a manh'ser |
Eu sou o caule
dessas trepadeiras sem classe,
nascidas na frincha das pedras:
Bravias.
Renitentes.
Indomáveis.
Cortadas.
Maltratadas.
Pisadas.
E renascendo.
Minha Cidade
A minha vida é como
se me batessem com ela.
Intervalo Doloroso/Livro do Desassossego
9 comentários:
I pensieri sono come le nuvole ci sono sempre e non si dimenticano mai
I meie baci
Morris
Sempre nas raizes
Uma trepadeira, teimosa e tantas vezes indesejada... mas que continua forte. Independente de quereres.
beijos, linda semana!
Boa tarde,
belíssimos textos tem aqui, alguns dos que li, confesso, não conhecia: daí a importância de querer sempre mais. Nunca se conhece tudo, e maravilhoso poder estar sempre a conhecer novos e a rever os já conhecidos.
Este poema de Coralina é divino: ser a erva teimosa e resistente que não se deixa abater - essa sou eu. E que o consiga ser sempre.
Abço amigo
Este lugar é mágico!
Beijo, Inês.
Essa Rosa Vermelha!!!
Que veste caminho e quelha,
É a rainha das flores.
E paixão pra muitos amores!
Pelo vento sacudida,
Que atiça sem parar.
Como gente d’alma ferida
Rota por tanto penar…
Ressalta a cor e a beleza,
Fogo, chama ardente,
Como povo enfurecido!
Por tanto tempo perdido,
Numa luta desigual, demente.
Pedem justiça, tem pobreza…
Abraço-te
Olá,
Lindo o poema da Cora!!!
Abraços fraternos de paz e bem
Desassossegadamente intensos...
Que lindo... a Cora é maravilhosa.
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