O secretário de Estado da Função Pública francês, Georges Tron, apresentou neste domingo a sua demissão, dias depois de se ter visto envolvido num escândalo sexual. O primeiro-ministro François Fillon elogiou a coragem e o sentido de responsabilidade deste governante.
Na sua carta de demissão, citada pelo “L’express” explica que, enquanto “simples cidadão” irá lutar pela sua inocência, enquanto combate a “acusação vingativa” de duas ex-funcionárias, “uma demitida por desvios de fundos públicos e outra por conduta imprópria.”
NOTA: A defesa da imagem deve fazer-se por atitudes, factos, decisões sensatas e não apenas por palavras falaciosas como tem acontecido por cá. Georges Tron errou como pode acontecer a qualquer ser humano, mas reconheceu e agiu com dignidade ao pedir a demissão. O PM François Fillon teve reacção de igual dignidade e sentido ético.
Assim se limpa a imagem depois de um erro.
Por cá, pelo contrário, os nossos políticos não hesitam em manter sobre si as manchas de erros ou de simples suspeitas que lhes eivam a figura, provenientes de graus académicos pouco claros, corrupção, decisões de compadrio, má utilização do dinheiro público, etc. etc.
Será bom colocar os olhos nos bons exemplos que chegam de países onde os valores são respeitados.
Imagem do PÚBLICO
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Dignidade na política é indispensável
Publicada por A. João Soares à(s) 10:42
Etiquetas: dignidade, ética, justiça, transparência
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1 comentário:
Por isso é que a generalidade dos portugueses afirma que os políticos são todos iguais, ainda que a generalização esteja errada.
Cumps
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