de Sexculturas
via Animot
acho que vou voltar às costuras e bordados...
;-)
quinta-feira, 31 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
se minha bolsa falasse...
Certa vez um rapaz, ao observar o conteúdo de minha bolsa, comentou: "bolsa de mulher é tudo igual, cheia de coisas supérfluas". Ele falou de um jeito que não me deixou irritada, pelo contrário, até achei graça.
Hoje, mexendo em minha bolsa, me lembrei dele e de sua frase. Fiquei pensando quão relativo é o conceito de "coisa supérflua" que varia, não apenas, de pessoa para pessoa como também de acordo com a situação. Por exemplo, para que serve acumular em minha bolsa tantos folhetos que recebo na rua? Aparentemente não serve pra nada. Mas tem momentos que o verso em branco do folheto serve de rascunho, seja para anotar o telefone de alguém, seja para anotar o nome do livro que descobri na livraria e fiquei a fim de comprar, ou simplesmente serve pra escrever um poema. Acredita que eu já fiz um poeminha, em pé, na fila de um banco?
Se minha bolsa falasse, talvez recitasse poesias.
Eu poderia escrever tudo na minha agenda, é verdade, mas como ela é pesada poucas vezes a levo na bolsa, prefiro deixá-la em casa. Mas voltando aos folhetos, nem sempre conservo-os na bolsa pra servir de rascunho. Também guardo porque gostei da arte, da diagramação, principalmente os que anunciam festas - sempre divertidos - e os que divulgam exposições de arte. Muitas vezes não vou às festas, perco a exposição mas guardo o folheto.
Se minha bolsa falasse, seria uma ótima anunciante de eventos festivo-culturais.
Mas minha bolsa também carrega ingressos de cinema usados (super supérfluo), boletos bancários (pagos e não pagos), notas de compra - qualquer nota, seja a do pão da padaria ou da calcinha de algodão que eu comprei numa promoção das Lojas Americanas. A bichinha (ela, minha bolsa) às vezes também serve de guarda-lixo porque eu sou daquelas que, não encontrando uma lixeira na rua, enfia o lixo dentro da bolsa, tadinha... Minha bolsa deve ter horror ao fato de sua dona ser politicamente correta. E por falar em "politicamente...", seja em manifestações de ativismo ou em época de eleições, ela (a bichinha, minha bolsa) se enche de panfletos. Então eu digo a ela: "Vamos lá, companheira, à luta!"
Se minha bolsa falasse, gritaria palavras de ordem - às vezes, desordem.
Mas não só de papelada se enche minha bolsa. Nela também carrego minha carteira vermelha, meu porta-níquel de pelúcia rosa-choque, chave de casa, óculos escuros e outro de grau, celular, caneta, batom, escova de dente, um pente, filtro solar (mas acabou...), porta-absorvente, às vezes camisinha e lubrificante íntimo, muito útil em casos de sodomia.
E aquela frase daquele rapaz - sim, aquela mesma, do início desta crônica - foi proferida justamente enquanto ele procurava em minha bolsa o tal lubrificante. Naquele momento de urgência em saciar o desejo, devo concordar com ele: quase tudo em minha bolsa era supérfluo.
E se minha bolsa já tem uma alma feminina, certamente sentiu prazer ao toque das mãos másculas daquele rapaz que, despudoradamente, explorou-a e vasculhou-a ainda úmida da chuva na qual a fizera mergulhar comigo, a caminho do hotel, numa noite de razão supérflua.
Hoje, mexendo em minha bolsa, me lembrei dele e de sua frase. Fiquei pensando quão relativo é o conceito de "coisa supérflua" que varia, não apenas, de pessoa para pessoa como também de acordo com a situação. Por exemplo, para que serve acumular em minha bolsa tantos folhetos que recebo na rua? Aparentemente não serve pra nada. Mas tem momentos que o verso em branco do folheto serve de rascunho, seja para anotar o telefone de alguém, seja para anotar o nome do livro que descobri na livraria e fiquei a fim de comprar, ou simplesmente serve pra escrever um poema. Acredita que eu já fiz um poeminha, em pé, na fila de um banco?
Se minha bolsa falasse, talvez recitasse poesias.
Eu poderia escrever tudo na minha agenda, é verdade, mas como ela é pesada poucas vezes a levo na bolsa, prefiro deixá-la em casa. Mas voltando aos folhetos, nem sempre conservo-os na bolsa pra servir de rascunho. Também guardo porque gostei da arte, da diagramação, principalmente os que anunciam festas - sempre divertidos - e os que divulgam exposições de arte. Muitas vezes não vou às festas, perco a exposição mas guardo o folheto.
Se minha bolsa falasse, seria uma ótima anunciante de eventos festivo-culturais.
Mas minha bolsa também carrega ingressos de cinema usados (super supérfluo), boletos bancários (pagos e não pagos), notas de compra - qualquer nota, seja a do pão da padaria ou da calcinha de algodão que eu comprei numa promoção das Lojas Americanas. A bichinha (ela, minha bolsa) às vezes também serve de guarda-lixo porque eu sou daquelas que, não encontrando uma lixeira na rua, enfia o lixo dentro da bolsa, tadinha... Minha bolsa deve ter horror ao fato de sua dona ser politicamente correta. E por falar em "politicamente...", seja em manifestações de ativismo ou em época de eleições, ela (a bichinha, minha bolsa) se enche de panfletos. Então eu digo a ela: "Vamos lá, companheira, à luta!"
Se minha bolsa falasse, gritaria palavras de ordem - às vezes, desordem.
Mas não só de papelada se enche minha bolsa. Nela também carrego minha carteira vermelha, meu porta-níquel de pelúcia rosa-choque, chave de casa, óculos escuros e outro de grau, celular, caneta, batom, escova de dente, um pente, filtro solar (mas acabou...), porta-absorvente, às vezes camisinha e lubrificante íntimo, muito útil em casos de sodomia.
E aquela frase daquele rapaz - sim, aquela mesma, do início desta crônica - foi proferida justamente enquanto ele procurava em minha bolsa o tal lubrificante. Naquele momento de urgência em saciar o desejo, devo concordar com ele: quase tudo em minha bolsa era supérfluo.
E se minha bolsa já tem uma alma feminina, certamente sentiu prazer ao toque das mãos másculas daquele rapaz que, despudoradamente, explorou-a e vasculhou-a ainda úmida da chuva na qual a fizera mergulhar comigo, a caminho do hotel, numa noite de razão supérflua.
terça-feira, 22 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
pausa
Vou sumir por uns dias.
Vou subir a serra e curtir um pouquinho do Festival de Inverno de Garanhuns.
Voltarei semana que vem.
Ótima semana procês.
Até mais.
Vou subir a serra e curtir um pouquinho do Festival de Inverno de Garanhuns.
Voltarei semana que vem.
Ótima semana procês.
Até mais.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
céu de kamikase
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Butch Cassidy & Sundence Kid
montagem e edição : sandra camurça
O "recorta e cola" acima tem sérios problemas de acabamento. Não, não estou sendo irônica. Falo da colagem em si. Por isso amo computador. Com ele a humanidade não precisa se preocupar em ter a precisão das máquinas. Afinal, nada mais humano que ser impreciso e mal-acabado. E viva a fragmentação!!!
sábado, 5 de julho de 2008
recortando, colando e nham nham nham...
Sem computador em casa decidi botar a mão na massa, ou melhor, no papel, na tesoura, na cola... Mas também gosto de botar a mão na massa, de trigo, de mandioca... Caio de boca, adoro! nham nham nham... E nesse São João me fartei de delícias juninas. Como diria Seu Maurício, meu pai, "comi feito um bispo", rsrs...
PS: Vais, esse "recorta e cola" é procê e pras pimpolhas. Adoraria vê-las me chamando de "titia" ;-)
PS: Vais, esse "recorta e cola" é procê e pras pimpolhas. Adoraria vê-las me chamando de "titia" ;-)
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