “informações” são fortemente relacionadas às suas fantasias (por ex. procurando por livros e histórias sobre elas, como também imagens).

Este é normalmente o estágio onde a pessoa descobre que existem outros semelhantes a ela. Se não é possível contatá-los diretamente, a linha geral de pensamento é “deve haver mais, de outro modo, não escreveriam estes livros, revistas, histórias e não fariam estes desenhos, fotos e vídeos”. Descobrir que outros têm os mesmos sentimentos é um alívio para a maioria das pessoas neste estágio, mas às vezes também é, ao mesmo tempo, assustador. Por esta razão leva-se um tempo antes que se procure por outros para conversar ou por um parceiro.

Estágio 4: Onde se tenta encontrar outros

Na verdade, o Estágio 3 normalmente dispara o Estágio 4, onde se inicia uma busca ativa por outros que compartilhem os mesmos sentimentos, ou tenham esta intenção. Se isto acontece em uma relação já existente, o maior problema para a pessoa envolvida é o risco que se corre, uma vez que é possível (e muitas vezes acontece), da relação se acabar. É tido como fato que por causa dos riscos envolvidos algumas pessoas tendem a parar seu desenvolvimento aqui e voltam a nutrir seus sentimentos em segredo. Neste estágio as pessoas podem tem um problema ao priorizar o BDSM como uma parte de sua vida toda.

¥A pessoa envolvida prioriza em excesso estes sentimentos, colocando-os acima de todos os outros aspectos de uma relação e os super-idealiza ao mesmo tempo;

¥As pessoas têm problemas por um longo período com o equilíbrio na vida cotidiana, tentando ser uma pessoa uma hora e outra pessoa em outra hora. É sabido que especialmente as submissas têm problemas com seus diferentes papéis como mães, profissionais e submissas;

¥Outro problema, especificamente para as submissas, é priorizar ideais. Por um lado querem ter auto-confiança e ser fortes. Por outro, existem emoções submissas, que parecem estar em conflito direto com isso.

Estes problemas de prioridade, especialmente o "priorizar em excesso", levam às vezes ao desaponto e à desilusão, como por exemplo não encontrar um parceiro ou forçar esta prioridade ao parceiro existente ou cônjuge. Submissas neste estágio às vezes são muito vulneráveis a uma relação abusiva, devido à ênfase exagerada de suas tendências BDSMistas.

Estágio 5: O estágio da reconciliação, onde se agarra às fantasias e se começa a compreendê-las

Neste estágio muita informação foi coletada, coisas foram experimentadas e de alguma maneira um parceiro, ou outros para compartilhar, foram encontrados. A pessoa envolvida começa agora a compreender o que está acontecendo em sua mente.

Um fator de grande importância aqui é que somente agora (e o processo descrito nos diferentes estágios até agora podem levar anos) a pessoa será reconhecida pela comunidade BDSM, caso ela decida entrar nesta comunidade. Será imediatamente identificada como “novata”, quando, na verdade, já é bastante experiente com emoções de troca de poder e lhe falta apenas experiência “pública”.

As desilusões do Estágio 4 são agora uma parte da curva de aprendizagem. Usamos o plural aqui, porque a maioria dos BDSMistas passam por mais de um relacionamento (às vezes alguns bem curtos em duração) e outras experiências BDSM antes de encontrar o parceiro e o ambiente certos.

Estágio 6: O estágio da busca pelo parceiro (dentro de uma relação já existente ou encontrando uma nova relação – a maioria das pessoas tende a misturar este estágio com o terceiro)

Pode haver um parceiro disponível neste momento, porém, é hora dos parceiros alcançarem o mesmo nível de informação e compreensão e ambos agora têm de identificar seu “lugar comum”. Para os que estão sem parceiros é o momento de lamber suas feridas dos estágios anteriores e recomeçar a busca por um parceiro, desta vez, melhor equipado.

Estágio 7: O estágio de revolver, onde se cresce, aprende, experimenta, cresce de novo, etc.

Este é o infindável estágio onde a relação realmente vai florescer através da experimentação e aprendizagem em conjunto. O estágio 7 marca o início da relação verdadeira no BDSM embasado.

Algumas notas gerais

Tanto Dominadores quanto submissas passam por estes estágios, apesar de que as experiências individuais podem ser diferentes da figura geral, descrita aqui. As pessoas podem pular estágios, e estes também podem ser combinados ou misturados.

Os estágios normalmente não têm início ou fim definidos. Em geral, flui-se de um estágio para o outro. Também não há idade específica, onde as pessoas desenvolvem os sentimentos BDSM. Isto tanto pode começar cedo, aos 5 anos de idade, como aos 55 ou 60. Adolescentes normalmente passam por um período de experimentação sexual. BDSM pode fazer parte disso, mas esta não é, de maneira alguma, uma indicação de que a pessoa envolvida desenvolva sentimentos BDSM no curso de sua vida.

Não há uma duração específica para os estágios. O processo todo pode durar anos e algumas pessoas – devido a circunstâncias e habilidades pessoais – atravessam certos estágios mais rapidamente que outras. A quantidade de acesso à informação e a habilidade que se tem de encontrar tal informação é vital à velocidade do desenvolvimento. Desilusões prematuras e abuso podem trazer conflitos extras e demandam mais tempo em certos estágios.

Nem todas as pessoas passam por todos os estágios. Algumas param de seguir seus sentimentos/interesses BDSM e não dão continuidade a esse desenvolvimento. Às vezes, este é o fim do BDSM para elas, e às vezes isto pode marcar apenas uma interrupção, com a continuidade meses, anos ou décadas mais tarde. Medo ou (temporariamente) não ser capaz de superar o tabu social e problemas gerais relacionados são frequentemente razões para isso.

www.fetishalliance.net

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

declaração


Não há…


Amarras que me segurem

Obstáculos que me prendam

Tristezas que me derrubem

Desvios que me tentem

Doenças que me arrasem

Quando o objetivo é estar

A Teus pés… sempre.

por {rianah}·····Lestat

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Doce Vampiro



Venha me beijar
Meu doce vampiro
Na luz do luar
Venha sugar o calor
De dentro do meu sangue...vermelho!
Tão vivo tão eterno...veneno!
Que mata sua sede
Que me bebe quente
Como um licor
Brindando a morte e fazendo amor...

Meu doce vampiro
Na luz do luar
Me acostumei com você
Sempre reclamando, da vida
Me ferindo, me curando..a ferida
Mas nada disso impora
Vou abrir a porta
Prá você entrar
Beija minha boca
Até me matar... de amor!

Rita Lee/Roberto de Carvalho

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

aniversário de coleira



DONO Querido,
obrigada por Tua condução
obrigada por Teu nome
obrigada por Tua atenção
obrigada por Tua inesgotável paciência
obrigada pela força que me transmites
obrigada pelo dia de hoje
beijos muito, muito carinhosos....
TUA doula

{rianah}·····Lestat

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

poison

Your cruel device
Your blood, like ice
One look could kill
My pain, your thrill
I want to love you but I better not
Touch (don't touch)
I want to hold you but my senses
Tell me to stop
I want to kiss you but I want it too
Much
I want to taste you but your lips
Are venomous poison
You're poison running through my
Veins
You're poison, I don't want to
Break these chains
Your mouth, so hot
Your web, I'm caught
Your skin, so wet
Black lace on sweat
I hear you calling and it's needles
And pins
I want to hurt you just to hear you
Screaming my name
Don't want to touch you but
You're under my skin (deep in)
I want to kiss you but your lips
Are venomous poison
You're poison running through my veins
You're poison
I don't want to
Break these chains
Poison

Alice Cooper

dedicação

Dedicação

Porque a palavra de ordem é essa.

Porque tem de ser assim.

Porque desconheço outro modo de agir e ser.

Porque até a borboleta faz isso:

Ela se tranca, feia, lagarta, num casulo

Para se descobrir linda, alada e livre…



por {rianah}·····Lestat

Cerimônia das Rosas: um vínculo eterno




O casal que decide se manter junto por toda a vida (e além dela) pode optar por este ritual como uma declaração simbólica de seu compromisso.

A cerimônia nunca é pública. Frequentemente participam apenas o casal e um ou dois de seus amigos mais próximos.

A sub, usando um vestido simples, segura uma única rosa branca, não muito aberta. O Dom, segura uma rosa vermelha quase totalmente aberta. Ambas as rosas devem ter espinhos em seus caules e terem sido colhidas há pouco tempo.

Ele remove a coleira da sub, passa rapidamente pelas chamas de um pequeno queimador e a recoloca no pescoço dela. Enquanto ele fecha a coleira, faz uma declaração, prometendo que vai protegê-la e guiá-la por toda a eternidade.

O casal fica um de frente para o outro. A sub segura a rosa branca. Seu Dominador, segurando a rosa vermelha, pica o dedo do meio dela e deixa duas gotas de sangue cair sobre sua rosa branca. Ela então oferece o espinho de sua rosa e ele fura seu próprio dedo e deixa duas gotas de seu sangue cair sobre a rosa branca. Uma em outra pétala e outra em cima da que contém o sangue dela. Os dois unem então os dedos e fazem sua promessa de união pelo sangue.

As testemunhas ou amigos pegam uma corrente leve e comprida, passam-na pelo fogo e envolvem o casal com ela. Eles novamente fazem seus votos de serem unidos através de suas almas por toda a eternidade

As rosas são colocadas juntas deixando que o sangue da rosa dela beije a rosa dele, e então são trocadas. A corrente é removida e embrulhada cuidadosamente em um tecido e será oferecida ao casal quando a cerinônia termina. As rosas irão para um único vaso e mais tarde ao quarto do casal onde poderão contemplar sua união durante aquela noite.

Na manhã seguinte, o casal compartilha seus sonhos e expectativas de estarem juntos até a eternidade, enquanto arrancam as pétalas e as acondicionam juntas em uma caixa. Estas pétalas são mantidas pelo resto de suas vidas e, muitas vezes enterradas com eles. A corrente é passada para a geração seguinte ou dada a um grande amigo, que a usará em sua cerimônia.

A revelação do simbolismo

As rosas:
A rosa branca ainda não aberta, simboliza a submissão. A cor branca representa a pureza da entrega, e o fato de ainda não ter aberto, que a submissão ainda não atingiu sua plenitude . E nunca vai. A submissão pode ir sempre mais fundo, sempre crescendo e a submissa nunca vai chegar em um ponto que não pode dar mais um pouco a seu Dominador.

A rosa vermelha, quase totalmente aberta, significa a Dominação. O vermelho significa a paixão e desejo dele de possui-la e protegê-la a qualquer preço, mesmo que para isso ele tenha que derramar o seu sangue. A rosa quase totalmente aberta simboliza o fato dele estar maduro e pronto para assumir suas responsabilidades.
A troca das rosas significa dar-se um ao outro.


As chamas:
Em épocas antigas, a coleira seria de metal e aquecida até o ponto de brasa, logo sendo colocada na água, para livrá-la de todas as impurezas. Esta ação simbolizava exatamente a remoção das impurezas no círculo de propriedade do Dominante. Todas as influências externas eram queimadas no calor do desejo do Dominador de proteger e defender sua submissa. O resfriamento do metal que ocorria ao colocar a coleira quente diretamente na água fria mostrava o aumento da força do compromisso dos dois nas águas da vida. Hoje em dia, apenas simbolizamos isso passando a coleira nas chamas rapidamente, cuidando para não danificá-la.
(Nota: o uso de um queimador à base de álcool é indicado, ao invés da chama de velas, para previnir que haja resíduos de carbono na coleira, embora isto não aconteça se a ação for rápida o suficiente).


O sangue:
Picar o dedo da submissa representa o simbolismo da entrega. Ela sangrou para se entregar totalmente e Ele. E ao picar seu próprio dele Ele esta mostrando sua vontade em protegê-la e defendê-la. As gotas sendo unidas na rosa representam a união dos dois.
Pressionar os dedos juntos mostram que seus laços são mais fortes que os de família. Agora são da mesma carne, do mesmo sangue.



(tradução livre a partir do site www.castlerealm.com)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

fanatismo



Minh’alma, de sonhar-Te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de Te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que Tu és já toda a minha vida !


Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do Teu ser
A mesma história tantas vezes lida !


"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !


E, olhos postos em Ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que Tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."


Florbela Espanca

preciso





Preciso me sentir protegida, amada e respeitada como Sua propriedade, para que possa entregar-me de alma, coração e corpo abertos. Sentir que podes e vais me proteger, compreender e guiar.

Preciso que me aceites como sou, pois sou um ser humano, passível de erros, tenho meus defeitos e quero crescer.

Preciso de objetivos claros, sejam estes a longo, médio ou curto prazo, como estímulo e caminho para meu crescimento.

Preciso que me ensines, eduques, posto que estou em constante aprendizado.

Preciso que me corrijas, pois quando falho tenho que sabê-lo, para não incorrer no erro novamente. É parte de meu adestramento, aprender com meus erros.

Preciso de perdão quando falho, mesmo quando sujeita a castigos, tenho certeza que o Dono quer apenas o melhor para mim.


Preciso que me afagues quando acerto, pois dependo de Teu incentivo para continuar acertando. É uma satisfação saber que contribuo em Nnosso relacionamento!

Preciso que sejas meu modelo, pois toda submissa é reflexo de seu Dono.

Preciso conhecer meus limites e explorá-los na medida do possível, uma vez que me dedico a isso, tenho que ter a certeza de que consigo ir mais longe com a ajuda e guia do Dono.

Preciso poder me expressar, para que saibas sempre como me sinto.

Obrigada, DONO Amado, por me permitir, por me dar muito mais que mereço.
Por me dar um nome, uma coleira e a condução dela.
Por dedicar Teu precioso tempo a mim.
Por me fazer sentir única.
Por me fazer sentir viva, pulsante, enebriada.
Por me fazer segura de mim, por me fazer acreditar em mim, que posso e que vou além.
E vou... por Ti e por mim... por Nnós!

por {rianah}·····Lestat

poética I


De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo

Vinícius de Moraes






terça-feira, 20 de novembro de 2007

devoção


Molhados um do outro nossos corpos são,
Cansada, nos Teus braços, queres me fazer dormir.
Não quero.
Não quero que se esfrie o meu suor no Teu.
Não quero que se perca o Teu cheiro em mim.
Entende, meu Senhor, eu não sou nada.
Mesmo que o queiras, nunca igual a Ti.

Eu limpo em minhas roupas o suor do Teu corpo,
Cuidadosa, seco o que deixei em Ti,
Parte a parte tiro-Te o suor do corpo,
Meu vestido enxuga o dorso, Teus cabelos,
Tuas coxas, Tuas pernas, Teus quadris.
A calcinha limpa o Teu sexo.

Depois me visto.
Com Tua permissão me retiro
Levando Teu cheiro em mim.

Patricia Clemente

mordidas


O meu corpo marcado de Ti
repousa dobrado
no linho branco
dos espasmos com sabor a quente
com sentir molhado.

E nos meus olhos brilha um desejo
apaziguado
mas não saciado.

No meu corpo marcado de Ti
há sinais visíveis
do amor
que fizeste em mim!
Gabriela Moura

a entrega - memórias eróticas


(...)A princípio o prazer era insuportável e eu tentava sair, tentava saber o que estava acontecendo. Mas ele não me deixava, me comendo tão cruelmente que qualquer tentativa de voltar atrás, para o controle, era inútil. É aí que sua dominação é completa. Sou sua escrava e ele força a harmonia na minha direção, contra meu medo feroz. Com a repetição, acabei aceitando e agora não apenas visito o lugar, mas aprendi a ficar lá. (...) tony bentley

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

o amor


"O amor é sofredor, é benigno;
o amor não é invejoso;
o amor não se vangloria,
não se ensoberbece,
não se porta inconvenientemente,
não busca os seus próprios interesses,
não se irrita, não suspeita mal;
não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
tudo sofre,
tudo crê,
tudo espera,
tudo suporta.
O amor jamais acaba
"
(trecho de Coríntios 13)

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

me aperta!


Vou

Para Teus abraços

Braços de Homem

Tatuagem

Língua

Pele

Doce

Fico

Em Tuas pernas

Presa

Presa fácil

Carícias

Afagos

Me afogo

Olho

Nos Teus olhos

Desejo

Prazer

Me aperta

Me aperta!

Felicidade…

por {rianah}·····Lestat

terça-feira, 30 de outubro de 2007

a dança


Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascender da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

Se não assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Pablo Neruda

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

butterflies

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

YOU put butterflies in my stomach!!!

domingo, 28 de outubro de 2007

Oração das Escravas

Dá-me a força, para responder a perguntas insondáveis...
Dá-me o entendimento, para saber do que Ele precisa...
Dá-me a mansidão para reter as más respostas...
Dá-me a serenidade para O servir em paz...
Dá-me o amor para me mostrar inteira a Ele...
Dá-me a ternura para O consolar...
Dá-me a luz para Nnos mostrar o caminho...
Dá-me a sabedoria para ser para Ele uma riqueza

Seja eu capaz de Lhe mostrar, em cada dia, pela minha servidão, o meu amor...
Seja eu capaz de me abrir para Lhe pertencer completamente...
Sejam os meus olhos capazes de Lhe mostrar em cada dia o amor que ponho em servi-Lo...
Sejam os meus olhos capazes de Lhe exprimir o mesmo respeito sentada ao Seu lado ou prosternada aos Seus pés
Seja eu capaz de ser mulher e aceitar graciosamente o meu castigo
Seja eu capaz de aprender a ir além de mim para Lhe agradar...

Concede-me o poder de me dar toda a Ele...
Dá-me a força para criar o Seu prazer e o meu...
Seja-me permitido amar a mim mesma, amando-O...
Dá-me a paz de O servir.

Porque o meu desejo mais profundo, porque o meu poder mais alto é completar a vida Dele, como Ele completa a minha

sexta-feira, 26 de outubro de 2007


"Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.

Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)

Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel

Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."


Hilda Hilst

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

flores para Lestat

Te ofereço, DONO meu, flores virtuais, agora, pois as reais já Te dei ontem...
Cuida delas com o mesmo carinho que cuidas de mim, pois são elas que me representam em Tua casa quando não estou...
Beijos lascivos de TUA doula,




{rianah}·····Lestat

brinquedo de Lestat

Brinca, DONO meu, com este cubo, como brincas com meu corpo.

Toca nele com o mouse, fá-lo rodar, subir, descer, como fazes com minha mente.
Clica nele, como fazes quando me apertas e beliscas.
Teu prazer eletrônico, Teu prazer real.
Beijos lascivos da TUA doula,
{rianah}·····Lestat

banksy

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