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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

terça-feira, 16 de agosto de 2011

de leve... quase pornô


 entre o seu e o meu
o mel

sêmen no céu 
da boca -
eu louca

sem drama sem faca sem sangue 

você e eu
no cinema
sem cortes!


domingo, 31 de julho de 2011

tesão, ora puerra


os dias escorrem apressados
meu corpo, atravessado
de tesão


***

bateu aquela vontade
(louca) 
de me revirar pelo avesso 
(e ser)
toda buceta

sexta-feira, 29 de abril de 2011

música pra ouvir naquelas horas...

Sou suspeita em elogiar essa banda mas preciso dizer: a Mundo Livre S/A é uma das melhores bandas que surgiram no Brasil nos últimos 20 anos. Seja pelas melodias, pela malemolência, pelos arranjos ou pelas letras de Fred Zeroquatro, politizadas e cheias de ironia punk. Mas Fred Zeroquatro também é muito bom ao compor músicas e letras amorosas, imersas em desejos molhados, sem pudores, sem pudores...

Um exemplo disso é "Caindo em si", música do disco "O Outro Mundo de Manuela Rosário".
Espero que apreciem, sem moderação...


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ananga-ranga + um poeminha safado...


Ananga-ranga é um manual indiano sobre essa delícia chamada sexo.
Pra ver mais clique aqui

******

pavio curto, noite de cio
você vem, eu luto
até fuder macio


PS: esse poeminha safado foi editado aqui em 2008...ou foi 2009? Ah, não importa. O fato é que, apesar de estar sem imaginação pra escrever, tô com um fogo danado.....

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Erótica. Só minto um pouco...


basta-me um olhar que me deixe nua

entre o último e o primeiro gole

basta-me uma palavra obscena
que embriague a carne úmida

basta-me uma falange e um anel
corrompendo-me entre as coxas

basta-me uma foda macia
e seu cheiro de macho pra levar na calcinha


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

meu artífice (em sonho)


em sua boca meus seios foram moldados
em sua língua meu sexo foi esculpido
minha carne foi tingida da cor do seu amor
minha epiderme assumiu a textura da sua dor
sou obra sua
você me recriou


junho/2008



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

sede


teu corpo molhado
suor que bebo depois que mato
a sede de gozo no ato


março/2007

quinta-feira, 11 de junho de 2009

intensa


Lígia gosta de lamber esperma. Lambe tudinho, tudinho, do início ao fim. Lambe com sofreguidão. Lambe morrendo de fome. Lambe celebrando a vida que jorra do seu amado. Lígia não deixa escapar uma gota de vida sequer. Quando lambe, Lígia é a própria vida: a vida e o desespero de vida.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

sexta-feira, 17 de abril de 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

de gozo


quando cai a noite

um fogo cresce em mim
ardendo em desejo e mel
bem no fundo da rosa carmim

flama cortante, delirante
rasgando comendo meu céu
de gozo em gozo, até o fim

quinta-feira, 26 de março de 2009

undos


duas gotas escapam

pelos fundos

uma lua
dois mundos

um membro entre dois gomos
rotundos

um poema
eroticabundo


quarta-feira, 4 de março de 2009

uma lenda


Em pleno carnaval ela dançava, dançava ciranda na beira do mar. Gostava de sentir os pés na areia molhada e a água que chegava em ondas, às vezes até seus joelhos. Ela dançava e rodava vestida de búzios e maresia. Seu corpo exalava um odor marítimo, exceto uma parte mimosa e velada, que cheirava a maracujá. E a cada passo da dança que a moça dava, o cheiro de maracujá se intensificava. E quanto mais ela dançava com prazer mais o cheiro tomava conta da praia. Todos sentiam aquele odor inebriante.


Envergonhada, a moça deixou a roda de ciranda e foi refugiar-se no mar... Nadou até a pedra mais distante da praia, onde sentou-se e ficou lavando seu sexo com a água do mar, enquanto cantava uma bela melodia. A voz da moça era a mais suave e doce voz daquela ilha, onde as pedras costumavam cantar.
Ao ouvir aquele canto, um rapaz que nadava a milhas dali sentiu-se atraído, para não dizer fisgado. Ele nadou e nadou e nadou atrás música até avistar a pedra. Nadou mais um pouco e ficou deslumbrado, para não dizer embriagado, com a visão daquela mulher, vestida de búzios e maresia, cantando e lavando suas partes mais íntimas. O homem continuou a nadar, bastante ofegante mas não porque estivesse cansado... Estava a poucos metros da moça que ainda não havia percebido sua presença. Notou que na água, ao redor da pedra, boiavam sementes negras e sentiu um cheiro suave de maracujá. A mulher então o avistou e arrastou-o com seu olhar para junto de si, através das sementes que já cobriam toda a superfície da água ao seu redor. Agora o homem tinha seu rosto entre as coxas da mulher. E acariciou e cheirou e beijou sua bucetinha. Ela o fez lamber-lhe e comer-lhe seu sumo com sementes negras. A mulher e o homem amaram-se ali, naquela pedra e um cheiro de maracujá inundou todo o mar.

Depois daquele dia, o homem e a mulher nunca mais foram vistos e a pedra submergiu para sempre... Mas dizem que mergulhando-se no local é possível encontrá-la com a superfície cravejada de búzios e ostras raras que guardam preciosas pérolas negras.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009


Cai sem medo na escuridão selvagem

adere ao insano mais sagrado
deixando que a lâmina adule a pele
no rito do coito anunciado.
Flamejante dança de corpos
lumespasmo, pasmo!
O choro atravessado,
punge
unge
baba
o corpo inteiro baba
gléa, saliva,
golfada de porra.
Ensopados
meu corpo, seu corpo, torturados
rendem-se (sem escape)
ao assombro dessa fúria
que nos sorve nus.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Permita-me, moço
beijar seu membro
com a ternura e a castidade
de um anjo torto
Permita-me ungi-lo
com o mel de minha língua
louca, selvagem
e vulgar
Permita-me ainda
abismá-lo
sofregamente chupá-lo
e enfim saber do gozo
em seu vinho
comovida como o diabo
o sol aurora
o fogo arde
o vento abraça
(o tempo passa)
o lume apaga
a chuva chora
a flor afaga
a voz sussurra
a lua geme
(o tempo passa)
a moça pega
a faca cega
a língua fere
a fera salta
a boca morde
o coito fode
a carne molha
o gozo goza
(o tempo passa)
o tempo abraça
o amor
demora...
ou devora?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008


quando vir teu pênis pela primeira vez

não vou medi-lo, nem julgá-lo
ficarei trêmula
ofegante
e ligeiramente tímida
de mãos e boca

quando vir teu pênis pela primeira vez
serei perversa
pela eternidade de um instante
saboreando-o
num lambelábios de olhos

sexta-feira, 14 de novembro de 2008


boca na boca
pele na pele
vadiagem!

na janela
essa chama ao vento

nosso amor vagabundo

tremula


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

se quiseres, posso ser teu ópio

entrego-me a ti
reviro-me pelo avesso
sou mucosa exposta
à tua língua e desejo

embriago-te
são meus odores de fêmea
perfume aliciante
na pele
no ar
tesão fumegante

agora aspira-me e penetra-me!
sim, penetra-me!
penetra-me o impenetrável!
amor...
delírio...
sou papoula

terça-feira, 21 de outubro de 2008